domingo, 30 de janeiro de 2022

Holiday Romance (Extra Chapter 2 - Parte 3)

 E encerrando o capítulo!

Nesta hora mordi a língua e pedi desculpas pela Taylor. Tinha me esquecido que eu a venci! Agora posso dizer que minha festa da ressaca teve um desfecho muito legal.

 

Durante os outros meses, foi puro estudo. E no começo de outubro começou a preparação para festa de Halloween e quem organizava era Fefe, Mary Anne McCartney e Evanna Davies. Neste tempo começou as eleições para presidente do curso. Hã? Como assim? É tipo um grêmio estudantil?

 

-- Eu não acredito nisso. – Resmunguei para Odile e os Monkees na cantina. – Eu me livrei desta palhaçada no ensino médio e tem aqui? Achava que se aplicava nas universidades americanas.

 

-- Eu também. – Concordou Davy.

 

-- Amo essa época do ano. – comentou Odile. – Amo até mais que o Natal.

 

-- Odile, você ouviu o que eu disse?

 

-- Você odeia eleições. Mas veja bem, não tem candidato confiável.

 

-- Tem sim! – Micky Dolenz até fez pose de político. – Eu!

 

-- Meu voto vai ser anulado! – eu ri disso. – Por que se você for o candidato, estamos perdidos.

 

Todos rimos.

 

-- E você sabe que adoro política e Halloween.

 

Antes mesmo de sair da sala de aula, avistei Jeff Beck e Meg Johnson desfilando pelo campus e ao mesmo tempo uma das meninas distribuía o tabloide da faculdade e advinha quem estampava a capa? Eles! O casal lindo e nojento! Rasguei em mil pedaços.

 

-- Sabia que custou caro? – disse a menina que distribuía.

 

-- E sabia quantas árvores cortou pra imprimir essa porcaria? Não se preocupe, vou jogar no lixo reciclável!

 

Me afastei logo dali. Meus amigos conversaram comigo no objetivo em me distrair. Odile e Micky se candidataram. Enquanto a preparação da festa rolava, os debates e a campanha política eram quentes e desafiadoras. Pela primeira vez, Micky Dolenz falava sério quando ia ser concorrente político. Americanos! E nem sei de que lado é, se é democrata ou republicano.

 

-- Eu voto em você se implantar o comunismo. – Disse Ana, na biblioteca para o meu irmão.

 

-- Ana, eu não vou me candidatar para presidente do meu curso.  – Respondeu Mickey enquanto grampeava mais um trabalho.

 

-- Se você fosse de Artes Cênicas, pediria pra votar na Odile. – falei.

 

Executei meu voto e nem quero ver como vão reagir o resultado, que por sinal, é no fim de outubro. E voltando a festa de Halloween, consegui a fantasia perfeita: a noiva vampira do Drácula. Odile optou em ser Mina Harker na versão da Winona Ryder. Mickey conseguiu se transformar no Michael Jackson zumbi do clipe Thriller. E chegamos na festa. Cumprimentei todo mundo. Reparei que havia uma galera que nunca vi e as fantasias um tanto originais. Festa estranha com gente esquisita, já ouvi isso antes...

 

Em meio a tudo isso me distanciei da Odile e do meu irmão e fui procurar outras tribos para me socializar. No canto dos morcegos de borracha, vi uma garota alta com quatro caras. O mais tagarela era loiro. Lembro dele. É do curso de Odontologia e fica caçando garotas. O outro, um bem cabeludo, é nerd e astrofísico. Esse será um futuro Einstein. O outro, bocudinho, cara de príncipe da Pérsia e delicado, usava roupa purpurinada. Acho que ele pretendia ser uma versão gay do Drácula. E realmente gostei do estilo dele. A moça em questão, também lembro dela, mas do curso de Moda e é colega do príncipe da Pérsia. Acho que o nome dela era Beth ou Bettina e ela tava vestida de Malevola. E o outro cara, caladão e vestido de Van Hellsing e com direito uma espada, só ouvia e exibia um sorriso. Em seguida surgiu outra moça. Ela é ruiva e me lembrou um pouco de uma personagem das revistas do Archie. E ela roubou um beijo do Van Hellsing quieto. E pelo visto a fada alta não curtiu e se despediu do quarteto. Queria fazer amizade com eles. O problema era que talvez não queiram falar com uma caloura e aquele grupo são dos veteranos.

 

Voltei para a festa. Ou melhor, não entrei no salão. Mandei mensagem pro Gerd, até descobrir que a Fefe trouxe não só ele como também os alemães. A festa continuou no alojamento delas. Naquele instante fiquei triste porque Odile e eu nos inscrevemos para conseguir um alojamento, mas eramos só duas e precisavam de pelo menos 4 ou 5 pessoas. Quando Fefe fazia os pedidos, fiquei na janela do alojamento que dá de cara para a rua. Ainda se ouvia o som da festa.

 

-- Opa! Opa! Opa! – Berrava Mickey, falando com a Fefe. – Eles estão namorando?

 

E pelo visto, ele descobriu a verdade por trás das mensagens.

 

-- Ah qual é? – Fefe é que respondia. – Os dois se gostam. Deixa assim.

O resto da noite vocês sabem o que aconteceu. E agora pulemos para a véspera de natal, onde aconteceu na casa do Chris e da Ana, reunimos a English Band e as garotas e tivemos os Monkees e as Monkettes de penetra. E claro, a tentativa da minha prima dar uma de Cupido para Uli e a Rosie. Não vai dar certo. E ainda assumo que tive ciúmes da Alice e o Gerd conversando. Então sai de casa e fiquei no jardim, chorando.

 

Gerd veio logo em seguida.

 

-- Ursinha...

 

-- Me deixa! – Falei e me afastando dele. – Ela gosta de você mais do que eu. E é bonita.

 

-- Alice é gentil. E tem o texano. – Ele justificou. – Ursinha...

 

-- Eu...

 

Fui interrompida com a chegada de mais dois carros e uma... moto Honda. Puxei Gerd e entramos para dentro.

 

-- Tem gente chegando! – Gritei em meio a partida do Just Dance com Paul e Uli.

 

Todo mundo parou o que fazia naquele instante e Chris e as gêmeas abriram a porta. A maior surpresa aconteceu.

 

-- É aqui que tem uma festa de natal? – Quem perguntou era Bobby Moore, do West Ham, de mãos dadas com Marianne Jones.

 

 

 

Continua...


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