sábado, 22 de outubro de 2016

X-Brit: Os filhos de Felicity

Olá! Hoje vai ser dia de post e vamos conhecer os filhos de Felicity McGold. Alguns já foram vistos zanzando nas fics da Grind e outros mencionados em outras X-Brits como os dos filhos dos Jones e dos Nesmiths. Vamos lá!

Joseph Townshend

Nascido Joseph Gareth McGold Towshend no dia 2 de dezembro de 1967 em Newport, no País de Gales. O nascimento dele aconteceu na primeira viagem de Felicity e Pete Townshend para a cidade natal da fotógrafa. Contudo, algo engraçado aconteceu: Pete tinha embarcado na onda do LSD e resultou em sua ida no hospital para ver o filho... com os olhos vermelhos.

Felicity obviamente ficou furiosa mas não disse mais nada. Joey se parece com seus pais, ganhando os olhos do pai e um charme incontestável da mãe, rendendo alta popularidade para garotas e desenvolvendo uma queda por rapazes mais jovens. Seu primeiro beijo foi com seu melhor amigo, James Daltrey mas sua alma gêmea é sem dúvida Ned Maier. A primeira vez foi com Mandy Smith- Moon, numa das viagens de férias a Fazenda Smith na Escócia. Depois disso foram diversas garotas que entraram em sua vida, como Cece Jones, filha de Davy e Dianna Jones. O romance deles tinha tudo para dar certo se não fosse a intromissão constante do pai da garota, que não aprovava de jeito nenhum o rapaz. Depois veio Sofia Baker, filha de Marianne Jones e do baterista Ginger Baker, no qual resultou num casamento, dois filhos (Betty e Roger) e uma separação em 2003, mas acabaram voltando em 2007. E de novo se separam em definitivo em 2010, sem nenhum resto de ódio de ambas as partes e Joey pode enfim conquistar o amor de uma garota que se mostrou especial: Audrey Entwistle.

Hoje Joey é um bem sucedido arquiteto, casado com Audrey, vivendo com seus dois filhos do primeiro casamento e mais dois nasceram em 2010, os gêmeos Pete e John e vive em Westminster, de frente ao Hyde Park.


Brianna Smith


Brianna Alice McGold Smith nasceu no dia 6 de julho de 1969, em Inverness, na Escócia. A concepção aconteceu na época que Felicity retornou as suas idas ao acampamento com os Smiths. Ela e seu primo, Michael, se juntaram a Nora e George e aconteceram muitos romances.

Fefe e George retomaram seu romance e surgiu a primeira filha deles. Pete quase se separou de sua esposa por conta disso mas perdoou Fefe e aceitou a enteada. Mesmo com essa aceitação, a bebê viveu maior parte do tempo com o pai. Felicity nunca deixou de faltar algo para sua filha.

Mesmo que se pareça bastante com o pai, Brianna tem muitas semelhanças com a mãe, como o gosto de andar de botas, o jeito como fala e anda, a personalidade e o gosto por pizza. Da lista de amores, namorou James Daltrey (antes deste se relacionar com Aminta), Armand Neeskens, o filho de Annie Collins com o jogador holandês Johan Neeskens e até mesmo com Neville Hurst, filho de Elena Valdez e Geoff Hurst. Contudo seu grande amor foi mesmo Christopher Entwistle.

Na metade de 2005 a relação de Brianna com a mãe sofreu um sério abalo por conta da separação de Ned Maier e Emma Townshend. Bree acabou acusando Emma de atrapalhar e trair Ned, sem saber da verdadeira história e resultou numa briga e separação. Elas se acertaram em 2007, mesmo ano que o casamento de Ned é restaurado. Hoje, ela vive feliz com seu marido e sua filha em Edimburgo e trabalhando com fotos.


Emma Townshend


Emma Therese McGold Townshend (agora Emma Maier) nasceu no dia 20 de outubro de 1972. Essa data coincide com a de nascimento da personagem Claire do livro Outlander e o nome Emma foi uma clara homenagem a Emma Carlisle.

Ela se parece muito fisicamente com a mãe mas os olhos são do pai guitarrista e sua personalidade no início é superficial mas depois muda com os anos. Assim como Joey, ela também dá preferência para garotas mais jovens, sendo que uma delas foi Jessica Nesmith. Contudo sua alma gêmea é Lily Daltrey, sua melhor amiga e estilista que fez seu vestido de formatura.

No setor amoroso Emma desejou secretamente Noel Beckenbauer, sendo visível para todos e Davie Banks o goleiro inglês (e também apelidado de Frank Randall). Tirando toda superficialidade, Emma acabou sendo conquistada definitivamente por Ned Maier. O amor do ruivo vem desde crianças, quando o mesmo lhe deu um sapo para ela na infância. Se casaram em 1997, um ano depois da Eurocopa e em 2005 se separaram ao flagrar o marido na cama com Elsie Charlton (filha de Holly Grey e Jack Charlton). Com isso, Emma adquiriu uma postura terrivelmente má, debochando de todos e jogando veneno para aqueles que ela odeia. Seus alvos favoritos eram Dieter Maier e Olga McGold, por quem tinha um tremendo ódio. Até mesmo Brianna, sua meia irmã sofreu com as palavras duras.

As coisas mudaram somente em 2007. Os dois estavam prestes a se divorciar mas Emma mudou de ideia e antes de procurar Ned, um acidente de avião interrompeu seu plano. Ela quase morreu e voltou para os braços do homem que sempre amou. Ela também mudou drasticamente e pediu perdão para todos. Hoje Emma é produtora musical e mora com Ned em Londres com seus quatro filhos.


Aminta Townshend


Aminta Christine McGold Townshend nasceu no dia 30 de setembro de 1975 em Londres, três dias antes do lançamento do disco The Who By Numbers. 

Das filhas de Fefe, ela é a mais delicada e sensível. Além de ser parecida fisicamente com a mãe. Pete Townshend se surpreendeu com tamanha delicadeza da filha.

Muitas pessoas se surpreendem com tanta educação, amabilidade e doçura vinda de sua personalidade. Embora gentil, Aminta é ingênua em alguns casos, como o fato dela e Dieter Maier terem sido confundidos como amantes por James Daltrey, resultando em sua separação em 2011, após anos de namoro. Com o fim do namoro ela conheceu outros, mas nenhum era como Jim... exceto um: Alex Tork.

O filho de Peter Tork sempre admirou Aminta de longe e escreveu dezenas de poemas para ela. Namoraram por alguns meses e terminaram. Ao que parece a mãe do rapaz desaprovava a menina e Aminta também descobriu que Alex é primo de Cece Jones, a primeira ex-namorada de seu irmão mais velho, Joey. Diante das dificuldades, ela não desistiu por um momento e seguiu sua vida, conquistando seu espaço como atriz e musicista e totalmente despreocupada com a vida, aproveitando do jeito que é. Atualmente ela está solteira e atuando no seriado We Belong Together, da Starz. Seu papel é o da Profetisa que mais tarde se tornará a Marquesa de Amsterdã.


Jordi Cruyff


Jordi Henry McGold Cruyff nasceu no dia 9 de fevereiro de 1978 em Amsterdã. Embora foi registrado na Holanda, Jordi nasceu mesmo em Barcelona. Devido ao governo franquista, que não permitia reconhecimento de crianças nascidas de pais cujas nacionalidades  são diferentes, Jordi não foi registrado como catalão.

Não tendo outra escolha, Fefe e Johan Cruyff viajaram para Amsterdã e conseguiram registrar seu filho e seu nome significa "Jorge" em catalão, uma homenagem a São Jorge, o santo padroeiro de Barcelona. Ele é o filho que se parece bastante com seu pai, tanto fisicamente quanto psicologicamente. Mas tem um dedo de rebeldia da mãe.

Como todos os filhos de jogadores, ele optou em seguir a carreira de jogador de futebol, jogando pelo Barcelona na juventude e também representou a Seleção Holandesa de Futebol na Eurocopa e Copa do Mundo. No amor Jordi é um pouco discreto e teve algumas namoradas como Audrey Entwistle, Lyla Best e Sally Tork. No entanto seu grande amor é mesmo Clarice Wilson, sua melhor amiga desde infância. Hoje eles são casados, vivem entre suas casas em Barcelona e Califórnia e Jordi se aposentou do futebol em 2015, preferindo se tornar treinador das categorias de base do time catalão.


Susila Cruyff

Dia 27 de janeiro de 1980 nasceu Susila Anastacia McGold Cruyff em Amsterdã mas não registrada em Barcelona (como ocorreu com seu irmão, Jordi). Susila é o segundo fruto do relacionamento de Felicity com o jogador Johan Cruyff mas viveu uma parte da vida com o pai.

Neste tempo ela optou em ser ginasta. Treinou por vários anos até conseguir representar a equipe olímpica holandesa, obtendo vários troféus. Mas em 2000, nos Jogos Olímpicos de Sydney, Susila sofreu uma crise forte de ansiedade e pânico, levando-a abandonar a equipe nacional em plena prova. Tal ato levou a ginasta a se isolar dos esportes e da vida. Como última alternativa de salvar a vida social e esportiva da filha, Johan pediu para Felicity cuidar dela. Susila morou com a mãe até 2003;

Neste tempo ela reencontrou seus amigos de infância como Max, Margot e Ivan Breitner, seu ex-namorado da adolescência Chris Entwistle e conheceu mais novos amigos como Wendy Banks, irmã de Davie Banks. Ela também se dá bem com seus irmãos e irmãs por parte de mãe e com o padrasto, Pete. Os romances de Susila foram poucos mas marcantes. O primeiro namorado foi Christopher Entwistle, com quem dividiu momentos e viagens alucinadas por toda região espanhola e catalã, inclusive rendeu aventuras no País Basco, onde quase foram confundidos por revolucionários. O segundo namorado foi Neville Hurst, filho de Geoff Hurst e Elena Valdez. O bonitão foi realmente apaixonado pela ginasta. Das mulheres que amou, apenas uma se destaca: Sylvia Collins. Mesmo com toda paixão do mundo, os dois terminaram amigavelmente pois Susi se apaixonou verdadeiramente por seu amigo, Roberto Zoff, filho de Dino Zoff, um antigo ex-amor de sua mãe.

Susila retornou ao esporte em 2003, reconquistando seu espaço e vaga na equipe nacional e inclusive a segunda convocação nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004. Foi aí que a jovem holandesa venceu seus medos e conquistou sua primeira medalha de ouro. Dali por diante Susila se tornou a ginasta mais influente da elite esportista e super campeã. Sua última Olimpíada foi em Londres, onde conseguiu duas medalhas, uma de prata e outra de ouro. Hoje Susila é casada com Roberto, tem um filho chamado Johan e se descobriu grávida de seu segundo filho um mês depois da morte de seu pai e treina a equipe de meninas da ginastica olímpica da Itália.


Brian McGold


Brian Robert McGold Wilson nasceu em Santa Monica, no dia 16 de maio de 1982. A data é mesma do lançamento do disco Pet Sounds, dos Beach Boys em 1966.

Desde cedo é criado na música através da família e possui duas bandas, The Wilson Brothers no qual ele toca com suas primas, Clarice e Dennise e Cath The Wave, grupo esse que formou no intuito de juntar surf music com rockabilly. Uma tentativa que gerou um surto nervoso e ansiedade em Brian, levando-o a beira do abismo e o fim do grupo.

Foi em 2007 que Felicity decidiu cuidar do filho na Escócia, ajudando-o a se livrar das drogas pesadas, recuperar a sanidade e principalmente ficar mais conectado a família por parte de sua mãe. No meio disso tudo conheceu o amor de sua vida: Felicity "Flick" Maier. Desse amor resultou em músicas dedicadas a ela e um novo começo para Brian.

Atualmente ele mora em Londres com sua namorada e já tem uma nova banda: The Hypes. Formado por ele, Peter Watson-Hillman no contrabaixo e na bateria está Christopher Valdez e gravou um disco com Flick, com o nome "Geraldine & Robb".


Owen Romanov

Owen Ivanovitch McGold Romanov nasceu no dia 12 de abril de 1984 em São Petersburgo. A data é a mesma do cosmonauta Yuri Gagarin. Ele é filho de Felicity com Leon Romanov, o irmão mais novo de Anastacia Rosely.

A concepção dele aconteceu em Londres após o enterro de Tatiana Romanov, mãe de Leon. Felicity decidiu ficar em Londres para cuidar dos dois. Numa noite onde ficaram no jardim vendo as estrelas, Leon e Fefe acabaram fazendo amor na grama e resultou no filho deles.

Desde então ele vive na Rússia com seu pai. Aos 10 anos ganhou sua primeira máquina fotográfica, La Sardina da marca Lomo. Dele tirou uma foto de sua mãe sorrindo, que guarda com carinho.

Ele também virou fotógrafo profissional. Mesmo sendo parecido com o pai, Owen é um rebelde e chegou um dia dirigir o carro do pai sem carteira, provocando um acidente. Felizmente não teve ferimentos sérios. Como castigo foi morar com a mãe por alguns meses, para pagar o prejuízo e sofreu abstinência do cigarro. No relacionamento viveu um romance threesome com Josephine Truffaut e Cat Sophie Fassbinder e como alma gêmea tem James Daltrey como seu amor masculino.
Atualmente vive solteiro e feliz em Londres e sendo diretor de fotografia dos filmes das duas cineastas e também de Nora Smith.


Nora e Thatcher McGold-Smith


Eleonora Annabeth McGold Smith e Thatcher William McGold Smith nasceram no dia 14 de agosto de 1987 em Edimburgo. Os gêmeos são filhos de Fefe e George Smith e irmãos de Brianna Smith. A concepção deles veio de uma briga de seus pais no qual George reclamou sobre os anos de exílio de Fefe. Acabaram se amando na fazenda e surgiu essa casal de filhos.

Nora (Elle para Felicity e sua prima Flick) é uma menina meiga e gentil, igual a Aminta Townshend e muito jeitosa para cozinha e os afazeres de casa. Ela cursa Jornalismo em Oxford e tem em sua prima Flick Maier uma melhor amiga para toda vida. Sua amizade com ela se assemelha com de suas mães. Nora sabe de toda história do fim da amizade de suas mães, que ficaram separadas por 27 anos e não deixou isso lhe afetar no seu relacionamento com sua prima. De vez em quando toca violão e canta. Atualmente trabalha na revista Rolling Stone como redatora e fotógrafa.

O nome Thatcher veio da primeira ministra britânica Margaret Thatcher, que no ano que nasceu ela foi reeleita para o cargo. O irmão gêmeo de Nora tem uma personalidade alegre, cheio de paixão e animação. Quado criança era hiperativo, chamando atenção dos professores e levando reclamações constantes de George Smith. Seu melhor amigo é seu primo, Jacques Greyhound-McGold e juntos aprontam todas com seus amigos. Ele estuda na Universidade de Londres, cursando Letras.
Atualmente Thatcher se dedica a sua carreira de escritor e professor.


Karin Townshend

Karin Marie McGold Townshend nasceu no dia 24 de julho de 1989 em Londres. O ano marcou também como turnê de comemoração de 25 anos do The Who e 20 anos do lançamento do disco Tommy.

Ela nasceu totalmente com o dom musical tanto de seu pai quanto de sua mãe. Na infância começou a dançar balé ao lado de sua prima, Olga mas acabou parando aos 18 anos por sofrer com a constante pressão e adquirir diversos machucados e cicatrizes no corpo, ao mesmo tempo adquiriu uma postura hipocondríaca.

Com o abandono do balé, ela decidiu se entregar a música, aprendendo a tocar guitarra e outros instrumentos e sua principal influência são os Beatles. Não é a toa que ganhou um presente inestimável: contrabaixo Hofner, por Sir Paul McCartney. E além disso é afilhada de Brian Wilson.

Com sua ida para Liverpool estudar música, ela aumentou sua paixão pela banda e montou o super grupo beatle chamado Old Brown Shoes, formado por ela no baixo, Peter Watson-Hillman na guitarra solo, Jason Nesmith na rítmica e Christian Dolenz na bateria. No amor Karin é romântica e se entrega total quando ama. Seus namorados foram Filippo Zoff, irmão de Roberto. Ela foi apaixonada por ele durante sua vida escolar mas se separaram quando o mesmo afirmou gostar de sua amiga, Eva Müller. Karin não se deixou abater. Até mesmo teve breves ficadas com Jason e Christian. Mas recuperou a magia do amor no coração de alguém muito improvável: Wolfgang Müller, o irmão de Eva. Antigamente odiava Ann Marie Smith Godard por ter sido responsável de separar Max Breitner e Lyla Best. Ironicamente, ela é sua alma gêmea.

Wolf ajudou bastante Karin, principalmente a lidar com a ansiedade e suas "doenças". Atualmente eles vivem juntos em Berlim e fazem visitas aos seus pais em Munique e Londres e o filho de Wolf, Otto aceita muito bem a madrasta.


Paul McGold


Paul Steven McGold Townshend nasceu em Londres no dia 16 de maio de 1991. A data coincide com o lançamento do disco Live At Leeds em 1970.

Ele é o filho caçula de Pete Townshend e Felicity McGold e assim como Karin, ele também é ligado a música... e ao futebol, declarando ser torcedor do Leeds, Liverpool FC e Bayern de Munique. Uma característica interessante sobre Paul é que ele joga futebol muito bem, sempre na posição de goleiro. Além disso seu padrinho é ninguém menos que Dino Zoff, goleiro italiano e um dos antigos amores de Fefe.

Ele estuda na Universidade de Londres, cursando Jornalismo. Sua primeira matéria no jornal da faculdade foi sobre o trote aos calouros, sendo aplaudido por muitos, odiado por alguns veteranos. É um nerd convicto que não deixa de aproveitar uma boa festa. No colegial formou uma banda de rock e pop com seus primos Luke Greyhound, Rupert McGold e com os primos Romanov, Oleg e Alex.

Em meio a isso tudo ganhou dois amores: Arthur Müller e Gwenevive Hoeness. O primeiro começou com muita briga e ódio. Aos poucos o jovem alemão ganhou o coração do inglês por inteiro e hoje são perfeitas almas gêmeas. Com a menina Gwenevive foi mais romântico, rendendo o primeiro beijo num dia de chuva. Atualmente está se formando na Universidade e trabalha na Gates of Eden como redator.


quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Stop! In Name of Love (18º Capítulo)

Olá pessoal!
Tenham uma boa noite e fiquem com novo capítulo de Stop. A troca destroca tá bem sucedida hein?! Boa leitura!



Capítulo 18: Do I Have To Do This All Over Again

Louise POV

Depois de um tempo me acalmei com o abraço de Dianna. Ali mesmo se deu a diferença. Não sei se é a gravidez ou o quê, mas não tinha mais raiva dela. Na verdade, até estava conformada.

-- Agradeço por ter me ouvido, Di. – eu disse enquanto secava meus olhos. – Eu...

Reuni coragem para dizer o quanto estava feliz por ela e Gerd. Entendi perfeitamente o afastamento dele. Decerto a família dela pressionou e agora os dois estão juntos.

-- O que foi, Louise? – perguntou Di, afagando meu rosto.

-- Estou feliz... por vocês...

Nos abraçamos mais uma vez. Saí da sala do diretor e fui tentar me encontrar com Davy. Algo que não aconteceu, pois alguém me puxou para dentro do banheiro. Era Gerd.

-- Louise...

Não o deixei falar. E acertei um lindo tapa na cara dele.

-- Canalha! Alemão filho da puta!

-- Louise, me escuta... – ele segurava meus pulsos, impedindo outro ataque.

-- Cala a boca! Você me enganou de novo! – berrei e chorei novamente. – Você engravidou a Di!

Ele não conseguia me olhar.

-- OLHA PRA MIM QUANDO ESTIVER FALANDO COM VOCÊ! – gritei e me soltei. – Eu quero terminar com você!

-- NEIN! – Gerd me impediu de sair do banheiro e chorava. – Não faz isso, Louise. Eu vou assumir o bebê da Dianna mas vou ficar com você.

-- E como vai explicar aos pais dela?

Se calou.

-- Gerd, entenda. – olhei um pouco para baixo e depois o encarei e falei com calma. – Não podemos ficar juntos...

Saí do banheiro, consternada. No fim não pude falar com Davy no estúdio e voltei para casa. Quando cheguei, meu celular começou a tocar. Era meu pai e não atendi. Depois o telefone do apartamento tocou e caiu na secretária eletrônica.

-- Você tem três mensagens!

A primeira mensagem era de Fefe e Mickey, felizes com a notícia e me avisam que enviaram pro meu email uma foto em anexo e era pra conferir. A segunda mensagem veio dos meus pais. Praticamente meu pai surtou de felicidade.

-- ... Este é o dia mais feliz de minha vida! Serei avô! E meu neto nascerá da união de um casal de atores. Prevejo um brilhante futuro para meu neto... ou será uma neta? Seja o que for, estou muito feliz, minha filha!

A terceira mensagem era do Gerd.

-- Ursinha. Sei que está zangada comigo por ter me afastado de você. Eu contarei tudo agora. O Dr. Hans Schubert comunicou-me sobre a Di e o exame de sangue, no qual constou o resultado positivo da gravidez dela. Eu sei que fazia tempo que não rolava sexo entre eu e ela mas não pude deixar de confirmar. Me vi um canalha mesmo. Não consegui terminar com ela e acabei voltando o relacionamento. Obviamente queria que fosse você... Agora preciso ir. Podemos conversar mais no estúdio. Com amor do seu ursinho, Gerd.

Ah, ursinho. “Se soubesse da falta que me provoca”, pensei comigo mesma enquanto ouvia My World is Empty Without You, das Surpremes. Chorei naquela noite e nem vi Davy chegando. Ele deve ter me visto aqui e foi tomar banho. Quando entrou no quarto, conversou comigo.

-- Eu não te amo, Louise.

“Que bela maneira de ser direto. Ainda mais quando estou ouvindo Dianna Ross”. Se Davy queria me magoar enquanto a música toca, ele conseguiu.

-- Já acabou, Davy? – perguntei, ainda deitada de costas pra ele.

Em seguida me abraçou por trás e eu o empurrei.

-- Ainda quero ser seu amigo.

Desliguei a música do celular e o encarei.

-- “Ainda”? – indaguei ironicamente. – Então não quer ser meu amigo!

-- Louise, você não entendeu. Eu quero continuar ser seu amigo como antigamente. Mas agora não podemos mais nos amar, como era há três anos. Me deixe ser honesto.

Não tinha alternativas e também sou culpada nisso tudo. Nunca pensei que o dia chegasse para mim desta maneira.

-- Então diga. – pedi, mais calma e disposta.

-- Estou apaixonado por outra pessoa. – os olhos de Davy transmitiam uma infelicidade que me fez ter pena dele. – O nome dela... é Dianna Mackenzie.

Uma mulher normal teria surtado, esperneado e até mesmo socado o homem após essa confissão. Mas para mim soou verdadeiro e não uma brincadeira. E principalmente porque há tempos suspeitava disso e fingia não ver, apenas tinha medo de Dianna me afastar do Davy na amizade. Já havia acontecido outras vezes.

-- McLovely, diga algo.


A honestidade de Davy foi mesmo uma surpresa. Sai de perto dele pra respirar fundo e pensar em algo pra falar. Mas pensar em quê? Agora é minha vez de contar a verdade.

-- Quando aconteceu essa paixão? – perguntei pra ele.

-- Foi naquela festa no início do ano pra comemorar o fim da temporada de Ligações Perigosas. E depois aconteceu... Eu a amo. Era ela que procurava, Louise. Não me entenda mal. Você é linda, maravilhosa. A mais bela das mulheres.

-- Mas não o bastante pra ganhar seu coração. – sorri, de modo verdadeiro e o abracei. – Davy, não sabe o quanto me deixou feliz. Falo sério. Fui mesmo uma burra por não acreditar plenamente que você e Dianna estavam mais do que ligados.

-- Me perdoa...

-- Te perdôo. – aceitei. – Agora sou eu que vou falar. Eu também estou apaixonada por outra pessoa.

-- Eu sabia! – ele exclamou, meio rindo meio decepcionado. – É o “portuga” Ricardo Pereira? Eu vi como ele te olhava bem apaixonado desde os tempos de On The Victory.

-- Não é o português, Davy. – neguei e com medo, finalmente admiti. – É o Gerd.

Davy riu disso. Não achei graça alguma. Posso dizer que ele levou uns cinco ou sete minutos para entender. Neste tempo caminhou pelos cômodos da casa, tateou a parede como se estivesse cego e mexeu no telefone. Depois veio até mim e disse da maneira mais grossa:

-- COM TANTO HOMEM PARA VOCÊ SE APAIXONAR E ACABA ESCOLHENDO AQUELA MURALHA HUMANA?

Não posso deixar de concordar na reclamação do Davy. Talvez ele esperasse me perder para algum ator que eu tenha contracenado como o português ou os últimos como Harry Hughes e Patrick Shepperd. E agora ouço reclamações do meu recuperado amigo.

-- Já acabou, Davy? – perguntei, louca pra argumentar.

-- Não. – ele me olhava espantado e um pouco bravo. – Louise... Ainda não acredito. Poxa, você é linda, atrai muitos olhares masculinos. Até aceito te perder para o Dennis Wilson...

-- O surfista está com Alberta...

-- Ou até mesmo o italiano... O que joga no Milan...

-- Gattuso? Nem pensar.

-- Até cogitei em juntar você e o Mike.

-- Nesmith? – e neste momento enrubesci, fervendo meu sangue. – ENLOUQUECEU, DAVY?

-- Ah, qual é! Mike babava por você e vivia comentando o quanto é gostosa e tem... Uma bunda legal.

-- Davy, você...

-- O que não deixa de ser verdade. – respondeu, sorrindo de forma safada.

Fui acertar um tapa na cara dele e Davy segurou meu pulso.

-- Pra falar a verdade, Davy, eu não sei como me apaixonei. – falei, mudando meu tom de voz. – Eu detestava Gerd só pelo fato que teria de atuar com ele e também pisou no meu pé naquele dia da festa. Só que em meio às falas, ajuda prestada, eu mudei o conceito sobre ele. Julguei mal, terrivelmente mal. Ele é diferente de mim, é verdade. Ao mesmo tempo me sinto bem com ele, me divirto com ele, respeitamos gostos e vontades e falamos coisas aleatórias. Tenho certeza que você tudo isso com a Di, não é?

Davy emudeceu e confirmou com a cabeça.

-- Então...

-- Ele gritou com você no estúdio.

-- Aquilo foi uma pisada na bola muito feia. – admiti. – Tanto que ele me pediu desculpas mesmo quando não aceitei e... me beijou. Ele errou ali. Todos nós erramos.

Foi ali que tudo se encaixou. Ele largou meu pulso e sentamos no sofá.

-- Se ele a faz feliz, não posso fazer nada. Quem sou eu pra dizer?

-- Meu melhor amigo. – respondi.

Ali mesmo nos abraçamos. Reconquistamos nossa amizade e Davy aceitou o fato, assim como aceitei sua honestidade. Ele se retirou do apartamento e resolvi ligar para minha amadinha. Só rezei para Emma não atender e se for o caso, desligo. Para minha sorte, a “Holly Holm” não atendeu.

-- Alô?

-- É a Louise. – em seguida saudei Dianna. – Como vai?

-- Estou bem. – Dianna parecia feliz. – Estava com saudades de você.

-- E eu mais de você, amadinha. Serei breve. Quero comunicar que você e o Davy podem ser felizes.

-- Como é?

-- Você entendeu, Dianna. Se conheço meu amigo, ele deve chegar para te encontrar neste momento. Ele vai te explicar tudinho e eu... vou me encontrar com “Felix”.

-- Mas, Louise...

-- Até mais, Dianna. E faça meu amigo Davy o homem mais feliz do mundo!

Assim que desliguei, fui para o centro de treinamento de futebol. Vai ser realizado um amistoso entre Alemanha e Inglaterra, servindo de aquecimento para Eurocopa deste ano. Segui para o estádio de Wembley e encontrei a mannschaft treinando calmamente.

Lá estava ele. O atacante. Por que ainda me sentia de coração partido? Vou agora mesmo falar a verdade pra ele, que Davy e eu não estamos mais juntos e a Dianna não o ama e sim o meu ex-namorado.

Caminhei até o gramado, ficando parada  observando Gerd. Quando o treino acabou, ele me encontrou. Se aproximou de mim, com cara de poucos amigos.

-- Que palhaçada é essa? – perguntou, bravo.

-- Não sei do que está falando. – disse calmamente. – Vim explicar tudo pra você.

-- Eu não entendi bem o que seu namorado quis dizer com “a McLovely vai te dizer toda a verdade e quero que a faça feliz”. Vocês andam tirando sarro de mim?

-- Nunca! – toquei a mão dele e deixei no meu ventre. – Nunca faria isso, ainda mais para o homem que amo de verdade... E pai do meu filho.

-- O quê?

-- Davy esteve comigo no hospital. Mas não é o pai do bebê.

-- Ursinha... – ele lamentava. – Como ele não pode ser? Eu vi nas revistas, jornais. A internet também mostra a notícia do ano. Você e o anão vão ter um filho.


-- Ok, admito que tive um momento com Davy. Mas foi com você que passei mais noites e momentos românticos. Gerhard... Eu te amo.

Até me surpreendi quando disse isso. Soou tão verdadeiro e tão eu mesma. Sempre sonhei com o dia que diria isso para o homem que amo. E vejo enfim que ele existe e se chama Gerd Müller. Ele sorriu e me abraçou bem forte.

-- Me perdoa, ursinha! – ele disse. – Mas... Ainda estou com a Di.

-- Eu sei. Olha, eu e o Davy terminamos pra valer. Ele admitiu que ama a Dianna.

A reação dele foi normal. Talvez ele suspeitasse.

-- Me considerava estranho por estar com alguém como a Di. Porque não a mereço. Se for pra perdê-la para o Davy, tudo bem. O que não ia suportar era te perder, minha ursinha. Então... Podemos nos ver e manter um noivado de mentira?

-- Sim e depois você e Dianna decidem abrir o jogo pra família dela e também explicar pra sua mãe.

-- Mamãe não vai gostar de saber disso. Por outro lado, ela vai adorar o nosso filho.

-- Isso por causa dos meus quadris grandes? – acabei rindo ao lembrar disso e do Davy dizendo para o Nez.

O que posso dizer sobre esse dia? Meio caminho está andado. Esperei o treino terminar e voltamos juntos para o apartamento. A parte mais engraçada foi na hora do jantar. Não estava a fim de cozinhar e Gerd... Bem, ele é um desastre na cozinha. Caminhamos no mercado e compramos pizza, alguns doces para minha vontade de grávida e outras besteiras.

Foi na fila do caixa que aconteceu algo desagradável. Na entrada avistei Emma Carlisle, Micky Dolenz e Mike Nesmith com um carrinho do mercado. A melhor amiga da Dianna me viu mas acho que não viu direito Gerd. O olhar dela de brava me provocou medo. Já bastava apanhar no estúdio agora me arriscava sofrer outra pancada e na frente de todos.

-- Ela já foi embora, ursinha. – avisou Gerd. – E se ela tentar te bater, não vou me responsabilizar pelos meus atos.

-- Não, Gerd! Por favor... – odiaria meu ursinho metido numa encrenca. – Esquece!

Essa foi à parte mediana. A parte difícil foi na saída. Encontramos nada mais e nada menos que Peter Tork e Fefe.

-- Agora acredita em mim, Supernova?

Fefe nos encarava num misto de decepção e ódio. Ela pensava em nos dizer algo, contudo, conheço minha prima e tenho certeza que falaria um palavrão. Apenas desviou o olhar e entrou com Peter no mercado. Já no carro recebo uma mensagem do Davy.

Peter e Fefe brigaram comigo e com a Di. Tenha cuidado, McLovely.

-- Tarde demais, Davy! – disse ao desligar o celular.

-- O quê?

-- Sabe aquela cena no supermercado? Do Peter e Fefe?

Gerd confirmou.

-- Parece que não somos os únicos reprovados.

-- Ela é sua prima, eu sei. – lamentou. – Mas ignore! O importante é que estamos juntos. Logo contaremos a verdade para todos.

Esse dia logo chegará...


Alana POV

Passei as últimas semanas do mês pensando em Mike Nesmith. Tentava de tudo esquecer aquela ficada nos bastidores, mas sempre que lembrava isso, um calor gostoso invadia meu corpo. O que aquele homem tem? Não conseguia entender isso. Obviamente resisti, fingi não vê-lo e odiar Nez com todas as forças.

FLASHBACK ON

Tocamos apenas sete músicas para abertura do show dos Monkees em Madri. Toquei (You’re The) Devil In Disguise, do Elvis Presley. Usava a típica roupa de couro como a que o Rei do Rock vestiu na apresentação Comeback 1968. O público gostou bastante e depois os Monkees subiram pro palco. Mike Nesmith lançou outro olhar sedutor para mim e ainda segurou meu braço e sussurrou no ouvido.

-- Me espere no seu camarim. Após o show quero te ver...

Todos assistiram o show de camarote e após uma hora e meia eles terminaram de tocar e agradeceram todo povo madrilenho. Rapidamente segui para o meu camarim. Me produzi um pouco por conta da rebeldia do meu cabelo e a roupa de couro ainda me causar um calor. Na hora de tirar foi um parto e principalmente porque Mike entrou no meu camarim e me viu assim, com a jaqueta aberta nos seios.


-- Mike...

Ele trancou a porta e depois pegou o celular e selecionou a música Tell It Like It Is, do Aaron Neville. E por fim caminhou até mim, descendo o zíper da jaqueta, no qual revelava meus seios.

-- Quero você...

Entre beijos e toques ardentes, finalmente consegui toca-lo com vontade. E minha nossa! Mike Nesmith... Nunca pensei que você tivesse um tamanho considerável. A surpresa veio quando ele tirou a calça e colocou a camisinha.

-- Está pronta? – perguntou o texano, deitando por cima de mim e deixando minhas pernas em sua cintura.

-- Sim... – respondi com sensualidade.

Além de bonito e sensual, Mike era amoroso. Começou com as estocadas lentas para o nosso prazer e durante isso trocamos mais beijos, carícias e gemidos até acelerar nas investidas. E com isso me fez gritar tanto, mas tanto que atingimos juntos o clímax. Descansamos um pouco e eu tirei o traje de couro, dando lugar para um vestido.

-- Quer namorar comigo?

-- Só por que ficamos hoje não quer dizer que vá namorar com você. – fui ríspida e já com a mochila nas costas, continuei. – Ainda tenho meu namorado e você vive correndo atrás da namorada do seu amigo.

Voltei para o hotel, de consciência pesada por trair meu namorado. Contudo, aquela ficada me brotou um sentimento a mais por ele.

FLASHBACK OFF

Para piorar a situação meu namorado foi convocado para seleção alemã. O confronto é um amistoso contra Inglaterra. É agora que ele se mostra mais chiclete do que nunca, ainda mais porque ficamos separados por conta dos jogos da Champions League, no qual o Real Madrid ganhou do Atlético de Madrid. Se bem que ao fim do ano Toni terá que se juntar ao time para o Mundial de Clubes mas estamos longe disso.

Hoje quando cheguei ao estúdio ouvi uma música conhecida do Elvis Presley. Subi as escadas e encontrei os Monkees e a English Band tocando Flaming Star. E ainda com Mike Nesmith nos vocais.

Ev'ry man, has a flaming star
A flaming star, over his shoulder
And when a man, sees his flaming star
He knows his time, his time has come

Flaming star, don't shine on me, flaming star
Flaming star, keep behind me, flaming star
There's a lot of livin' I've got to do
Give me time to make a few dreams come true
Flaming star

When I ride, I feel that flaming star
That flaming star, over my shoulder
And so I ride, front of that flaming star
Never lookin' around, never lookin' around

Flaming star, don't shine on me, flaming star
Flaming star, keep behind me, flaming star
There's a lot of livin' I've got to do
Give me time to make a few dreams come true
Flaming star

One fine day, I'll see that flaming star
That flaming star, over my shoulder
And when I see, that old flaming star
I'll know my time, my time has come

Flaming star, don't shine on me, flaming star
Flaming star, keep behind me, flaming star
There's a lot of livin' I've got to do
Give me time to make a few dreams come true
Flaming star


Entrei discretamente no estúdio, admirando aquele homem dando voz ao meu cantor favorito e justamente na minha segunda música favorita dele.

-- Eu sabia que se tocássemos Elvis, nossa deusa Smurfette chamada Alana iria aparecer agora! – disse Biff McFly, o locutor do programa esportivo Sport England, da Rádio BBC e nosso músico de apoio.

-- Alana, convidamos o Nesmith para cantar umas músicas do Elvis. – avisou Edward Simons, ajeitando a guitarra. – Isto é, se você não se importar.

-- Bom... – eu já ia dar o selo de aprovação, se não fosse a cara de reprovação de Emma Carlisle. Tem cara de ameaça isso. – Que tal decidirmos depois da cena de hoje?

Todos concordaram e fomos para o ponto de encontro da turma do filme de Odile Greyhound. Através de Harry Daniels soube que hoje era gravado a cena da boate onde Poppy e suas amigas iriam cair na gandaia mas num dado momento a protagonista iria reencontrar Felix e de um jeito muito sedutor. Estava louca pra ver Louise se enroscando com aquele alemão e noivo da Dianna (não sei direito se eles ainda estão ou não, segundo Toni), de qualquer modo seguimos para a boate UFO Club, considerada uma das melhores na Inglaterra e foi bastante movimentada nos anos 60.

Odile conseguiu com Sam Benson, o produtor e empresário, a boate emprestada para gravar as cenas e como já estava tudo preparado e organizado há dias, apenas faltava o elenco estar devidamente vestido para ocasião. Eu e o grupo permanecemos um pouco distante da equipe de filmagens, contudo dava pra ver os acontecimentos. Ainda bem que Toni não quis vir comigo por conta da reunião publicitária da mannschaft. Ou uma parte da seleção, já que vejo três jogadores alemães contracenando juntos.

Meia hora depois os atores e figurantes foram aos seus postos e Mickey já mostrava a claquete para a câmera.

-- Cena da boate, tomada 1!

-- LUZES, CÂMERA... –  Odile apontava para o elenco. – AÇÃO!

E de repente toca uma música dos Monkees e conheço essa no filme deles, Head. Se chama Do I Have To Do This All Over Again e quem canta é o Peter Tork.

Do I have to do this all over again?
Didn't I do it right the first time?
Do I have to do this all over again?
How many times do I have to make this climb?
Didn't I? Didn't I?

Can I see my way to know what's really real
They say time can fix things by itself
I know life's more than just some kind of deal
Won't you tell me what all, when my soul comes off the shelf
Didn't I, oh, didn't I?

Do I have to do this all over again?
Didn't I do it right the first time?
Do I have to do this all over again?
How many times do I have to make this climb?
Didn't I?...

Enquanto todos dançavam, acabei rindo de um momento onde Gene, o personagem de Peter, dança com uma moça e de repente surge a Felicity. A menina ia encarar a Fefe mas conheço aquela giganta galesa. A garota vazou dali o quanto antes e Sabrina (Fefe) e Gene puderam continuar sua dança em paz. Já Louise, ou melhor, Poppy, estava acompanhada de suas amigas, Luna (Nora Smith), Penny (Marianne Jones) e Candice (Rosie Donovan).

Em meio aquela cena alguém tocou minha mão. Me assustei e vi o texano, minha Estrela Flamejante.

-- Já pensou na minha resposta? – perguntou Mike.

-- Sim. E digo não. – recusei o pedido, com dor no coração. – Mike, eu tenho namorado. Aquela ficada nunca deveria ter acontecido.

-- Mas aconteceu... – tocando agora meu pulso e acariciando meu rosto. – O que eu sinto por você é verdadeiro, Alana. Vai além do desejo carnal. Eu quero ser seu para sempre.

-- Mike... Eu não posso...

Fugi dele e corri para o banheiro, chorar. Lavei o rosto e me acalmei. Na hora da saída, Mike entrou de supetão e me prensou numa das cabines, trancando a porta.

-- Mike... Você...

Não terminei de falar por conta do beijo forte recebido da boca quente de Mike Nesmith. De novo não... O desejo...


Continua...

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Stop! In Name of Love (16º Capítulo)

Olá pessoal!
Tenham uma boa noite e fiquem com novo capítulo de Stop. Em breve Maris Campos postará o dela e também: reta final. Boa leitura!



Capítulo 16: Breathe

Louise POV

Estranhei de cara que ninguém atendeu, mesmo tocando a campainha diversas vezes e algumas com o dedo pressionando o botão. Resolvi apelar pra chave de casa. Abri a porta e entramos em silêncio. Pensando bem, ficamos bem a vontade pois o rádio de casa tocava uma música qualquer. Entramos devagar e até agora nada.

Gerd segurou minha mão.

-- Vai dar tudo certo. – ele garantiu.

Soltei das mãos dele.

-- Meus pais não sabem sobre nós. Pra falar a verdade, ninguém exceto uma pessoa sabe disso.

-- Quem?

-- Minha irmã e ela gosta de futebol.

-- Eu não sabia que você tinha uma irmã. – estranhou um pouco. – Eu conheci somente o Mickey.

-- Está vendo só? – me exaltei um pouco. – Nem nos conhecemos direito e você já me apresentou a sua família como sua namorada e eu que nem contei pra minha  família e você não sabe de nada sobre mim.

Ele me puxou para um selinho, me deixando corada.

-- Ursinha, fica calma. – afagando meu rosto. – Quando você quiser se abrir comigo, eu ficarei feliz. Se ainda quer um tempo, eu esperarei. Sou seu namorado e te amo mais que a salada de batatas da minha mãe.

-- Para com isso. – evitando os risos. – Você me deixa sem jeito.

-- E como deixa!

Levei um susto daqueles. Eis que surge Natasha, minha meia irmã mais velha. Aqueles que olham pra ela juram estar diante da Scarlett Johansson.

-- Tumbelina!

-- Dasha!

Nos abraçamos bem forte. Tenho uma ligação com ela desde bebê.

-- Você cresceu! Está uns centímetros maior desde a última vez que nos vimos.

-- Sério? – estranhei porque sempre me julguei menor (como se eu não fosse). – Achei que estou do mesmo tamanho.


-- Ou sou eu que estou ficando mais velha.

E quando ela viu Gerd, mudou um pouco a expressão.

-- E quem é você?

-- Eu... – Gerd se sentiu um pouco acuado e eu o ajudei.

-- Este é o Gerd Müller. – sorri. – Ele é meu “amigo”.

Pisquei para Dasha e ela entendeu.

-- Ah sim. – apertando a mão dele. – Eu sou Natasha ou simplesmente Dasha. Já ouvi falar de você. Assisti a Copa de 2014 e devo dizer que adorei.

-- Prazer em conhecer, Natasha. – Gerd se mostrou amável e de cara Natasha gostou dele, um sinal que aprova meu namorado. – Ela disse que você gosta de futebol.

-- Isso é verdade. A Tumbelina aqui não curte quando assisto a Premier League porque eu fico louca.

Rimos um pouco e fomos para a cozinha onde está sendo preparado um café da manhã muito bom.

-- Fique a vontade. – Dasha se sentou na nossa frente. – Acordamos cedo porque papai e mama Mary foram ao centro fazer compras. Você sabe como ela é.

-- Sei sim. – concordei. Mamãe sempre dizia que se acordar cedo e chegar no mercado, compra os melhores produtos num preço melhor.

-- E para qual time torce, Natasha? – perguntou Gerd e devo confessar que o ciúme foi forte. Me levando a beliscar meu namorado.

-- Leicester. Embora na família McGold, somos muito unidos, mas quando se trata de times de futebol ... É outra história. Somente eu sou Leicester e meu pai e a Tumbelina são Everton.

Mais risos e ouvi alguém descendo as escadas e trazendo o celular com Spotify ligado e desligando o rádio da sala e usando apenas um abrigo e sem camisa.

-- Dasha, o que temos pro café?

-- Tudo e seja mais educado, Serguei. A Louise está aqui.

Ele parou de procurar algo na geladeira e me viu ali na mesa.


-- Irmãzinha!

E mais abraços. E mais quentinhos que os da Dasha.

-- E ai? Por onde andou todo esse tempo?

-- Ocupada nos filmes. – sorri um pouco e tomei um gole de café.

-- Que bom e... – olhou para Gerd. – E quem é esse cara?

-- Ele é o Gerd Müller. – respondeu Dasha, sempre sorrindo. – O “amigo” da Louise.

Seguei estreitou os olhos para nós dois.

-- Você não é o ex-namorado da minha musa?

-- Quem?

Falei baixo para Gerd.

-- Serguei foi namorado da Alice.

Dá pra ver que gerou uma situação  meio desagradável. Para piorar, meus pais apareceram, cheios de sacolas de compras. Quando mamãe me viu, já abraçou-me e papai surpreendido.

-- Ah minha filhinha! Meu bebê! – disse mamãe, sempre me enchendo de beijos.

-- Para com isso, mãe. Não sou um bebê.

-- Para nós, você é o nosso bebê. – disse meu pai, tão  feliz e me abraçando. – E como você está?

-- Muito bem. – disse, sorrindo um pouco nervosa. – Viajei para Alemanha e reencontrei Odile.

-- Estamos sabendo de tudo. – mamãe deixava as sacolas na mesa e viu o café da manhã sendo realizado, cumprimentou todos e... parou ao ver Gerd. – Hey, quem é você?

Papai também notou meu namorado.

-- Quem é você, estranho?

-- O ex da Alice, atual da Louise. – respondeu Serguei, rindo da situação.


Dasha o beliscou e eu tratei de disfarçar.

-- Ele é meu amigo, pai. O nome dele é Gerd Müller. Ele é...

-- Eu sei. – meu pai não deixou que continuasse e ainda nos olhava com reprovação. Quem o visse, juraria estar diante do Alan Rickman, interpretando Severus Snape. – Jogador de futebol. Já me basta a Dasha e o goleiro russo, agora Louise me traz um alemão? Pra nossa casa?

-- Tony! Não seja grosseiro! Ele é um dos milhares de amigos da Louise. – em seguida ela voltou atenção para nós. – Me perdoe, Sr. Müller. Eu sou Mary Black-McGold. E este é meu marido, Anthony.

-- É um prazer em conhecer os dois.

Ele apertou a mão dos dois, mesmo meu pai com aquela cara de Snape.

-- Fica calmo, Gerd. – pediu Dasha, rindo. -- Ele tem cara de pitbull mas na real é uma lassie. – e depois olhou para Serguei. --Quer que eu e a Tumbelina mandemos uma mensagem pra sua musa? Ela ainda está solteira.

-- Assim poderemos almoçar com calma. – neste momento Mickey desceu as escadas, de pijama. – Gerhard, você aqui!

-- Conhece-o, filho?

Dasha e eu fizemos sinais para Mickey não dizer nada. Ele entendeu.

-- Sim. Ele é amigo da Louise, jogador e agora quer engatar na carreira de ator.

Agora meu pai mudou a expressão. O resto do dia foi tipicamente normal. Gerd ganhou o coração da minha mãe, a simpatia da Dasha e... até mesmo fez amizade com Serguei. Na verdade com este último Gerd dava um “manual de instrução” sobre Alice. Deixem minha Lua saber disso, rapazes.

Na parte da tarde levei Gerd para os quartos e mostrei meu “santuário”. Era bom saber que meu quarto ainda estava conservado e bem arrumado. Meus pôsteres dos Backstreet Boys, Hanson e outras boys band forrando a parede, juntamente dos atores que adoro. E tem ainda meus bichinhos de pelúcia, sendo que muitos deles são ursinhos. Gerd gostou e pegou um deles.

-- Agora sei por que me chama de ursinho. – rindo e jogando meu urso de pelúcia.

-- Não só por isso. – e peguei meu livro favorito. – E sim por causa disto!

-- Não acredito que você lê Os Modernos Vampiros da Cidade...

-- É a saga mais legal de vampiros que já li. Melhor que Crepúsculo.

A cena que vi era Gerd simular uma cara de enjôo e vômito e depois falou no meu ouvido.

-- Dianna uma vez me forçou assistir os filmes com ela.

-- A Saga Crepúsculo?

-- EU TENHO ÓDIO! – esbravejou e ainda ria. – Não disse isso para ela, mas eu juro que se eu voltar assistir aquela saga, vou me suicidar!

-- Calma. De mim só saberá apenas dos vampiros do livro. – abracei-o e o puxei para a cama. – Meu visconde...

Por conta da minha família, optamos por uma rapidinha. Gerd rasgou minha calcinha e entre beijos e amassos, abaixou a calça e me penetrou.

-- Ah! Gerd! Calma... – pedi.

-- Desculpa. – me penetrando devagar. – Minha viscondessa.

-- Sabe... Quando te... conheci... Para mim você era... – mal conseguia dizer e me segurava na barra da cama. – Era o Valmont.

-- Quer dizer que pareço um soldado bruto e depois virei um conquistador barato? – ele parou o ato. – É isso?

Tremi um pouco.

-- Eu gostei, sabia?

E continuamos mais até que acelerou as estocadas. Foi aí que ouvi batidas na porta.

-- Louise! – era Dasha. – Venha! Tio Robb e tia Sophie chegaram.

-- Já vou!

Inverti as posições.

-- Temos só dez minutos.

-- Tudo bem...

Cavalguei mais rápido e apertei seus braços e tórax, ao mesmo tempo gemia e evitava sermos ouvidos.

-- Ursinha... – Gerd suava na testa. – Eu não vou agüentar...

E realmente não agüentamos...

Levamos alguns minutos para se recuperar. Dei a ele um lenço para secar o suor na testa e no pescoço. E descemos as escadas. Para meu medo, além dos meus tios, Fefe também apareceu... acompanhada de Peter Tork.

-- Ah, Louise! – Fefe me cumprimenta. – Não sabia que estava aqui e com Gerd.

-- Então um ator que contracena com você pode ser convidado a vir aqui? – perguntou Peter, insinuando algo.

Meu pai ouviu isso e outra vez aquele olhar de ave de rapina.

-- E está tudo bem, Lulu? – Fefe ainda me encarava com desconfiança.

-- Estou. Por quê?

-- Está caminhando meio estranho...

Ah se ela soubesse do ‘bombardeio’ que sofri no meio das pernas, pensei. Bem, não podia fazer mais nada. O fim de semana foi perfeito por conta da pescaria. Me orgulhei quando vi Gerd aprendendo a pescar com Serguei e Mickey e ainda ganhando amizade do meu tio. Já Peter... coitado. Gosto muito dele e entendo que me odeie por causa do Davy. Nunca me opôs no relacionamento deles. E nem de nenhum Monkee... exceto com a threesome de Emma e os “”Michaels”. Mas no fim fiquei quieta, apenas temi que Emma queira... o meu irmão. Ah se ela for tentar algo com Mickey, desta vez viro um monstro!

Aquela última semana de férias forçadas teve coisas boas, como Gerd falando de futebol com os rapazes e até mesmo ensinando meu primo, Bran, a jogar muito melhor, pois o mesmo quer se tornar jogador pelo Liverpool FC. Já o lado ruim era meu pai. Volta e meia ele mandava uma indireta pro Gerd e para mim. Até porquê sei o motivo. Papai desconfia que Gerd seja mesmo meu amigo e vivia perguntando sobre o Davy e falando o quanto Odile deveria tê-lo  no filme no qual atuo com o jogador alemão.

No domingo ele foi embora e eu mesma o levei para o aeroporto.

-- O que tem a me dizer sobre a semana que se passou?

-- Muito divertida. – ele sorria e me beijava na bochecha. – Embora seu pai esteja desconfiado de mim. Louise.... quando você vai contar pra eles que não sou seu amigo?


-- Você prometeu não me cobrar e ser paciente. – disse, segurando sua mão.

-- Está certo. Então... Auf Wiedersehen, Louise.

-- Até logo, Gerd! Te vejo em Londres.

Eu chorei de noite com a saudade de Gerd. De repente meu celular apita por conta da mensagem no What’s App. Achei que fosse meu ursinho. Me enganei. Era o Davy.

Louise, estou no nosso apartamento e vou passar a noite aqui. Não se preocupe.
Não trouxe ninguém comigo.
Amanhã sei que voltará a gravar as cenas e quero muito falar com você sobre nós. Creio que já deve entender do que se trata. Por favor, não brigue comigo e não culpe os outros.

Com carinho, Davy.

Ignorei a mensagem e fui dormir. Ou melhor, passei a noite em claro porque os ruídos amorosos de Fefe e Peter eram perturbadores. Tio Robb e tia Sophie não falaram nada. Mas meu pai pediu silêncio. Obrigada, pai!

Me levantei cedo e me despedi de minha mãe. Segui viagem para Londres de trem. Ainda bem que consegui chegar ao meu apartamento lá pelas dez da manhã. Quando entrei, notei um cheiro forte e enjoado. Possivelmente era um daqueles borrifadores de cheiro no ambiente. E uma tontura se abateu em mim.

-- O que deu em mim? – falei para mim mesma.

Caminhei um pouco e encontrei Davy na cozinha, fritando omelete.

-- McLovely! – ele sorria. – Olha, fritei omelete com bacon, cenoura e um toque de salsa. Ah e tem seu suco de laranja e um pedaço de musse de limão.

Tantas coisas boas para se comer... e o que queria era fugir pro banheiro. Foi o que fiz. Me tranquei no banheiro e vomitei. Minha roupa está manchada e sai de lá com a cara mais derrotada o possível.

-- Louise! Você está bem? – Davy se mostrava preocupado.

-- Davy... Eu...

Tudo ficou preto para mim. Como por mágica que um feitiço foi lançado em meus olhos e cerrou-se ali. Acordei numa cama de hospital na ala de emergência e Davy conversava com o médico. Ele veio até mim.

-- Ah, McLovely. – me abraçando. – Que bom que acordou. Te levei pro hospital e eles fizeram exame de sangue. Acredito que isso pode ter sido fome ou queda de pressão.

-- Pode ser... – mal tive forças para continuar.

Cerca de uma hora depois o médico apareceu e nos deu a (pior) notícia...


Alana POV

Se soubesse que a turnê dos Monkees me traria conseqüências más, não teria correspondido a sedução de Mike Nesmith. Tudo isso aconteceu após o show em Madri. Mike se impressionou com meu desempenho e começou jogando seu charme pegajoso em mim.

Apesar dos avisos de Eddie e Harry sobre Nesmith, não dei importância. Ficamos pela primeira vez nos bastidores. Foi nossa única e quero que seja a última ficada.

Enquanto Toni estava ocupado nos jogos finais da Liga dos Campeões, eu segui nas músicas, turnês e composições para o filme da Odile. Neste retorno ao trabalho pude apresentar o material e ganhamos aprovação. Soube que o roteiro havia mudado. Uma das mudanças era que Davy e Dianna não precisariam mais aparecer pra gravar as cenas rápidas de Alex e Hillary e o foco continua em Felix e Poppy. E uma novidade era que o pai da Louise e o pai de uma das co-roteiristas iriam aparecer como um casal homossexual e parente de Poppy.

Diante dessas novidades voltamos ao trabalho. Nestes dias que se passaram notei que Louise e Davy não eram os mesmos. Peter assumiu o namoro com Felicity, Micky e Emma na corda bamba (eu soube que Micky conquistou minha amiga liverpooliana Suzan Hardison, o que desagradou legal Emma). Eu a vi com Mike. Ela o seduzia e pelo visto... correspondia. Agora entendem por que considero minha ficada como a última com Nez? Justamente por isso.

O jeito mesmo era continuar admirando aquele gigante. Minha Estrela Flamejante.


Louise POV

O retorno ao trabalho na primeira semana serviu para apresentar o novo “quartel general” da Odile: a residência do jogador de futebol do West Ham, Bobby Moore. E aliás, ele estará no filme como Harry, o tio de Poppy e o único que sabe do romance proibido da sobrinha com o professor.

O roteiro foi amplamente mudado, com ajuda de Marianne Jones e Anastacia Rosely. Quando o li, soube que minha personagem ganharia pais gays e advinha: meu pai e Alexei Romanov, o pai de Ana, serão o casal.

Mas tirando isso, tem outra parte me perturbando. No dia que desmaiei e fui socorrida por Davy, uma notícia se abateu em mim. E mudou minha vida e mudará a de Gerd. Também notei que ele anda... perto da Dianna. Aquilo me deixava com muita raiva. Não tinha idéia se ele terminou com ela e eu ia fazer isso com Davy... até receber a novidade.

E num dia de arrumação do novo cenário, fiquei sozinha na sala do diretor, olhando aquele exame de sangue e a confirmação. Chorei e alguém me deu um lenço. Me virei. Era... Dianna.

-- Oi. – me dando o lenço. – Pode pegar.

Aceitei a gentileza dela.

-- Obrigada, Dianna. – chorando mais.

-- Eu sei que andamos distantes... Mas gostaria de te ajudar.

Abracei Di e não sabia por quê, apenas quis um carinho.

-- Tenho algo pra contar, Dianna. – respirei fundo e me acalmei. – Estou grávida.

E outra vez chorei, sendo consolada por Di. O que poderia melhorar, não aconteceu...


Continua...