segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Grindhouse Zombies (5º Capítulo)

 Boa noite pessoal!

Mais uma atualização de um dos grandes clássicos da Grind. Tem uma pequena pegada de Bridgerton, mas sem perder a essência de Orgulho e Preconceito e Zumbis. Boa leitura!


Capítulo 5: A Legal Matter 


Antes do amanhecer, Johan e Gerd se prepararam para sua partida.
 
-- Não esqueçam! – Avisou Tony. – Semana que vem retornem para cá.
 
Cruyff arrepiou-se e Gerd engoliu em seco. Tentou argumentar.
 
-- Senhor e se eu... Bem, tiver outra pessoa?
 
-- Este contrato de casamento é só por quinze dias. Depois disso, você volta a ser o que era antes e queime o papel. – Respondeu Tony, de forma indiferente.
 
-- Ok.
 
-- Boa viagem aos dois.
 
E ambos partiram com os cavalos para o norte.
 
-- Casados por uma quinzena. – Comentou Johan.
 
-- Uma loucura, não é? – Gerd não sabia o que pensar.
 
-- Logo passa.
 
Louise arrumava seu quarto e distraída com suas ideias. Enquanto terminava seus afazeres, surge na porta sua amiga e vizinha, Talia Hayes.
 
-- Lou? – Talia abraçou sua amiga.
 
-- Talia. – Louise se surpreendeu com a visita. – Como você está?
 
-- Muito bem. – Talia sorria demais e se sentou na beira da cama. – Amiga, tenho notícias. Estou noiva e me casarei com Sr. Black.
 
Louise se chocou. Foi rápido para Colin arranjar uma noiva e de alguma forma, desesperada.
 
-- Minha nossa... – Lulu suspirou. – Meus parabéns, Tata!
 
-- Você parece assustada.
 
-- Assustada, eu? – Louise ria e tentava sorrir. No fundo estava mesmo assustada, surpresa e um pouco aliviada. – Imagina! Talia, estou feliz por você. De verdade. Mas quero saber se você está feliz.
 
-- A chance de felicidade com ele é o que a maioria das mulheres pode esperar.
 
-- E é isso que você espera? – Indaga Louise.
 
-- Aos 25, é mais do que eu esperava. –Sorria a garota. – Ele é aprazível.
 
Não havia dúvidas de que Talia está feliz com o noivado. Lulu aceitou com elegância. Ao mesmo tempo a jovem americana pediu uma ajuda para sua amiga galesa: que vá com ela e Colin na primeira visita a residência de fraü Müller, a benfeitora de Colin. Lulu não recusou.
 
Após a visita de Talia, Louise caminhou um pouco na floresta e encontrou o Capitão Facchetti.
 
-- Louise, principessa...
 
-- Capitão Facchetti...
 
-- Giacinto. Pra você... – Ele beijou a mão dela, gentilmente. – Sou Giacinto.
 
-- Estou sendo rude chamando pelo nome... – Louise corou com a gentileza. – Pode ser Sr. Facchetti?
 
-- Tudo bem. – Ele olha para os lados e pergunta. – Quer ir comigo conhecer um lugar?
 
-- Depende.
 
-- Acredite, esse lugar é secreto e ninguém sabe. Vai ser importante pois preciso de sua ajuda.
 
Lulu teve um pouco de medo, mas vendo a atitude sincera de Facchetti, aceitou o convite. Atravessaram a ponte que liga o vilarejo e a capital, Londres. Seguiram para o leste e encontraram uma igreja isolada da civilização e fieis entrando.
 
-- Pode ir na frente. Te sigo logo. – Facchetti se preparava para amarrar o cavalo num local seguro.
 
A filha de Anthony McGold entrou na igreja e reparou que todas as pessoas estavam estranhas e ouvindo o padre em seu sermão. Sentou na última cadeira vazia. Facchetti chegou em seguida e se sentou ao lado da moça. Lulu estava irritou com duas meninas rindo e cochichando.
 
-- Hey! Calem-se! Mal educadas!
 
As garotas se viraram para Louise. A guerreira se espantou. Eram garotas zumbis pelos rostos deformados e a carne pútrida a mostra. Antes de sacar sua adaga, os outros fieis a olharam. Todos no mesmo formato que a dupla de zumbis.
 
-- Calma. Tudo bem. Não há o que temer. – Disse Facchetti, em tom calmo e sussurrante.
 
As pessoas zumbis voltaram sua atenção para o religioso. Os pensamentos de Louise eram misturados de medo e cuidado. Mais tarde o padre saiu do tablado e pegando um cálice, serviu com sangue e cérebro.
 
-- Meu Deus! – Lulu pôs a mão na boca. – É cérebro.
 
-- É cérebro de porco. – Respondeu Facchetti. – Fique calma.
 
À medida que a missa passava, Lulu ainda estava temerosa e na saída, o capitão italiano explicou para ela o motivo de sua vinda.
 
-- Esta é a Igreja de São Lázaro é o local de salvação destes zumbis, que não se tornaram selvagens por não consumirem cérebro humano. É a chave para salvação do continente.
 
-- Então, comer cérebros de porco impede desse desejo primitivo? – Questiona Louise, mais segura.
 
-- Isso. Poderíamos buscar entendimento aos mais avançados deles. Essa guerra quase faliu a Grã-Bretanha, afundou a Itália e está avançando para os outros países. Sinceramente, não sei a quem recorrer pois em pouco tempo, podem se multiplicar.
 
-- A Coroa pode ajudar nesta iniciativa. – Concordou Louise. – Farei o que estiver em meu alcance, capitão.
 
Facchetti beijou a mão de Louise e a bochecha dela.
 
-- Muito obrigado, principessa!
 
 
 
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Enquanto isso na casa de Robb e Sophie McGold, a filha mais velha continuava seu treinamento quando um cavaleiro apareceu. De imediato sorriu.
 
-- Belladonna... – Disse o tenente Buffon.
 
Olhou para os lados e certificando não estar sendo vigiada, Fefe correu para abraçar o italiano e o beijou ardentemente.
 
-- Vem comigo...
 
Foram para o celeiro...
 
 
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Na casa dos Jones, os filhos ouviam a conversa de seus pais. Uma novidade bem animada.
 
-- Sr. Jones, sabia que Fallsworth House foi alugada? – Perguntava a sra. Jones.
 
-- Não foi alugada, minha querida. – Respondeu Thomas Jones. – Foi comprada.
 
Marianne flagrou a irmã mais velha, Olivia, escutando na porta.
 
-- O que está fazendo?
 
-- Quieta, Mari. – Olivia estava animada demais. – Vem um rapaz do norte chamado Moses Smith. Renda de cinco mil por ano. Não é maravilhoso?
 
A conversa dos pais continuou. Em um dado momento, a sra. Jones sugeriu que provavelmente, Moses Smith se case com Olivia ou com Marianne. O sr. Jones não concordou e por fim admitiu que convidou o novo morador a vir pro baile semana que vem.
 
Edmund ouviu tudo no quarto e ao mesmo tempo se deu conta: poderia muito bem convidar Rosie. Há dias que o filho mais velho está completamente apaixonado pela ruiva arqueira e está disposto a conquista-la. E o novo baile era oportunidade.
 
 
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Angie presenciou há pouco o que seria impossível de acontecer. Sua irmã Kimberly sendo cortejada por Bran McGold. Ela pensou que o mais jovem da família de galeses estivesse troçando de sua inocente irmã. Nem mesmo a rainha Charlotte permitiria tal coisa se Kim fosse o diamante da temporada e também uma guerreira. Ela ainda está em treinamento com a mestra Tsubasa e Angie queria impedir, gritar, espernear ou gerar um enorme escândalo difamando Bran na frente da nata aristocrática. Contudo, ela e a família enfrentariam uma encrenca com o clã, que são seus amigos de longa data.
 
-- Oh! Que audácia! – Exclamou Nora, chocada.  – Não achei que o Bran estivesse em tempo de debutar os bailes.
 
-- Este é o debute dele. – Confirmou Angie, ainda chocada.
 
E pelo visto, Kim aceitou o cortejo, deixando os outros pretendentes decepcionados e com a cara no chão.
 
Jon observava a cena e não dizia mais nada. Ele tentou no passado cortejar Kim e só recebeu xingamentos dos pais. Neste momento, Claude Villeneuve o primo de Marie e Odile Greyhound e tão libertino quanto Jon, bebia mais um copo de xerez e se juntou ao seu amigo.
 
-- Problemas? – Perguntou quase em tom de blasé.
 
-- Choque e dúvida. – Jon balança sua adaga de um lado para outro com uma das mãos e sentado. – Ela é quase uma criança.
 
-- Falou certo. “Quase” uma criança. Mas eu discordo. – Retrucou Claude, bebendo mais um gole.
 
-- Pense no que quiser. Eu conheço meu irmão o suficiente pra saber que tem algo aí neste cortejo súbito para srta. Smith.
 
-- E o que você acha?
 
-- Ele ainda ama Angie.
 
-- Ah... --- Claude sorria e traçava outra taça.
 
De modo sorrateiro, se escondia nas áreas escuras e isolado da multidão, porém, o suficiente para ouvir os segredos de todos os aristocratas. E com certeza falaria na coluna de informações... Isso se os zumbis não te impedirem.
 

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Rosie e Edmund cada vez se envolviam um com o outro e já está claro que o amor brotou neles. O que aparentemente impede é o fato de Rosie vir de uma família de baixa classe social. 3 mil libras por ano é a pensão generosa que seu falecido pai deixou e mais 2 mil de sua tia morta por zumbis e outro detalhe é que Rosie está com 24 anos e sem noivo. A única preocupação é com Vivian, a mais nova com apenas 20 anos. Ela sim almeja se casar com um homem de alta posição social. Entre os cavalheiros presentes nenhum ainda lhe chamou atenção.
 
Entretanto numa ida a igreja de Merrytown lhe rendeu atenção de Christopher Romanov. Vivian viu o cavalheiro, mas o ignorou. A verdade era que a ruivinha estava de olho em Bran McGold e não acreditava em sua suposta corte a Kimberly Smith. Quando a missa terminou Vivian tentou abordar o jovem alto e foi barrada por Chris.
 
-- Bom dia milady. – Ele sorria.
 
Vivian tentava não desviar sua atenção para o filho do coronel McGold e cumprimentou rápido o russo e novamente seguiu até Bran. E antes de dizer alguma palavra, outro fidalgo a corteja. Era justamente Dieter Hoeness.
 
-- Bom dia senhorita. – Ele dizia mais alegre. – Está um lindo dia.
 
-- Está e muito obrigada. – Tentou se desviar dele.
 
-- Eu quero muito fazer a corte a senhorita.
 
-- Ah me deixa em paz!
 
Após uma tentativa infrutífera, Vivian se enfureceu e voltou para ao lado de sua irmã mais velha, praguejando por não arranjar um marido.
 
-- O que foi? – Perguntou a mais velha.
 
-- Fui cortejada por dois paspalhos que me impediram de chegar perto do Bran! – Resmungou Vivian. – Desse jeito vou virar freira.
 
-- Não precisa ser tão dramática. – Pediu Rosie.
 
-- Eu soube que os Smiths farão outro baile para debutar Nora. Quem sabe você não consiga uma audiência com filho do velho McGold.
 
-- Me casando com ele, sairei essa maré de pobreza e vou ser rica! – Dizia Vivian, bem sonhadora. – E sem falar que ele é bonito.
 
-- Ele é. – Concordou a irmã sem muito ânimo.


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Uma semana depois Louise seguiu para a casa de sua amiga Talia Hayes, se passando por sua acompanhante. Na verdade a garota será apresentada a Brunhilda Müller, a benfeitora de Colin Black, que estará de visita na Grã-Bretanha.
 
Louise aceitou de bom grado e serviu como chance para Facchetti conversar com a súdita do kaiser Willhelm.  Chegando na propriedade de Rosings Hill, a guerreira loira se deparou com um grande casarão. Apenas os bem apessoados e com recursos poderiam alugar ou comprar aquela fortaleza. E pelo visto a matriarca dos Müller conseguiu facilmente.
 
Caminhando no longo corredor da casa contemplou os quadros e um em especial ela riu.
 
-- Vocês viram? – Colin apontava para um quadro gigante mostrando a anfitriã, armada com uma katana e pisoteando a cabeça de um anjo caído. – Esta é Brunhilda, derrotando Lucífer.
 
Talia beliscou sua amiga para parar de rir e entraram na sala de jantar depois de serem anunciados. Colin tropeçou e se recompôs em instante.
 
-- Perdão! – O pároco se levantou e apresentou as mulheres. – Lady Müller, esta é minha esposa Talia Black e a amiga dela Louise McGold.
 
Louise encarou a anfitriã. Brunhilda era uma mulher madura, dona de um par de olhos astutos e usando calças, além de ter uma espada a tiracolo. Brunhilda estava sentada e ao lado dela um rapaz de semblante sério e vez ou outra emitia uns grunhidos semelhantes dos mortos-vivos.
 
-- Então você é Louise McGold? – Brunhilda sorriu.
 
-- É um prazer em conhecer, fraü Müller. – Retribuiu a loira.
 
-- E esse aqui é meu filho mais jovem, Thomas. – Apontando para o filho.
 
No mesmo momento a porta se abriu revendo uma pessoa conhecida para Louise. E não era o capitão Facchetti.
 
-- Meu querido filho! – Brunhilda se levantou e abraçou Gerd. – Inteiro como sempre.
 
Gerd sorriu fraco e arregalou os olhos ao ver Louise.
 
-- Senhorita McGold?
 
-- Oi. –Disse Louise, espantada.
 
-- Conhece meu filho mais velho? – Indagou a senhora.
 
-- Sim. – Louise estava tímida ao falar. – Ele esteve em Londres.
 
Internamente Gerd estava com medo em dobro. E tudo envolve um casamento. Seu medo era a reação da mãe e da noiva.
 
-- O capitão Facchetti chegou! – Anunciou um dos empregados
 
-- O capitão veio conosco para a pedido da senhorita McGold para aconselhar boas estratégias para combater a praga dos mortos.
 
Brunhilda revirou a face e permitiu a entrada do oficial italiano.
 
-- Dei abertura para a mulher mais rica da Prússia. É com você Giacinto. – Sorriu Louise.
 
Facchetti beijou a mão de Louise, causando fúria em Gerd.
 
E no jantar, Giacinto deu os devidos argumentos sobre os zumbis, explicou sobre a igreja de São Lazarus e como esses mortos-vivos não sucumbiram ao desejo de matar e devorar outros cérebros. Brunhilda ouvia tudo com atenção e não esboçava alegria. Na verdade, a conversa com oficial lhe entediava. Louise tentou persuadir ao mencionar a massa encefálica dos porcos.
 
-- Seja breve capitão! – Pediu a senhora Müller. – O que você deseja?
 
-- Recursos para nos defender.
 
-- Esses “recursos” é o dinheiro?
 
-- Como deve saber fraü Müller, os fundos da Coroa britânica e prussiana estão secando. Devemos conversar com esses novos zumbis que não se entregaram a maldição, eles são os líderes.
 
Brunhilda riu de deboche e Gerd lançava um olhar desafiador para o italiano.
 
--Deixe-me explicar uma coisa capitão. Zumbis são como gafanhotos. Eles avançam e destroem tudo que vier na frente. Não precisam de liderança.
 
-- Exceto um, senhora. – Interrompeu Colin. – Segundo o livro do Apocalipse, o Anticristo liderará os mortos no exato último dia da humanidade.
 
-- Minha nossa! – Brunhilda fingiu surpresa. – E o que pretende?
 
-- Um tratado de paz. – Respondeu o italiano.
 
-- Isso não levará a nada.
 
-- O finado herr Müller aprovaria.
 
Brunhilda se enfureceu e apontou a espada para o oficial.
 
-- Jamais mencione meu marido perto de mim! Saia daqui!
 
Facchetti se calou e se retirou sem antes falar mais.
 
-- Esse foi seu pior erro.
 
Louise observou seu amado capitão sair e sentiu mal. Na hora de dormir não fechou o olho pensando no ocorrido. Saiu do quarto e caminhou nos jardins da casa. Se assustou com a figura do capitão italiano surgir atrás das árvores.
 
-- Me assustou capitão. – Dizia ela, rindo da própria desgraça.
 
-- Me perdoa. Não era minha intenção. – Ele mostrava carinho para ela. – Olha essa bela casa de Rosings, principessa. Os aristocratas acham que por estarem seguros em seus casarões nada lhes acontecerá. Estão enganados. A arrogância deles será sua queda.
 
-- Queda? – Louise se assusta com as afirmações dele. – O senhor fala como se tudo estivesse perdido.
 
Facchetti se calou e se aproximou da jovem.
 
-- Acho que nos entendemos bem, principessa.  – Disse Facchetti e logo Louise se afastou dele. – O modo como me encorajou no jantar me deu alguma esperança.
 
-- O tratamento recebido dos Müllers foi repugnante para o senhor.
 
-- E foi mais repugnante o que Gerd e Johan Cruyff fizeram comigo e com as tropas.
 
A atenção de Louise foi desperta.
 
-- O que eles fizeram?
 
-- Acusaram a mim e mais dois oficiais de serem os responsáveis de infectar parte da Grã-Bretanha e ainda o coronel Cruyff plantou provas contra nós. E também Gerd se vangloriava para os soldados austríacos dizendo que a família dele é mais rica que os McGolds e Smiths juntos. E ele tentou beijar Kimberly Smith. A família achou um absurdo e por isso apressaram o cortejo do seu primo caçula com ela.
 
Lulu não tinha palavras para rebater. Facchetti se aproveitou dessa vulnerabilidade e pegou a mão dela.
 
-- Venha comigo principessa! Vamos fugir daqui!
 
Louise empurrou Facchetti.
 
-- O senhor passou dos limites! – Replicou contra o italiano.
 
-- Há muito passamos dos limites. – Facchetti foi embora. – Não ignore as palavras do pastor. O fim do mundo está próximo!
 
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Ela não comentou para Talia ou para Colin. Louise voltou para casa pensativa e dividida entre as revelações de Facchetti contra Gerd e o sentimento desconhecido pelo tenente. Ao chegar em casa ouviu gritos e a voz histérica de sua prima Felicity.
 
-- EU NÃO VOU ME CASAR COM ELE E PONTO FINAL! – Felicity saiu a passos pesados para o campo e carregando um papel.
 
Louise desceu da carruagem e via os tios persuadindo Fefe, que seguia com sua rebeldia.
 
-- Pobre Fefe! – Comentou a prima. – Casar sem amor.
 
-- Um destino horrível para nós mulheres. --- Concordou Ana.
 
-- Ainda bem que chegou. – Tony apareceu na porta e se aproximou das garotas. – Você é a próxima.
 
-- Eu? – Indagou Louise, surpresa.
 
-- Sim e seu noivo está chegando.
 
-- Mas quem?
 
Ela se virou quando ouviu os galopes de cavalo atrás de si. E se surpreendeu sendo novamente ele.
 
-- Ele? – Era Gerd Müller.
 

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Enquanto a família discutia os preparativos do casamento relâmpago das primas McGold, Bran ganhou a permissão de visitar Kimberly na mansão Pemberley em Bath. Ao chegar, se deparou com um homem grande e loiro, segurando um elmo de prata e devidamente vestido uma armadura e calça vermelha.
 
-- Brandon! – Kimberly o abraçou. – Venha! Chegou a tempo para o chá.
 
Bran se mostrava impassível e quando olhou para o suposto soldado, paralisou e sentiu um impacto diferente em seu corpo.
 
-- Este é o novo valete que papai contratou para minha proteção. O nome dele é Karl!
 
Já o valete brilhou os olhos diante de Bran. Nunca tinha visto um homem tão atraente em sua vida. E pelo visto era correspondido...
 
 
Continua...