quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Brit Characters: Richard Sullivan

Olá pessoal!
Hoje temos mais um Brit Characters a ser mostrado e mais um personagem masculino ganha forma e é justo o chefe da revista Rolling Stone de Londres, Richard Sullivan. O "cabeça" por trás de toda publicidade musical e undreground. Vamos ver sua ficha técnica!






Nome Real: Richard Allan Baxter Sullivan

Idade: 45 

Data: 16 de dezembro de 1922

Cidade Natal: Leeds

Cidade Atual: Londres

Profissão: Chefe, produtor musical e empresário

Hobby: Cuidar dos bonsais, ler livros e organizar festas e eventos

Relacionamento(s):  Brigitte Bardot (1964- 1965), Long John Baldry (1966 a dezembro de 1968)

Características:  Richard é um cara que ama seu trabalho e sobretudo, pelas meninas que trabalham na revista de maior circulação musical. Sério e dedicado, ele nunca deixa passar uma noticia passar longe. Apesar de seu breve romance com a atriz Brigitte Bardot, Richard é bissexual assumido e se orgulha por ser uma pessoa alegre e sempre transparente.

Medo: De altura

Do que mais gosta: Reuniões para definir metas do mês e sair com os amigos no Pub.

Do que menos gosta: Preconceito

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Brit Characters: Annie Collins

Olá!
Hoje apresento mais um Brit Char e é da personagem Annie, da fanfic "Let My Love Open the Door", escrita por Mariana Greyjoy. Ela foi criada também pela blogueira e hoje ela ganha ficha, confiram!


Nome Real: Annabeth Nina Collins

Idade: 22 (em Let My Love Open the Door ela possui 20) em Love Me Till the Sunshine(fanfic que vai dos relacionamentos dela com Don Drapper [Mad Men], com Bill Wyman e com Ray Davies)

Data: 19 de novembro de 1944

Cidade Natal: Chiswick

Cidade Atual: Londres

Profissão: Publicitária e as vezes fotografa. 

Hobby: Escutar discos antigos, ir ao cinema, namorar, ler, viajar e observar o mar.

Relacionamento(s): Bill Price (1963 a 1964), Pete Townshend (1964 - verão de 1966), Don Drapper (verão de 1966 - Janeiro de 1967), Bill Wyman (1967 a 1969), Ray Davies (1969 em diante)

Características: Annie é calma mas consegue ficar brava muito rápido. Sensata, ela sabe bem fazer suas escolhas. Possui uma leve rivalidade com Felicity McGold em questões publicitárias mas, no meio social são amigas.

Medo: Ficar sozinha e ter depressão.

Do que mais gosta: Frank Sinatra

Do que menos gosta: Calor

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Love Sell Out (16º Capitulo)

Olá!
Hoje teremos dobradinha de POVs e no meu capitulo, encaro Fefe e Nora, excepcionalmente hoje! Boa leitura e em breve uma votação!


Capitulo 16: Um coração partido e mais situações


Felicity POV

Uma luta tripla. Perguntei-me por uns instantes se estava na idade média ou no século XX para haver uma disputa assim.  Richards estava meio bêbado e nem deve saber por que queria brigar. Gordon não aceitou o fato de me perder e Pete quer muito arrebentar a cara deles, mesmo usando uma guitarra velha encontrada no apto. da Nora.
-- Gente, por favor, PAREM COM ISSO!!!!!
E eles pararam mesmo, me olhando com misto de indignação e pena.
-- Vou matar você, narigudo! – Dizia Richards, balançando a guitarra de um lado pra outro.
-- Não! Eu é que vou mata-lo! Ele tirou a única mulher que eu realmente amei, minha Fefe! – Falava Gordon, muito furioso.
-- Vocês não veem? Ela não quer nenhum de vocês e se conformem com isso ou então vou partir a cabeça de cada um com minha guitarra! – Ameaçou Pete.
De repente ouvi uma série de cliques incessantes e quando olhei para as cadeiras vazias, vi Jenna Davies fotografando tudo.  Não sei quem a convidou, mas tenho certeza que o jornal The Mirror não iria convoca-la para esse tipo de coisa, até por causa do seu ódio sem sentido por mim e pela aniversariante. Imediatamente tirei a guitarra das mãos de Keith Richards e fui em direção dela, bem rápido em não haver chance de defesa.
-- Fefe, é minha guitarra! – Gritou Richards, recuperando sua sanidade aos poucos.
Ignorei total Richards e Jenna continuava fotografando tudo, mesmo estando em sua frente. Segurei a guitarra igual ao meu taco de cricket e joguei sua câmera na janela aberta. Jenna ficou sem ação. Olhou pra janela e viu o espatifado aparelho no chão úmido e totalmente avariado. Ela me olha com muita fúria.
-- SUA DESGRAÇADA! VIU O QUE FEZ COM MINHA CÂMERA? VAI TER QUE ME PAGAR COM SEU SALARIO DE MERDA!
-- Peça pro seus priminhos famosos de presente e estou mandando minhas lembranças. E além do mais você mereceu. Não foi nem convidada pra festa e mesmo você sendo jornalista, jamais iriamos te convidar!
-- Ora sua...
Jenna tentou me bater, mas fui mais rápida. Segurei seu pulso e acabei acertando dois tapas seguidos nela a ponto de cair.
-- Agora, vai embora daqui, Jenna! Ou se quiser, chamarei a policia!
Ela ria da minha ameaça e de novo vi aquele sorriso maléfico.
-- Não saio sem antes de revelar uma coisa.
-- Não queremos ouvir nada de você. Já nos perturbou demais, vai embora Davies! – Mandou Keith.
Jenna se recompôs e com semblante orgulhoso, falou em voz alta.
-- PETE, EU ESTOU GRÁVIDA!
Aquela revelação... pela primeira vez me senti mal, terrivelmente mal. Todos ficaram mais chocados. A dupla Peter & Gordon, John Lennon e Paul McCartney que até então estavam totalmente alheios do que se acontecia, ficaram perplexos. Jeff Beck cuspiu a cerveja e correu rápido pro banheiro vomitar.  Marianne Faithfull e Mick Jagger murmuraram um Oh meu deus e o Pink Floyd que tentava acalmar Syd Barrett para fazê-lo parar de gritar pela Nora, ele finalmente parou com isso e disse também um oh meu deus.
-- C... como assim grávida? – Falei, perdi as palavras.
-- Pois é... – Falava Jenna com tranquilidade e adorando me ver chocada e ela olhava pro Pete, que por sua vez ficou boquiaberto.—Naquele dia que aconteceu a confusão no estúdio, Pete terminou comigo e eu queria avisar também que estava grávida. Contudo, fiquei tão brava e fui embora sem falar disso.
-- Pete... – Balbuciei e sentindo que logo eu iria chorar.
-- Não entendo. Eu sempre me cuidei... Jenna esse filho não pode ser meu!
-- Acredite! – Ela deu uma copia pra mim e outra pro ele. Um exame dela comprovando a gravidez e ainda com DNA compatível do guitarrista. 
Como queria gritar de raiva pro mundo! Outra vez a felicidade não estava no meu lado.  Amassei o papel de tanta raiva e o transformei em bola e joguei contra Pete.
-- TE ODEIO! TE ODEIO, PETE!
Jenna estava feliz com tudo aquilo. Ela se vingou de mim da pior maneira possível como dizia a Lei de Murphy.
-- Fefe eu... – Ele balbuciava e tentava me acalmar mas já era tarde.
-- Me deixa! Vocês, homens, são todos iguais. Um bando de traidores!
Corri para o quarto de Nora e me tranquei lá. Até Godard se assustou com minha presença e ficou na escrivaninha dela. Deitei na cama e chorei.
Naquele momento me lembrei da separação dos meus pais, mamãe me renegando e meus relacionamentos sempre fracassados. Eu não era fofa como Marie, nem atenciosa como Ana e nem alegre como Nora.
Por isso eles terminavam comigo. Eu sofria, mas logo superava. Hoje foi dez vezes pior. Agarrei um dos travesseiros de Nora e continuei com meu rio de lágrimas. Estava decidida que não iria mais saber de Pete, Gordon, Dave, Burdon ou quem quer fosse o próximo.



Nora POV
Aquilo não podia estar acontecendo, justo na minha festa de aniversário. Todos olhavam para Jenna com muita raiva, nojo e indignação. Ela parecia nem se importar, desde que Pete falasse algo. E também, como falaria, se ele perdeu a mulher que ama por uma revelação?
Não deixei que isso continuasse. Pedi para Rosie e Mari pegarem o meu bolo e irem por trás sem que ela as visse e fui conversar com minha inimiga.
-- Meus parabéns, Jenna. Não só separou o Pete da Felicity, como também estragou meu aniversário.
-- Oh, mil desculpas, Eleonora. Não era minha intenção. Eu só queria dizer isso de maneira amigável, Foi sua amiga que não deixou isso e... tive de fazer. – Dizia Jenna, bem falsamente. – Mas é tão bom saber que Felicity é uma boa perdedora. E mais uma vez, Nora querida, peço desculpas por estragar sua festa.
Era agora o momento.
-- Desculpas não bastam as lagrimas e a dor que causou a minha amiga!
Dei um tapa nela e Rosie a virou para seu lado, dando chance para Mari acertar um golpe de torta na cara.
-- Ahhhhhh! ELEONORA, SUA VACA! ME SUJOU!
-- Opa, foi mal, Jenna. Deve saber que quem sacaneia minhas amigas, não sai imune daqui! Tirem essa mulher do meu apartamento, pessoal!
Minhas amigas se uniram e a expulsaram com direito a derramadas de cerveja e champanhe nela e um empurrão. Jenna foi embora resmungando e jurando que todas nós sofreríamos.
Eu não liguei para isso e fechamos a porta. O clima não era dos melhores. John, Keith e Roger tentavam conversar Pete que chorava também. Os convidados não estavam com uma cara boa e Richard foi até mim conversar.
-- Nora, precisamos encerrar essa festa.
-- Tem razão, contudo preciso conversar com Felicity e... ei, que cheiro é esse? – Havia sentido um cheiro forte e enjoado vindo do banheiro e lá saiu Jeff Beck, com a roupa suja e fedendo.
-- Opa, foi mal aí. É que a noticia me pegou de surpresa. Desculpem! – Respondeu Jeff, um tanto constrangido e foi embora.
Todos estranharam o modo de Jeff e no fim foi-se esquecido. Rosie e Mari se despediram de mim e da turma e Rosie desejou que eu convencesse Fefe  a esquecer tudo, consolar e dar apoio.
O Cream também se despediu e notei que Eric e Rosie andavam meio distantes. O que houve com eles? Gordon carregava Peter que ficou bêbado e começou a cantar para Mari. Ginger que é muito nervoso, quase partiu a cara dele se não fosse a intervenção de Jack e do próprio Gordon.
Graham Bond conversava mais um pouco com Marie e Roger. Pelo visto ele se conformou mesmo em perder sua Mon Petit.
Já Pink Floyd se preparava para irem embora quando Rick Wright pediu permissão em falar com Felicity.
-- Nora, acha que Felicity tem um rápido tempo pra conversar comigo? – Ele perguntou.
-- Olha, do jeito que ela se encontra, talvez.
Rick subiu até o quarto e bateu na porta. Ouvi Fefe gritando.
-- VAI EMBORA, PETE! NÃO QUERO SABER DE VOCÊ!
-- Miss Felicity, sou eu. Rick Wright.
Felicity abriu a porta e vi claramente seu rosto, antes branco e oval, ficar inchado e os olhos totalmente vermelhos. Pelo visto ela chorou bem demais.
-- Sinto muito pelo o que ocorreu. Você não merecia isso. Puxa... você uma boa moça e tal... – Rick falhava na voz e nem encarava direito.
-- Tudo bem, eu é que peço desculpas. Eu não estou boa, semana que vem falo com você.
Fui me sentar perto de Syd e Roger Waters só pra ver o que vai acontecer.
-- Eu queria te dizer uma coisa. – Falou Syd, me encarando com olhos meio esbugalhados.
-- Sim sim. Já sei. Que você me ama e tal. Não se dê ao trabalho de falar.
-- Também era isso. Eu ia dizer que vi você em Manchester, no evento do Doctor Who. Tirou foto com Hartnell e com Troughton junto com suas amigas.
-- Ah, eu não sabia...
Confesso que fiquei feliz em saber disso, no entanto, o encanto foi quebrado com um grito de Pete.
-- EU NÃO ACREDITO! ATÉ VOCÊ, SEU ESQUISITÃO?—Ele gritou para Rick.
-- Não é isso que está pensando! – Rick tentava se explicar o que parecia bem impossível.
Ele já ia partir pra cima dele quando Daltrey o impediu.
-- Quer parar com isso, Pete? Ele só está conversando com ela, nada demais!
-- Olha o mico que está pagando. – Disse Ox, também o segurando.
Rick se despede de Felicity e chama seus amigos para saírem. Roger Waters reclamou um pouco por causa da confusão que Syd armou, não teve tempo nem para comer os salgadinhos ou um pedaço de bolo. Prometi a eles que amanhã mesmo irei visitar o estúdio deles e entregar pessoalmente um pedaço para cada um, o que alegrou um pouco Syd.
Antes que eles fossem mesmo embora, uma nova surpresa me surge na porta.
Não podia ser verdade que meus pais chegaram.
-- Nora, chegamos! Mas o que é isso? – Perguntou minha mãe, Catelyn, abismada com a bagunça vista.
-- Meu deus, cruzou aqui um furacão, querida! – Exclamou meu pai, Eddard, que sempre folgado, deixou seu casaco no sofá onde estava o Syd.
Quando ia explicar o que realmente aconteceu, meu chefe Richard se prontificou educadamente para isso.
-- Oh permita-me explicar e me apresentar. Sou Richard Sullivan, dono da Rolling Stone londrina, senhor. Agora vamos aos fatos...
Depois da conversa com meus pais, minhas amigas e seus namorados e também Graham Bond ficaram em me ajudar a arrumar a casa. Mamãe ajeitava os quadros fora do lugar e ouviu sem querer Felicity chorando no meu quarto.
-- Quem está no seu quarto, Nora?
-- É a Felicity. Está chorando muito.
-- Ora, o que houve com ela?
-- Bem, ela namorava aquele guitarrista ali, de nariz grande. – Apontei para Pete, que ainda chorava e falava para Roger Daltrey o quanto sentia arrependimento.
-- E a ex-namorada dele apareceu aqui, dizendo que estava grávida dele e tal. – Completou Graham Bond guardando os pratos lavados.
-- Estragou toda a festa e sem falar que a amiga da minha boneca terminou com ele. – Falou Moonie e me abraçando.
Meus pais logo sacaram.
-- Então você é o Moonie que minha filha tanto fala?—Disse meu pai, com sorriso.
-- Sim! Eu sou Keith. Mas vocês podem me chamar de John!
-- Ok, “John”. Então faça o seguinte, ajude minha filha a arrumar essa bagunça, por favor!
-- Sim senhor!
Mas antes de Keith começar, ele logo comenta com John.
-- Parece que não terei mesmo de apresentar a segunda parte do presente dela.
-- Pelo amor de deus, Moon. Olha o caos nesta casa e você ainda pensando naquilo?!—Comentou John um pouco indignado.
Depois de tudo arrumado (me impressionei do Bond ter guardado os pratos), minhas amigas foram embora. Bond até tentou mais uma vez importunar Marie, mas ela foi mais rápida e disse adeus. John e Ana se ofereceram em levar Felicity pra casa e esta aceitou, com a condição de que Pete não ficaria perto dela.  
E entrou mais uma semana em minha vida. Depois do conturbado fim de semana, as coisas vão estar em ordem. As meninas apareceram e ficamos conversando, com exceção de Fefe. Ela andava muito triste, até demais.
Quando ia falar com ela, Teddy Cooper, o editor gráfico que faz dupla com Fefe, nos avisa da reunião com Richard. Imediatamente fomos para a sala de reuniões e nosso chefinho nos mostra a enorme capa do jornal The Mirror, mostrando Keith Richards, Pete e Gordon armados com as guitarras e Fefe tentando impedir.
-- Vocês viram? O jornal de maior circulação do bairro quer nos afundar. – Ele falava um pouco soturno.
-- Richard, sentimos muito... – Marie tentava se desculpar mas Ricky a impediu.
-- Sentem nada. Quer saber, eu não ligo para aqueles escrotos! Meninas, vamos balançar a Rolling Stone e quero que escrevam sobre o aniversário de Nora! – Disse ele agora com mais alegria.—Reunião encerrada!
Enfim nos retiramos, porem...
-- Menos você, Felicity. Venha aqui! Tenho uma missão especial para você!
Ele fechou a porta e vi na janela (não pude ouvir, era a prova de som) o chefe falando algo pra ela. Tive medo que pudesse ser uma repreensão ou demitir minha amiga. Contudo, vi o semblante dela ganhando outra forma e era de felicidade.
Subitamente, ela abriu a porta e foi-se ao telefone do escritório dos editores e ficou discando um número. Pensei por um momento que fosse ligar para o Pete. Coisa que não era o que pensava.
-- Alô, Brian? Sou eu Felicity. Soube que quer a entrevista. O que... ? Esta semana? Tá ótimo! Na quarta- feira irei para Califórnia, ok? Adeus!
Não pude deixar de perguntar pela tamanha curiosidade.
-- Quem é Brian?
-- Brian Wilson, líder dos Beach Boys, Nora! Eu vou entrevistar Brian Wilson! Partirei na quarta!
Minha amiga recebe o que seria uma boa noticia, mas para mim, foi uma surpresa. Tudo podia acontecer...

Continua...

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Love Sell Out (15º Capítulo)

Olá!
Hoje especialmente com a aparição de Graham Bond na fanfic, teremos o primeiro pov da personagem Marie. Boa Leitura!


Capitulo 15: Encontros, Revelações e Combate

Marie POV
Roger estava chocado, não era para menos, era a primeira vez que ele encontrava um ex-namorado meu.

--Acalme-se querubim -- Disse Graham dando um pequeno grande tapa em Roger, que quase caiu -- Parece até que nunca viu um ex da sua namorada!

--Ele esta pior que você, quando encontramos o Serge em Paris -- Disse eu observando meu namorado.

--Mas eu não fiquei com essa cara! -- Respondeu Graham -- Eu agi naturalmente! Ele que ficou de queixo caído!

Olhei para trás, e vi que todos da festa estavam chocados, não sabia se era pelo Roger estar também chocado ou se era por Syd que ainda gritava se declarando seu amor por Nora.

--Você,moço com cara de cavalo! -- Gritou Moon para Roger Waters -- Acalme seu amigo ou se não eu mesmo o faço voar!

--Moonie! Não chame as pessoas de cara de cavalo! -- Repreendeu Nora.

--Eu faço ele parar! -- Respondeu Roger Waters -- E eu não tenho cara de cavalo!

--Tem sim -- Concordou Nick Mason.

Roger Waters começou a xingar Nick, enquanto Ricky observava aquela briga, tentando acalmar Syd. O mais inesperado aconteceu. Graham me abraçou e beijou meus cabelos. Eu o empurrei, mas ele estava mais gordo e com o abraço mais quente do que nunca.

--E ai Roger, não vai dizer nada? -- Gritou Ox.

--John, não comece uma briga por favor -- Repreendeu Anastacia, sua namorada.

--Tudo bem Bond, já pode me soltar -- Disse eu, tentando me soltar daquele abraço de urso.

--Não não,  Mon Petit! -- Ele respondeu. -- Vamos relembrar um pouco!

--Relembrar nada! -- Gritou Daltrey.

Soltei-me dos braços do Graham e respirei um pouco, pois estava com falta de ar.
--Relembrar aquela turnê da Itália, se lembra Ruivo? -- Perguntou Jack à Ginger.

--Nossa ,pode crer! -- Respondeu Ginger. -- Aquela turnê foi inesquecível pro casal!

--Que turnê? -- Perguntou Marianne curiosa.

---Fizemos uma turnê pela Itália em 1965 -- Disse Graham. -- Mon Petit foi com a gente e foi a melhor turnê da minha vida!

--Só isso? -- Perguntou Marianne.

--Só isso e você não precisa saber de mais nada! -- Falei um pouco brava.

--Eu fui com o Cream pra Nova Iorque e acordei num barco no rio East, então nada se compara a essa turnê -- Respondeu Marianne rindo.

--Então é por isso que estava tão incomunicável, Mari? -- Perguntou Rosie.

--Era por isso sim. -- Respondeu Marianne calmamente.

--Eu quase morri, sabia disso? -- Respondeu Rosie com um grito. -- Eu fiquei como uma louca atrás de você! Aonde você tinha ido? Por que não me avisou? Hein? Hein?

--Só fomos a uma pequena festa do Lou Reed, acabamos bebendo um pouco e quando eu vi estávamos num barco no Rio East! -- Respondeu Marianne -- Mas inicialmente, foi tudo ideia do Ginger!

E Rosie, Marianne e Ginger começaram a discutir, cada vez falando mais alto.

-Acho que alguma hora ou outra esse cara foge com essa menina pra um lugar tipo a África --Comentou Pete à Felicity -- E a Rosie vai acabar morrendo com esse sumiço dela!

--Não duvido que isso vai acontecer - Respondeu para o namorado.

--Ouça mon petit! -- Disse Graham, fazendo os nervos de Roger ferverem novamente-- Está tocando em algum lugar, alguma música do seu outro ex!

--Outro ex? -- Perguntou Roger -- Só está tocando Gainsbourg em algum lugar dessa festa!

--Sim! --Respondeu Graham com a maior naturalidade. -- Ela já namorou o Gainsboung!

--C-como assim Marie? -- Perguntou Roger mais chocado ainda.

--Acho que é melhor eu explicar do começo – Falei-- Quando eu vivia na França, com os meus pais, eu conheci o Serge na faculdade e ai começamos a namorar. Depois de três anos de namoro terminamos e ai eu vi morar aqui na Inglaterra com a minha amiga Jane e num show, num pequeno pub de Londres, conheci o Graham, de cara eu achei ele chato pra caramba, mas depois ele foi me conquistando e começamos a namorar.

--Eram um casal tão lindo! -- Disse Jack -- Tão romântico e fofo!

--Se eram tão românticos e fofos, por que terminaram então? -- Perguntou Marianne.

--A mãe dela não aceitava o fato de eu ser francesa! -- Respondi um pouco triste.

--Que coisa meio besta! - disse Marianne.

-Sim! - Respondi -- Mas me alegrei algum tempo depois! Acabei conhecendo o amor da minha vida no Hyde Park!

Aproximei-me de Roger e beijei sua bochecha, deixando- o corado.

--Já dissemos que vocês são o casal mais fofo depois da Ana e do John? -- Disse Felicity entre um risinho.

--E você, colega do Cream -- Disse Moon. -- Conforme-se em ter perdido sua pequena! Você ainda vai encontrar outra que te faz mais feliz do que antes!

-Obrigado pelo conselho! -- Agradeceu Bond sem muita alegria. -- E olhem, por que o narigudo esta discutindo com  Keith Richards e com o engomadinho do Gordon?

Olhamos para trás e vimos Pete, Richards e Gordon segurando suas guitarras, parecendo que iam lutar com elas. Felicity brigava com eles para que parassem e uma mulher fotograva tudo, mas não era ninguém conhecido... era Jenna Davies.


Continua...

terça-feira, 29 de outubro de 2013

The Air That I Breathe (5º Capitulo)

Olá!
Antes de ir trabalhar, deixo aqui o capítulo mais triste da fic dos Hollies. Vou avisando que se for sensivel emocionalmente, deixe preparado um lenço. E boa leitura!


Capitulo 5: He Ain’t Heavy (He’s My Brother)

Allan POV

Nunca estive em um enterro antes, a não ser quando tinha 12 anos, que vi minha avó sendo cremada e meu pai jogou as cinzas dela no rio. Todos os nossos colegas da sala de aula compareceram ao cemitério. Jenny , Terry e os pais dela estavam na primeira fileira sentados. Tive pena mesmo dela, por perder seu irmão. E como ela chorava! Os professores demonstravam muita pena por ela. Já os colegas... dos 25 alunos da sala, diria que uns 9 ou 11 é que realmente estavam compadecidos, o resto apenas está lá a convite ou porque todo mundo iria, um tipo maria-vai-com-as-outras. Fui até Jenny e a abracei.
The road is long
With many a winding turns
That leads us to who knows where,
Who knows where.
But I'm strong,
Strong enough to carry him.
He ain't heavy, he's my brother.

--- Sinto muito pelo seu irmão. – Foi o que consegui dizer.
-- Obrigada, Allan. E onde está o Tony? E o resto da banda?
-- Eles logo vão chegar.
Nem terminei de falar e vi Anne chegando com Graham. Os dois não estavam de mãos dadas. Anne chorava junto com Jenny e divide a experiência em enterros, quando ela perdeu a irmã mais velha atropelada e bem na frente dela. Jenny ficou chocada com a revelação de Anne, mas suportou. Graham também a abraçou e deu os pêsames. Ele não estava com uma cara boa. Será que... Anne falou do meu beijo? Ou Graham falou a verdade?


Graham POV
Depois de falar um pouco com Jennifer, fui me sentar atrás dos pais dela e perto do primo dela, Terry. Ele também chorava, mas muito pouco. Eu me sentia fraco, cabisbaixo e sonolento. Desde que trai Anne, pensei em diversas formas de contar a verdade e quando não tinha a solução,  me vinha pensamentos pra mentir sobre isso. E sendo agora sincero, eu não queria ir no enterro. Contudo Anne me convenceu e saímos de casa um pouco cedo. Não tive nem coragem de beija-la ou de pegar sua mão.

FLASHBACK ON
-- O que está havendo, Graham? Anda muito estranho. – Disse Anne, no ônibus.
-- Não curto isso. Morte, cemitério. Por que temos que ir?
-- É pela Jennifer! Poxa, demonstre um pouco de piedade.
-- Como demonstrar piedade pra ela, sendo o que estou sentindo é um peso na consciência?
-- Peso na consciência do que? Graham...
-- Nada! Não é nada, Anne!
-- Graham...
-- Me deixa em paz!
 FLASHBACK OFF

So on we go.
His welfare is of my concern.
No burden is he to bear,
We'll get there.
For I know
We would not encumber me.
He ain't heavy, he's my brother.

If I'm laden at all,
I'm laden with sadness
That everyone's heart
Isn't filled with the gladness
Of love for one another.

Se arrependimento matasse, estaria sendo enterrado neste momento junto com irmão da Jenny. Vi Allan e Anne conversando e pelo visto ela se queixou pro meu amigo e continuou a chorar.  Allan olhou pra mim intrigantemente. Não sabia o que pensar. Eu precisava desabafar isso com alguém. Antes que eu enlouqueça!


Tony POV
Cheguei atrasado, pois fui à casa de Bobby Elliot e do Bernie Calvern. E para completar mais o atraso, Bern esqueceu as flores na casa da avó dele. Quando chegamos ao cemitério, o padre já encerrou o sermão e começou o momento em que o caixão tem que ser enterrado. Mas antes a família de Jenny e a própria se despediram do filho com mais palavras gentis. E Jennifer não conseguia pronunciar algo. Cheguei perto dela e para minha surpresa, ela exibiu um pequeno sorriso e jogou uma rosa no caixão.

It's a long, long road
From which there is no return.
While we're on the way to there,
Why not share?
And the load
Doesn't weigh me down at all.
He ain't heavy, he's my brother.

Todos voltaram para casa e eu acompanhei Jenny e sua família. Ela não entrou e ficamos no jardim, sentados cadeira de visitas e olhando pro céu.  Eu olhei pra ela e percebi que ela gostaria de saber se seu irmão estava bem, em algum lugar junto as nuvens, estrelas, o universo. Segurei sua mão bem forte.
-- Obrigada, Tony. Não sei o que faria sem você.
-- Não por isso. – Eu realmente gosto de Jennifer e quero muito ficar perto dela, se a própria me permitir.
-- Não sei se volto pra escola semana que vem.
-- Volta sim. E também a banda vai recomeçar os ensaios.
-- Que bom... – Disse ela, com aquele sorriso que adoro.
Para me despedir, abracei fortemente, como se não quisesse deixa-la. Eu faria de tudo para provar que sou digno dela.
He's my brother.
He ain't heavy, he's my brother...


Continua…