domingo, 27 de julho de 2014

Rush - No Limite da Paixão (3º Capítulo)

Olá!
Hoje iremos ao terceiro capítulo da fanfic e escrito por Maris Greyjoy! Boa leitura!



Capítulo 3: Itália


Odile POV

-- Lulu, olhe isso! – Enquanto tomava o café da manhã junto com Lulu, estava lendo o jornal e ela lia uma revista sobre culinária. Entreguei o caderno de esportes e ela começou a ler.
--“Beckenbauer renova contrato com a Bayern de Munique”? – Perguntou ela.
-- Não, a matéria abaixo. – Apontei para a notícia abaixo e ela se localizou.
-- Ah sim, “Clay Regazzoni e jovem revelação da Áustria assinam com a Ferrari para a próxima temporada”! – Ela me abraçou e começou a pular - Temos que telefonar para ele!
-- Mas não temos o telefone dele! – Respondi. Louise tinha pegado telefone e levou ele para a cozinha e ficou me olhando meio cabisbaixa.
-- É verdade. Talvez ele deva estar na lista telefônica? – Perguntou ela.
-- Acho que ele esta na Itália agora. – A porta se abriu e Roger Waters, meu namorado entrou.
-- Quem esta na Itália? – Perguntou Roger, vindo até nós na cozinha, se aproximando de mim e roubando um beijo.
-- Um amigo nosso! – Respondeu Louise. Roger deu os ombros e foi para o quarto.
-- Preparem suas malas meninas, pois vocês virão com a gente para a Itália! – Disse ele se jogando na minha cama.
-- Mas temos uma temporada a cumprir! – Falei um pouco incrédula. Fui até o meu quarto e Roger fez um gesto com a mão para eu me deitar ao seu lado.
-- Já falei com o Barry Thompson. – Disse ele, enquanto me deitava ao seu lado. – E ele deixou vocês terem um pouco de férias do trabalho!
-- Nesse caso, tudo bem. – Respondeu Lulu. – Vou deixar vocês sozinhos um pouco e verei se Felicity tem uma mala grande para me emprestar!
-- Poderia perguntar a Marie se ela também tem uma para me arrumar? – Perguntei entre um beijo e outro de Roger no meu ombro.
-- Você é muito folgada, sabia? – Respondeu ela. -- Pode deixar que eu pergunto sim! Vou a casa dela depois.
Ela encostou a porta do meu quarto e eu me lembrei de que Marie detestava que as pessoas aparecem sem avisar, como uma bela aristocrata então avisei para Louise e ela respondeu que telefonaria. Ouvi a porta a porta da sala bater e passei o resto do tempo com Roger.
Ele me roubou alguns beijos e acabou dormindo. Coloquei o meu coberto sobre Roger e beijei sua testa e fui arrumar a sala e a cozinha. Pouco depois ele acordou e foi atrás de mim na cozinha.
-- Um xelim por seus pensamentos. – Falou cutucando o meu braço.
-- Estou pensando na viagem. – Falei um pouco impaciente. -- E todos os lugares que temos que visitar. E tudo que eu tenho que programar, aonde vai e você ainda não me disse onde iremos ficar hospedados?
-- Quando chegarmos lá você saberá! – Respondeu ele.
-- Mas eu quero saber antes! Preciso me programar!
Ele resmungou alguma coisa sobre eu me parecer com a minha irmã, se sentou na cadeira onde eu estava tomando o meu café, pegou o jornal e começou a ler. Depois chamou o nosso gato, Meia Noite, que brincava com seu ratinho de brinquedo e Roger ficou brincando com ele, enquanto me contava seus planos para a viagem, do show monumental que o Pink Floyd iria fazer em Pompéia e de como eles entrariam para a história não só da música, mas da humanidade também.
-- Mas não vai ter público lá. – Respondi – Não há público a mais de três mil anos!
-- Terá você e isso já basta para mim. – Sorri e mandei um beijo para ele.
Louise chegou trazendo algumas malas e nosso almoço, uma porção peixe e fritas. Almoçamos e depois arrumamos nossas malas e separamos nossos documentos, dinheiros e tudo mais. Telefonei para Marie perguntando se ela poderia cuidar de Meia Noite para mim, enquanto eu estivesse fora e pouco depois Roger apareceu e levou o gato e disse que quando eu voltasse de viagem eu o buscaria.
Passamos a tarde vendo televisão e quando a noite chegou, Roger se aprontou e foi tocar com o Pink Floyd e eu e Lulu passamos a noite vendo os rapazes do Monty Python na televisão.
Fui me deitar e acordei com o relógio despertando às quatro e meia da manhã acordou o Roger. Enquanto me trocava e fui para o banheiro, passeio no quarto de Louise e vi que ela resmungava por James Hunt enquanto dormia , ri baixinho e a acordei, ela me falou mal um pouco e depois se arrumou.
Às cinco da manhã o taxi chegou e fomos para o aeroporto. Chegamos lá encontramos todos os Floyds, cansados e com sono. David Gilmour e Nick Mason tentaram fazer com que Rick Wright conversasse um pouco com Louise, mas ele estava com vergonha demais, contudo Louise se aproximou e os dois conversaram um pouco. Embarcamos às oito da manhã e chegamos a Roma às dez. Roger queria dormir mais um pouco no Hotel e eu o convenci a darmos um passeio antes pela cidade.
Em todas as bancas da cidade, havia jornais com manchete sobre a contratação de Niki e Clay Regazzoni pela Ferrari e um deles havia uma frase do próprio Enzo Ferrari que eles dois trariam mais prêmios para a escuderia do que qual quer um.
Voltamos para o Hotel, almoçamos e Roger foi se deitar alegando dores de cabeça e eu, Louise e David Gilmour ficamos conversando perto da piscina, observando Nick Mason e Rick Wright mergulharem na piscina.

-- Lulu me contou que vocês tem um plano meio maluco para esta viagem. -- Disse David Gilmour.

-- Temos? – Perguntei surpresa.

-- Sim, nós temos! – Respondeu ela toda feliz. -- Vamos encontrar o Niki! E darmos os parabéns a ele!

-- Ora, mas eu já estou aqui! – Gritou Mason da piscina.

-- Não você! É outro Niki! – Respondeu ela com outro berro. -- É o Lauda! O Niki Lauda que nós vamos encontrar!

-- Por que não me contou antes Lulu? – Perguntei ainda um pouco confusa com o novo plano dela.

-- Era uma surpresa! – Respondeu ela. -- Rick me ajudou a mandar um telegrama para Maranello, onde é a sede da Ferrari e Niki respondeu que adoraria uma visita!
-- Mas Roger não pode saber! – Por um momento achei que David Gilmour havia lido meus pensamentos, pois Roger tinha grande ciúme por mim, até com o pessoal da banda. Demorou um pouco de tempo para ele se acostumar com a minha amizade com o Gilmour. – Vou acobertar vocês quando estivermos em São Marino. Roger vai estar cansado e ai vocês terão tempo de aproveitar a visita!
-- E trazer autógrafos, por favor! – Disse Nick Mason. – Vocês sabem muito bem que eu sou um grande fã da Ferrari e adoro presentes!
Todos nós rimos e continuamos a conversar sobre o que falar com Niki Lauda, como pedir os autógrafos e Lulu até pensou em chamá-los pra festa do Hesketh. Quando a noite chegou, Lulu e eu acompanhamos a primeira apresentação do Floyd em Roma.
No outro dia, bem cedo, fomos de ônibus até Pompéia. Lulu havia comprado uma câmera Super oito e foi registrando em vídeo. Quando chegamos às ruínas do coliseu da cidade, onde o show iria ser gravado, tomamos um susto, havia seguranças barrando a entrada do lugar.
--Ué, não sabia que você iria contratar seguranças, Roger. – Disse Rick, quando o ônibus estacionou.
-- Mas eu não contratei! – Respondeu Roger com um grito. Todos nós descemos do ônibus e Steve O’ Rourke, empresário da banda, junto com Roger foi até os seguranças saberem por que eles haviam fechado o lugar.
-- A PREFEITURA ACERTOU CONOSCO E NÓS VAMOS GRAVAR NOSSO SHOW AQUI! – Gritou Roger como uma criança, mostrando o documento que autorizava o show no lugar.
-- Desculpe senhor, mas haverá um ensaio fotográfico aqui! – Respondeu um dos seguranças.
-- Ensaio de quem? Posso saber? – Perguntou Roger mais bravo ainda.
-- Meu ensaio! – Uma mulher alta, com um salto mais alto ainda, usando um vestido roxo, junto com um casaco roxo cheio de plumas, acompanhada por um pequeno poodle branco e Lorde Hesketh. – Meu nome é Suzie Hunt, sou modelo e venho aqui pela Vogue Itália, fazer o meu ensaio!
-- Hunt? – Questionou Lulu. – Hunt? Do James.
--“Suzie”? É você mesma? – Perguntou uma voz atrás de nós. Viramos-nos e era o próprio James Hunt. -- Não sabia que você também viria pro ensaio da outra Suzie.
-- Quantas Suzies! Estou até perdido aqui. – Disse David Gilmour.
-- Você sabe que meu nome é Louise, Louise! – Gritou Lulu.
-- Sim, tudo bem “Suzie”. – Ele pegou a mão de Lulu e levou ela até a Suzie verdadeira e apresentou a ela. Vi o rosto dela mudar, parecia ter ficado triste, sem saber pra onde ir. Pouco depois fomos todos apresentados e eu descobri que ela era a esposa dele.
Foi decidido que a banda teria o anfiteatro a partir das 10h30 da manhã, mesmo com todas as reclamações. Enquanto a verdadeira Suzie ficava para o ensaio, Hesketh convidou todos nós para tomarmos café, junto com James Hunt, no próprio anfiteatro.
James e Lulu conversavam sobre o casamento recente dele e com Suzie, enquanto brincavam com o pequeno poodle. Observei os dois um pouco e vi que eles estavam mesmo apaixonados. Eu sabia que ela iria chorar bastante quando ele fosse embora.
Fiquei conversando com Hesketh e com Nick Mason sobre Formula 1. Ele contou a nós que agora ele realizou o sonho de ter uma escuderia de Formula 1 e que Hunt seria sua estrela principal. Demos os parabéns para Hesketh e ele nos contou que Hunt estava se mordendo de ciúmes sobre o fato de Niki Lauda ter conseguido um contrato com a Ferrari e tudo mais.
-- Só porque ele comprou um carro na escuderia, não quer dizer que ele seja um bom piloto. – Disse Hesketh.
-- Dessa parte eu não sabia. – Os dois me olharam e continuaram a conversar. Sai de perto dos dois e fui me sentar ao lado de Roger, que por sua vez estava frustrado e irritado com tudo, observando com certo ódio o ensaio fotográfico de Suzie Hunt começar.
-- Me pergunto como tudo pode dar tão errado?  -- Roger encostou a cabeça no meu ombro e eu afaguei levemente os seus cabelos. – Será que tudo isso é por que eu sou um grande azarado?
--Você não é um grande azarado! – Respondi.  – Só que a vida tem dessas! –- Ele deu os ombros e se levantou – É só você esperar um pouco, que tudo vai dar certo!
Roger me deixou ali falando sozinha, o que me irritou profundamente. Subiu as escadas e saiu do anfiteatro. Acabei assistindo o ensaio fotográfico, pensando mais em Niki Lauda, do que no fotografo que não estava conseguindo achar um ângulo bom para fazer as fotos.
Pensei em seu cabelo repartido ao meio, cuidadosamente penteado, no modo como ele sorria e deixava sua carinha de rato ainda mais fofa. De quebra imaginei-o com aqueles óculos escuros modelo aviador, que era moda agora, e com o macacão levemente aberto. Afastei todos aqueles pensamentos e tentei focar no ensaio fotográfico, mas não consegui tirar Niki da cabeça.
Lulu sentou-se ao meu lado e acabei levando um grande susto. Ela usava óculos escuros e a ponta de seu nariz estava vermelha, ela havia chorado por causa da notícia do casamento de James.
-- Hunt? – Perguntei enquanto ela me passava um sanduíche.
-- Ele é um cretino! – Respondeu ela, com uma voz rouca de tanto chorar. – Não acredito que estou gostando dele!
-- E agora ele esta casado. – Respondi.
-- Por isso ele é um cretino! – Ela respondeu. – Esteve pensando em Niki não foi?
-- Não... Não estive! – Respondi.
-- Esteve sim! – Ela respondeu. – Amiga você esta apaixonada por ele!
-- Não estou! – Respondi, dando uma dentada no sanduíche. – E também não posso ficar! Eu tenho Roger e eu o amo!
-- Ama nada! – Lulu começou a rir e dar tapinhas no joelho. – Niki agora é o seu amor! Aceite! Se você guardar esse sentimento irá se arrepender de não ter tentado ficar com ele!
Fiquei falando pra Lulu que não estava gostando do Niki e de como ela tinha que parar de ficar falando essas coisas perto do Floyds. Ela havia me contado que David já sabia que eu estava apaixonada e apoiaria a minha decisão.
Às duas e meia da tarde, o ensaio acabou, e Roger já estava pronto para matar um de tanta raiva para começar os ensaios. Eles teriam um pequeno espaço de tempo para gravar tudo e para completar o pessoal das filmagens não tinha chegado.
-- Olhe Odile, acabou de chegar um telegrama para nós! – Disse Lulu -- Steve O’ Rourke acabou de me trazer, vamos ver de quem é.
Ela tirou do envelope o telegrama e leu em voz alta para mim.
“Espero vocês amanhã, pois será meu único dia de folga”. Aguardo a visita de vocês.
“Niki Lauda.”
-- Tem que ser mesmo amanhã? – perguntei a ela.
-- Tem! – Respondeu ela batendo o pé – E ninguém vai nos impedir de vê-lo amanhã!
-- Mas e o Roger? – Perguntei.
-- Ora, dane-se! – Respondeu ela. – E se ele vir brigar com você, eu dou uns tabefes na cara dele!
E eu não duvidava que ela fosse fazer isso.


Continua...

terça-feira, 22 de julho de 2014

X-Brit Origens (parte 1)

Olá pessoal!
Na semana passada foi muito movimentada com atualizações de fanfics. E ainda temos mais em breve. E hoje vamos falar um pouco de como as personagens foram criadas e a partir de quais ideias.

E para começar, vamos falar da primeira personagem da Grindhouse, Rosie Donovan. Como todos devem saber, ela surgiu bem no meu aniversário, 08 de agosto do ano de 2008. Naquela época, tive pouquíssimos contatos com as fanfics dos Beatles e consegui ler no site brasileiro da banda e tinha um mini menu para quem quisesse enviar a sua fanfic lá. Desde então, passei a escrever, desenvolver. A personagem foi levemente inspirada na cantora Rita Lee, que é fã dos nossos besouros. Contudo, a segunda concepção da personagem veio dos meus reflexos pessoais, da minha paixão e fanatismo leve pela banda. Nas fanfics dos Beatles, Rosie ama a banda, sobretudo John Lennon, a ponto dele ser o "primeiro homem" na vida dela. Com o tempo, se conformou em não poder ficar com ele. Nas versões de outras fanfics da Grindhouse, Rosie é uma jovem construtora e reparadora de armaduras e forjadora de armas em Sun King (sim, nesta parte ela é o Mu de Áries) e uma estudante deficiente que sofre bullying em Holiday Romance. A atriz para interpretar é a Kristen Stewart, da Saga Crepúsculo.



Marianne Jones surgiu de propósito para integrar o elenco de personagens na fanfic Laços do Blues. Quando minha amiga, parceira nas fanfics e blogueira, Mariana "Greyjoy" Pereira soube da leitura sobre o Cream, se apaixonou pela coadjuvante. Em sua homenagem
coloquei a personagem para ser ela e até faz sentido, pois tanto Maris quanto "Mari" são apaixonadas pelo baterista Ginger Baker. Com o tempo passamos a desenvolver melhor a personagem, que inclusive ganhou sua própria fanfic, Inverno de Amor, que anteriormente era uma oneshot passou a ter muitos capítulos e estão sendo interligados com Laços do Blues. Marianne é uma garota alegre que ama diversão e tem facilidade em fazer amigos e Rosie foi a primeira amiga que fez em Oxford. Em Sun King ela é uma princesa que sonha ser livre e em Holiday Romance ganhou versão de uma estudante muito doida, fanática por Hannibal (os filmes e a série)  Ela também é roteirista de sucesso. Seu primeiro trabalho foi num filme de pouco sucesso, Me Nathalie , que serviu para revelar o até então ator Al Pacino. Talulah Riley é que foi escolhida para viver Marianne Jones.


Agora vamos conhecer a origem de Felicity McGold. A personagem wholigan surgiu de forma apressada para a criação de Love Sell Out, primeira da parceria com Maris Greyjoy. Quem conhece as músicas do The Who, sabe que ela foi extraída da música I'm A Boy. Já o sobrenome McGold foi para dar um toque irlandês, embora ela tenha nascido no País de Gales. Na versão Sun King, ela ganha forma de uma princesa que deseja ser um cavaleiro e que gosta de lutar e cavalgar. Em breve ela ganhará uma fic própria de suas aventuras medievais. Já em Holiday, ela é uma estudante de fotografia, possui conta no Instagram, posta fotos e tem paixão pela cultura da Idade Média. Outra descrição memorável de Fefe é que ela é descrita na minha criatividade como uma garota alta de cabelos longos e gosta de andar de botas e tem estilo meio rocker cinquentista. Mais uma coisa: para dar mais primor, fiz dela de personagem de tendencia frágil, a transformei numa fotógrafa de atitude, barraqueira e com leve fraqueza para bebida (coisa da mãe dela, a Cersei Sophie). Mary Elizabeth Winstead é que dá vida a nossa querida Fefe.

Para encerrar (por enquanto) é a vez da menina-mulher Louise McGold, prima de Felicity. O nome Louise foi uma clara homenagem a personagem homônima da fanfic Dazed and Confused, escrita por Maria Alice Piassi e surgiu também na correria. Na versão Grindhouse, Louise (Lulu) é uma jovem atriz que gosta basicamente de diversão, festas e bebida (mesmo ela tendo que fugir disso muitas vezes). Ao contrário de sua prima, que é disciplinada, Lulu é rebelde por natureza e gosta de aventuras. Para tanto que ela conheceu Odile Greyhound e desde então são melhores e grandes amigas.
Como todos os galeses, Lulu também tem o dom do temperamento difícil e não leva desaforo pra casa. Uma prova disso é na fanfic Rush - No Limite da Paixão, quando ela defendeu seu novo amigo, o piloto Niki Lauda, de mais humilhação vindo da acompanhante de James Hunt, a enfermeira Gemma. Contudo, aprendeu com a prima a ser mais corajosa e segurar as emoções, controlando de forma que não prejudique no desempenho. Ela mal aparece em Sun King mas em Holiday Romance, ela é otome (gosta de mangás e animes) e sonha em fazer cosplay de Saori Kido, personagem do anime favorito dela, Os Cavaleiros do Zodíaco(Saint Seiya). A atriz que dá vida a Lulu atende pelo nome de Bella Heathcote.

Na segunda parte iremos apresentar a origem das personagens de Mariana Greyjoy. Aguardem...

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Rush - No Limite da Paixão (2º Capítulo)

Oi pessoas!
A semana tá bem movimentada e novo capítulo do Rush. Lulu mostra seu lado furioso e a amizade com Niki Lauda. Boa leitura!



Capítulo 2: Adrenalina e conflitos

-- Ele vomitou e ainda me beija, ai que nojo, Odile!  Que desprezível ele é! – Resmungava para Odile, que ouvia atentamente mas olhava fixo em direção para Niki Lauda.

-- E dai, Lulu? Pode ter sido nojento, mas veja o lado bom: provocou legal a enfermeirinha acompanhante dele. – Odile ria da afirmação e eu concordei. Vi que a “fulana” reclamava para Hesketh. Este por sua vez pedia calma e num dado momento acabou por ignorá-la e concentrar a atenção em Hunt.

Marie cuidava do seu filhinho e com a ajuda de Hesketh, por ceder uns protetores para o pequeno não sofrer auditivamente pelos altos ruídos dos motores. O locutor mais uma vez alerta os pilotos para começar a corrida.

-- Ééééééé!!!! VAI, NIKI!!! VOCÊ CONSEGUE! – Torcia Odile, bem frenética. Pela primeira vez vejo minha amiga tão animada numa pista de corrida, mesmo sendo na Fórmula 3.

-- FOI DADA A LARGADA! – Gritou o locutor e ouviu-se os aceleradores trabalhando e dando a partida.

Todos os pilotos aceleravam num ritmo só.  Vi que eles se arriscavam ali para vencer. Por enquanto Niki ganhava a frente e tinha vantagem. Odile animou-se com isso. O publico delirava e até Marie, que não era fã de velocidade, acabou por se juntar a irmã ainda segurando o bebezinho.

-- Para quem está torcendo, Louise? – Perguntou Marie, animada.

-- Ora, pro meu amigo Niki! Que pergunta, Marie!

-- Pensei que fosse pro Hunt. Ele gostou muito de você.

-- Ele é nojento. Desprezível e ...

-- E bonito! – Me interrompeu Marie, rindo. Acabei por ser vencida pela irmã de Odile.

Voltei mais uma vez a atenção na corrida e o locutor fala que James está em segundo, quase colado em Niki. Rezei para meu novo amigo sair dessa e acelerar mais para ganhar, ao mesmo tempo torcia para que nada acontecesse ao piloto rival, no caso o Hunt. Foi aí que notei. Como eu podia me preocupar com um cara tão asqueroso como ele? Ok, desde a primeira vez que o vi, havia me encantado por ele e hoje se repetiu.

Acordei para realidade com um grito de Odile e do locutor. Vi também Hesketh, os membros da sua equipe de manutenção do carro e Gemma vibrando de felicidade com a incrível (mas perigosíssima) ultrapassagem de Hunt sobre Lauda, resultando neste último indo parar no gramado, fora da pista. Minutos depois James Hunt vence a corrida. Apesar da lamentação por meu amigo, fiquei feliz no fundo pelo James, mas disfarcei. Odile não vibrou, contudo se recuperou fácil daquilo.

Voltamos ao ponto inicial e minha amiga sugeriu que fossemos conversar um pouco com Niki. Marie e eu concordamos e fomos para perto do palanque, onde James celebrava sua vitória. Niki observava- o, furioso. Cutuquei seu ombro de leve.
-- Oi. – Estava um pouco constrangida. Não sabia me dirigir a alguém assim. – Errr... foi uma ótima corrida. Você merecia vencer.

-- É verdade! – Odile se intrometeu mas se desculpou rápido. – Ele foi louco, aquela ultrapassagem poderia matar você e mais pilotos que estivessem atrás. Foi horrível!

-- Obrigado, meninas. Eu não consegui...—Agradeceu o piloto austríaco, um tanto lacônico.

-- Não tem problema. Você vencerá na próxima vez. Não desista! – Falava Odile com tom de motivação. Niki sorriu para ela e depois mirou para Hunt, que beijava e abraçava Gemma e seus amigos comemoravam com ele.

Ele se aproximou da pequena multidão. Odile me olhava do tipo “o que ele vai fazer” e eu já havia sacado as intenções do piloto.

-- Imbecil! – Gritou Niki. – Estava na minha linha, a pista era minha!

-- Ta querendo dizer que depois que rodou e acabou na contramão? Eu acho que a grama era sua! Há há há há!

Niki não se deu por vencido e ainda continuou xingando, mesmo estando agora no seu lado.

-- Sua manobra foi suicida! Se eu não freasse, teríamos morrido!

-- Não batemos, não foi? Graças ao seu instinto perfeito de sobrevivência! – E depois Hunt encerra com uma imitação (no mínimo babaca) de uma galinha.

-- Vai a merda! Qual é o seu nome?

-- James Simon Wallis Hunt! Lembre-se disso, alemãozinho! – Hesketh provocou Lauda. Este último mostrou o dedo médio para eles.

-- É muito simples. Hunt não rima com “santo”. Não vem bancar o santinho há há há!

Niki já ia dar as costas mas não deixei. Encarei fundo nos seus olhos.

-- Esquece este babaca! Vamos embora e venha comigo e com Odile para um lanche. – Niki aceitou e vi que James me olhava com certa reprovação e Gemma questionou.

-- Quem era ele?

-- Não sei. Talvez um Zé ninguém. – Falou Hunt, bem sarcástico.

-- É. Mas não gostei que você beijou a namorada dele. Ela é tão ridícula!
Agora leitores, vocês verão que meu humor, antes tranqüilo, se transformou em fúria cega. Talvez assassina. Eu sou galesa e nós temos uma fama de temperamentais. Quando a enfermeira Gemma falou aquilo de mim, peguei sem pedir o sorvete recém comprado de Odile e fui na direção de Hesketh e sua turma. E aproximei de Gemma.

--Você deve ser a mulher mais perfeita do mundo, para me chamar de ridícula.

-- Querida, eu tenho um piloto campeão e você tem aquele rato fracassado. – respondeu a vadia.

-- Não, enfermeirinha. Você tem um babaca desprezível ao seu lado e tem uma mancha na roupa.

-- Que mancha?

-- Essa mancha! – Joguei o sorvete na roupa, mais exato perto dos peitos dela. O pessoal ficou chocado e os próprios Hesketh e Hunt mais ainda.

-- Sua.... sua... eu...

Para completar a sessão “Médico e Monstro”, desferi dois tapas nela, que a fizeram desequilibrar-se. Gemma se segurou nos dois membros da equipe e falei.

-- Não fale assim de meus amigos,  enfermeirinha! Ou saberá quem é Louise Christina McGold de verdade!

Sai dali e Niki deu risada. Marie e Odile completamente boquiabertas.

-- Enlouqueceu, Lulu? O Hesketh vai nos odiar! – Falou Odile.

-- Não to nem ai. A vadia merecia, Odile! Pode me dar razão.

-- Te dou razão, Louise, mas não precisava. – Falava Niki bem modesto.

-- Não gosto como as pessoas falam dos meus amigos. Me deixam furiosa!

Naquela manhã nós quatro tivemos um lanche perfeito, conversando sobre tudo. Ao meio dia, Niki foi embora e meia hora depois Roger Daltrey apareceu e levou Marie e o pequeno Jim para o parque.  Odile e eu fizemos compras e voltamos ao nosso apartamento, que temos desde 1967, quando nossa amizade nasceu através do teatro. Telefonei para minha prima, Felicity. Ela estava feliz, aprendendo a ser mãe cuidando do seu filho, Joseph e Pete também se adaptava a vida paterna, sem perder o foco na banda.

A noite o telefone toca enquanto Odile e eu assistíamos mais um episódio de A Feiticeira.
-- Alô? – Atendi.

-- Oi, querida musa Louise! Preciso falar com você. Primeiramente eu sinto muitíssimo pelo o ocorrido.

-- Que nada, lord Hesketh. Eu que peço desculpas pela minha atitude agressiva mas aquela enfermeira de meia tigela mereceu!

-- Eu sei. O superstar não gostou do modo como ela falava e terminou logo depois que você e seu...

-- Niki é meu amigo! – Deixei claro para Hesketh da minha amizade com Lauda.

-- É, seu amigo piloto alemão. Bem, eu espero que isso não estrague minha admiração que tenho por você e sua amiga francesa. Ainda as quero na minha festa no Crystal Palace. Vai ser na sexta-feira. Vocês vão ir?

Minha amiga imediatamente entendeu e deu a resposta. E eu também

-- Que bom, minhas queridas. Podem convidar quem vocês quiserem. Aguardo todos na sexta a noite no Crystal Palace. Até logo!

-- Até logo, Hesketh.

A festa na sexta-feira. Era perfeito para encontrar Hunt, ainda mais solitário. Para mim e Odile, era oportunidade perfeita para diversão.



Continua...

quarta-feira, 16 de julho de 2014

The Air That I Breathe (8º Capítulo)

Olá pessoas!
Hoje temos capítulo novo de The Air That I Breathe e para completar, tem o aniversário de uma leitora que tanto desejou a fic da banda. Falo de Maria Alice, autora da fic Apples, Peaches, Bananas and Pears (concluída) e Dazed and Confused (em andamento) e o capítulo é um presente de aniver. Espero que todos vocês compartilhem desta leitura!


Capítulo 8: On A Carousel

Allan POV
Não foi difícil de notar que o ensaio de hoje foi muito tenso. Após a música, ninguém falou nada, exceto Graham.
-- O que você fez? Pra que tudo isso, Allan? – Graham explodiu de raiva.
-- Olha quem fala. Você, meu caro Nash, sabia que eu gostava da Anne e mesmo assim chegou primeiro. Agora que terminou com ela e tenho oportunidades, vem me condenar? Não, não e não!
Disse tudo que podia, embora a situação não melhorasse em momento algum.
No dia seguinte, Anne não veio.  Segui conversando com meus amigos normalmente. Só Graham estava afastado e pouco dirigia a palavra a mim.  Numa tarde enquanto ia à casa da avó do Bern, encontrei- o  tocando violão com dois caras muito esquisitos na praça perto da prefeitura. Ele me viu, mas ignorou e seguiu cantando. Contei isso via MSN para o pessoal.
Passaram muitos dias. Não vi mais Anne e não soube de mais nada dela. Nem Holly que é minha prima e melhor amiga dela, sabe o que realmente aconteceu. Na sexta-feira iniciou-se o concurso de bandas. Apesar dos ensaios anteriores terem sido um tanto tensos, estávamos muito preparados. As garotas nos ajudaram a arrumar os instrumentos e o primo de Jenny, Terry, nos deu uma força e motivação. Chegou nossa hora!


Tony POV
A escola quase lotada. Os pais dos alunos também estavam lá. Nervosismo, muito. Confiante, certamente. Jenny me alcançou a guitarra e em seguida me deu um beijo que me acalmou.
-- Tenha calma. Não é o fim do mundo, só uma apresentação.
-- Eu sei. – Respondi. – Acontece que é a primeira vez que me apresento para uma platéia assim.
-- A primeira vez é sempre desse jeito. Encara isso como um aprendizado, ok?
-- Ok, princesa! Agora vamos cantar!
Quando o diretor anunciou nossa banda, entramos no palco. Allan tomou a frente do negocio, já que é mais desinibido do que eu.
-- Oi, meu nome é Allan Clarke. Estes são Tony Hicks, Graham Nash, Bern Calvern e Bobby Elliot. Somos os Hollies. Vamos cantar uma de nossas músicas. On A Carousel.
Começamos com leves toques na guitarra e pequenas batidas feitas por Bobby. E Graham entra no vocal.
Riding along on a carousel
Trying to catch up to you
Riding along on a carousel
Will I catch up to you

Horses chasing, 'cause they're racing
So near yet so far
On a carousel, on a carousel

Nearer, nearer by changing horses
Still so far away
People fighting for their places
Just get in the way

Soon you'll leave and then I'll lose you
Still we're going round
On a carousel, on a carousel

Round and round and round and round and round
And round and round and round with you
Up, down, up, down, up, down too

As she leaves she drops the presents
That she won before
Pulling ducks out of the water
Got the highest score

Now's my chance and I must take it
A case of do-or-die
On a carousel, on a carousel

Round and round and round and round and round
And round and round and round with you
Up, down, up, down, up, down too

Riding along on a carousel
Trying to catch up to you
Riding along on a carousel
Will I catch up to you

Now we take our ride together
No more chasing her
On a carousel, on a carousel

On a carousel, on a carousel

Quando tudo terminou, os aplausos foram lindos, intensos. Vi que nossa música atraiu muitos votos populares. Os jurados se fizeram de rogados. Nos deram nota 10 em tudo. Por enquanto nas rodadas de grupos (coisa tão “Copa do Mundo”) garantimos muitos pontos, agora nos resta saber se nossos concorrentes iriam obter o mesmo êxito que nós.  Após a apresentação, levei Jenny numa lanchonete e depois um pequeno passeio no parque sob a luz do luar. O clima é perfeito para nós, para mim e minha adorada.

Graham POV
-- Mandou super bem, meu amor. Mal tenho palavras para descrever sua apresentação. – Disse minha nova namorada, Suzanne.
-- Estou mais contente ainda pelo Tony e Allan me deixarem cantar. On A Carousel é minha autoria e do Allan mas a contribuição maior é minha.
-- Sabemos disso meu amor. Agora, vamos parar de falar na música e nos preocupar com nós?
Levei Sue para casa mas antes ficamos na varanda conversando sobre nossas vidas e decisões. Refleti por uns instantes sobre minha amizade com Allan. Depois que ele cantou aquela canção para minha ex, fiquei com uma ponta de ciúmes contudo, compreendi o amor dele e percebi o quanto fui egoísta e mesquinho. Não me importei com Allan naquela hora. Um dia antes da apresentação, pedi desculpas do ocorrido e meu amigo aceitou. Agora, o problema era Anne. Desde aquele dia, nunca mais a vimos então. Ninguém sabe dela. Alguns colegas nossos disseram que ela se mudou para outra cidade por causa do pai, que arrumou emprego por lá.
E então foi o que aconteceu. Assim pedi Sue em namoro e estamos juntos, muito apaixonados. No entanto...
-- Tem mais uma coisa que me preocupa. – Ela disse.
-- O que minha flor?
-- A irmã do Tony. Ela vive te seguindo, te procurando e vejo ela te olhando de um jeito que não gosto.
-- Calma, minha flor. A Maureen sabe que sou seu namorado e com certeza Tony vive dizendo isso. Ela já é grandinha pra entender que não sou o cara certo. Pelo menos pra ela. Pra você... eu sou seu homem!
-- Oh Graham...
Nos beijamos ali mesmo perto da porta. Amo muito Suzanne e agora prometo cuidar dela. Na volta as aulas, Suzanne ficou doente e mantive contato com ela. Neste meio tempo acontece algo inesperado. Uma ligação.
-- Alô?
-- Oi Graham. É a Maureen.
Tremi um pouco de medo. O que ela quer desta vez?
-- Oi. Tudo bem com você? – Perguntei bem educado.
-- Sim, mas preciso de ajuda. Tenho dificuldade em matemática. Tony ficou de me ensinar e agora ele ta na casa da Jenny e não quero interromper o namoro dele. Por favor, me ajuda hoje a tarde em casa?
Como não sou de negar ajuda, aceitei e fui na casa dela. Maureen e eu ficamos no jardim estudando na maior paz. Consegui explicar aquelas fórmulas de matrizes e um pouco de logaritmo. Tivemos uma pausa de meia hora e tomamos limonada.
-- Eu gosto de você, Graham. – Disse ela.
Quase cuspi a limonada. Não acreditava que a irmã do Tony fosse capaz disso.
-- Olha, eu também gosto de você mas...
-- Quer ser meu namorado? Diz que sim! – Falou ela tão chorosa e chegando perto de mim.
-- EU TENHO NAMORADA E SE CHAMA SUZANNE WINSTEAD! – Respondi, afastando- a de mim. – Poxa, Maureen. Não quero ser estúpido contigo. Gosto de você como amiga e respeito por ser a irmã do Tony.  Me desculpe!
Rapidamente peguei minha mochila, guardei meu caderno e livros e fui embora, vislumbrando o rosto de Maureen que alias, ela sorria. Será que compreendeu minhas palavras?
Que seja. Agora voltarei pra casa e depois pegar meu violão e partir pra praça me encontrar com meus amigos David e Stephen.

Continua...

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Love Sell Out (21º Capítulo)

Olá pessoas!
Como havia dito nos posts anteriores, Love Sell Out está caminhando para reta final. A partir deste capítulo inicia-se a contagem regressiva para o final. Boa leitura!


Capítulo 21: Combat Band 2 – Pete Towshend vs Brian Wilson

Rosie POV
Afinal de contas, estava no século anterior para presenciar algo assim? Se bem que desde que coloquei os pés na festa, pressenti que algo iria acontecer. Uma treta que desta vez alguém ia sair com a cara no chão.  Pensei em ir até lá apartar aquela confusão toda, mas alguém me impede. Era Graham Nash.
-- É perigoso ir até lá. Não vê que são dois selvagens brigando sem motivo?
-- E não vê que “esses selvagens” brigam por causa da minha amiga?
-- Você tem muitas amigas. Qual delas se refere?
-- Falo da Felicity!
-- Felicity? Aquela ali no sofá?
Quando Nash apontou onde estava Fefe, fiquei envergonhada. Ela estava bêbada por completo. Pelo visto ela se confessou para Brian naquele estado.  E para piorar, a prima dela, a tal Louise, também bebia demais e ficava cantando Shape Of Things, dos Yardbirds e Marie era carregada por Anastacia e levada pro mesmo sofá onde Felicity estava.
-- Eu não ligo, Graham! Vou impedir essa briga!
Os dois artistas estavam completamente furiosos. Brian girava a guitarra e Pete se esquivava com muita facilidade e por sua vez tentava acertar golpes no americano. Brian era grande e gordo (não tanto quanto Graham Bond) e tinha muito mais massa muscular que Pete. Já o guitarrista do Who que tem fama de quebrar tudo no palco, apesar de magrelo, tinha vontade de estraçalhar o instrumento no ianque.
-- VOCÊ ME PAGA, SEU DESGRAÇADO! – Dizia Brian, muito furioso. – TIROU DE MIM MINHA SURFER GIRL. A FEZ SOFRER!
-- ELA NÃO TE AMA! NUNCA O AMOU, SEU SURFISTA METIDO! SMILE!
Porém, quando Pete falou “Smile”, Brian parou no ar. Os rapazes começaram se entreolhar e a próxima cena que vi foi do irmão de Carl e Dennis Wilson ficar em posição fetal e falar coisas sem nexo algum.
-- Não... Smile... Por que não dá certo?... Smile... Smile...
Pete aproveita e pega Brian pelo colarinho e desfere socos na cara dele. Dennis e Carl tentam impedir mas não eram páreo para o guitarrista durão. Os socos continuavam até Brian Wilson reagir e pegar uma garrafa de cerveja e quebrar na cabeça de Pete.
-- DESGRAÇADO! – Gritei muito indignada. – VOCÊ É UM COVARDE, BRIAN WILSON!
-- Não, ruiva! – Dizia Jack Bruce. – Não estraga a treta. É bom para os negócios. E ai quem mais aposta na briga?
Ignorei os avisos de Jack e parti pra cima de Brian e acertei não um, mas dois tapas na cara dele. Todos  ficaram me olhando pela minha atitude tão inesperada.
-- Isso foi pela agressão e isso pela Fefe! – Gritei na cara de Brian.
Mike Love socorreu Brian que estava muito consternado e os rapazes também. Roger e John também ajudaram Pete.
O que não esperava era que Brian correu até a guitarra e arremessou bem forte na direção de Pete.
-- TOMA ESSA, BASTARDO! PELA SURFER GIRL! – Gritou Brian, jogando a guitarra.
Roger Daltrey foi mais esperto e tirou Pete do caminho, mas a guitarra voava perto da irmã de Marie, Odile.
-- NÃO! – Odile deu um grito e Roger Waters puxou- a pelo braço, salvando de uma possível pancada de guitarra.
-- Obrigada! – Agradeceu Odile, feliz.
-- De nada, moça linda e... fofa. – Pelo visto, Waters se apaixonou a primeira vista pela atriz francesa e melhor amiga de Louise.
A treta recomeçou com Brian correndo em direção de Pete como um touro e quando finalmente o tinha em suas mãos o socou no nariz grande dele e Pete reagiu legal, acertando um chute na canela do americano e outro no estomago, livrando- se do golpe de chave de Brian.
O que a principio seria o fim, teve outra treta mas esta terminou rápida. Era Mari e Nora surrando umas strippers que apareceram no bolo que os Stones prepararam aos aniversariantes e vi também Brian Jones gritando loucamente (mas muito consciente) que amava Anastacia. Resultado: John Entwistle o calou com um soco! Jones caiu outra vez desacordado e sendo amparado por Bill Wyman e Annie Collins.
Quando fui dar atenção para Fefe, alguém de novo agarra meu braço e não era Graham Nash. Era... Mick Jagger.
-- Oi, ruivinha do Clapton. --- Dizia ele, muito sedutor com seus olhos azuis e a boca carnuda. – Venha comigo se afastar desta confusão toda. Eu te protejo.
-- Desculpe! – Falei tranquilamente enquanto tirava a mão dele de perto do meu braço. – Não sou mais a ruiva do Clapton e nem irei contigo pro quarto. A mim você não leva no bico. Com licença!
-- Ei, volta aqui, doçura!
-- NÃO ME CHAMA DE DOÇURA! – Gritei e Graham Nash veio me ajudar. – Você pode conquistar muitas mulheres, Mick Jagger, mas nunca terá sorte!
Falei isso e Mick ficou calado e se afastou imediatamente. Nash me olhava com um pouco de medo.
-- Caramba! Não sabia que era assim, Rosie.
-- Muita gente não sabe. – Falei um pouco sem jeito e depois vi que ele sorria pra mim. – Vou levar a Fefe pra casa e depois ajudar a Mari e o pessoal.
-- Permita em te ajudar! Faço questão!
Carregamos Fefe que falava coisas de modo enrolado e cheirava a álcool no carro.  Nash dirigia e eu dava as instruções no caminho.  Pensei em deixar no apê dela, mas lembrei que o pai e os irmãos dela estão lá para passar um feriado com ela. Seria meio vergonhoso isso e então decidi deixar na casa de Nora. Como havia pegado as chaves da casa dela, abri com cuidado e deixei Fefe deitada no sofá e cobrindo- a com edredon pego no armário de Nora.
Quando voltamos para festa que capengou legal, devolvi as chaves para Nora (ela estava calma e me agradeceu por cuidar de Fefe e leva – lá para a casa.) e fui tentar auxiliar Mari em alguma coisa.
-- Quando esta festa terminar, vem comigo para America? – Perguntou Graham, segurando minha mão.
No fundo, tinha medo em aceitar. No entanto, avistei algo que não desejava ver e lembro de ter visto nas minhas “viagens” de LSD.  Como tive raiva de Eric Clapton naquele momento!
-- Eu aceito! – Respondi muito convicta.
As coisas tinham de mudar... o quanto antes!



***



Felicity POV
Acordei com uma dor de cabeça insuportável. A visão estava muito nublada e aos poucos fui recuperando graças aos raios de sol da janela. Caminhei até lá com muita dificuldade. Minhas pernas tremiam e mal tinha tato. De repente, veio uma súbita onda de enjôo e corri pro banheiro. Vomitei legal tudo que possuía. Comecei a chorar embora não soubesse o motivo das lágrimas.
-- Felicity. – Alguém me chamou e não era a Nora. A porta se abriu e revelou ser Catelyn, a mãe dela. – Está tudo bem?
-- Me ajude, sra Smith. Estou péssima....
A sra Smith me ajudou a levantar e cedeu umas roupas da Nora pra mim, enquanto tomava um banho frio para me recuperar. Me vesti, escovei os dentes e fui tomar café. Encontrei Nora conversando com pai dela e me juntei a eles.
-- Oi amiga, bom dia! – Saudou Nora.
-- Bom dia, querida Felicity! – Falou agora o pai dela, Eddard ou conhecidamente como Ned.
-- Bom dia a todos. Me desculpem pelo que fiz. – Falei, muito envergonhada, afinal estava na casa da minha amiga e na presença dos pais dela.
-- Tenha calma. Você é a única que de certa forma compreendemos a situação. Nora e Keith nos contaram os detalhes, não sinta culpa, Fefe. – Falou Ned, muito compreensível.
-- Obrigada, Sr. Smith. Ah, Nora, o que houve com Brian Wilson?—Perguntei enquanto servia de café e passava o doce de uva na torrada.
-- Brian ficou possesso e foi contido pelos Beach Boys. Estão hospedados no hotel  Stapleton, perto da Rolling Stone. Keith foi visitá-los.  Sabe como ele é, adora eles.
Não podia culpar Keith e muito menos condenar Nora por impedir isso. Aos poucos fui recuperando a memória até entender as coisas. Minha amiga me levou para casa e quando fui abrir a porta, meu irmão mais novo, Brandon, me abraçou bem forte.
-- Fefe! Tava com muita saudade!
-- Eu também, meu irmão. Onde estão papai e Jon?
-- Eles foram à padaria comprar o que falta pro café. Ah, as amigas da Nora trouxeram suas malas hoje pela manhã e estavam acompanhadas do The Who. Por que não disse que conhecia o The Who? – Questionou Bran, tão alegre por saber que eu conhecia sua banda favorita.
-- Ia te contar, mas não tive tempo.—Respondi com aquele sorriso maroto que meu pequeno irmão adora.
Após isso, conversei com Bran até a hora do meu pai e Jon voltarem. Eles ficaram felizes em me ver. Jon falava dos planos de mamãe em expandir a boutique para Austrália e a possibilidade de se mudar lá e cada dia que passa, odiava mais Serge Lamarc, seu pai biológico (meu pai considera Jon como seu filho, mesmo sabendo da verdade e é por isso mesmo que Jon ama mais meu pai do que Serge) por conta de mais umas burradas.
-- Não esquenta, Jon. Você tem a mim, Bran e papai. Pra falar a verdade, não sei como agüenta o Serge.
Rimos daquilo e pela manhã até a hora de ir trabalhar, meu pai e eu ficamos conversando. Bran acabou me dizer algo que não sabia.
-- Tinha me esquecido. Aquele guitarrista do Who, Pete Townshend, ele veio antes das meninas trazerem as malas. E procurava por você.
-- Mesmo? – Perguntei bastante surpreendida. – E... o que ele perguntou ou disse?
-- Que faz tempo que não conversa com você. Vocês... tipo... já...?
Sabia bem o que meu irmão quis perguntar e neguei. Eu sei que menti para um menino de onze anos mas não quis dar detalhes. Meu pai ouviu tudo e não disse nada.
No trabalho, seguiu-se como se nada tivesse acontecido e nem tocamos direito no assunto da festa dos bateristas. Barbara ficou o turno todo me olhando torto e vez ou outra falando alguma indireta para Teddy (lógico que a indireta é para mim). Não liguei para isso e segui trabalhando até que por alguma razão, refleti sobre minha vida. Por que não tentar arriscar a carreira como cantora?
Gosto de cantar e tocar guitarra e inclusive já compus minha primeira música mas não tive motivação o suficiente. Resolvi falar em particular com Richard sobre isso.
-- Cantar? É meio difícil, Felicity. Tem certeza? – Richard ficou incrédulo com minha decisão.
-- Sim. Ora, você mesmo disse que além de nossas carreiras, podemos arriscar outra em paralelo. E agora desejo isso. Não é nenhum capricho. Eu vou e quero que me ajude, Richard. Por favor?
Apesar dos protestos, Ritchie acabou cedendo e na semana que entrou, ele e eu fomos a gravadora Track Records, que pertence aos empresários do Who, Kit Lambert e Chris Stamp. Os dois ficaram muito felizes com minha decisão e diziam que torcem por mim. Além da produção feita por Glyn Johns, Ritchie chamou outro cara: era Sam Benson, o empresário e produtor de Oxford e chefe de Rosie Donovan.
Por quatro dias gravamos meu primeiro single. Com a ajuda dos meus amigos, Paul Williams e Biff McFly (eles se tornaram minha mini banda de apoio), gravamos minha primeira composição, Here’s Love. Para o lado B, gravei um cover da dupla Everly Brothers, meus ídolos, chamado Love Hurts.  Na segunda semana,  foi a construção da capa do single e Nora fotografou. Posei vestida como uma legitima rocker, já que meu estilo e meu modo de me vestir são baseados nos anos 50 e um pouco de psicodelia e contracultura de 67.
Um mês depois recebi um postal de Rosie, dizendo que está em Nova York com Graham Nash, David Crosby e Stephen Stills. Ela estava muito feliz e nenhum momento mencionou Eric Clapton. Imagino o quão foi doloroso esse fim de relacionamento. E ela me desejou sorte na carreira de cantora e falou que comprou o single e gostou da música. Todos gostaram. As revistas de música e fofoca falavam muito de minha mudança e minha música. A revista Mojo quis me entrevistar e enviaram seu repórter, John Wiltmore para as entrevistas. Neste meio tempo, soube que os Beach Boys partiram de volta para Califórnia. Ao que parece Brian Wilson aporrinhou demais seus companheiros e Dennis e Carl entraram em pânico por estarem em um país que não tem praia e nem mar.
Muitas semanas se passaram. O Who finalizava seu álbum, Sell Out e meu single atingiu a 5ª posição do ranking das paradas. E ironicamente, o single do Who, I Can See For Miles conseguiu apenas o 7º lugar. Era agora que Pete e eu não voltaríamos tão cedo....
Na terça-feira ensolarada, enquanto fotografava umas modelos pra capa, minhas amigas, Ritchie e Teddy, correram até meu estúdio para me entregar uma carta.
-- FELICITY! – Gritou Nora.
-- Veja logo essa carta! Abra, abra logo! – Falava Marie, muito animada.
Peguei a carta e comecei a ler atentamente. Olhei pra janela procurando uma reação, um sentimento. Mirei para todos ao meu redor.
-- Minha querida, diga logo. – Ritchie estava muito nervoso e Anastacia quase roia as unhas.
-- A carta... é uma convocação do Eurovision Song Contest. Eu vou representar a Inglaterra no Eurovision!!!! – Gritei extremamente animada.
Todos me abraçaram pela minha conquista. Participar do Eurovision seria meu passaporte para a fama e reconhecimento de meu talento. E percebi que nem todos compartilhavam da idéia... mas e dai? Eu sou Felicity McGold e eu vou cantar para a Europa inteira e mais tarde, o mundo.

Continua...

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Holiday Romance (2º Capítulo)

Olá pessoal!

Hoje temos segundo capítulo de Holiday Romance, com POV da Marie. Boa leitura!



Capitulo 2: Co-co-ca-Cola-la

Marie POV

-- Obrigada por virem meninas! – Disse Nora, enquanto caminhávamos em direção à biblioteca.

-– Assim se eu tiver um troço enquanto estiver conversando com o Ray, vocês me socorrem.

-- Acho melhor ele te socorrer – Falou Anastácia.

-- Eu também acho – Respondi. – Ai ele mostra que esta mesmo afim de você!

Continuamos a caminhar discutindo tudo o que ela poderia dizer a Ray, para impressioná-lo e também não mostrar a parte doida dela. No meio do corredor vimos um rapaz,que se parecia muito com Ana se aproximando junto com um outro rapaz.Eles começaram a resmungar entre si, em alguma língua que se parecia com russo, enquanto nós três tentávamos entender o que ele estavam falando.

-- Meninas, este é o meu irmão, Christopher. – Ana disse por fim. – E este é o meu namorado, Eric Clapton. Ele cursa literatura russa e música aqui na faculdade.

Eles nos cumprimentaram e Ana pediu desculpas à Nora, porque ela tinha que resolver algo urgente e não poderia ajudar ela com Ray.

-- Me mande mensagem depois quando tudo terminar. – Disse Anastácia.

-- Pode deixar! – Respondeu Nora.

Ela se despediu de nós e saiu com os dois rapazes em direção ao jardim. Perguntamos-nos por algum momento o que eles estavam resmungando em russo, enquanto caminhávamos em direção a biblioteca.

-- Quando meus pais não queriam que nem eu ou minha irmã ouvíssemos o que eles estavam conversando, geralmente eles falavam em alemão ou também em russo. – falei enquanto abria a porta da biblioteca.

-- Ainda estou curiosa pra saber – Disse Felicity.

-- Acho que ela talvez conte para gente depois. – Disse Nora. Fomos até a sessão de filosofia e vimos um rapaz com a camiseta do Golden Lions, o time da faculdade, organizando os livros de filosofia. Nora se virou para gente e disse. –- É agora, me desejem boa sorte!

-- Boa sorte! – Dissemos eu e Felicity.

Nora se virou e foi ao encontro do rapaz, enquanto eu e Felicity andávamos na biblioteca. Ela acabou indo pra sessão de literatura medieval e eu acabei ficando na sessão de literatura contemporânea.Enquanto estava olhando os livros da J.K. Rowling, eu vi um cachecol verde ao lado do ‘Morte Súbita’, um dos seus livros mais recentes.

Cocei os olhos achando que estava vendo as coisas, até que peguei aquele cachecol verde em minhas mãos e notei que eram um modelo igual ao que o pessoal de Sonserina usava no Harry Potter.

Mas aquilo era estranho. Um cachecol em pleno final de agosto?Estava um calor terrível! Como alguém num calor desses iria usar um cachecol desses. E fedido ainda!

Levei o cachecol até o nariz e senti uma mistura de cheiros estranhos como baba, cigarro, suor, perfume masculino barato, menta e alguma coisa adocicada.Por mais que esse cachecol fosse fedido demais, eu estava meio que gostando daquele cheiro.

-- Ai meu Deus, ainda bem que você o encontrou! – Olhei e vi um rapaz gordinho, de cabelo e barba grande, ele usava uma camiseta de Sonserina e estava ofegante. O que deixava ele lindinho demais. --Por que você esta cheirando ele?

--Isto é seu? – Perguntei entregando o cachecol para ele.  – Você precisa dar uma lavadinha nele!

-- Quem sabe um dia! Agora, por que você estava cheirando ele? – Perguntou ele, enquanto amarrava o cachecol no pescoço.

-- Porque eu quis saber qual o cheiro ele tinha! – Respondi, com toda a sinceridade que eu tinha. -- Você não esta com calor? É meio uma loucura!

-- Eu gosto de uma loucura. –- Respondeu ele. -- Mas obrigado mesmo assim! Até logo!

Ele saiu e eu fiquei lá parada coçando o nariz, olhando para os livros da J.K. Rowling. Decidi então tomar emprestado o primeiro livro da saga do Harry Potter, que era a Pedra Filosofal. Depois que fiz o cadastro na biblioteca e tomei o livro emprestado, guardei-o dentro de uma sacola especial que eu guardava dentro dela para colocar os livros e deixá-los em segurança e resolvi ir comprar alguma coisa para comer, já que havia uma cantina ali perto.

Enquanto esperava na fila da cantina, resolvi checar as minhas mensagens do meu celular. A primeira que eu vi era da minha mãe. Eu havia contado que o professor Long John tinha perguntado sobre ela e agora chegou a resposta.

“Não sabia que meu ex-namorado era seu professor! Ai meu Deus! Por favor, não dê o

telefone aqui de casa para ele!

Sinto sua falta,beijos! Seu pai manda dizer que te ama demais também!”


Havia uma da minha irmã mais nova, Odile.

“Cara, mamãe esta pirando aqui com o fato do seu professor ser o ex dela! Eu estou

rindo demais disso! E te contei? Seu ex-professor-namorado esta ficando com uma

menina do meu grupo de teatro! Mas a menina é uma grande vaca, já ficou com todo mundo aqui!

Beijos! Depois mando o facebook dessa vaca pra você ver!”


Meu ex-namorado foi meu professor de literatura inglesa. Ele se chamava Serge Gainsbourg. Ele tinha 26 e eu meus simples 17 anos. Quando meus pais descobriram do meu caso com ele, eles me obrigaram a vir estudar aqui em Londres em vez de ficar em Paris.

Olhei e vi que a moça que trabalhava na cantina me chamava, pedi desculpas e pedi um sanduíche de patê de presunto com alface e tomate, uma coca-cola e um suco. Paguei e guardei o sanduíche e o suco dentro da minha pequena bolsa, junto com alguns canudos, para caso eu encontrasse alguma das meninas,eu dividiria com elas.Abri a coca-cola e fui bebendo, enquanto terminava de ler as mensagens no celular.

Só havia duas, da minha melhor amiga Noelle, que estava me perguntando alguns spoilers de Gossip Girl, que era uma das minhas séries favoritas. Respondi o que ela tinha que ver o resto da primeira temporada para entender um pouco da história, porque ela só tinha visto dois episódios da primeira temporada e já estava querendo mais.

Enquanto eu respondia, tomei um pouco da coca-cola e acabei trombando em alguém e derrubei toda a coca-cola na pessoa. Quando eu vi, era o gordinho de Sonserina da biblioteca.

-- Você! – Disse ele. Seu cachecol estava cheio da minha coca-cola e ele tentava tirar o cachecol, tentando não se sujar.

-- Mil desculpas! Mil desculpas mesmo! –- Dizia eu, tentando tirar o cachecol dele.

--Deixa que eu tiro ele sozinho! – Respondeu ele, bem bravo.

-- Fui culpada disso tudo e eu vou te ajudar! – Respondi. Consegui tirar o cachecol do pescoço dele e torci ele no chão, enquanto metade da minha coca-cola escorria dali. --Vamos ter que levar ele para lavar!

-- Como assim lavar?! – Perguntou ele. -- Ele é meu cachecol da sorte! Eu quase nunca lavo ele!

-- Então se você quiser dormir com um ninho de baratas e outros bichos, eu te devolvo ele! – Respondi.

Ele bufou e por fim disse:

--Tudo bem!

Ele pegou a minha latinha de coca-cola e jogou no lixo, começamos a caminhar cruzando o jardim até os alojamentos e as repúblicas, onde ficavam as lavanderias. Por um breve momento, caminhamos em silêncio, até que ele tirou um maço de cigarros e um isqueiro de sua bolsa, e tentou ascender, mas suas mãos estavam escorregadias, paramos perto de um banco e eu coloquei o cachecol no banco, e ascendi o cigarro dele.

-- Obrigado – Respondeu ele, dando uma baforada bem no meu rosto.

-- Não tem de que! – Respondi tossindo um pouco.

-- Aliás, meu nome é Graham Bond. – Disse ele, quando voltamos a caminhar.

-- O meu é Marie Greyhound. – Respondi.

-- Você é parente daquela escritora, Serena Greyhound? – Perguntou ele com um risinho.

-- Ela é minha mãe na verdade.

-- Sua mãe?! – Ele perguntou um pouco surpreso com aquilo tudo. -- É verdade que ela conheceu a Queen J.K.?

-- Sim, e eu também conheci ela! – Respondi.

-- E-e-e-e como foi? – Perguntou ele.

-- Tomamos chá e a filha dela conversou um pouco comigo e com a minha irmã.

Ele me fez uma série de perguntas de como era minha mãe escrevendo, do que a J.K. Rowling conversou com a minha mãe e tudo mais. Nem percebi que havíamos chegado à lavanderia e também o mais estranho, ela estava vazia, exceto pela mulher que estava trabalhando lá.

Fui até o balcão e perguntei para a mulher, cujo crachá lia-se Margot e perguntei como eu poderia lavar um cachecol e ele não estragar na maquina de lavar roupa.

-- Um cachecol? Em pleno o verão? – Perguntou ela.

-- O cachecol dele na verdade. – Disse apontando para Graham que estava atrás de mim.

-- Ah, Olá Graham! – Disse ela. – Como esta sua mãe?

-- Ela vai bem, senhora Haley. – Respondeu ele sorrindo.

-- Avise - a depois que eu vou fazer uma visita. – Falou ela. Ele fez que sim com a cabeça e ela me entregou um negócio de plástico que é usado para lavar lingerie dentro da máquina e me disse para colocar o cachecol ali dentro – Talvez não estrague.
Coloquei o cachecol ali dentro e depois coloquei na máquina de lavar, Graham colocou algumas moedas na máquina e sentamos em alguns bancos enfrente da máquina de lavar e eu tirei meu suco e sanduíche da bolsa e reparti eles com o Graham.

-- Obrigado! – Respondeu ele.

Enquanto comíamos, começou a tocar uma das minhas músicas favoritas, “Tender”, do grupo Blur. Margot começou a cantar e depois que terminei de comer, comecei a cantar e depois Graham se juntou a cantoria.

-- Essa foi a coisa mais louca que aconteceu comigo! – Disse ele enquanto bebia um pouco de suco.

-- Comigo também! – Respondi entre um risinho.

-- A gente devia marcar de sair um dia desses. – Falou ele. – Prometo não fazer mais perguntas como aquelas.

--Tudo bem! – Respondi – Talvez seja eu que faça tais perguntas!

--Você? – Disse ele surpreso – Como quiser! Quinta, depois da aula?

-- Fechado – Respondi.

-- I'm waiting for that feeling, Waiting for that feeling to come – Cantou Margot do balcão.

-- Oh my baby – Cantou ele baixinho.

-- Oh my baby, Oh why – Cantei.

-- Oh my – Cantamos juntos e nossos olhos acabaram se encontraram.

E nos apaixonamos.