segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Brit Characters: Christopher Rickford (também conhecido como Professor Pike)

Boa noite pessoal!

Hoje vamos ter mais um personagem novo que em breve dará as caras na Grind, o mentor de Odile Greyhound e Louise McGold, Christopher Rickford Pike (sim, estou um pé de me tornar Trekker) e o ator escolhido é justamente Anson Mount, o Capitão Pike em Star Trek: Strange New Worlds. Vamos lá!

Nome Real: Christopher Augustus Rickford Pike

Idade: 34 (em Summer in the City)

Data de nascimento: 25 de fevereiro de 1934

Data de falecimento: 9 de junho de 1999

Cidade natal: Nottingham 

Cidade atual: Paris, França 

Profissão: Ator e professor de atuação na universidade Sorbonne

Características: Christopher é um exímio professor de atuação e foi mentor inicial da dupla dinâmica, Louise McGold e Odile Greyhound, tendo um caso com essa última. Ele foi protagonista em grande partes dos filmes europeus, contracenando com grande parte de estrelas como Romy Schneider, Brigitte Bardot e Alain Delon. Ele também é um conquistador nato, namorando muitas mulheres.

Relacionamentos: Maggie Smith (1958 a 1963), Romy Schneider (1963 a 1966), Odile Greyhound (1966 até maio de 1967), Jane Birkin (1972 a 1974), Goldie Hawk (1978 a 1980), Olivia Newton John (1989 a 1999).

Medo: Demissão da Sorbonne.

Do que mais gosta: Visitar museus de arte, escrever roteiros, ouvir música clássica, viajar, cozinhar.

Do que menos gosta: Erros e reescrita de roteiro, conflitos entre atores.


sábado, 16 de setembro de 2023

Drabbles Grindhouse Part One (Vigésimo sétimo capítulo)

Boa noite pessoal!
Vamos de drabble com uma cena extraída de Pride and Difference, um casal secundário surgido que dará em breve as caras. Espero que gostem!

                 27 - Since I've Been Loving You
                 (Extraído de Pride or Difference)

Susie Morris achava que alugar o velho apartamento da família para uma dupla estranha fosse um problema que viria ser um arrependimento. Entretanto, ela se enganou. Os dois rapazes eram agradáveis, gentis e educados. Um deles, um tipo alto de cabelos pretos, olhos azuis penetrantes e sotaque scouse tinha um lado introvertido, mas não era maçante nem nada. O outro cara, seu amigo de infância, era o mais falastrão e divertido. Pareciam uma versão contrária de Darcy e Bingley.

Charles Lucas era de fato um conquistador barato. E Bran muitas vezes falava para ele e o mesmo não dava a mínima porque era verdade. Mas naquele dia, quando conheceram a locatária Susie Morris, algo mudou para Charlie. De brincadeira, o galês bancou o cupido aí em juntar seu amigo e a jovem. No começo, Susie relutava por educação e os dois aceitaram numa boa, sem forçar a barra. Com o tempo, a convivência com a dona do apartamento e seus inquilinos se tornou alegre e até mesmo Susie os visitava para tomar chá e jogar conversa fora e até mesmo ela os convidava para visitá-la. Foi nesse tempo que Charles passa a frequentar a casa de Susie e um affair entre eles surgir. Bran não contestou nem nada. Ele gosta de seu amigo e também respeita Susie.

Porém, num domingo à tarde, Charlie e Susie se amavam furiosamente na cama quando receberam um visitante ilustre. A surpresa de Charlie era tanta que ele deu um gritinho estridente e Susie saiu correndo e vestiu um roupão.

– John? – Ela se surpreendeu. Seu ex-namorado e baixista do Led Zeppelin no apartamento. 

– Oi… Susie… – John estava chocado com que via e evitava de rir da cena. 

– Cara… Você… – Charlie ofegava pelo choque e quando reuniu forças, finalmente perguntou: – Pode me dar seu autógrafo?

John sorriu forçadamente e assinou o disco do Led Zeppelin. 

– É pra você mesmo?

– Pro meu amigo de infância. O nome dele é Brandon.

Brandon… aquele nome não era estranho para ele. E novamente por coincidência, a porta se abre, dando entrada para outra pessoa. 

– Ah, Bran! Que bom que chegou! Olha quem tá aqui!

John Paul Jones não acreditava no que via. O homem na porta era ele, o responsável de causar sensações em sua amiga Angie e atualmente se tornou craque do time Liverpool FC. Sim, o mesmo Brandon que ele leu nas cartas de Angie e na foto representando um menino de doze anos, é agora um homem de presença. Olhou de cima para baixo para certificar se não era engano. Era tudo verdade. (...)

domingo, 3 de setembro de 2023

Ensaio sobre a visão do mundo (4º Capítulo)

 Boa noite pessoal!

Após sete anos de hiato dessa fic, retomei hoje e está maior para o deleite da leitura. Um aviso: o capítulo de hoje aborda sobre a doação de õrgãos e antes que me julguem sobre o que aconteceu recentemente com Faustão, o capítulo estava em andamente bem antes deste acontecimento. Ou seja dei uma de novo de Matt Groening. E nas cenas finais me inspirei no filme Motoqueiro Fantasma. E o nome do capítulo é exatamente a música dos Yardbirds. Boa leitura!


Capítulo 4: Coração cheio de alma

Angie chorava de desespero no corredor, esperando o médico sair do bloco cirúrgico para falar da operação no qual seu marido foi submetido. Já fazia dias que John se queixava de dores na cabeça e mesmo com os remédios e os cuidados dos neurologistas, ele desobedecia em prol da banda e da família. Angie o ajudava em tudo e admirava a força de vontade do marido em manter as coisas em seu curso. E nem sempre tudo dá certo. Se fosse em outras ocasiões, John seria socorrido pelos médicos, tomaria soro e ficaria algumas horas de repouso para assim ganhar alta hospitalar. Não foi bem o que aconteceu desta vez...

 No outro lado da cidade, o trânsito fervilhava na Shaftesbury, gerando impaciência para os motoristas e pedestres. Ao que parece, os policiais sinalizavam o lugar por conta de um acidente. Um carro ultrapassou o sinal vermelho e colidiu com uma camionete de supermercado de maneira violenta. O motorista e seu passageiro não sofreram quase nada, exceto por umas escoriações. Mas o outro motorista foi o mais prejudicado. Neste instante a ambulância chegou acompanhada dos bombeiros para apagar o fogo vindo dos veículos. Uma outra equipe serrava as vigas do carro que atravessaram as pernas da vítima. O ferido bateu a cabeça no airbag do carro, evitando uma pancada forte, mas as pernas ficaram presas nas vigas e havia grande risco do fogo se alastrar e morrer incendiado. Aos poucos ele foi retirado e o colocaram na maca. As técnicas de enfermagem imediatamente reconheceram a vítima do acidente.

 -- O que foi? – Perguntou o comandante.

 -- Senhor... – Disse a moça loira, chocada. – É o Bran McGold.

 -- Quem?

 -- O atacante do Liverpool FC. – Completou o outro bombeiro, grande fã do futebol. – Ele está bem... bem... machucado.

 -- Ok, pessoal. Não percamos tempo. Levem esse cara para o hospital.

 Os socorristas reanimaram Bran com oxigênio e soro e aos poucos o jogador recobrava consciência...

 Os pais de Angie e mais os irmãos apareceram no mesmo instante que os plantonistas levaram Bran para o outro bloco. Mas não tinham ideia do que aconteceu com ele. A preocupação da vez era com marido de Angela.

 -- Liguei para Nora. – Comentou Kimberly. – Logo estará aqui.

 

Sick at heart and lonely
Deep in dark despair
Thinking one thought only
Where is she, tell me where
And if she says to you
She don't love me
Just give her my message
Tell her of my plea


Dr. Smith cortava o peito do paciente e imediatamente restaurava as artérias que dificultavam a circulação do sangue para o órgão e os batimentos cardíacos voltaram ao normal.

 -- Ah meu Deus! – Uma das enfermeiras vê que o osciloscópio de novo mostra os sinais vitais em confusão. – Batimentos estão diminuindo.

 Moses corria contra o tempo. O problema do coração foi curado, mas o que estava acontecendo?

 

And I know
If she had me back again
I would never make her sad
I got a heart, full of soul


Três horas naquela espera e um pouco mais calma Angie olhou para o berçário. O sonho deles de terem seu primeiro filho e até pensou num nome. Rupert. Mas Bonzo queria que fosse Jason. Sorriu aliviada. Tinha certeza que algo muito bom vai lhe acontecer e era justamente a recuperação de seu marido. Ou não.

 Exausto, os outros médicos e enfermeiras, ambos resignados, largaram seus instrumentos e Moses decretou:

 -- Hora da morte: 22:45.

John Bonham sofreu morte encefálica, tendo uma parada completa de todas as funções do cérebro. E mesmo com os esforços de Moses Smith, nada foi possível em trazer o paciente de volta.

 -- Eu mesmo vou contar. – Pediu Moses.

 Não foi difícil de encontrar a família. Quase todos os Smiths se encontravam na sala de espera. Thomas e Samantha foram os primeiros avisarem da chegada do sobrinho médico. Angie o encarava ainda nervosa.

 -- Prima, é melhor se sentar. – Pediu gentilmente o médico.

 Angie obedeceu e em seu íntimo já deduziu pelo tom de voz que Moses mostrava.

 -- Não me diga que ele... – Ela não completou pois chorava mais.

 -- Salvamos o coração dele. Mas o cérebro parou por completo. Não tinha mais jeito. – Respondeu ainda calmamente. – Lamento prima.

 Angie gritou e soluçava com o choro e depois desmaiou. Os pais e a irmã tentaram reanimá-la. Moses a colocou no sofá da sala de espera e viu a pulsação dela. Estável por ora. Logo Angie acordará.

 No outro bloco cirúrgico os médicos se esforçavam para salvar Bran. A médica cirurgiã estancava o sangramento ocasionado das veias rompidas do peito do jogador. Ela lacrou muito bem, mas ainda sangrava pelos outros vasos. O órgão estava bem mais fraco e não aguentará muito tempo, podendo matar o paciente em questão de horas. E o coma induzido foi a única manobra para mantê-lo ainda vivo... até que se consiga um novo coração.

 -- Onde está o Dr. Smith? – Questionou a dra. Claire Randall.

 -- Na sala de espera conversando com a viúva do John. – Respondeu a enfermeira.

 -- Chamem-no! Agora!

 

She's been gone such a long time
Longer than I can bear
But if she says she wants me
Tell her that I'll be there
And if she says to you
She don't love me
Just give her my message
Tell her of my plea

 

-- Dr. Smith! – Chamou a enfermeira plantonista, ofegante por correr da sala até o imenso corredor. – Dr. Smith! Rápido, precisamos do senhor no bloco cinco!

-- Acabei de sair de uma cirurgia e não consegui salvar o paciente. – Respondeu quase com raiva. – Chamem o Dr. Tenma no meu lugar!

 -- Mas senhor... A Dra. Randall exige que esteja lá...o paciente em questão... é seu meio irmão.

 Aquilo despertou atenção em Moses. A família de Angie se espantou. O que teria acontecido com um dos filhos de Robert McGold? Tantas perguntas que Thomas mal se despediu do sobrinho e o seguiu até a sala. Enquanto isso Claire atualizava tudo o que aconteceu com paciente.

 --  Brandon McGold, 25 anos, homem adulto. Acidente de carro, as ferragens atingiram a caixa torácica e houve perfurações em órgãos. Ele perdeu muito sangue.

 -- Bom... – Moses não estava confiante, não depois do que aconteceu com Bonzo. – Claire...Não sei se estou pronto. Estou cansado e acabei de ver minha prima tão pior do que eu fiquei na cirurgia do John...

 -- Filho! – O pai de Moses veio logo atrás dele, chorando. – Por favor, salve seu irmão.

 -- Faremos o possível, sr. McGold. – Tranquilizou Claire, sempre generosa e compreensiva.

 -- Dra. Randall e Dr. Smith, temos más notícias. Conseguimos estancar o sangue. Mas Brandon está por um fio.

 -- O que quer dizer com isso, Dra. Crawford?

 -- O coração dele está fraco e fizemos alguns exames e foi constatado superdoses de remédios. Eu acho que ele tentou suicídio e no momento que dirigia, houve o mal súbito e isso desencadeou no acidente de trânsito.

 -- A dor o fez não enxergar o sinal vermelho e ocorreu a colisão.  Então o coração dele não está aguentando.

 -- Ele precisará de um transplante imediatamente. Podemos colocar nos aparelhos e tudo mais até nos dar tempo de conseguir um...

 Naquele momento, Angie ouviu tudo e era segurada pela mãe.

 -- Bonzo é doador universal de órgãos. – Declarou a prima. – Podem usar o coração dele.

 -- Mas temos que ver se não há outro paciente que precise. – Declarou Izabell Crawford.

-- Não há tempo para isso. O paciente está em está crítico e temos uma chance.

 As famílias se encontram na sala de espera, horas que passavam lentamente e a ansiedade. Thomas Smith não gostou da decisão de Angie em liberar o órgão do marido para o filho caçula dos McGold. Não tinha nada contra a doação, o genro era uma pessoa muito boa e certamente haveria outros pacientes que precisassem. Entretanto a vida de Bran estava em grande risco de morte e outra perda era demais para o dia de hoje. Olhou atentamente os galeses. O pai choroso, a ex-esposa fria como esquife de gelo, a filha que segurava as lágrimas e tossia mais que qualquer idoso com pé na cova e sua sobrinha Nora consolando a amiga. Quem faltou naquela reunião era o outro filho, Jonathan. Onde estava o rapaz?

 Moses saiu do bloco cirúrgico, respirando fundo e tirando a máscara.

 -- Deu certo. O transplante foi um sucesso.

 Todos comemoraram, exceto o pai de Angie.

 -- Bran ficará na UTI pelas próximas setenta e duas horas pois precisamos ver se o corpo se habituará com novo órgão e não ter complicações.  – Explicou a Dra. Crawford.

 Robb abraçou o filho e a médica descendente de indianos. Angie sorria. Mais uma vez seu marido, embora morto, fez um último ato de bondade ao ser doador de órgãos e um dos paciente salvos foi Bran.

 E na UTI, o paciente abria aos poucos os olhos...


And I know
If she had me back again
I would never make her sad
I got a heart, full of soul

 

 Las Vegas

 O Circo San Marino se encontrava em sua terceira semana na turnê de férias de verão e uma das atrações é um motoqueiro que ama de certa forma o perigo. Esse motorista é ninguém menos que Jonathan McGold.


(All aboard, hahaha)
(Ayy)

 O globo da morte. Começa com um, dois, três motoqueiros correndo dentro da esfera bifurcada. Poucos minutos era inserido mais ciclistas e Jon era um deles. Mas o globo não dava mais graça para ele. E então inventou seu próprio show perigoso.

Crazy, but that's how it goes
Millions of people living as foes
Maybe it's not too late
To learn how to love and forget how to hate

 

E esse show levou milhões de pessoas ao delírio. Consistia em uma pista de linha reta e saltar com a moto sob os arcos de fogo, dirigir até a próxima pista e saltar novamente, atravessando sob os caminhões estacionados. Um dos espectadores, um alemão alto, loiro e portando seu crachá VIP filmava o astro sem ele saber.

 

Mental wounds not healing, life's a bitter shame
I'm going off the rails on a crazy train
I'm going off the rails on a crazy train

 

O salto foi gigantesco. Por um segundo, Jon queria se soltar da moto e abrir os braços e voar como Ícaro. Fechou os olhos e apertou com força o guidão, pousando veículo com dificuldade. O dono circense se tremia de medo se caso acontecesse algo sério com sua principal fonte de renda do circo. Não que os outros funcionários não fossem valiosos, mas Jon era o mais destemido e nunca sofreu acidentes com a moto, nem no globo da morte. Por isso rendeu ao apelido de Motoqueiro Fantasma, como o anti-herói da Marvel.

 A plateia vibrou com ele mais uma vez que ele sobreviveu aos saltos. Jon mandava beijos e autografava cadernos, scrapbooks e presentes. Ele foi ovacionado pelos colegas do circo. Antes que pudesse fazer mais, a domadora de leões lhe entrega o celular.

 -- É a sua irmã.

 Jon atende.

 -- Fala, Fefe!

 -- Onde você está? – Ela tossia e respirava com dificuldade. – Estou te ligando mais de vinte vezes.

 -- Porra, eu tô trabalhando. Estou em Vegas.

 -- Volta pra casa. Precisamos de você.

 -- E meu trabalho como fica?

 -- Por favor Jon... Precisamos ficar unidos. Talvez eu não dure muito tempo. E hoje quase perdemos o Bran...

 -- Como é? – Jon se levantou, chocado com a revelação. – O que aconteceu com ele?

 -- Ele quase morreu e precisava de um novo órgão. E conseguimos por sorte.

 A narrativa fez o semblante dele mudar drasticamente e todos imediatamente entenderam. Com fim da ligação, ele ficou sozinho no camarim, pensando no que fazer. Poderia explicar para o dono sobre a situação e voltar até o fim do ano. Ele conversou com ele.

 -- Não precisa Jonathan. – O dono o abraçou. – Até porquê nossa turnê terminou.

 -- Mas terminaríamos na sexta semana.

 -- Vamos antecipar. Cansei de Vegas. Próxima parada: Londres!

 Do lado de fora, Uli Hoeness estava acompanhado da namorada, Marie Greuyhound. Ele se revelou fã de Jon e quando ela conseguiu as entradas VIP, era sua oportunidade em conhecê-lo.

 -- Tudo bem. – Ela estava confiante. – Agora que ele vai voltar à Londres, será mais fácil.

-- Espero que sim... – Suspirou o alemão.

  

Continua...

Drabbles Grindhouse Part One (Vigésimo sexto capítulo)

 Último drabble: Magdalena Nesmith.

Aleta: Cenas para maiores de 18 anos! 



26 - Free Bird 

(Extrato-não oficial de Love Street) 

 

Os olhos marejados de água salgada, combinada com a viagem lisérgica realizada há pouco e com doses de vodca derrubaram Magdalena. E uma música ecoa seu refrão.

 

And the bird you cannot change

And this bird you cannot change

Lord knows, I can't change

Lord help me, I can't change

Ela não lembra de ser a pior pessoa para uma amiga. Tudo que fez era que as pessoas gostassem dela, porquê ela ajudava as pessoas. E pensava muito nos outros do que em si. E nesse tempo todo percebeu que ainda vivia a sombra do irmão famoso. Nunca era ela mesma, a Nesmith individualmente talentosa. Esse turbilhão de emoções a fez ter uma inveja que afastou as pessoas. E quando viu, estava sozinha. Fez outra carreira de cocaína e cheirou. Serviu outro gole de vodca e liquidou com a garrafa. Em seguida foi a dor no rosto e sangramento nasal e a perda dos sentidos…

 

Lord, I can't change

Won't you fly high, free bird? Yeah

Quando acordou, se viu na cama de um hospital, presentes na mesa e suas duas melhores amigas, as irmãs Reagan dormindo nas cadeiras. Ao que parece elas resgataram Mags de sua overdose e a trouxeram para o hospital. Sidney foi a primeira a acordar e verificar sua amiga.

 – E aí Moça Maravilha? Quer se juntar ao Brian Jones? 

 – Não… – Tossiu e ainda olhou para os lados. – Como vocês me acharam?

 – A Nicky te ligou e não atendeu e fomos ao seu apartamento e nada. Pedimos ao síndico que abrisse a porta e te encontramos caída no chão. A casa numa bagunça e muitas garrafas de vodca e sacos com drogas. A Dra. Grass disse que você teve uma baita overdose e mais um pouco já era. Foi muita sorte em te trazer. 

 – Algumas pessoas deixaram presentes e cartões. – Mostrou Nicky. 

 Magdalena chorou completamente arrependida e as garotas acolheram sua amiga. A vida era boa para dar uma segunda chance. 


(Levemente inspirado no filme Forrest Gump)

Drabbles Grindhouse Part One (Vigésimo quinto capítulo)

 Segundo drabble. Personagem: Nicky Anne Reagan.


25 - Autopiedade

(Extrato de Love Street)

 Nicky Anne chorou naquela noite quando Jimi Hendrix deu um fora nela ao afirmar que gosta dela como amiga. Os homens eram todos iguais na concepção de pensamento dela. Mas prometou a si mesma não mostrar essa reação para sua irmã Sidney. 

Foram muitos dias pensando sobre o que poderia ter feito de diferente e planejando seus próximos passos em busca de sua carreira artística. Foi aí que ela percebeu que sentia pena de si mesma e não avançava sua vida. Por que permitia sofrer por um homem que não lhe queria? Ela não precisa de homem, basta a si mesma e seu talento. Essa epifania aconteceu bem no meio da festa da Factory, o local de artes de seu amigo, Andy Warhol. 

Ela retornou sua arte e pintou como uma verdadeira artista. Enquanto procurava sua aquarela, sem querer encontrou um par de ingressos para o show do The Doors na California para semana que vem e um bilhete escrito:  

 

Não é o suficiente, mas espero te recompensar de outra maneira. 

 

John D.

 Parece que o baterista da banda deseja conhecê-la. Decidiu sua ida, mas ainda precisará convencer Sidney lhe acompanhar.




Drabbles Grindhouse Part One (Vigésimo quarto capítulo)

 Boa noite pessoal. 

Hoje vou postar um trio de drabbles que são extratos de futuras fanfics que vou escrever e apresentação mínima de Magdalena Nesmith e das irmãs Nicky Anne e Sidney Reagan (podem conferir na aba "Brit Characters"). Boa leitura!



24 - Paloma 

(Extraído de Pride and Difference)

 Era uma bela manhã em Liverpool e Paloma se acordou com os raios de sol batendo na fresta da janela. Quando abriu as venezianas, os raios solares aqueceram seu corpo, lhe dando vitamina extra para seguir sua vida.O que parecia ser um dia qualquer, se tornou muito especial para a jovem. Ela terminava seu banho, penteava o cabelo e fazia seu café. Ao ligar o rádio o locutor anunciava os lançamentos da semana, em especial uma música que por coincidência… se chama Paloma. 

                                                                                            Paloma

 Just the sound of your beautiful name

Is enough to set my heart in a flame

You know it's true

You know I love you

You know I do

 

Ela sorriu e aumentou o volume do rádio para ouvir atentamente a letra. E a voz… era dele. O jogador do Liverpool que mexeu com seu ser e seu coração. E ainda mais que ele se deu o trabalho de cantar uma música com nome dela. No mesmo instante, além de Paloma, as outras casas ouviam a música e se deliciavam com a melodia e o vocal incrível dele.

 

Paloma

Come and be

One more player in the game

The sweet love games

Without any fear, any shame

I really need you

I swear that I do

I swear I do 

(...)

 

Imediatamente ela se arrumou, pegou a bolsa e seguiu para o estádio Anfield Road. Ainda bem que é domingo, o dia de jogo do time da casa. Ela só evitava os dias de Merseyside Derby, pois os dias do clássico da cidade eram propícios a desordem total dos torcedores Hooligans. Ela se sentou ao lado de uma moça e ganhou o melhor lugar da Kop. O jogo começa e todo o primeiro tempo nenhum time marcou. Paloma está confiante que vai ser revertido ou se Liverpool perder, não tinha problema. Ainda ia amar aquele jogador. A moça ao lado também torcia fervorosamente junto com seu irmão. Paloma não reparou neles e mesmo assim seguia torcendo. No meio do segundo tempo, o camisa dez ficou com a posse de bola e correu para a área e fez um golaço. Paloma vibrou e gritou seu nome.

 – Aaaaahh! BRANDON! EU TE AMO!

 Ela não imaginaria que aquelas palavras chamariam atenção da outra torcedora, a que se encontrava ao seu lado.  E mais ainda que ao final do jogo, a loira correu para o gramado e agarrou Bran arrancando um delicioso e chamativo beijo, que fez toda imprensa tirar fotos e repórteres confirmar a teoria: de que Bran McGold está namorando Paloma Griffiths. Nada passou na cabeça dela de que Angie e Duncan Smith estavam no estádio e presenciaram toda cena, desiludidos e de coração partido, principalmente Angie…