terça-feira, 20 de novembro de 2012

Inverno de Amor (Oneshot)

Olá!
Mais uma vez, venho postar uma nova fanfic de banda, mas desta vez não é de minha autoria. A fanfic se chama "Inverno de Amor", escrito pela minha amiga Mariana Pereira, que alias, faz parceria comigo na fanfic do Who, "Love Sell Out". "Inverno de Amor" se passa durante a minha obra, "Laços do Blues", um mini romance entre o baterista da banda Cream, Ginger Baker e Marianne Jones, colega de quarto de Rosie Donovan.

Boa leitura!


Inverno de Amor__ Mariana Pereira

É. O dia começou preguiçoso. Estava frio, nevando um pouco, pensei se ia ou não sair de minha cama e ficar vendo T.V.,ou se enfrentaria aquele belo frio pra ver Ginger. Das duas opções, escolhi ir encontrar meu amor.
Vesti simples camiseta,coloquei uma calça jeans,coloquei uma meia-calça para esquentar e calcei uma sapatilha,procurei minha câmera e a coloquei a na bolsa,queria registrar cada momento com Ginger,para jamais esquecer esse dia maravilhoso.
Olhei para o relógio,11h30, eu realmente estava atrasada,e ainda teria que passar na faculdade,pra conversar com um colega do curso de jornalismo,chamado Tom Middler. Sai de meu quarto e fui em direção a cozinha,tomei uma xícara de café e vi que Rosie distraída lendo um jornal e escutando Cream .
-Aonde vai toda arrumada assim Marianne?São só 11h30 – disse Rosie parando de ler o jornal – pensei que não tivesse aula hoje?
-E não tenho amiga!Irei encontrar Ginger – respondi toda alegre – e já estou até atrasada!Ainda tenho que passar na faculdade!
-Então corra menina! – disse Rosie, enquanto eu saia pela porta – e diga a Ginger dizer a Eric,que o amo!
-Pode deixar!Até logo amiga!
-Até.
Apressei-me o mais rápido que pude,e fui andando até a biblioteca da faculdade e encontrei Tom,que se frustrava em meio aos livros sobre jornalismo e como ser jornalista.
-Jornalismo se faz na prática!Esqueça os livros! – disse a ele inúmeras vezes –vamos pegue um bloco,você tem que aprender a tomar nota de tudo!
-T- tudo bem Miss Jones – dizia ele assustado.Ajudei ele até 14h30,e mais uma vez eu estava atrasada.
Tomei um ônibus até o centro da cidade,para finalmente encontrar Ginger num pub de nome tão irônico quanto tudo : “Alegrias de Inverno”.Lá estava eu com um papelzinho com um endereço do pub em minhas mãos,procurando o lugar,com um certo de ficar medo de ficar perdida.Mas pela sorte,eu encontrei o pub,e minha fome aumentava.
Quando entrei no Pub,encontrei Ginger bebericando uma cerveja e fumando um cigarro .Quando me viu se levantou e ,e me beijou como se me visse a tanto tempo que fez meu coração quase explodir de tanta alegria.
-Estava com saudades, minha pequena –disse ele afagando meus cabelos- venha,senta-se, quer beber algo?
-Uma cerveja – respondi um pouco calma,não costumo beber,mas hoje abri uma excessão.Até esqueci a fome.
-Já que você insiste,Mike!Traga uma cerveja aqui pra aninha garota!
-É pra já!
-Acordei tarde hoje –disse eu enquanto bocejava.
-Eu também acordei tarde hoje – disse ele – 13h00 quando sai da cama e tomei café,nem almocei.E você?
-Eu acordei era 11h30 – nesse instante Mike chegou com a minha cerveja,e comecei a ignorar a minha fome que aumentava a cada momento.
-Gostariam de mais alguma coisa? – perguntou Mike gentilmente.
-Não,obrigada – respondi.
Ginger e eu conversamos sobre tudo que nos veios em nossas mentes: amor,saudades,músicas,nossas vidas e cervejas,muitas cervejas!Acabamos bebendo mais do que devíamos,e ficamos um pouco risonhos.
-Meu bem,tem uma exposição sobre Van Gogh no museu aqui perto e eu to muito afim de ir!Vamos? – perguntei enquanto trocávamos uns beijos.
-Sim,mesmo não encontrando nenhum sentido nos museus – disse ele calmamente.Ginger pagou todas as cervejas que bebemos,e fomos para o museu que ficava a dois quarteirões do pub que estávamos.No caminho Ginger,me contou como ficava estressando Jack e aturava o romântico Clapton,que vivia falando de sua Rosie o dia inteiro para ele,sem deixar este contar sobre sua pequena Marianne.
Quando chegamos ao museus,vimos que as escadas estavam congeladas,comecei a subi-las cautelosamente,enquanto Ginger quase caiu delas.E quase me matei de rir.
-Calma garotão – disse eu,enquanto agarrava seu braço para ele não cair.
Durante toda a exposição expliquei a ele a arte de Van Gogh,seu modo de pintar,sua vida,cada quadro,e muitas outras coisas.Mas notei que ele não estava lá prestando muito atenção naquilo tudo que eu estava falando,devia estar pensando em mim ou qualquer outra coisa que ocupava aquela mente

Nos pensamentos de Ginger...
“Ela fala muito bem...” pensava ele enquanto Marianne explicava aquelas complicadas sobre arte “...Oh sim,parece música para os meus ouvidos!Pena que não entendo nada dessas coisas de arte...”
Voltemos a realidade

As vezes nos sentávamos um pouco para descansar um pouco e namorarmos um pouco,que até uma mulher ficou brava com nós dois!
-Isso aqui é um museu,não a casa de vocês!Pra poderem ficarem se agarrando! –gritou ela.Não nos importamos e continuamos a namorar,naquele museu vazio.
E depois de um tempo ficamos muito entediados de ficar lá,e resolvemos ir embora de lá.Quando saímos de lá,peguei um desses panfletos que explicavam sobre a exposição e comecei a ler e nem notei que estava andando,que acabei escorregando e cai sentada nos degraus daquela escada meio congelada da entrada do museu.Ginger olhou para trás e se apavorou vendo eu caindo e quando foi me pegar,eu acabei caindo em seus braços.
-Calma amor! – disse ele enquanto me pegava e me abraçava fortemente impedindo que eu respira-se – você esta bem?Se machucou?Quer ir ao médico?
-Não,eu estou bem! – disse limpando toda neve que havia em mim e começando a rir demais – ainda bem que ninguém viu isso! E vamos dar uma volta nesse parque? – disse enquanto apontava para o parque em frente ao museu.
-Vamos – respondeu ele – mas tem certeza que você não quer ir ao hospital?
-Tenho!E vamos logo.
Andamos aquele parque inteiro conversando sobre tudo e Ginger me perguntava a cada instante se eu estava bem e seu eu não queria ir ao hospital e se queria algum cigarro ou café,ele estava realmente muito preocupado comigo!E isso era muito fofo.E depois de algumas voltas encontramos um banco isolado,e acabei deitando em seu colo e comecei a tirar fotos dele,fazendo com que o filme da câmera acabasse.
E depois de muito tempo juntos,acabamos nem notando que já estava escuro e já estava na hora de nós irmos para a casa,pois estávamos exausto demais.Tomamos um taxi que nos levaríamos até a faculdade,e quando o taxi começou andar eu simplesmente adormeci nos braços de Ginger, e enquanto dormia senti um pequeno toque em meus lábios,que tinha sabor de cigarro com menta.
Quando acordei já eram 22h40,e estava em minha cama de meu quarto e no criado mudo estava minha cama e debaixo dela havia um bilhete escrito:

“Você dormiu e eu acabei te trouxe pro seu quarto!Você é um anjo dormindo!Eu te amo minha pequena,
De seu amado,Ginger.”


Respirei fundo e sussurrei: "Amo você demais também,meu Ginger.”