Olá pessoal!
Tenha boa noite e fiquem com a outra nova fic, envolvendo um trio no mínimo inusitado: Gerd Müller, Graham Nash e Graham Bond. Foi inspirada no desenho animado
Ursos Sem Curso. Um aviso: é uma comédia escrachada, com linguagem forte. Boa leitura e risadas.
Bears Comedy__ Maya Amamiya
Episódio 1: Dinheiro
(Opening: Minutemen – Corona)
Fechou-se 1 mês que
aqueles rapazes moravam juntos, num apartamento razoavelmente grande e pouco
luxo na área nobre de Londres. Dois ingleses e um alemão dormiam calmamente até
ouvirem... o ruído da porta se abrindo e muitos passos entrando e saindo.
Graham Bond, um recém
formando da faculdade de História e músico, foi o primeiro a se acordar. Saiu
do quarto e bateu nas portas dos outros quartos, onde moram seus dois amigos
residentes.
-- Nash! – bateu três
vezes. – Acorda, cara! É a sua vez de dirigir.
Graham Nash, músico e
técnico de informática, retirou sua venda dos olhos, tomou seu remédio para
alergia e bocejou. Se juntou ao outro inglês, que tomava banho.
-- Ah, Nash! – Bond fechou
o chuveiro, indignado. – Dá pra esperar?
-- Não dá! Eu estou...
Os ruídos que Nash fazia
sentado no vaso calaram Bond e este saiu do banheiro, com a toalha enrolada na
cintura com pouco sabão no corpo. Se secou e vestiu-se mas antes, bateu na
porta ao lado do quarto de Nash. É onde Gerhard Müller, o barman que trabalha a
noite, dormia tranquilamente.
-- Gerd! Acorda, chucrute!
Gerd só grunhiu raivoso e
se cobriu de edredom. Bond arrumava a mesa para o café da manhã e ouvia os
gritos lamentados de Nash. Outra vez caminhou até a porta do quarto do alemão e
abriu.
-- Anda logo! O Nash não
pode se atrasar!
Mal se retirou e Gerd
arremessou sua chuteira contra o inglês, errando o alvo. Após muito barulho, o
alemão saiu da cama, vestindo apenas uma camiseta do time de futebol, Bayern de
Munique e de cueca. Ele entrou no banheiro e levou um susto por ver Graham Nash
ainda no vaso.
-- Mas que porra, Nash! –
berrou Müller, irritado e fechando a porta do lado de fora. – Por que não
tranca a porta quando vai cagar?
-- Ela tava fechada, seu
bastardo! – gritou de volta Nash.
-- Não estava. Mas devia!
-- Por favor, sai Gerd! Eu
estou terrivelmente mal.
Não deu em outra. A demora
de Nash preocupou os rapazes e decidiram levá-lo para o hospital. Gerd pegou
sua carteira e as chaves do carro e Bond carregava Nash, que chorava de dor de
barriga e o colocaram no banco de trás e o outro inglês ao seu lado.
Gerd dirigia e ouvia os
gemidos do amigo.
-- Deus, acho que não vou
agüentar de novo. – avisou Nash, cuja dor era insuportável e a ameaça de
liberar tudo é maior.
-- Porra, Nash! Não caga
no banco do meu carro! – ameaçou Gerd, parando num semáforo.
-- Segura um pouco que
você consegue! – pediu Bond, acalmando o amigo.
Chegaram os três no
hospital e de cara Graham Nash foi atendido na emergência. Enquanto esperavam,
Bond se distraiu jogando Angry Birds no seu celular e Gerd se recostou na
parede e dormiu um pouco, roncando.
Minutos depois Nash
aparece na sala de espera, com o rosto pálido e segurando dois papéis.
-- O doutor receitou
remédios e vou ficar de cama por uma semana. – disse com dificuldade e
respirando fundo, seguiu. – Eu tive intoxicação alimentar.
Gerd pegou a receita.
-- Eu pago, Nash.
-- E eu dirijo seu carro,
Gerd. – se prontificou Bond.
Com a compra dos remédios,
o trio retornou para o apartamento e viram que ainda o caminhão de mudança
permanecia no local, descarregando os móveis. Entraram no apartamento e Nash
sentou-se no sofá. Não demorou para os três verem quem eram os novos vizinhos.
E se surpreenderam.
Duas mulheres saíram do
carro. Uma era alta, cabelos negros e longos como a noite e usava um par de
sapatos Prada e um vestido azul, igual a cor de seus olhos. Sua acompanhante,
era completamente diferente. Era baixa, loira e um rostinho de anjo. Possui
também olhos azuis e usava uma blusa branca e minissaia e calcava uma sandália
delicada. A mocinha segurava seu cãozinho, um yorkshire chamado Zeus.
-- Minha nossa! – exclamou
Bond, olhando para a janela. – Rapazes, vejam isso!
As duas mulheres sorriam e
observavam o prédio.
-- Parece um bom lugar,
minha lua. -- concordou Louise, pegando
uma tigelinha de plástico e colocando água para Zeus beber.
-- Aqui tem uma boa
vizinhança e as coisas daqui são perto da vizinhança. Mercado, bazar,
hospital... Tem de tudo. -- respondeu Alice beijando sua amada.
Os rapazes na janela se
chocaram. Mas Gerd pareceu se fascinar com elas e não se importando com o
beijo. Na verdade... ele se excitou.
-- Pois é, gente. -- lamentou Nash, tomando remédio e se
levantando com cuidado do sofá.
-- Desperdício de mulher
bonita. -- comentou Bond. -- Mas a loirinha tem um popozão...
-- Seria ela a Valesca Popozuda da Europa? -- riu Nash.
-- Parem os dois! Eu quero
observar as vizinhas. -- repreendeu Gerd, depois lançando um olhar brilhoso
para as vizinhas.
-- Só não esqueça que elas
são lésbicas! -- disse Bond, indo para o
banheiro.
Gerd não ligava pois
estava fascinado demais olhando as belas vizinhas.
Mais tarde os três
almoçaram juntos. Nash era o único que sabe cozinhar e preparou uma massa
bolonhesa e almôndegas.
-- Você não vai comer? –
Bond comia por dois e Gerd parecia evitar a comida.
-- O médico disse pra
evitar comida sólida e temperada. – Nash havia feito uma sopa de legumes para
si mesmo. – Gerd, por que está evitando minha comida?
-- Eu... quero perder
peso.
Ficou um silêncio e Bond e
Nash riram dele.
-- Qual é o problema de
comer? – Bond bebia refrigerante.
--
Se for tentar agradar as vizinhas, esqueça.
– avisou
Nash.
O
resto do dia foi tipicamente normal com algumas alterações. Nash passou o resto da manhã e tarde trancado no banheiro, Bond se
deslocava de um lugar pra outro em busca de emprego e Gerd cada vez mais
desesperado nas contas.
E
o fim de semana chegou... para o péssimo
humor de Gerd. Por sua mania de organização,
horrorizou-se com os quartos de Nash e Bond.
--
Mas o que é isso,
gente? – berrou
para os dois ingleses.
Nenhum
deles respondeu.
--
Gerd, eu estava doente e não pude trabalhar a semana toda.
--
Eu tenho uma boa notícia. – avisou Bond, alegre. – Consegui uma entrevista de emprego.
--
É mesmo?
Onde?
--
Numa escola chique no centro de Londres. –
explicou Bond. – Amanhã tenho uma audição pra lecionar música.
--
Espero que você consiga o
emprego. – Gerd jogou
outra caixa na sala, contendo objetos estragados e sucatas. – Porque estamos duros.
--
E com certeza vão me
descontar na folha de pagamento. –
disse Nash, ciente.
--
Eu irei na segunda-feira, sem falta.
--
Ótimo! Então hoje vamos limpar essa casa! – exigiu o alemão, bravo. – Não
tolero bagunça.
--
Ok... – disseram
os dois ingleses, acostumados com a mania do barman.
Quando
Bond foi ligar o aspirador, a máquina
emitiu um estalo e parou de funcionar.
--
Pessoal! – chamou por
eles.
--
O que foi? – Gerd temia
o pior.
--
O aspirador se foi... que Deus o tenha. –
lamentou Bond.
--
Ele era da minha tia Patti. –
entristeceu Nash, procurando um jeito de consertar. -- Mas ela nunca mais vai
voltar pra pegar.
Gerd
quase enlouquecia.
--
Droga! Vou ter que pedir emprestado pros vizinhos!
Ele
saiu do apartamento e tentou com uma velha vizinha do lado. Recebeu um lindo não como resposta.
“Velha
muquirana!” pensou o
alemão e indo
para o apartamento das vizinhas lésbicas.
Ouviu uma música de
dentro do apartamento e tocou a campainha. Uma delas, a mais alta e morena,
atendeu a porta.
-- Olá,
vizinho. – saudou
Alice, com um sorriso estampado.
--
Olá...vizinha...
– ele mal
conseguia prestar atenção no que
dizia por estar mais atento nas pernas da vizinha e principalmente da outra
garota, a loirinha baixinha. Ambas usavam shorts, porém, a mais baixa era provocante.
--
Deseja alguma coisa?
“Só estar entre suas pernas”, pensou o barman e depois
respondendo.
--
Meu aspirador de pó quebrou e gostaria
de saber se as frauleins poderiam emprestar?
--
Claro. – respondeu.
– Louise, me
ajuda a pegar o aspirador.
Elas
se abaixaram e pegaram a caixa no qual está
guardado o eletrodoméstico.
--
Precisa de mais alguma coisa? – indagou
Alice ao entregar.
Lulu
percebeu algo no vizinho. Um volume se formava abaixo do corpo dele e tendia
aumentar mais. Ruborizou-se e mordeu a língua
pra não rir.
--
Se tiver produtos de limpeza eu aceito.
Elas
trouxeram um balde e algumas garrafas contendo líquido
químico para
execução de
limpeza.
--
Danke, frauleins!
--
De nada. – agradeceu
Alice, fechando a porta.
Com
a saída dele, as
vizinhas comentam entre si.
--
Acho que ele gostou de você. – disse Alice, guardando os produtos. – Viu como ele olhava?
--
Eu vi e também... – procurando não rir ao se lembrar da ereção do vizinho. – Ele estava se excitando.
--
Por sua causa.
--
Por sua causa! – insistiu
Lulu, abraçando a
amada. – Aliás, eu também estou excitada.
--
Bem, nós
terminamos a faxina, então...
Elas
começaram sua
ginástica
sexual de forma ardente na cama.
E
no apartamento dos rapazes a limpeza acontecia tranquilamente até os gritos das vizinhas serem ouvidos
por eles. Foi assim quase meia hora.
--
Essas vizinhas são fogosas. – comentou Nash, terminando de lavar
roupa e deixando pra secar no varal.
--
E cadê o Gerd? – Bond reparou que o alemão só
entrava e saía do quarto
o tempo todo.
Com
o fim dos gemidos das vizinhas, ouviu-se outro e mais audível. Imediatamente entendeu ser do
barman.
--
Fazendo sexo consigo mesmo. – disseram
em uníssono.
À noite os
três foram
beber no bar onde Gerd gerencia há
mais de dois anos. Conversaram sobre as finanças,
o controle de dinheiro. Para sorte deles, não
havia movimento.
--
Hoje é sábado e ninguém aparece nesta espelunca! – reclamou Bond, enquanto verificava
seus emails.
--
Só os bêbados e desiludidos como nós. –
confirmou Gerd, bebendo um pouco de aguardente
no balcão e
conversando com os rapazes.
Nash
pensou sobre isso e para quebrar o gelo, olhou para os dois e disse:
--
Odeio dizer isso, mas chegamos a ponto de executar aquele plano que falamos há três
meses.
Bond
tremeu os dedos e Gerd não engoliu a
bebida.
--
Vamos rodar bolsinha!
O
dono do bar cuspiu toda a bebida, fazendo Bond cair da cadeira de tanto rir.
--
Vai se foder, seu metido liverpooliano desgraçado!
– Bond mal
se agüentava de
rir. – Nunca que
farei isso!
--
Parem! Ninguém aqui vai
se prostituir! – berrou
Gerd, caminhando até o jukebox
e selecionando uma música. – A menos que não consiga um emprego legal, Bond.
--
Se for assim, alguém deve
conversar com o senhorio homossexual, sabem? Pra termos ainda um lugar pra
dormir. – pediu o
inglês gordinho,
sentando novamente e mais calmo.
--
Não sou homofóbico nem nada, mas não serei eu a falar com ele. – Gerd voltou para o balcão e olhou ao redor. Tudo vazio. – E se tiver que fazer pra pagar suas
contas, pode pegar as clientes velhinhas de domingo, as que vão no bingo.
--
Eca! Que nojo! – exclamou,
horrorizado. – Não vou virar michê de vovozinhas.
--
Faz quanto tempo que você não trepa? Três anos? –
perguntou Nash.
--
Sete.
De
novo Gerd botou a bebida fora, chegando a se engasgar.
--
Não transo
com ninguém desde a
faculdade. –
justificou.
--
Então trepa com
as tias do bingo! – insistiu o
alemão.
--
E você, Gerd,
como sobrevive? – indagou
Bond. – Desde que
veio morar na Inglaterra, não te vimos
com mulher desde... foi quando, Nash?
--
Vamos ver se eu lembro... Foi há dois anos.
E com aquela moça que era
modelo e cheirava cocaína. – Nash ria por se lembrar de Meg
Johnson, a ex-namorada inglesa problemática
de Gerd.
--
Mas tinha também a
Darlene... – lembrou
Bond.
--
Ela parecia um homem. – se
defendeu o barman. – A única que me era decente era a
Felicity! Ela está feliz e ainda
somos amigos.
Os
dois amigos se calaram e encararam Gerd com suspeita da resposta dele. Antes de
algum deles dizer algo, a porta do bar se abre, entrando um quarteto de
mulheres e sentando perto do jukebox. Bond olhava para a moça que não
sorria mas falava um pouco de sotaque francês.
As outras riam e falavam ao mesmo tempo.
--
Tão linda... – disse para si mesmo. – Não
merece ficar assim.
--
Por que não vai falar
com ela? – Nash
tentou incentivar o amigo.
--
Diz que a bebida desta vez é por conta
da casa. – disse
Gerd, entregando as bebidas para Bond. –
Leve para elas. Vai!
Ele
fez o combinado mas para a francesa foi bem gentil.
--
Para você.
--
Oh! – se
surpreendeu. – Muito
obrigada.
--
Por conta da casa! – Bond
sorriu e as garotas olharam para o barman, retribuindo a gentileza.
--
Sou Marie. – ela
cumprimentou Bond.
--
Graham Bond. Aquele cara ali no balcão
e acessando a internet é o Graham
Nash. E o dono do bar é o...
--
Eu sei quem é. – sorriu a francesa. – Por favor, sente-se aqui.
Bond
olhou para Nash e o mesmo fez sinal para aceitar. Ele aceitou e se tornou mais
amável.
--
Então, o que
aconteceu?
--
Meu namorado terminou comigo e pra contribuir, fui demitida! – Marie chorou mais no ombro de Bond e
foi consolada.
Nora
e Ana dançavam com a
música do
jukebox e Fefe se juntou a Nash no balcão,
bebericando seu Martini e desabafando com Gerd.
--
... E foi bem assim. Pete foge de mim e dos filhos. Não paga pensão pra eles, não contribui pra nada. – reclamava a galesa. – Ainda bem que não preciso dele. Mas se ele aparecer,
sou eu vou pegar a guitarra dele e enfiar naquele lugar.
--
Devia intimar esse cara, pra arrancar uma grana preta e... – parou de falar ao olhar para Nash. – Não
está assistindo
o Netflix?
--
Eu cancelei. – lamentou
Nash. – Preciso
quitar a fatura do meu cartão de crédito e desbloquear. Amanhã vou ligar pra central.
Mais
duas horas depois era hora de ir embora.
--
Bem, então vou indo
embora. – se despediu
Marie e sacando algumas notas de dinheiro. –
Espero que isso te ajude a pagar suas contas. Vamos meninas?
--
Vamos nessa! – concordou Fefe.
– Quando puder,
passe lá no salão. Nem que seja pra cortar esse
cabelo... e tirar a barba de Rasputin do Bond.
--
Tchau rapazes!
--
Tchau meninas!
Assim
que as jovens se retiraram, Nash desligou o note e o guardou na bolsa assim
como Bond terminou sua bebida e Gerd já
desligava o jukebox.
--
Meu cabelo me dá sorte! – garantiu o gordo inglês.
--
Aham, sei... – mesmo com
Nash duvidando.
--
Será que seus
piolhos não afetaram
seu cérebro? – Gerd ironizou o amigo e acabaram
rindo de tudo.
Neste
momento uma dupla de mulheres estava parada na porta.
---
Ainda estão abertos? – indagou a mais alta.
--
Já era,
senhoras. Fechou o bar. – avisou Nash.
Gerd
viu quem são as moças. Justamente suas vizinhas, as lésbicas como seus amigos a chamam.
--
Mas para vocês... – abrindo a porta e dando entrada para
elas. -- Posso fazer uma exceção.
Elas
sentaram no balcão ao lado
dos dois ingleses.
--
Vocês são? –
perguntou Nash.
--
Eu sou Alice, jornalista e esta é minha companheira, Louise.
--
Sou artista. – sorria a
loirinha.
--
Então como vocês se mudaram para cá, podem pedir o que quiser. – servindo a bebida para ambas. -- Por
conta da casa.
Elas
agradeceram e beberam junto com eles.
--
Eu posso perguntar uma coisa para vocês?
– o técnico de informática não
agüentava a
curiosidade.
--
Pergunte logo. – incentivou
Alice.
--
Vocês são lésbicas?
Gerd
tossiu e Bond queria se esconder. Não
acreditava que Nash tivesse capacidade
pra isso.
--
Bissexuais. – respondeu a
mulher de cabelo preto. -- Somos o B do LGBT.
--
Gostamos de mulheres. E também de homens. – concordou Louise.
--
E vocês estão solteiras? – desta vez Bond indagou.
--
Estamos juntas.
--
Mas existe um... – Nash não conseguiu terminar a pergunta.
--
Rapaz no meio? – completou
o alemão.
--
Eu não tenho.
--
Estava noiva de um cara há três anos... E ele me deixou. E depois conheci um italiano lindo... mas o cara não
valia um xelim. – esbravejou
Louise e ficando mais calma.
--
Safado! – Alice se
lembra do fato e abraçou sua
amada. – Enfim,
estamos juntas, vivendo e nos amando.
A
maior alegria daquela noite foi sanar a cruel dúvida
da sexualidade das vizinhas. Nash comemorou internamente, Bond pensou em
muitas... sacanagens. Já Gerd... Só faltou soltar rojões para comemorar.
--
Está tarde. – avisou Alice. – Amanhã
podemos vir?
--
Com certeza! – vibraram os
três.
--
Então até amanhã,
rapazes! – se despediu
Louise.
--
Até...
Na
volta pra casa, os três sentaram
no sofá, felizes.
--
ELAS NÃO SÃO LÉSBICAS!
– disseram juntos.
--
Mas esse dinheiro... – Bond mostrava
as notas. – Dá pra pagar água e luz?
--
Acho que sim...
Já o problema da falta de dinheiro, eles
teriam que enfrentar...