quarta-feira, 24 de setembro de 2014

I'm Happy Just To Dance With You (Oneshot Grindhouse - What If)

Olá pessoal!
Mais uma fic da série What If e hoje temos um casal louco chamado George Best e Felicity McGold. Eu sei que prometi escrever ela com John Entwistle mas ainda vou escrever sim! Aguardem e enquanto isso, divirtam-se com a leitura!



I’m Happy Just To Dance With You__ Maya Amamiya


Antes de tudo, esta estória se passa em Londres. De um lado, está George Best, jogador do Manchester United, camisa sete do time. Um ótimo profissional e excelente boleiro. O talento dele no campo era perceptível. Alguns juravam que Best estaria na seleção norte- irlandesa no ano seguinte, para possivelmente confrontar o Brasil que tinha jogadores como Pelé, o rei.  Apesar disso tudo, o ponta-direita (sua posição) não conseguiu levar sua equipe para o torneio e acabou perdendo a vaga para Albânia.  E depois disso, conquistou uma vitoria arrasadora na Copa dos Campeões da UEFA em 1965. O técnico do M.United, Matt Busby sabia que fizera uma boa escolha em fazer George Best seu melhor jogador.

Do outro lado, temos uma fotografa chamada Felicity McGold, antes estagiaria da revista de musica e entretenimento, Rolling Stone, agora efetivada e além da fotografia, faz edições gráficas e escreve colunas de resenhas de filmes e moda, ao lado de sua colega e melhor amiga, Nora Smith.  Outro talento de Felicity é de cantora e guitarrista, algo que ela faz de forma esporádica. A jovem nunca tentou investir nesta carreira por medo de causar tamanha polemica.  Já bastava sua vida ser conhecida por envolvimento amoroso com muitos astros do rock como Eric Burdon, vocalista dos Animals que foi seu primeiro namorado até mesmo com Keith Richards, o guitarrista dos Rolling Stones. Outro fato seria de uma traição que teria cometido com John Lennon e fez seu relacionamento com Dave Davies ser arruinado e ser “chifrada” por Gordon Waller, cantor e parceiro de Peter Asher. 
Com tantas relações e nenhuma alegria, Felicity chegou a conclusão que vai viver sua vida sozinha.

O que não é esperado foi o momento deste encontro....

1966

No UFO Club, todos os jovens se divertiam sem medo algum. Muitos momentos era feitos ali. George Best chegou no seu carro Bentley novo, acompanhado de Matt Busby e mais três jogadores do United. 

-- Pelo amor de Deus. Comporte-se, George. Vim para esta festa apenas para esquecer o vexame que me fez passar na imprensa.  – Dizia Matt, um pouco tenso, mas logo relaxando ao se sentar num dos sofás disponíveis para o pessoal VIP.

-- Relaxa, Matt. As coisas por aqui são boas e não falo que vou me drogar. Prometo pureza e diversão! – Falava George, se movimentando ao ritmo da música.

O jogador percebeu muitos olhares das mulheres lindas que circulavam no UFO Club.  Agarrou uma loira voluptuosa que usava um vestido vermelho provocante.
Ela falava coisas no ouvido dele e ele só ria. Os colegas e mais o treinador riam embora este último temesse por alguma besteira feita pelo camisa sete.

Após o fim da música, George se despede dando um beijo louco na mulher. Quando terminou o ósculo, ela ofegava, mas já indo para o bar ainda encarando seu “homem”. De volta para pista de dança, ele se misturou com a turma de jovens dançantes vibrando mais com a música tocada pelo disk jokey.  Durante a música, a visão de George fixou numa garota recém chegada pra festa. Pela pouca luminosidade, viu se tratar de uma linda mulher alta, cabelos negros presos num rabo de cavalo, um vestido com desenhos abstratos e... botas pretas.

Best adorava mulheres que calçavam botas pretas.  Aquela menina não aparentava ter menos de vinte anos, contudo já era uma mulher feita. Mesmo impressionado, George não compreendeu o motivo de estar observando aquela desconhecida. Seu coração batia um pouco pesadamente mas logo ganhou velocidade e suas mãos suavam. Se sentiu em campo, disputando mais uma vez a Copa dos Campeões. Ou seria uma Eurocopa? De qualquer maneira, se aproximou da mesa onde a garota, acompanhada de mais três meninas e dois rapazes. Tudo que George desejava era... dançar com ela e nada mais.

Minutos antes...

-- Ah, Fefe. Vamos dançar, vai? – Perguntava Marie, a francesa com ascendência britânica. A amiga tentava puxar a outra pelo braço e Fefe não queria. Desde que terminou com Dave e Gordon, sua vida estava na maior mesmice e como saída, suas amigas, Nora, Anastacia, Marie e mais dois funcionários da Rolling Stone, Richard Sullivan, o chefe e Teddy Cooper, assistente, precisaram convencer a fotografa a se divertir e depois de muito esforço, conseguiram.

Felicity freqüentava o UFO na época com Dave, o que foi uma das razões para ter ido junto com eles. Precisava voltar ao lugar onde seu namoro começou e iniciar seu desapego emocional. Sentou-se numa das mesas disponíveis e ficou olhando os casais e aglomerados de pessoas dançando na pista principal sob iluminação colorida. Por um momento se lembrou de uma cena do filme A Hard Days Night, dos Beatles, dirigido por Richard Lester. Na época, Nora namorava George Harrison e ele convidou a namorada e Fefe para assistirem as gravações. Uma verdadeira diversão. A cena em si era quando os Beatles fugiram e foram para um baile jovem e lá tocou quase toda trilha sonora feita por eles.

No mesmo instante as lembranças acabaram quando notou o olhar insistente de um rapaz de cabelos longos e esvoaçantes, vestia uma camisa preta e calça azul e tinha um olhar poderoso e hipnótico. Achou se tratar de um possível ator mas quando viu que o sujeito se aproximava, ficou um pouco nervosa pois não sabia como se dirigir a ele. A luz refletiu sob sua face e Felicity reconheceu se tratar do jogador George Best.

-- Olá, moça. – Cumprimentou George, já com braço enlaçado perto de Felicity. – Quer dançar comigo?

Felicity não respondeu. Nora chutou a amiga no intuito de fazê-la mudar de idéia e responder ao gentil cavalheiro.

-- Oi. E não quero dançar! – Respondeu Felicity, ríspida.

-- Ora, uma moça linda de botas pretas não quer dançar? Por acaso, incomodam nos pés? – Disse, fingindo preocupação.

-- Não são as botas, é você que me irrita, George Best. A última coisa que quero é um jogador no meu pé!

-- Prometo que a próxima musica fará você mudar os conceitos sobre mim. Venha! – George puxou Felicity e a arrastou para a pista, sem protestos ou xingamentos desta.

A fotografa achouno mínimo irônico isso. Antes de começar a dançar, pegou rapidamente do garçom um copo cheio de Bloody Mary e sentiu seu corpo flutuar e ao mesmo tempo eletrizar com o inicio da dança. Mesmo sabendo que aquela música fez parte do passado de Nora e George Harrison, Fefe não se importou e se seguiu na dança.


Before this dance is through,
I think I'll love you too.
I'm so happy when you dance with me.

I don't want to kiss
Or hold your hand.
If it's funny,
Try to understand.
There is really nothing else
I'd rather do
'Cause I'm happy just to
Dance with you.

I don't need to hug
Or hold you tight.
I just want to dance
With you all night.
In this world, there's nothing
I would rather do
'Cause I'm happy just to
Dance with you.

Just to dance with you
Is everything I need.
Before this dance is through,
I think I'll love you too.
I'm so happy when you dance with me.

If somebody tries
To take my place,
Let's pretend we
Just can't see his face.
In this world, there's nothing
I would rather do
'Cause I'm happy just to
Dance with you.

Just to dance with you
Is everything I need.
Before this dance is through,
I think I'll love you too.
I'm so happy when you dance with me.

If somebody tries
To take my place,
Let's pretend we
Just can't see his face.
In this world, there's nothing
I would rather do.
I discovered I'm in
Love with you.

'Cause I'm happy just to
Dance with you
.



A próxima cena segue com mais um momento engraçado entre uma fotografa e um jogador. A musica terminou e Felicity se sentiu mais animada para seguir e pelo visto, George também queria, mas de outra forma. Após mais algumas rodadas de Bloody Mary e Martini, a meia noite os dois estavam bêbados e completamente juntos. A noite deles encerrou com a turma da revista Rolling Stone carregando a garota e a levando para casa e George se recusando a deixar o UFO e Felicity, contudo foi obrigado a aceitar a retirada por ordem do treinador.


Alguns dias depois...

Não demorou para Felicity e Best admitirem que realmente se gostaram no primeiro contato. Mesmo sabendo da fama de mulherengo que o boleiro possuía, Felicity estava mesmo apaixonada. E Best sofreu uma incrível mudança da personalidade. Antes um homem que caçava implacavelmente mulheres nos clubes e festas, agora se apaixonou de verdade por uma. E justamente alguém que trabalha na impressa londrina. 

Quinze dias depois, o M.United confronta Real Madrid pela Liga dos Campeões da UEFA e George se torna mais uma vez a estrela da vez no estádio. O publico ovacionava a cada gol feito pelo time inglês.  Encerra o segundo tempo com placar de três gols para o M.United e zero para o Real Madrid. Após as rápidas entrevistas, George Best tentou avistar Felicity e quando conseguiu, a garota corre até o gramado, abraça-o e finalmente se beijam intensamente.

-- Namora comigo, minha linda? – Perguntou o jogador, tocando de leve o rosto delicado de Fefe.

-- Seu tolo. Claro que aceito, George  Best! – Respondeu Fefe dando mais um beijo quente e cheio de paixão.

Uma roda de jornalistas e fotógrafos se reuniram para registrar incríveis fotos do casal formado no campo sob alegria de uma torcida aclamada.




FIM

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

X-Brit Origens (parte 2)

Olá pessoas! Lembram da sessão X-Brit Origens? Pois é, nossa integrante da Grindhouse, Mariana Campos nos enviou as origens de suas personagens. Sei que prometi que a Maris Greyjoy vai postar mas ainda vai. Aguentem firme! E confiram agora como surgiram as personagens de Maris Campos.


Mary Anne foi criada em 2012 para a fanfic Mary Anne With The Shaky Hands, postada pela primeira vez no mesmo ano, no site Nyah! Fanfiction.  Na verdade,  a personagem é livremente inspirada em sua criadora, Mariana Campos.
       Ela é a irmã mais nova de Paul McCartney, apaixonada desde os quinze anos por George Harrison. Muito sensível, o maior trauma de sua vida foi a perda de sua mãe, quando Mary Anne tinha apenas doze anos.  A garota adora ler e escrever, por isso foi estudar Jornalismo na Universidade de Oxford.  Também tem um gosto por fotografia,  animais e livros de Sherlock Holmes que poucos conhecem.  É estressada e workaholic, com tendência a tremores nas mãos.

        Apesar de seu namoro com Roger Daltrey ter durado pouco mais de quatro meses, os dois continuaram a sentir uma pequena atração um pelo outro pelo resto da vida.  Em Holiday Romance, ela é uma das melhores alunas da universidade e uma sherlockiana de carteirinha (tem inclusive uma queda por Benedict  Cumberbatch).  Além disso, é alvo da disputa entre seu namorado, o lutador Roger, e seu admirador não muito secreto, o estudante veterano de música George.  Mary Anne é interpretada pela atriz Lily Collins.


             Inicialmente criada apenas para ser a BFF de Mary Anne McCartney,  Evanna (ou Evie) tornou-se uma das mais importantes personagens da Grindhouse quando participou pela primeira vez de Love Sell Out. Prima de Ray, Dave e Jenna Davies,  ela sempre foi alvo da inveja e do ciúme de sua prima, a ponto de Jenna ter arquitetado um plano para separar Evie de seu noivo, Pete Townshend, que deu certo.
            Evanna ainda não tinha superado a perda de Pete quando conheceu o cantor Art Garfunkel, que se apaixonou por ela, dois anos depois do fim de seu noivado.  Pouco depois de conhecer o colega de Paul Simon,  a melhor amiga de Mary Anne foi de extrema importância para que Felicity McGold descobrisse que Jenna estava grávida de Jeff Beck, não de Pete.
           Evie é doce, gentil e dificilmente guarda rancor. Os hobbies da jornalista incluem ler, ir ao cinema e andar de patins. Em Holiday Romance, ela mantém um clube de leitura com seu namorado Pete e tem interesse por temas medievais, além de ser a melhor amiga de Mary Anne e a paixão secreta de Art. A atriz que a interpreta é Ellen Page. 


Criada para a fanfic Heartbreaker, Elinor tem esse nome em uma clara homenagem a Elinor Dashwood, personagem de Razão e sensibilidade.  Algumas de suas características marcantes são seu amor pelos livros de Jane Austen e pelos gatos (nesse quesito, pode-se dizer que foi inspirada em sua criadora, Mariana Campos) e também seu azar amoroso.  Escritora, a moça se formou em Literatura pela Universidade de Cambridge, onde estudaram também sua irmã, Fanny, e sua prima, Emily, às quais Elinor é muito ligada.
               Melhor amiga de Jimmy Page desde os doze anos, a garota teve uma grande paixão por ele, que só chegou a superar de fato quando conheceu outro guitarrista, Keith Richards. Entretanto, Elinor só teve sorte quando conheceu Robert Plant, vocalista da banda de Jimmy, o Led Zeppelin.
                Georgiana Sparks, prima pelo lado materno de Emily Fitzwilliam, fez o que pôde para separar Elinor de Robert. Isso aconteceu, porém, não por muito tempo, para tristeza de Graham Nash, que ficou com Elinor durante o período em que ela esteve separada do vocalista de longos cabelos dourados.
                   Em Holiday Romance, Elinor é potterhead, principalmente porque dizem que ela é a cara da atriz que interpreta Hermione Granger. Não é à toa! O papel de Elinor é interpretado por Emma Watson.

   Emily, prima de Elinor e Fanny e grande amiga das duas, foi criada para que a Inara Araújo aparecesse na fic Heartbreaker,  pois todas as outras amigas de Mariana Campos já tinham uma personagem que as representasse.  Dona de cabelos ruivos e olhos azuis, Emily é descrita como muito bonita, e já foi objeto da paixão de Paul Simon, Syd Barrett e Dave Davies.
             Ela se formou em Artes Plásticas em Cambridge, mas acabou por seguir a carreira de fotógrafa.  Sofreu muito por seu término com Syd, contudo, sabia que aquilo era o melhor para ambos. Dave salvou-a da tristeza.  A fotógrafa ruiva gosta de ler, cantar, pintar, ver filmes e de cuidar de seu cãozinho Byron, que recebeu esse nome em homenagem ao poeta favorito de sua dona, Lord Byron. Também gosta de ouvir The Beatles, The Kinks, The Beach Boys e The Everly Brothers.
               Em Holiday Romance, é potterhead e adora que digam que se parece com  a intérprete de Gina Weasley. Uma outra característica dela, em qualquer fanfic, é o fato de que não se dá bem com sua outra prima, a também ruiva Georgiana Sparks. Emily é interpretada por Bonnie Wright.

                A irmã de Elinor e prima de Emily, que é formada em Geografia e não gosta muito de ser chamada de Frances, foi criada para ser o meio pelo qual Elinor conheceria Graham Nash.  A jovem, com seus cabelos negros, meigos olhos azuis e inteligência vivaz, chamou a atenção de quatro rapazes, dos quais ela namorou três: Paul Simon, Ray Davies e Allan Clarke.  Seu grande ídolo e amigo, Bob Dylan, amou-a calado, mas sempre ajudou-a quando ela precisou.
            Assim como a irmã e a prima, Fanny é uma leitora voraz, sobretudo dos romances de Jane Austen. Além de ler, Fanny ocupa seu tempo livre ouvindo música, assistindo a filmes e acompanhando seriados.  Seus artistas favoritos são The Yardbirds, The Who, Bob Dylan, The Beach Boys e The Monkees, ama ver os filmes Cantando na Chuva  e  Levada da Breca e assiste sempre aos seriados The Monkees e Perdidos no Espaço.
            Em Holiday Romance, é uma nerd convicta, que adora ler HQs e ver filmes da Marvel e da DC, é fanática por Star Wars e Caverna do Dragão e não perde os episódios de The Big Bang Theory, aos quais sempre assiste acompanhada de seu fiel amigo Bob. É interpretada por Lucy Hale.

                     Uma amante de bateristas e Fórmula 1, Angie foi criada para representar Mariana “Maris Creme” Pereira na fanfic Heartbreaker.  É escritora e prima de Nora Smith.  Foi namorada de Ginger Baker antes de este conhecer Marianne Jones, com quem a escritora se dá muito bem.  Ela dedicou seu livro A História do Jazz a Ginger.
                 Angie conheceu o piloto de Fórmula 1 Jackie Stewart quando foi acompanhar o GP de Monza, e o casal se apaixonou rapidamente. No entanto, brigavam muito devido às muitas viagens de Jackie, e terminaram na metade de 1968.
                 Ela encontrou o grande amor de sua vida no baterista enlouquecido do Led Zeppelin, John Bonham, e graças a ele fez amizade com suas três grandes companheiras: Elinor Fitzwilliam, Vicky Summers e Susie Morris. Gosta de jogar tênis e assistir a Doctor Who, como sua prima Nora.
                   Em Holiday Romance, o amor por Doctor Who e Fórmula 1 se mantém nela, que é estudante de Letras e viciada em Game Of Thrones.  Seu papel é interpretado por Keira Knightley.


                  A música Erva Venenosa, de Rita Lee, parece ter sido escrita para ela. Georgiana “Poison Ivy” Sparks foi criada para ser a antagonista de Elinor Fitzwilliam e é a única filha de um rico proprietário galês, Seamus Sparks, e de Emma Winter, irmã de Jacqueline Winter, a “tia Jackie” de Elinor e Fanny. Portanto, a ruiva riquinha e metida é prima por parte de mãe da também ruiva (porém doce e gentil) Emily Fitzwilliam.
                Georgiana formou-se em publicidade na Universidade de Cardiff, mas também trabalha como fotógrafa.  Completamente apaixonada por dinheiro, sempre achou que conquistar um rockstar era uma ótima maneira de manter as finanças em alta. O primeiro a se enganar foi Brian Jones. Contudo, o Stone logo percebeu que ela gostava mais de seu dinheiro do que dele, e que ela estava pulando a cerca com Mick Jagger.  Ela não desanimou e em pouco tempo Donovan se rendeu aos seus encantos. Mas de bobo o “trovador” não tinha nada. 
                  Não podendo conquistar John Entwistle, contentou-se com Christopher Romanov, cunhado do baixista. O irmão mais velho de Anastacia Rosely ficou tão apaixonado pela galesa que se recusava a admitir que ela fosse fria e calculista, e até mesmo presenteou-a com uma cadelinha yorkshire, batizada de Polly.  Georgiana ficou furiosa quando seu plano para roubar Robert Plant de Elinor foi por água abaixo, e não demorou a aprender a lição: foi presa quando ficou comprovado que retirou algumas centenas de libras da conta de Donovan.
                   Em Holiday Romance, Georgiana é a única filha de um importante empresário do setor de tecnologia e circula pela Universidade de Londres acompanhada de Jenna Davies, Lily Campbell e Kathy Giordano. Sua intérprete é Emma Stone.

 A safada de marca maior, que enganou todo mundo em Fanny’s Autumn Almanac, é filha de pai italiano e mãe americana. Nasceu no mesmo país que seu pai, mas foi embora ainda bebê para a terra natal da mãe. Quando cresceu, foi estudar Medicina na importante Universidade John Hopkins, mas nunca exerceu a profissão, adotando a carreira de fotógrafa freelancer. 
         Foi por meio de uma colega de faculdade que conheceu o jovem pintor Danny Peters, de quem foi namorada por um pouco mais de dois anos. Quando se apaixonou pelo cantor e compositor Paul Simon, namorado de sua nova amiga Fanny Fitzwilliam, largou o pobre Danny e fez de tudo para convencer Paul e Fanny de que deveriam se separar, abordando cada um separadamente e jogando indiretas sobre o fato de o casal manter um relacionamento a distância. Também tentou usar Bob Dylan em seu plano, persuadindo o cantor folk a revelar a Fanny seu amor por ela. O que Kathy não previa era que Dylan seria vencido pela timidez.
       Então a ítalo-americana tomou uma medida drástica: inventou um caso entre Fanny e Dylan, no qual Paul Simon acreditou. Assim, a relação dele com Fanny foi à ruína e ele caiu nos braços da vilã. O namoro não durou muito, porque Dylan procurou Simon e desmascarou Kathy.  Mas logo outro rapaz se apaixonou por ela: Chris Hillman, baixista dos Byrds. Inescrupulosa como sempre, Kathy traiu Chris com Roger McGuinn, da mesma banda.  Em Holiday Romance, ela está sempre com Jenna Davies, Lily Campbell e Georgiana Sparks, e age como uma Gossip Girl da Universidade de Londres.  A atriz que faz o papel de Kathy é Chloe Marie Moretz. 

Aguardem para a próxima parte!

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Holiday Romance (4º Capítulo)

Hoje teremos mais um capítulo de Holiday Romance. Escrito por Maris Greyjoy!



Capítulo 4: Marianne



Marianne POV

Por um pequeno maldito ponto eu não havia passado em Psicologia em Oxford e por 3 me recusaram em Cambrigde. Por dias eu chorei tentando entender porque eu não consegui. Minha mãe me disse que essas coisas acontecem e meu pai me disse que eu conseguiria algo e que eu tinha de esperar.
Uma semana depois chegou uma carta da Universidade de Londres dizendo que eu havia conseguido a nota máxima para os cursos de psicologia e psiquiatria. Fiz as malas e parti para Londres na mesma semana. Quando cheguei à Universidade, um domingo quente de agosto, fui guiada por um veterano de Medicina, chamado Joseph, que pedia a todo instante para umas meninas que estavam bem na frente do grupo de calouros, chamarem ele de Jack.
No meio do passeio pelo campus, achei os dormitórios e pedindo informações achei o meu bloco e depois de quatro levas de escadas, achei o meu quarto. Entrei nele e encontrei uma moça, ruiva, sentada em sua cama, arrumando o seu pequeno canto no lado esquerdo quarto.

-- Ah você deve ser a minha nova colega de quarto – Disse ela se levantando e vindo até mim, ela estendeu a mão e eu larguei as minhas malas no chão e a cumprimentei

– Jane Asher e você?

-Marianne Jones – Respondi. – Muito prazer.
--Vou estudar artes cênicas aqui. – Ela voltou para o seu canto no quarto e eu coloquei as minhas malas na cama – E você?

--Psicologia e Psiquiatria – Sentei na cama e tirei os sapatos e observei ela colocar um pôster de uma peça de Shakespeare atrás da cabeceira da cama dela.

--É um curso um tanto excêntrico para alguém da nossa idade. – Falou ela sorrindo.

--Eu sei, mas sempre me interessei pelos assuntos da mente. – Respondi e dei um pequeno sorriso. Vi que ela tirou da mala um porta-retrato com uma foto de um rapaz sorrindo, beijou a foto e colocou este no criado mudo ao lado da cama.

--Você vai à festa de hoje à noite, Marianne? – Ela me perguntou. Um relâmpago surgiu no céu e depois um trovão forte explodiu no ar – É claro, se não chover forte.

--Eu não estava sabendo de festa nenhuma – Respondi.

--Não te mandaram convite no facebook? – Ela perguntou,vindo até a minha cama e se sentando ao meu lado. –É a festa dos veteranos que se formam esse semestre! Tipo, todo mundo da faculdade foi convidado!

Só para confirmar, peguei meu celular, entrei no facebook e vi uma notificação de convite dessa tal festa. Eu não estava muito a fim de ir à festa alguma. Estava mais com vontade de ficar em casa e terminar de ler A casa de Hades do Rick Riordan ou, ver um pouco de Dexter, mas minha nova colega de quarto dizia que ia ser a festa do ano, então de qualquer forma eu teria que ir.

--Você vai então não é Mari? – Ela falou sorrindo – Aliás, todo mundo te chama de Mari não é? E eu posso te chamar também não é?

--Sim – Respondi rindo – E sim pode me chamar de Mari!

Ela soltou um “oba” e me ajudou a desfazer as malas e a colar meus pôster do Mads Mikkelsen e do Anthony Hopkins na parede, enquanto ela me contava do rapaz que ela estava namorando, que se chamava Paul McCartney,veterano de letras.
-Ele não esta para se formar – Contou ela – Ainda esta no segundo ano e já é um poeta maravilhoso!

Ela me perguntou sobre se eu tinha namorado e eu respondi que não. Então ela disse que ia me apresentar ao irmão dela, Peter, que cursava Letras com Paul, que estava solteiro no momento e procurando um pouco de diversão.
Depois nos aprontamos e às sete da noite encontramos o namorado e o irmão dela na frente do bloco onde morávamos. Enquanto cruzamos o jardim, fui apresentada a Paul, um jovem alto, atlético, de cabelos castanhos bem escuros e com um sorriso encantador. Já Peter era muito parecido com Jane, ele tinha os mesmos cabelos cor de cenoura - que segundo Paul era o apelido dele – e usava um par de óculos pretos iguais ao de Woody Allen.
Quando chegamos à festa, fui apresentada a todos os amigos de Paul, a dois estudantes de artes chamados John Lennon e Richard Starkey, e a um jovem que era calouro e iria cursar música chamado George Harrison. Conversei um pouco com eles e quando fui buscar um copo de refrigerante para mim, acabei me perdendo deles e fiquei encostada na parede ao lado da mesa, observando o pessoal tentar na pista de dança improvisada.
Vi uma menina puxar um rapaz bem gordinho, que estranhamente usava um cachecol em pleno verão, para dançar Modern Love do David Bowie.

--Vamos Bond! – Dizia ela se afastando dele para começarem a dançar – Do jeito que combinamos!

--Mas Rosie,  não combinamos nada. – Respondeu ele.

--Apenas dance! – Gritou ela.

Os dois começaram a dançar de uma forma estranha e foi quando ele parou de dançar, cruzou os braços e bufou.

--De novo não Graham! – Gritou Rosie. – Aposto que se fosse aquela novinha do seu clube do Harry Potter, você estaria dançando feito louco!

--Você sabe muito bem que eu detesto dançar! – Respondeu ele – Aliás, não queremos pagar mico na frente dos veteranos.

Acabei rindo dos dois e eles olharam espantados para mim.

--Tá vendo? – Ele apontava para mim enquanto ela se aproximava dele. – Nunca mais seremos convidados para uma festa mais. A veterana ali acha a gente muito maluca!

-- Mas se enganou meu caro! – Respondi – Eu sou uma caloura!

Rosie caiu na risada e Graham bufou novamente.

--Como você se chama? – Perguntou ela.

--Marianne Jones – Respondi – E vocês?

--Sou Rosie Donovan e este é o meu melhor amigo, Graham Bond.

--Menino, você não ta com calor não? – Perguntei a ele – Como você agüenta usar esse cachecol em pleno o verão?

--É o cachecol da sorte dele – disse ela – Ele não tira por nada! E até esquece-se de lavar!Dá uma cheirada para você sentir como é horrível!
Aproximei-me de Bond e cheirei seu cachecol e senti os salgados que eu havia comido querendo voltar para a minha boca.

--Cara você precisa lavar isso! – Falei – Como você agüenta esse cheiro?

Bond riu e me explicou que já estava acostumado. Começamos a conversar e descobri que ele era um fã maluco de Harry Potter – e ainda era de Sonserina – e Rosie era uma fã maluca de histórias de vampiros e lobisomens. Já eu, contei a eles que era uma fã maluca de Hannibal. Bond me olhou assustado e ai expliquei que não era canibal, muito menos psicopata. Rosie riu e ela me contou que eles dois iriam cursar História e eu falei que iria cursar Psicologia e Psiquiatria.

Olhei para o celular e já eram dez e meia da noite, eu estava ficando cansada, ia procurar Jane e avisar que estava indo para a casa e dormir um pouco, mas não a achei em lugar nenhum.

--Novatos,  vocês precisam beber isso! – Gritou um cara, alto, magro,pálido e ruivo se aproximando de Graham e Rosie lhes entregando um copo –Vocês vão ficar loucos!

--Mas eu não quero ficar louca – Respondeu Rosie.

--Tudo bem – Respondeu o ruivo. Perguntei-me em alguns momentos se ele seria parente de Jane Asher, já que ele era ruivo, mas pelo tamanho dele não seria muito provável – e você, pequena Hobbit, quer beber também?

--Pequena Hobbit? – Perguntei. Eu nem sou tão pequena assim.

--Sim – Respondeu ele – Um pequena Hobbit!

Ele me entregou um copo vermelho e tomei um gole. Descobri que era cubra libre, uma mistura de refrigerante com uísque, uma bebida que eu costumava  beber nas festas do colégio com os meus amigos.Tomei mais um pouco e dei o copo para o rapaz e ele beijou a minha bochecha e depois apertou a minha mão.

--Peter – Disse ele, enquanto Rosie e Graham discutiam entre sussurros o que estava acontecendo – Mas me chamam de Ginger e você pequena?

--Marianne Jones – Respondi –  E cara,eu não sou tão pequena assim!

--É sim! – Ele pegou o copo de volta e deu uma cutucada na barriga de Bond – Vou indo novatos, falo com vocês amanhã, tchau.

--Vou deixar a porta destrancada – Gritou Bond, enquanto Ginger entrava no meio do pessoal meio bêbado – Como você agüentou beber aqui que tinha no copo?

Dei os ombros e sorri.
--Eu bebia isso nas festas do meu antigo colégio.

--Esta ficando tarde – Disse Rosie bocejando – Vamos para casa?

--Sim - Respondi bocejando de novo.

Saímos da festa e eles me acompanharam até o meu alojamento. Enquanto caminhávamos Bond fumava e Rosie gritava com ele que ele iria morrer de tanto fumar, enquanto eu apenas ria dos dois. Despedimos-nos e combinamos de almoçar durante a semana.
Cheguei ao meu quarto e Jane ainda não havia voltado. Coloquei o meu pijama e me deitei na cama e li algumas mensagens dos meus pais, dos meus irmãos e dos meus amigos sobre o fato de estarem feliz que eu havia estava para começar na universidade e tudo mais.Programei o despertador do meu celular e antes de apagar a luz da mesinha de cabeceira, dei boa noite para o meu pôster do Madds Milkkesen e acabei dormindo.

Acordei com o celular tocando e olhei para a cama de Jane e ela roncava calmamente. Fui para o banheiro e tomei um banho e vesti minhas melhores roupas –uma camisa florida e um jeans novo –e depois voltei para o quarto e vi que Jane havia feito uma terrível bagunça para escolher o vestido que ela iria usar naquele primeiro dia de aula. Ajudei ela, escolhendo um roxo simples e que ela colocou um cinto branco para combinar.

Pegamos nossas coisas e fomos tomar café da manhã e depois cada uma seguiu para a sua sala. Minhas primeiras aulas foram introdutórias do curso de psicologia, com todos os professores de todas as matérias explicando o cronograma do curso nesse semestre. Na hora do almoço, encontrei Rosie e Graham e almoçamos juntos. Depois segui para a minha aula do curso de psiquiatria.
Passei o resto da semana estudando e almoçando com Rosie e Graham e fui apresentada a nova amiga de Graham, Marie Greyhound e suas amigas, Nora Smith, Felicity McGold e Anastácia Rosely, todas do curso de jornalismo.Todos nós almoçávamos juntos e discutíamos séries,filmes,livros e como já estávamos cansados logo na primeira semana de aula.

Até que sexta chegou e Graham me convidou e também Rosie e Marie, para assistirmos um filme na casa dele, depois da aula. Combinamos de nos encontrar perto do portão de saída as seis da tarde.
Rosie me guiou junto Marie por algumas quadras depois da faculdade, até chegarmos a uma rua onde todas as casas eram iguais. Chegamos a casa de Graham e ele nos esperava fumando,sentado nos degraus da entrada da sua casa.

--Sua mãe sabe que você anda fumando mocinho? – Indagou Rosie.

--Sabe sim – Ele apagou o cigarro e se levantou – Até me deu dinheiro para comprar esse maço aqui.
Rosie brigou um pouco com ele, enquanto entravamos e nos acomodávamos na sala de estar, dizendo que um dia desses ele morreria de tanto fumar e ele somente riu e fui buscar os baldes de pipocas, algumas guloseimas e refrigerantes na cozinha, colocando-o os na mesinha de centro da sala de estar de sua casa.
Pouco depois, a campainha tocou e Rosie foi atender. Era Vivian, sua irmã mais nova, que veio se juntar a nós. Ela se sentou ao lado de sua irmã do sofá, enquanto Graham se sentou ao lado de Marie no sofá da direita e eu sozinha no sofá da esquerda.

--Bem, qual Harry Potter nós vamos assistir? – Perguntou Graham pegando um Box de filmes do Harry Potter e mostrando para nós.

--Não quero Harry Potter! – Respondeu Rosie – estamos vendo Harry Potter desde que nos conhecemos. Eu não agüento mais!

--Mas eu quero ver! – Replicou Graham.

--Mas eu não! – Respondeu Rosie – Vivian trouxe um filme meu para nós vermos!

Ela pegou a caixinha de DVD das mãos da irmã e mostrou para Bond.

--Não quero ver Entrevista com o Vampiro! – Respondeu ele.
--Olha, eu trouxe um filme também – Mostrei a caixinha do Silêncio dos Inocentes para os dois e eles apenas me encararam  – É de suspense mas acho que vocês vão curtir.

--Eu trouxe Star Trek, como uma terceira opção – Disse Marie.

Graham e Rosie começaram a discutir sobre o fato dela não querer ver mais Harry Potter e ele não queria ver filmes com vampiros. Em um determinado momento eu achei  que os dois iriam se matar,então resolvi parar a briga

--Chega! – Gritei – Vamos tirar no pedra papel tesoura,quem sair primeiro escolhe o filme!

Graham ganhou a primeira rodada e escolheu de praxe Harry Potter e pediu a Marie que escolhesse um dos oito filmes, ela acabou escolhendo o Cálice de Fogo.
Com menos dez minutos de filme eu, Rosie e Vivian acabamos dormindo. Até tinha começado a sonhar,até que ouvi um estrondo na porta e acordei assustada.Quando vejo Graham e Marie,estão se beijando apaixonadamente na minha frente.

-- Ora ora, o que temos aqui? – Olhei para atrás e vi que Ginger havia chegado, e estava ensopado,por conta da chuva forte que caia lá fora.Rosie acordou e viu Bond e Marie se beijando também e começou a rir – Temos um novo casal se formando, é isso mesmo?
Graham se afastou de Marie, e ela estava vermelha como um pimentão. Ginger tirou suas roupas molhadas e colocou penduradas num mancebo e tirou os sapatos e deu um pulo e sentou ao meu lado.

--Graham você sabe muito bem que Harry Potter não atrai muito o amor não é? – disse ele, rindo de sua própria piada – Aliás, você deve assistir filmes bons. Filme como ela trouxe aqui!

Ele pegou o meu DVD e mostrou a Graham. Ele tirou o filme do Harry Potter do DVD e colocou O Silêncio dos Inocentes. Assistimos o filme em silêncio,vi em que alguns momentos Ginger segurou a minha mão,eu achei isso até que legal porque ele era veterano e ele era bem bonito,eu até tinha começado a desenvolver uma queda por ele durante a semana.

-- Posso te levar pra casa quando o filme terminar? – Perguntou ele.

--Claro – Respondi um pouco surpresa com a pergunta.

Quando o filme acabou Ginger voltou caminhando ao meu lado e Bond e Marie voltaram de braços dados. Ventava um pouco e eu acabei abraçando Ginger.

--Não sabia que você morava com o Graham – Falei.

--A mãe dele estava alugando um dos quartos da casa dela e achei a idéia muito boa – Respondeu ele – Água quente, seu próprio quarto e comida boa por um bom preço, agarrei a idéia na hora!

--E o que você estuda?

--Direito, por incrível que pareça – Respondeu ele.

--Não é muito a sua cara mesmo – Falei.

--Mas rende uma boa grana! – Rimos e vi que nossas mãos estavam novamente entrelaçadas – Graham me contou que você faz Psiquiatria e Psicologia, você é bem doida!

--Talvez eu acho que renda uma boa grana – Respondi.Ele riu e eu percebi que já havíamos chegado ao prédio dos dormitórios.

--Quer sair comigo amanhã? – Perguntou ele. – Ir numa lanchonete ou num cinema?

--Eu adoraria – Respondi.

Olhamos para trás e vimos que Graham e Marie trocavam outro beijo apaixonado. Quanto eu mesma fui surpreendida, Ginger me roubou um beijo.
--Eu acho isso meio estranho – Disse ele, me beijando mais calmamente – Mas estou me apaixonando por você, pequena.

--Eu acho que eu to sentindo o mesmo por você – Respondi, roubando mais um beijo dele.

domingo, 14 de setembro de 2014

Love Sell Out (23º Capítulo)

Olá pessoal!
Mais um capítulo de Love Sell Out, que caminha para reta final. Boa leitura!



Capítulo 23: Herói

Nora POV
Meu pai foi quem me deu a noticia. Entrei em  pânico. Anastacia telefonou pra minha casa e eu estava preparando o almoço. Se não fosse o Moonie  tentar me segurar pra não cometer algo... não gosto de pensar nisso. Mas Fefe está em perigo!
Não adiantou meus pais e Moonie me segurarem em casa. Peguei a chave do carro de papai e dirigi para Rolling Stone. Meu namorado e meu irmão George foram junto, para caso perder a cabeça. Quando estacionei, tinha mais carros e eram da policia. John e Roger chamaram reforços.
-- Gente... --- Tinha caminhado rápido até eles e fiquei ofegante. – Por favor salvem minha amiga!
-- Calma, Nora. Alguns policiais entraram mas estão perto da porta. Ao que parece, Jenna está perto de engatilhar a arma contra Fefe.  – Respondia Marie, abraçada em Roger.
-- Como souberam disso? – Questionei, agora olhando pra janela.
-- Pete. Ele está lá dentro, junto com Jenna e Fefe. E ao que parece, Barbara está lá.
-- AQUELA PIRANHA MALDITA! – Gritei de muito ódio. Sabia que Barbara não prestava nem para engraxar os sapatos do Richard ou merecer o premio de melhor fotografa, mas ajudar Jenna prejudicar gravemente minha amiga, por causa de um homem....? É inaceitável.
-- Nora, não chora. – Keith me acalmava e George foi conversar com os policiais. Neste momento parou outra viatura e nela saíram Richard e o pai de Felicity, Robert McGold.
-- FELICITY! – Gritou o pai dela.  – FELICITY!!!!
-- Está tudo sob o controle, senhor... – Dizia um policial.
-- McGold. Robert McGold, sou o pai. Tirem a minha filha de lá!
Roger se ofereceu para questionar mais sobre o ocorrido, até que ouvimos um tiro.
-- NÃO! – Soltei outro gritou e desmaiei.


Pete POV
Por questões de segundos podia colocar tudo a perder. Jenna cada vez mais enlouquecia quando tentava argumentar em salvar Felicity e resolver as questões tão pendentes.
-- Eu disse que isso não ficaria assim, Pete Townshend. Tentei te enganar e não deu certo. Barbara te seduziu outra vez e mesmo assim não esqueceu essa maldita! Ela tem que morrer! – Ela apontava para a fotografa caída.
Felicity estava caída e chorava.
-- Jenna... – Ela falava mas a voz tinha falhas e gaguejava. – Por favor, nos deixem em paz. Te perdôo por todo mal que nos causou e nem irei te denunciar.
-- CALA A BOCA! – Jenna disparou um tapa contra ela. Fui ajuda – lá. – Por sua culpa, perdi o amor do Pete. Nem Evanna e nem você eram boas o bastante. E me agradeça em dobro, Felicity. Primeiro por estar te devolvendo os tapas que me deu no estúdio de Grahamshire e no aniversário de Nora e pelo fato que vai morrer.
Eu abraçava para impedir outro avanço. Vi Barbara furiosa e não liguei.
-- Como pode Pete? Ainda prefere essa mulherzinha? Ela ama aquele esquizofrênico americano do Brian Wilson! POR QUE? – Perguntou antes calma, agora passando a ser histérica.
-- Devia ter te deixado na primeira oportunidade, Barbara. Você não mudou. Eu ao contrario, sempre acreditei em Felicity. Ainda a amo.
-- ESTÁ TUDO ACABADO ENTRE NÓS, PETE! – Ela gritou achando que iria pedir perdão e admitir minha derrota.  Só que não foi isso.
-- Já acabou faz tempo. Só você não viu. – Respondi rindo e depois encarando Jenna. – Devia arrumar assistentes mais espertas, Jenna.
-- Há há , muito engraçado, Townshend.  Agora se me permitir, vou alojar uma bala na cabeça dessa sujeitinha desgraçada.
Ouvimos as sirenes e Jenna olhou pra janela. Ela ria de tudo que estava acontecendo e vi Barbara aterrorizada, arrependida.
-- HÁ HÁ HÁ HÁ! Tolos! Não adianta a policia vir aqui! Felicity McGold vai ser encontrada morta mesmo.
-- Não acha que estamos exagerando? Já demos a lição nela, Jenna. Não quero ser presa.—Falava minha ex namorada.
-- Se eu fosse você, querida, aproveitava para fugir. Quanto a mim, vou até o fim para eliminar Fefe!
Nesta rápida distração dela, aproveitei para correr até Jenna e segurar suas mãos para soltar a arma dela. Foi muito difícil pois ela é forte e ela tentava se desviar mesmo com as mãos presas e segurando forte o revolver.
-- FELICITY, FUJA! – Gritei para ela mas o cano apontava para a fotografa e foi disparado.
Barbara também exclamou de horror e vi Fefe colocando a mão no ombro. Ela foi atingida de raspão, uma grande sorte. Consegui tirar a arma de Jenna, contudo mesmo caindo, a prima de Ray e Dave Davies se reergueu fácil e me chutou.
-- Vai também morrer, Pete!
Quando ia pegar a arma de mim, Jenna levou um soco. Foi Barbara.
-- Sua cadela traidora!
-- Chega, não quero mais isso!
Depois disso, minha ex-namorada abriu a porta e todos os policiais entraram. Jenna tentou pular da janela e foi pega e algemada. Socorri Felicity, tirando meu terno para estancar a hemorragia. Ela chorava e me abraçava.
Os médicos também apareceram e levaram Fefe numa maca. Na saída, vi Jenna na viatura gritando e xingando as meninas e Evanna. Por falar nela, estava perto de Nora e Anastacia, encarando a prima com muita raiva. Sr. McGold abraçava a filha e chorava quase desesperado. Vi Fefe falar algo e depois a porta de trás da ambulância se fechar. O pai dela foi junto.
Roger, John e Keith foram até mim, mais calmos.
-- Pete, hoje você se tornou herói. – Dizia Roger, me cumprimentando e parabenizando pelo ato heróico.
-- Cara, foi muita coragem em enfrentar Jenna e salvar a Felicity.  – Falou John.
Meus amigos e eu conversamos mais até Kit Lambert e Chris Stamp nos chamarem para ir na delegacia. Prestei depoimentos sobre todos os fatos. Quanto a Barbara, ela também foi presa por ser cúmplice da Jenna mas logo foi liberada por Richard, que imediatamente a demitiu e as meninas tentaram enche - lá de tapas, socos e pontapés. Os policias impediram isso.
Fui ao hospital onde Fefe está internada. No quarto, ela conversava com o pai e vi seu rosto inchado de tanto chorar. Neste momento uma menina entra correndo. Reconheci a jovem. Fanny Fitzwilliam, amiga dela.
-- Nossa, Pete! A minha prima Emily me ligou contando sobre um seqüestro e depois ouvi no rádio. Como está a Felicity?
-- Ela levou um tiro de raspão no ombro. Os médicos cuidaram dela. Está ali no quarto. Entra lá, Fanny.
Fanny entrou no quarto, cumprimentando Fefe e seu pai. Quando ia embora, o velho me alcançou.
-- Pete. – Chamou ele. – Vamos conversar.
-- Ah, desculpe. Eu preciso ir. – Queria me desviar dele. Não estava afim de me arriscar a levar outro soco no nariz.
-- Por favor. Eu lhe imploro. É sobre minha filha. Quero pedir desculpas pela minha atitude impensada e o soco dado na cara. Nora me contou os detalhes e compreendi tudo. E ainda mais por salvar minha Felicity. Muito obrigado!
Vou confessar que aquilo me deixou feliz e aliviado. Abraçamos-nos e notei o quanto ele é um verdadeiro pai. Após isso, tomamos café na lancheria e ele começou a falar sobre sua vida. Contou de sua esposa, Sophie, que o abandonou para ficar com o amante. E não só isso. Os filhos dele, Jon e Brandon (Jon é bastardo) são cuidados pelos avós paternos e a cada quinze dias ele e os filhos visitam Felicity e ficam o fim de semana com ela. Robert também conta que foi ele quem ensinou Fefe a tocar guitarra, influenciou para ouvir Elvis, Buddy Holly e Everly Brothers. Por um momento quase confessei para ele que amei e continuo amando a filha dele, contudo, aconteceu mais uma coisa. Presenciei um cara conversando na recepção e ouvi claramente quando questionou onde está Felicty McGold. O pai dela também viu o rapaz loiro e usava uma roupa muito conhecida nas corridas de Fórmula 1. Ele reconheceu quem era.
-- Pete, pode me dizer uma coisa? – Perguntou Robert, confuso.
-- O que?
-- O que Ronnie Peterson quer com minha filha?
Não podia acreditar. O piloto sueco Ronnie Peterson visitando Fefe. Pelo que sei, nenhuma das meninas entrevistou algum piloto de Fórmula 1 e nem sei como se conheceram. Rezei para não ter outro rival mais perigoso que Brian Wilson...


Continua...

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

A Letter For Clay (Oneshot Grindhouse - What If)

Olá pessoas!
Mais uma fic da série What If. Teremos aqui mais uma vez Louise atacando mais um piloto, desta vez será Clay Regazzoni, da Ferrari. O casal bem que tem uns rolos na fic Rush mas não passará disso. Agora leiam essa improbabilidade da Grindhouse!



A Letter For Clay__ Maya Amamiya


Louise não costumava acreditar nisso. Mesmo assim, arriscou em escrever a carta, na esperança de “Julieta” por ler e atender seu pedido: reencontrar-se com seu amor, o piloto Clay Regazzoni.
Conheceram-se por intermédio de Niki Lauda, amigo da atriz e colega de Clay na escuderia Ferrari. Um simples encontro em Maranello aconteceu uma demonstração de sentimentos entre os dois.

Contudo, as coisas não aconteceram como esperavam. Clay e Louise não tiveram tempo de se declararem um ao outro e muito menos se comunicavam devido ao trabalho. O piloto tinha muitas corridas e viajava por todos os lugares, desde a Itália até mesmo no Brasil. Quanto a Louise, ela atuava todos os dias e gravava as cenas de uma novela e esperava ansiosamente pelo resultado de um teste que fez para ser protagonista de um filme.

E agora, em Verona, ela precisava expressar seu amor num ato desesperado. Não poderia viver sem seu descendente de italianos.  Tirou da bolsa um bloco e uma caneta preta. Depois se sentou na fonte, perto do muro onde se encontram as outras cartas para Julieta.


Querida Julieta
Vou direto ao assunto: sou meio cética com amor, mas neste momento, estou apaixonada por um cara muito especial. Ele é um famoso corredor de Fórmula 1 e trabalha na Ferrari. E eu sou apenas uma jovem atriz sonhadora. Nosso amigo em comum nos apresentou e em meio à conversa sobre o sentido da vida, pude ouvir meu coração batendo rápido, minhas bochechas ficarem vermelhas e minha orelha arder. Minhas mãos suavam e tive a sensação de ter borboletas no estomago. Um tanto clichê tudo isso. O que quero dizer é que não consigo afastá-lo de meus pensamentos e me dei conta que não posso ficar sem ele. No entanto, ele foi embora para Maranello e estamos incomunicáveis. Por favor, Julieta. Me ajude a encontrá-lo mais uma vez e poder dizer sobre meu amor.


Terminando de escrever, ela colocou num envelope branco e deixou ali no muro junto com outras cartas e depois foi embora. Louise tinha medo que sua carta não seria o bastante, mas tentaria algo para ter Clay ao seu lado.


Uma semana depois...


Por incrível que pareça, Lulu recebeu uma resposta. Com a carta em mãos, ela leu, releu e releu outra vez. Tudo era perfeito. “Julieta” iria ajuda - lá na empreitada. Na missiva dizia para a jovem voltar ao local onde escreveu a carta e aguardar.
Com a ajuda de sua amiga Odile, partiu novamente rumo a Verona. Odile optou em ficar no hotel, para aguardar o resultado disso tudo.

Louise retornou então para o muro de cartas para Julieta. Tinha mais cartas que da última vez. E por falar nisso, estava escrito em aguardar na fonte. Ela aguardou... aguardou... aguardou... Até avistar alguém. O Olhar sedutor tipicamente italiano (embora tenha nascido na Suécia) continha junto um sorriso maravilhoso. Ele vestia um casaco vermelho e calça preta. Quase fica um uniforme da Ferrari.

Louise correu até ele e se abraçaram. Clay mostra para ela a carta.

-- Você leu minha carta? – Questionou ao ver nas mãos dele a missiva.

-- “Julieta” me mostrou sua declaração. – Em seguida apontou para a jovem um grupo de senhoras que ali se encontravam. Elas que respondiam as cartas. Chamam-se “Secretarias de Julieta”.  – Eu também escrevi e pelo visto meu desejo se tornou realidade. Eu te amo, Louise minha bella.

Depois da declaração os dois se beijam intensamente. As Julietas comemoram por mais uma missão de amor não declarado ter seu final feliz.
E Louise também aproveitou para dizer, encerando os olhos do amado.

-- Te amo muito, Clay Regazzoni! Seja meu! – Enlaçando o pescoço dele e mais beijos trocados em plena primavera de Verona.

Um dia lindo com final surpreendente.




FIM

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

If (What If Grindhouse - Oneshot)

Olá pessoal!
Para começar os posts de setembro, vamos ler uma oneshot de uma série de fanfics da Grindhouse mas que não serão oficiais. Elas se chamam "What if", que significa " E Se...". Seria do tipo unir um determinado personagem da fic com um outro que não combina, por exemplo, como seria uma fanfic contendo Felicity McGold fazendo par romântico com John Entwistle? É uma possibilidade, embora esses dois não dariam certo contudo não é oficial mas pertence a linhagem Grindhouse de personagens. E hoje vamos conhecer uma improbabilidade entre Louise McGold e o piloto François Cevert (ele vai aparecer em Rush apenas por mencionamento e uma passagem rápida) e a oneshot foi levemente inspirada na música "If", do Pink Floyd. Boa leitura!



If __ Maya Amamiya

Tudo era rápido demais. Por questão de tempo conseguiu sua vitória nas pistas e no mesmo instante o pódio. O troféu. Mas ainda faltava mais corridas para encerrar a temporada daquele ano. E François Cevert correria mais até atingir seu objetivo.
Próximo GP seria em Mônaco, a terra das corridas mais épicas.

Os mecânicos da Tyrrell Ford faziam as possíveis manutenções no carro. François só olhava para multidão, mesmo estando no carro e lá avistou seu cisne. Desde que se conheceram na França, não parou mais de pensar nela. Já havia algum tempo que começaram a sair juntos, mas nada aconteceu a não ser uma amizade fora do comum. O piloto começou a pensar nela com muita freqüência e certa vez confessou a seu colega, Jackie Stewart, que possivelmente estava apaixonado pela bela desconhecida. Stewart achou uma bobagem, contudo, parou e refletiu. Mesmo Cevert sendo jovem, ele também se apaixonou intensamente e hoje tem seu anjo, uma linda escritora chamada Angie.

O sentimento louco de François começou a se tornar um fator muito importante em  suas corridas. Até o próprio chegou a afirmar que graças a este sentimento, conseguiu sobreviver a possíveis acidentes.
Ainda encarando a jovem, sentiu seu coração acelerado. Ela, por sua vez, sorria para ele, encantada e para completar, François lançou lhe lançou uma piscadela até voltar ao foco da pista.

Louise ainda lembrava-se de como se conheceram, por meio de amigos em comum. A principio achava o francês muito arrogante, por estar rodeado de lindas mulheres. Não que fosse feia, mas Lulu não se julga provida de tanta beleza. Ainda assim, atraiu a atenção dele. Talvez a simplicidade dela combinada com sua doçura fizeram o piloto se entregar.

A corrida termina com a vitória do jovem piloto e ainda com a segunda colocação de Jackie Stewart. No meio da comemoração, François sai no meio da multidão e abraça sua amada.

-- Estou tão feliz, meu amor. – Dizia ela, ainda abraçando o piloto.

-- E eu mais ainda por estar vivo e por você. – Respondeu François, enchendo de beijos o rosto angelical de Louise.

Fazia poucas horas que estava aninhados na cama. Fizeram amor de forma desesperada, ansiosos por se acariciarem e trocar muitos beijos intensos. A cada gemido, Louise se excitava mais com leve toque do piloto. François beijava todo o corpo da jovem, o que para ele era um paraíso.  

Amanheceu no quarto de hotel em Mônaco. François já se arrumava para o próximo GP, mais desafiador. Contudo olhou mais uma vez para o corpo adormecido de sua bela amada. Uma boneca de porcelana praticamente. Pensou por uns instantes e decidiu tirar a roupa e se juntou a ela no seu delicioso sono. Não era ruim dormir até o sol aparecer e sim ir embora sem ao menos lhe dizer adeus. E isso François Cevert não gostava de fazer. Pois amava muito Louise McGold.



If I were to sleep, I could dream
(Se eu fosse dormir, poderia sonhar)





FIM





Para François Cevert (piloto de F1)