segunda-feira, 1 de março de 2021

CSI: Munchen (9º Capítulo)

 Boa noite pessoal! Vamos começar 2021 com atualizações de fanfics? Ultimamente não tenho postado por preguiça e atenção no EAD. E vamos lá. O capítulo de hoje tá grande e cheio de coisas novas e surpreendentes. Boa leitura!




Capítulo 9: No limiar do amor e da paixão

 

 

Franz resmungou um pouco. O ano foi bem movimentado e não era devido a conquista do país na Copa do Mundo. De uma forma absurda, a criminalidade cresceu. Maior do que em 2010. Não esperava que isso fosse acontecer. Desde que assumiu a delegacia em 2012, tudo estava em ordem. Até essa onda de crimes acontecer e tudo começou com o assassinato de Helmut Schon. Enquanto a equipe não era reunida, ele fez uma recapitulação de cada evento no quadro. O capitão Bobby Moore bateu na porta e entrou.

 

-- Como você está?

 

-- Vivo e tentando entender o que está acontecendo.

 

Bobby se serviu de café e conversou mais.

 

-- A Rosie vai ficar de licença por uma semana.

 

-- Por que?

 

-- Ela está em choque. – Justificou enquanto tomava um gole de café. – Ontem quando abrimos ocorrência no aquário municipal, encontramos um cadáver. Era de um antigo namorado dela.

 

-- Que chato! – Franz também se serviu de café. – Ela não merecia esse sofrimento.

 

-- É... E falando nisso, nosso colaborador galês vai trabalhar conosco temporariamente.

 

Franz cuspiu.

 

-- Tá de brincadeira?

 

-- Não.

 

-- Pra que?

 

-- Franz, ele poderá nos ajudar. O índice de crimes na cidade aumentou de maneira descontrolada. Primeiro os assassinatos do Schon, dos músicos Tork e Nesmith, pessoas desaparecendo e reaparecendo devoradas, os estudantes de Arqueologia boiando no rio e agora os “estudos” em vermelho e azul. O que falta acontecer?

 

-- Eu não sei. – Franz deu de ombros e se sentou. – Mas se aparecer um caso absurdo até o final da tarde, aí eu desisto dos meus questionamentos.

 

Bobby balançou a cabeça, incrédulo e seguiu trabalhando.

 

 

-----C-----S-----I-----

 

 

Louise e Larry tomavam café tranquilamente e numa animação contagiante. Trocavam confidências sobre o dia.

 

-- E os travestis foram presos? – Larry estava curioso.

 

-- Foram. Na semana que vem serão julgados. – Disse Louise, gesticulando com uma das mãos com copo de café e a outra se movendo como uma dança.

 

-- Depois do julgamento, quer sair comigo?

 

-- Com certeza. Onde vamos?

 

-- O hospital dará uma festa para comemorar os dez anos de gestão do diretor Udo Jurgens e como não conheço ninguém, pensei em você.

 

-- É... – Louise concordou. Ela ouviu o dr. Müller falar da festa dias atrás e nenhuma vez ele a convidou e Alice na certa irá.  – Eu vou.

 

-- O seu chefe te convidou?

 

-- Aquele egoísta? Nunca! – Lulu secou os olhos. Ela chorou.

 

-- Se quiser, podemos dar uma lição nele. – Larry a olhava com alegria. – E o doutor vai se arrepender de não ver a pessoa incrível que você é.

 

-- Obrigada, Larry.

 

-- E então, vamos dar um rolê na cidade? Quero conhecer.

 

Antes de responder, Lulu leva um susto. Odile saindo do quarto, apenas de calcinha e blusa longa e o cabelo esvoaçante.

 

-- Bom dia! – Saudou a francesa, sem a menor vergonha.

 

-- Não foi pro jogging? – Louise perguntou e apontava para amiga sobre suas vestimentas intimas.

 

-- Não. – Odile tomava água. – Tô de ressaca. Esgotei uma garrafa de vinho inteira.

 

-- Nossa... – Lulu se levantou e puxou Larry junto. – Estamos indo nessa. Tchau, Odile!

 

-- Tchau pra vocês!

 

Na saída, Louise e Larry foram para diversos lugares e inclusive pararam nas lojas e compraram tudo que queriam. Louise gostou muito de Larry e sentia de alguma forma, que a relação pode ser maravilhosa se seguirem esse ritmo.

 

 

----C----S----I----

 

 

George Best resolveu visitar Rosie. Ele levava uma caixa de cerveja, chocolate e duas pizzas. Sabia que desta maneira a hacker iria se animar. Tocou a campainha e esperou uns segundos. Nada. Tocou de novo e nada. Apertou mais quatro vezes e a porta se abre. O técnico de enfermagem se assustou. Rosie se encontrava num estado lastimável. O cabelo desgrenhado, usando abrigo e uma camiseta rasgada. Os olhos estavam pretos. Eram suas olheiras e os braços com marcas roxas. Sinal que ela provavelmente se injetou...

 

-- Oi, Rosie...

 

-- Best... – Ela fungou e coçou o braço. Em seguida olhou para o carregamento dele. – Que é isso?

 

-- Lanche. – Ele sorria. – Pra você se alegrar.

 

Ele entrou no apartamento dela e a bagunça chamou sua atenção. Havia também objetos quebrados e a parede manchada com tinta. Rosie deve ter perdido a cabeça com a morte de Lennon.

 

-- O capitão... Mandou você aqui? Pra me ver? – Rosie se sentava na poltrona.

 

-- Não. – Best retirou as garrafas e latas de cerveja do sofá e se sentou. – Vim por mim mesmo.  Os seus favoritos.

 

Rosie desatou a chorar. Best a consolou e ela vomitou no chão. Rapidamente, a carregou para o banheiro onde continuou a colocar tudo pra fora no vaso sanitário. Abriu o chuveiro e colocou a hacker no banheiro. Neste tempo que ela se banhava e recuperava forças, Best faxinou a casa inteira em questão de minutos. Quando voltou para o banheiro, encontrou Rosie deitada no chão, ainda com a água caindo.

 

-- Rosie! – Best a socorreu e pegando uma toalha, carregou para o quarto dela, devidamente arrumado.

 

Secou o corpo dela e depois tocou o pulso. Fraco. Pegou sua bolsa com os materiais medicinais. Usou o estetoscópio e o coração dela batia menos. Os olhos dela, abertos, não dilatava a pupila com o contato da luz da lanterna exposta. Best constatou overdose. Pegou uma seringa e preparou a dose de epinefrina, mais conhecida como adrenalina. Depois, examinou o local onde aplicar. Suando e ofegando, Best se desesperou e logo lembrou do seu dever como profissional. E sobretudo em Rosie.

 

-- Eu te amo! – Ele disse e aplicou bem no coração dela.

 

Rosie se levantou e gritou. Olhou para si mesma e viu aquela seringa no peito.

 

-- O que... – Ela, com as mãos perto do objeto, se encontrava chocada. – O que é isso?

 

-- Calma. Deixa comigo. –Best retirou com cuidado a seringa. – Eu te salvei.

 

Rosie teve dificuldade de se vestir e o técnico de enfermagem a ajudou. Vestiu um pijama e a deitou na cama, cobrindo com edredom.

 

-- Obrigada, Best.

 

-- De nada. – Best sorri. – É o meu trabalho. Diariamente.

 

-- Fica comigo.

 

Ele aceitou e tudo por ela.

 

 

----C----S---I-----

 

 

Na penitenciaria de segurança máxima Heinstein, bem no meio do horário do almoço, um dos prisioneiros passa mal. Os outros chamam os policiais, chamando por ajuda médica. Os policiais se mobilizaram com extremo cuidado, sem saber que era uma armadilha. Outro prisioneiro atacou um dos policiais e mais dois partiram para agressão contra cinco. Em menos de cinco minutos uma rebelião estourou dentro do setor.

 

Enquanto policiais eram chamados as pressas para dentro e outros esperando do lado de fora caso algum escapasse, Overath aproveitou o momento da distração dos homens da lei e pegando a chave eletrônica de um policial morto, abriu a fechadura metálica e fugiu.

 

-- Parado! – Um policial o barrou no corredor.

 

Overath sorriu e levantou as mãos, ao mesmo tempo caminhava em direção ao policial.

 

-- Eu disse parado!

 

O prisioneiro não obedeceu. E quando tentou disparar, Overath foi ligeiro e retirou a arma das mãos dele e o agarrou, mordendo o rosto, arrancando um naco da pele do mesmo. Com o rosto e a boca sangrando, lembrando um vampiro, Overath disparou contra o policial, matando em seguida. Arrastou o corpo para uma sala e seguiu com o plano. Os policiais estavam postos na rua com as armas apontadas. Um policial se retirou.

 

-- Venha pra cá, colega.

 

Ele saiu correndo e ficou perto de uma das viaturas. O dono do carro desconfia daquele “colega” e vendo a tatuagem em forma de lua sangrenta, reconheceu o canibal.

 

-- É ELE! – Gritou para os policiais.

 

Overath acerta dois tiros no policial, um na perna e outro na cabeça. Entrou no carro e deu a ré sob tiros. Acelerou pra frente, se distanciando de seus algozes.

 

Enquanto dirigia, Overath relembra outro crime no qual jogou a culpa... num advogado.

 

 

FLASHBACK ON

 

Wolfgang Overath foi preso por matar Clyde e Bonnie Collins, os pais de Annabeth Collins, a policial que o caçou por meses. Neste tempo, ele conseguiu responder os processos em liberdade condicional. O advogado na época era Rinus Michels.

 

-- Vamos fazer o possível para tira-lo daqui. Não será fácil, Wolfgang. – Rinus garantia a liberdade para seu cliente.

 

-- Faça o que for possível.

 

Não deu certo. A condenação de Wolfgang era inevitável. Entretanto, o criminoso descobriu por fontes dentro da prisão que Rinus não o ajudou a se libertar e sim o afundava mais para ser considerado culpado e ainda por cima, apresentou todas as evidências de seus crimes para os federais. Tecnicamente, Rinus foi pago para o libertar e ele levou seu dinheiro sem ter uma defesa.

 

Meses para armar um plano de fuga. Bastou subornar um carcereiro e uma suposta surra que o levasse para a enfermaria, ajudou em sua escapada. Golpeando a enfermeira, o prisioneiro fugiu pela janela, usando as roupas de um faxineiro. Levou três dias para chegar à casa do advogado.

 

Rinus chegou em casa e encontrou rastros se sangue. E Overath sentado no sofá, com a cara ensanguentada e um cadáver. Era o da esposa, Olivia Jones.

 

-- ASSASSINO! – Exclamou Rinus, correndo e abraçando o corpo. – Por que?

 

-- Esse é o preço por não me tirar da cadeia, advogado!

 

Overath errou o cálculo. No exato momento que matou Rinus com pancadas de taco de críquete e dois tiros no peito, Johan Cruyff, também advogado e discípulo de Rinus, assistisse a barbárie e gritou:

 

-- RINUS!

 

Overath fugiu pela janela e indo o mais longe possível, esperou a polícia chegar. O criminoso fez uma chamada durante sua fuga e disse o nome do suposto responsável do crime. Imediatamente, os policiais chegaram e flagraram Johan daquele jeito, deitado no cadáver, as roupas sujas de sangue e a mão no taco.

 

Desta maneira Johan Cruyff foi incriminada injustamente...

 

 

FLASHBACK OFF

 

 

Overath temia que Cruyff se lembrasse dele e deu sorte que na rebelião dos presos, ele, por sua ética, foi o único que não se manifestou.

 

A revolta foi contida, os presos remanejados em outra prisão. Os policiais se impressionaram. Realmente Cruyff foi o único que não se manifestou, permanecendo na cama de sua cela.

 

 

-----C-----S-----I-----

 

 

-- Processo 257896, assaltantes de bancos. – Anunciou um dos jurados.

 

O juiz Jéromê Boateng se sentou na cadeira e bateu o martelo.

 

-- Atenção, todos! Hoje vamos definir o destino dos criminosos. Advogados, como seus clientes se declaram?

 

-- Inocente, meritíssimo. – Disse Johan Neeskens, o advogado de defesa de Freddie, John, Roger e Brian.

 

-- Ótimo. – Jéromê escrevia na prancheta e voltou sua atenção para o segundo advogado, o promotor John Reid. – Dr. Reid, como seu cliente se declara?

 

-- Inocente.

 

-- Babaca! – Resmungou Freddie, encarando furioso Paul Prenter.

 

-- Controle seu cliente, senhor Neeskens. Ou ele será retirado desta sessão.

 

-- Sim, meritíssimo.  – Disse Neeskens.

 

Neste momento, os jurados entregaram os resultados. O juiz verificou e em seguida voltou-se para os réus.

 

-- O Tribunal de Justiça declara os seguintes réus. – Boateng se manteve firme e após a pausa, anunciou. – Farrokh Bulsara...

 

-- Freddie. – Disse o primeiro.

 

-- Como é?

 

-- Meu nome é Freddie Mercury. – Justificou o réu. – Mudei legalmente.

 

Boateng conferiu. Era verdade.

 

-- Certo. Farrokh Bulsara, agora Frederick Mercury, o tribunal o declara... Inocente. No entanto, prestará serviços comunitários por dois anos.

 

Freddie sorriu e abraçou seus amigos. Mandou um beijo para sua amiga e grande amor, Mary e para Jim Hutton, seu atual namorado, que estavam sentados atrás dos reús.

 

-- Brian Harold May, o tribunal o declara inocente! Prestará serviços educacionais e comunitários por dois anos.

 

-- Graças a Deus! – Brian ergueu as mãos e abraçou Nami, sua namorada. – Me perdoa!

 

-- Sim. – Ela disse.

 

-- John Richard Deacon.

 

O réu segurava a mão de Freddie e suava. Temia que não teria a mesma sorte que os outros dois, afinal, John foi o que convenceu os três a se juntarem na quadrilha. John, no entanto, fez isso por dinheiro para sustentar seu filho, Benjamin e reconquistar sua ex-esposa, Bettina.

 

-- Os jurados tiveram dificuldade em decidir sobre você. Além de ter cometido esse crime para ter dinheiro, pagar suas dívidas e sustentar a família, você foi o responsável em levar seus amigos para este lado.

 

-- Eu sei... – John chorava.

 

Boateng meneou a cabeça e continuou a dizer.

 

-- O tribunal decidiu por fim, declara-lo como inocente.

 

John caiu na cadeira, chorando de felicidade e amparado pelos amigos. Prenter desdenhou do pessoal.

 

-- Entretanto, prestará por 3 anos serviços comunitários e não poderá se aproximar mais de 5 metros de Bettina Donner e seu filho.

 

-- Por favor... – Berrou John. – Não me separem do meu filho! Ele é tudo pra mim.

 

-- Isso será motivo para o próximo processo, no mês que vem! – Informou o juiz e voltou para o próximo. – Roger Meddows Taylor. O tribunal o declara inocente. Prestará serviços comunitários por dois anos.

 

Roger sorriu e olhou para os lados. Nenhuma das suas antigas ou atual namorada estavam ali. Mas, estava feliz com a liberdade.

 

-- Paul Prenter, o tribunal o declara... culpado!

 

Os olhos do réu se abriram com o anúncio. Reid estava chocado.

 

-- Condenado a 40 anos de prisão.

 

Paul surtou e tentou acertar um soco em Freddie, mas foi detido pelos guardas e retirado da sala sob gritos e ameaças.

 

John notou que Bettina estava lá, com o bebê Benjamin. Ele pode ver que ainda há amor entre eles. Contudo, as mentiras e o dinheiro roubado o separaram da mulher que ama.

 

-- Vamos entrar com processo para guarda compartilhada do Ben. – Comentou Neeskens. – Vou te ajudar.

 

-- Obrigado, sr. Neeskens.

 

 

----C-----S-----I------

 

 

E então no dia da festa do hospital...

 

Os funcionários do alto escalão e poucos residentes compareceram no salão de festas do Hospital Central. Udo cumprimentava os convidados, entre eles médicos vindos de outras cidades, policiais e até mesmo parentes. Belle e Bobby Charlton se juntaram a Alice e Gerd na mesa.

 

-- Essa festa está um arraso! – Belle estava deslumbrada com tudo. O cenário, as pessoas. – E os pacientes?

 

-- Nos outros prédios. – Respondeu Gerd, olhando para a porta de entrada e avistando Louise e Larry chegando.

 

Pela primeira vez, via sua assistente com outra roupa que não fosse as mais básicas como blusas, camisetas, jeans e tênis surrado. Ela estava perfeita. De vestido de seda, os cabelos dourados soltos e usando uma correntinha discreta.

 

-- Vamos dançar? – Gerd pegou a mão de Alice.

 

A médica estranhou essa atitude e notou o brilho nos olhos deles. Certamente o clima da festa era responsável disso. Foram para pista e dançaram uma música lenta.

 

Alguns metros longe do casal de médicos, separados por mais 5 casais dançantes, estava Louise e Larry.

 

-- Quer dizer alguma coisa? – Larry via que Lulu estava com vontade de falar.

 

-- Eu... – Louise olhava para Gerd e voltou sua atenção para Rain. – Eu estou pensando na próxima temporada de Hawaii 5-0.

 

-- Sério? – Ria Larry. – Não é nos filmes da Marvel ou o julgamento do Queen?

 

-- Nem gosto de filmes de super heróis. – Desconversou Louise.

 

Riram juntos e voltaram a dançar em círculos, abraçados. E novamente seu olhar encontrou com o do doutor Müller. Já fazia poucos dias que Larry apareceu e deu uma certa alegria para a galesa e mesmo assim Gerd continuava povoar seus pensamentos. Quanto ao doutor, surgira muitas dúvidas sobre seus sentimentos e naquele instante, sabia que não aceitara Louise com Dr. Rain.

 

E após minutos na dança e no flerte escondido, Louise parou e disse:

 

-- Tá calor aqui né? – Louise abanava a mão no rosto.

 

-- Um pouco. – Concordou o outro. – Quer que eu vá contigo lá fora?

 

-- Não precisa. – Disfarçava. – Vai, aproveita. Olha lá, é o Doutor Graham Coxon!

 

-- Caramba, é ele! – Larry se espantou. – O vencedor do prêmio Pulitzer da Medicina e melhor neurocirurgião de Londres. Vou conversar com ele e já venho!

 

-- Ok!

 

Larry se retirou e Louise subiu as escadas. Gerd se alegrou. Era sua deixa.

 

-- Eu vou ver um paciente lá no outro prédio. --- Avisou o médico.

 

-- Precisa de mim?

 

-- Não. Pode ficar aqui. Eu já venho.

 

-- Te vejo depois, McDreamy!

 

Alice voltou para onde Belle e Bobby se encontravam, desta vez ganharam a companhia de Jack, o irmão de Bobby e da esposa dele, Holly.

 

-- Cadê o Gerd?

 

-- Ele foi ver um paciente no outro prédio.

 

Bobby estranhou pois havia enxergado o chefe subindo para o segundo andar, que por coincidência ou não, Louise subiu as escadas recentemente...

 

Gerd chegou ao segundo andar. Olhou para os lados e viu Louise já distante. Ela chorava e de repente ouve-se um trovão, sinal claro que logo vai chover.

 

Ele se aproximou da assistente.

 

-- Gosta de neurocirurgiões? – Questionou o doutor.

 

Louise exclama de raiva e limpa os olhos.

 

-- Me deixa em paz!

 

E se afastou dele, correndo para outra sala de festas. Gerd a alcançou. A sala em si só tinha uma mesa virada pro lado e as cadeiras guardadas, deixando a pista enorme e vazia.

-- Louise!

 

-- Por favor me deixa em paz, doutor!

 

-- Só queria saber se está bem.

 

Lulu se enfureceu.

 

-- Você quer saber se estou bem? Não! Não estou bem! Gostou desta? Eu não estou bem! Entenda isso, porra!

 

-- Louise...

 

-- Quer mais? Eu digo! Porque você tinha uma noiva, traiu ela com a Alice, está com a Alice e transou comigo quando cheguei em Munique. Você finge que não existo, me trata como se eu fosse uma criança. Eu venho tentando mostrar meus sentimentos por você e deixando claro que não gosto da Alice, mas você faz de conta que não é nada.

 

Chorou. Louise abaixou a cabeça pra não mostrar suas lágrimas. E não se importava se seus sentimentos não dariam em nada pra serem mostrados. Ela se acalma e para de chorar, mesmo teimando em mais prantos.

 

-- Só peço que para de olhar pra mim. Eu quero ser feliz.

 

-- Com o Larry? – Gerd também estava desapontado.

 

-- Não te interessa, porra! Só peço que para de olhar pra mim! Você não me deixa respirar quando fica me olhando. Só pare com isso!

 

Gerd estava quieto e por dentro arrebentado, envergonhado consigo mesmo. Cometeu um erro em trair Uschi e mais ainda persistindo num relacionamento com Alice. E após muito tempo, se deu conta que não era amor. Era sexo, química ardente.

 

-- Você acha que quero olhar pra você? – Perguntou, sério. – Que não preferia olhar pra minha namorada? Eu namoro uma mulher, eu a amo de verdade. Mas...

 

Louise estava de costas para Gerd e ouvia.

 

-- Ela não me deixa louco quando penso que um médico inglês veio até aqui e está encostando nela. Cacete, eu... Eu faria qualquer coisa pra não olhar nunca mais pra você!

 

-- Você é o culpado disso tudo, Gerhard. – Ela se virou e o encarou. – Se tivesse me conhecido melhor, nada disso estaria acontecendo. Eu quero te dar meu coração. Mas você quer outra coisa que só Alice pode te dar. Eu não sou assim...

Depois disso ambos choraram e Gerd tocou o rosto da garota.

 

-- Só me escute desta vez...

 

-- Não...

 

-- Por favor...

 

-- Não! Meu coração está partido. Você nem deve sentir porque não tem coração.

 

-- Eu tenho.

 

-- Se tem mesmo, então me deixa partir.

 

Gerd a largou e Louise se dirigia para a porta. E novamente foi puxada de volta. O doutor a beijou forte. Foi o início...

 

Louise sentiu as mãos dele erguendo seu vestido e com cuidado tirou a calcinha dela. Deitaram no chão e continuaram os beijos, carícias. Ele abriu um pouco a camisa e a calça, permitindo a penetração. Gemeram juntos.

 

Era gostoso sentir aquilo e por fim atingiram juntos o clímax, aos gritos. Certos que ninguém os ouviria...

 

 

---C----S----I-----

 

No centro da cidade, Felicity chorava e ao mesmo tempo digitava pouco uma matéria pro jornal. Sem inspiração, desistiu de escrever e desligou o notebook e deitou-se na cama. Tomou um calmante, lavou o rosto. Já deitada, fechou os olhos e poucos segundos depois, a campainha toca.

 

Irritada, se levantou e foi se até a porta e com uma arma de choque nas mãos. Abriu a porta e se surpreendeu após tanto tempo que ele não a procurava.

 

-- Você?

 

-- Sim. – Franz entrou no apartamento e mostrou uma pasta, contendo um documento. – Oficialmente divorciado, moralmente e financeiramente falido.

 

-- E está me culpando por isso?

 

-- Não. Estou te agradecendo. Já estava mais do que na hora.

 

Felicity não sabia o que pensar e nem podia contestar pois Franz a beijou suavemente, mostrando que o simples beijo acende o desejo de ambos.

 

-- Franz.. Não estou no clima.

 

-- Vou te fazer mudar de ideia.

 

E realmente Fefe estava cedendo e já pronta pra reconsiderar sua vontade quando novamente a campainha toca, assustando o casal.

 

-- É a Nora? – Perguntou Franz.

 

-- Acho que não.

 

Ela abre a porta e mais uma surpresa.

 

-- Olá, filha!

 

-- Pai?

 

Franz olhou o convidado e não acreditava no que via. Outra vez o policial galês que ajudou os federais a prenderem os assaltantes.

 

-- Você de novo, velho?

 

Robb riu disso e até se surpreendeu.

 

-- Ora ora, se não é o delegado Franz? – E depois olhou para filha. – Você já teve bom gosto, filha.

 

-- Vai embora, pai! Eu te vejo amanhã.

 

E fechou a porta. Fefe bebeu um pouco de uísque pra se acalmar e Franz a encara.

 

-- Ele é seu pai?

 

-- Infelizmente, é.

 

-- E pelo modo que diz, vocês não se dão bem.

 

-- Nem devia chamá-lo de pai.  Ele nos abandonou após a morte de minha mãe. Nem eu, Jon e o Bran vamos perdoá-lo. Se é que vamos perdoar.

 

Franz não sabia o que pensar e preferiu se calar, prometendo mais tarde ouvir os dois lados daquela história familiar...

 

 

----C---S----I----

 

 

Uli conduzia seu carro para diversas partes da cidade em busca de diversão e esquecimento do stress do trabalho. Parou na zona leste onde viu um letreiro de neon indicando um bar. Estacionou o carro num lugar seguro e entrou. O lugar era charmoso. Luzes numa fase e coloridas e as mesas personalizadas com cores vibrantes e luminárias lindas. As pessoas aparentemente simpáticas e notou que grande maioria eram... drag queens.

 

-- Boa noite, fofo! – Atendeu a garçonete, também drag queen. – O que vai querer?

 

-- Uma água tônica com gelo e limão.

 

Ele observou as pessoas. Todas falantes e adoráveis. Até a garçonete. E mais adiante um palco. Uma das cantoras dublava um sucesso de Etta James. E após o encerramento da música, a apresentadora anuncia a próxima atração.

 

-- E agora, com vocês, o mais belo funcionário deste bar e incrível cantor de músicas diversas. Venha, meu querido!

 

As luzes apontaram para um rapaz esguio, usando uma calça dourada e o rosto pintado e na cabeça um tipo de cocar. Ele dançava e se movimentava como um sapo engraçado no liquidificador.

 

O gato preto cruzou a estrada
Passou por debaixo da escada.
E lá no fundo azul
na noite da floresta.
A lua iluminou
a dança, a roda, a festa.

Vira, vira, vira
Vira, vira, vira homem, vira, vira
Vira, vira, lobisomen
Vira, vira, vira
Vira, vira, vira homem, vira, vira

Bailam corujas e pirilampos
entre os sacis e as fadas.
E lá no fundo azul
na noite da floresta.
A lua iluminou
a dança, a roda, a festa.

Vira, vira, vira
Vira, vira, vira homem, vira, vira
Vira, vira, lobisomen
Vira, vira, vira
Vira, vira, vira homem, vira, vira

 

Uli se encantou com o cantor. Tão diferente, cantando uma música que sequer entende e achando divertido a dança. Mesmo desmunhecando para uma plateia, pelo visto estavam animados. Quando terminou a música, o cantor parou de dançar no ritmo frenético e se movimentou devagar e a luz diminuindo, dando um tom sedutor e envolvente.

Jurei mentiras e sigo sozinho, assumo os pecados
Os ventos do norte não movem moinhos

E o que me resta é só um gemido
Minha vida, meus mortos, meus caminhos tortos,
Meu sangue latino, minha alma cativa

Rompi tratados, traí os ritos
Quebrei a lança, lancei no espaço
Um grito, um desabafo

E o que me importa é não estar vencido
Minha vida, meus mortos, meus caminhos tortos,
Meu sangue latino, minha alma cativa

O público aplaudia o belo cantor e o policial não foi diferente. Se juntou aos espectadores e esperou pacientemente até que o bar se preparava para fechar.  Um dos garçons limpava as mesas e olhou para ele.

-- Logo vamos fechar. – Avisou enquanto colocava as cadeiras na mesa.

-- Eu posso pedir algo?

-- Outra bebida?

-- Eu quero conhecer o cantor de vocês. – Disse Uli, ansioso. – O que estava de rosto pintado e o cocar.

-- Vem comigo.

E conduziu para os bastidores atrás do palco. As drag queens guardavam suas roupas e olhavam curiosas e suspirantes para Uli.

O garçom chamou o cantor.

-- Jonny.

-- Que foi?

-- Parece mentira, mas ganhou um fã. – Terminou as apresentações.

Uli se sentou numa das cadeiras cedidas pelas moças.

-- Oi.

-- Olá, forasteiro. – Disse o cantor enquanto limpava o rosto com demaquilante. – O que faz por estas bandas?

-- Procurando diversão e encontrei. – Respondeu Uli, animado. – Meu nome é Ulrich. Ou pode me chamar de Uli.

-- Uli... Legal. Sou Jonathan. Jonny para estas garotas, Jon para os outros.

-- Jon...

Os dois apertaram as mãos. Jon sorria e adorou Uli logo na primeira conversa.

-- Primeira vez que vem no Rose Maines?

-- Pra falar a verdade, nunca vim pra estes lados. – Uli ria de nervoso e não parava de reparar em Jon.

-- É bem legal. Sabe, vim pra cá há dois anos. Pra vencer o luto. Minha mãe morreu de câncer, meu pai abandonou a mim e meus dois irmãos. Eu quero mudar de vida, sabe? Viver uma experiência. E você? O que faz da vida?

-- Sou policial. Relaxa, eu vi na parede que vocês têm alvará de tudo.

-- De que parte da polícia?

-- Homicídios.

-- Então tá envolvido na investigação do Schon e de mais dois? O cantor texano e o liverpooliano?

-- Exato.

-- As notícias correm. E não quero falar disso. – Jon logo tratou de mudar de assunto. – Quer uma bebida?

-- Estou dirigindo. E... Você quer carona pra sua casa?

Jon se surpreendeu.

-- Aceito.

 

---C----S-----I----

 

Ao mesmo tempo, no lado oeste da cidade...

Hast du etwas Zeit für mich
Dann singe ich ein Lied für dich
Von 99 Luftballons
Auf ihrem weg zum Horizont
Denkst du vielleicht gerad' an mich
Dann singe ich ein Lied für dich
Von 99 Luftballons
Und das sowas von sowas kommt

A batida da música combinando com a entrada do desconhecido alto deu um certo sentido. O rapaz, com olhos azuis, usando óculos falso de leitura e usando uma roupa básica de jeans e camisa da mesma cor dos seus olhos. Ele pediu sua bebida no balcão, sem saber que outro homem, loiro, está ao seu lado. Se virou e um choque interno estremeceu ambos. Sorriam.

-- Gute Nacht freunde. – Cumprimentou o loiro.

-- Hoje não quero falar alemão. – Respondeu prontamente o britânico.

-- Desculpe. – Ele bebeu um gole de martini e riu. – Britânico?

-- País de Gales.

-- Legal.

Ficaram um tempo bebendo em silêncio e novamente o loiro tomando coragem, puxou assunto.

-- Karl.

-- Bran.

Meia hora depois os dois dançaram na pista ao som de mais sucessos dos anos 80 e 90 e trocaram um beijo ardente. Não demorou muito para o casal sair da boate e ir para o apartamento do britânico, permitindo uma boa noite de sexo casual...

De madrugada Bran fumava na janela e admirava as luzes acesas de apartamentos e dos postes. Olhou novamente para o amante, dormindo de lado tão tranquilamente. Afinal, foram 4 rodadas de ginástica sexual. Aproveitando do sono pesado do outro, o galês pegou devagar a carteira do alemão que se encontrava no bolso de trás. Levou um susto quando abriu. Não era uma carteira qualquer e sim um... distintivo.

Karl Rummenigge – Federal  Nº 75426

Polícia de Lippstadt

Bran guardou a carteira de onde estava e pegou o celular. Encontrou um contato em específico e se trancou no banheiro, deixando a porta entreaberta. Após o sinal, alguém atendeu.

-- Alô? – Disse um homem de sotaque francês.

-- Sou eu. – Respondeu Bran. – Me meti numa fria.

-- O que houve? – Jon estava sonolento.

-- Tô com um cara sexy. Loiro, uma bundinha gostosa e rostinho de bebê.

Jon suspirou pesado e logo cortou.

-- Tchau, Bran. Amanhã me conte sua pornografia homossexual.

-- Espera! Isso não é tudo. O problema é que ele é policial.

Jon arregalou os olhos e se levantou da cama e correu para o banheiro.

-- Porra! Gosta de ficar com homens e não vê quem são? Brandon, dispense esse cara. A menos que queira deixar pistas para você ser preso.

Ao falar isso, Bran se lembrou da sua profissão... Passou a mão no rosto e finalmente respondeu.

-- Ok. Eu vou mandá-lo embora.

-- Certo. Nos falamos amanhã. Até depois, irmão.

E amanheceu. Kalle se arrumava e Bran preparava o café.

-- Tem certeza que não quer? – Ofereceu o galês e roubando um beijo do loiro.

-- Preciso trabalhar. Ainda bem que vou entrar mais tarde. – Kalle acariciou o rosto do amante e deixou seu cartão de visita. – Me liga e vamos marcar de sair de novo.

-- Pode deixar. – Sorriu.

Com a saída de Karl, Bran bebeu o último gole de café e pegou um outro celular que guarda na caixa de sapatos, encoberta com suas roupas de cama. Ligou o aparelho e após a configuração inicial, apareceu na tela uma mensagem.

Michael Phillip Jagger vai chegar hoje às 16h

No restaurante In Drive. Cumpra seu trabalho.

D. Bowie

Um novo trabalho surgiu para o galês. Naquela manhã, ele preparou seu plano. Guardou uma caixa contendo peças de uma arma Sniper Lewis e acondicionou sob um lençol e guardou na mochila. Tomou um banho, fez a barba e vestiu uma calça preta social e uma camisa azul. E por cima vestiu um enorme uniforme da equipe de limpeza do prédio comercial Shade Fox. O prédio ficava apenas 10 metros de distância do restaurante In Drive. Uma vantagem boa de atirar.

Almoçou tranquilamente só salada, escovou os dentes e já devidamente vestido seguiu para o Shade Fox. Bran colocou um boné e óculos escuros. Usou seu crachá falso e conseguiu enganar bem o sistema de segurança. Entrou sem nenhum problema ou suspeita.

Embarcou no elevador para funcionários e subiu até o terraço. Eram 10 andares. Trancou a porta para caso de alguém entrar e o flagra-lo por engano. Tirou a roupa de funcionário e pegou a caixa com lençol. Para Bran, montar aquele Sniper é como um quebra-cabeça de mil peças. E ele adorava quebra-cabeças desde criança. E enquanto montava, a música das Runaways embala o momento. Cinco minutos depois a arma ficou pronta. Mirou com cuidado para a porta do restaurante e esperou. Eram 15h30. Pegou o celular especial e ligou para seu contratante.

-- Bowie!

-- Oi David. – Respondeu bem animado. – Aqui quem fala é seu exterminador que vai resolver o problema com “ratos”. Estou te ligando porque minha conta está vazia.

Mesmo no viva voz, Bran acompanhava no aplicativo a sua conta das Ilhas Cayman. É onde guarda seu pagamento...

-- Hey hey! – David tentava explicar e estava meio nervoso. – Ninguém vai ser pago até o serviço terminar.

-- Não, não e não! As regras são claras. Sem ganho, sem trabalho.

Bran estava sentado na mochila e observava o movimento. E avistou quatro viaturas da polícia chegando ao restaurante.

-- Só pra te avisar, seu alvo chegou. – Disse, demonstrando alegria e pouco deboche. – Ihh, parece que ele tá acompanhado de uns amiguinhos.

Houve um silêncio e Bran insistiu.

-- David! Minha conta tá “magrinha”.

-- Para de gracinha e acabe com ele!

-- Melhor você repensar. O alvo está saindo do carro e você tem 30 segundos para depositar meu dinheiro! Ouviu?

-- Ok, ok! Relaxa! Tivemos um... errinho de contabilidade!

A tela atualizou e mostrou as 10 mil coroas depositadas. Bran não estava contente e decidiu azucrinar David.

-- Ok e agora duplique!

-- O QUÊ?

-- Isso aí! Duplique esse valor. Pra você aprender a ser menos babaca!

-- Ora seu...

-- Neste momento o Jagger está papeando com um dos guardas e logo vai entrar. Se prepara pra delação premiada que o fulaninho de tal vai falar. A garganta dele vai doer. E você tem 10 segundos. – Bran

-- Seu bastardo filho da puta!

E novamente a tela atualizou, com o valor duplicado para 20 mil coroas.

-- Foi um prazer fazer negócios com você!

E após desligar o celular, Bran focou-se ao alvo. Apertou o gatilho e a bala acertou em cheio a cabeça de Mick Jagger. Os guardas ao redor ficaram espantados e atiravam pra cima sem saber da direção do tiro.

Bran se abaixou e guardou a arma desmontada na mochila. Destrancou a porta e pegou o elevador de novo. E de novo saiu do prédio sem levantar suspeitas enquanto que a polícia era acionada e mais viaturas chegavam no restaurante.

Karl estava acompanhado do agente Gunter e viram o cadáver totalmente deformado com o tiro na cabeça.

-- De onde veio tiro? – Questionou para um dos policiais presentes.

-- Veio de cima, mas não sabemos de qual direção.

O oficial observou atentamente a região do tiro e usando uma pinça, conseguiu retirar a bala. Era uma 50 BGM aprimorada e a ponta bem proeminente. Deduziu que a bala foi meramente customizada. E nela havia as iniciais da vítima. Sim, era pista dele. Do assassino que vem aterrorizando parte da Alemanha e do mundo.  O Pecador.

You drive me wild
Oh, you know you do
You drive me wild
You know I need you

 

Continua...

E então, o que acharam? Este é o nono capítulo e logo vamos pra dezena. Uma dica: ouçam as músicas que estão presentes na leitura.

The Rolling Stones - Gimme Shelter

Secos e Molhados - O Vira e Sangue Latino

Nena - 99 Luftballons

Runaways - You Drive Me Wild 


E agradecimentos as minhas leitoras fiéis da Grind, Mariana Pereira e Mariana "Walrus" Campos por acompanharem esta e outras fics neste blog!