Love Sell Out (7º Capítulo)

Vou dar mais um aviso para quem lê as fanfic, poesias, songfics e outras coisas sobre bandas britânicas. Por favor, colaborem. No outro post falei para comentar e se identificar, mas também falei para comentar do tipo falar o que achou da fanfic, sobre os personagens, o enredo ou se tiver alguma ideia pode falar ou critica pode dizer desde que tenha bom senso faça de forma construtiva se for pra ofender, caia fora! É sério, pessoal. Então se gostaram da fanfic, das garotas jornalistas e deste novo POV da Nora, digam o que acharam! Certo? Então quem ficou com gostinho de "quero mais", tamos aqui com mais um capitulo. O bicho pegou!

Capítulo 7: Guerra é Guerra

Nora POV

Era como se eu estivesse no meio de uma guerra. Como seu eu fosse algo muito valioso para que pessoas brigassem e quase se matasse por causa disso e me matassem também. Bem, pensei, agora há duas pessoas se matando por mim e eu, não sei o que fazer e com quem ficar.

Senti meu coração apertar a cada estrondo, me fazendo ficar mais e mais assustada. Olhei para

Ray e vi a ira em seus olhos castanhos escuros aumentar. Aquele não era ele .Aonde estava o rapaz ,que dava maravilhosas festas comigo, que amava o outono e toda aquela paisagem cinzenta de Londres, aonde ele estava? Tinha sumido por aí e ao mesmo tempo, surgia um Ray mais parecido com o Dave, possessivo e revoltado, e muito, mas muito ciúmes.

-Ela é minha – gritou ele – ela sempre foi minha!

Escondi-me atrás de uns amplificadores perto de um cenário que Felicity usava e tornei a observar a briga. Ray levantou sua guitarra e a jogou a em Keith e ele acabou se esquivando rapidamente, por pouco.

-Ela não te quer mais! – berrou Keith, pegando o bumbo de sua bateria – não vê? NÃO VÊ? Ela é minha boneca agora!

-Só na sua cabeça, seu maluco! – berrou Ray, fugindo do bumbo de Keith que voava em sua direção e correu em direção de Keith, acertando um murro certeiro em seu queixo.

Ah Ray ,pensei, Se Jenna e Dave não tivesse feito sua cabeça em acreditar que eu estava saindo com o Ringo, nós estaríamos juntos. Estaríamos caminhando pelo parque perto de Waterloo, que sei que você tanto ama, você ainda escreveria poemas para mim em guardanapos todas as vezes em que tomávamos chá ,naquela cafeteria perto do parlamento e você contaria a todos a garçonete dessa lanchonete que escreveu All Day and All of the Night pra mim. O que aconteceu? Nunca vou saber...mas meu coração agora pertence a Keith, eu sou a boneca dele agora...

... meus pensamentos foram interrompidos quando Jenna começou a gritar comigo.

-Esta vendo Eleonora? É tudo culpa sua! Se Ray não tivesse te conhecido, nem Dave ter conhecido a...

-A cale a boca, sua idiota! – disse Felicity dando um tapa na cara de Jenna.

-Calma mocinha! – falou John segurando Felicity para não matar Jenna, e esta por sua vez, sussurrava coisas malignas no ouvido de Pete sobre Felicity -- essa daí não merece sua atenção.

-Eu gostei dela – disse Roger a Pete, enquanto pensavam em separar aquela briga sem morrerem – vocês dois formam um belo casal, já vejo até os convites de casamento, “Pete Townshend e Felicity McGold convidam Roger Daltrey e Marie Greyhound para seu enlace matrimonial...”...

-Agora você viajou legal – respondeu Pete – eu gostei dela sim, acho que vou a chamar pra sair depois que isso tudo acabar – ele respirou fundo e olhou para a briga que acontecia.

–Chame John, vamos acabar com isso já!

Keith tentava se esquivar dos socos e pontapés que Ray lhe dava e ao mesmo tempo tentava

bater neste mas não conseguia e acabei percebendo que ele não era um bom lutador, coitado e Ray batia cada vez mais forte. Dave tentou segurar o irmão, mas raiva dele era tão grande, mas tão grande que ele se libertou facilmente. John, Roger e Pete correram na direção de Ray, tentando detê-lo, mas não conseguiram. Keith se preparou para tentar dar um golpe ,foi então que Ray acertou um soco forte em sua barriga, Keith recuou, cambaleando e Ray acertou um soco na boca de Keith fazendo que ele começasse a sangrar e depois, outro soco no olho direito fazendo com que ele cambaleasse mais e mais e caísse no chão. E Ray ainda dava chutes e mais chutes em Keith desacordado.

-É agora que você morre! –bufou Ray, abaixando socando mais e mais o lindo rosto de Keith. –-Ninguém tenta mexer com a minha garota.

-Tenho que acabar com isso! – falei. Olhei para baixo e vi no chão, uma guitarra ainda inteira, no meio daquele caos todo. Pluguei ela no amplificador atrás de mim, aumentei no último volume e o surrei com os dedos. Todos tamparam seus ouvidos com o barulho, larguei a guitarra no chão, provocando outro barulho e corri em direção a Keith.

- Keith – gritei – meu Deus, o que você fez a ele?! Onde você estava com a cabeça?

-Amor,eu...- falou Ray.

-Amor? AMOR? – gritei começando a chorar – Não sou sua faz tempo!!E nunca mais serei sua!

Abaixei-me ao lado do corpo de Keith e comecei a me apavorar, estava me sentindo perdida, não sabia o que fazer, só estava com medo de perdê-lo. Levantei-me e sentei perto de sua cabeça, o coloquei no meu colo e peguei um lenço que estava no bolso da minha calça e limpei o sangue que escorria de seus lábios e de seu nariz.

-Calma meu amor – segredei a ele – vai ficar tudo bem, eu prometo.

-Boneca – disse ele acordando calmamente – Eu morri? Aqui é o céu? Porque se for, não quero pensar que você também morreu, mas se isso aconteceu, você é o anjo mais belo que eu já vi na minha vida.

-Não você não morreu, ainda bem – Respondi. Ele sorriu e eu comecei a chorar mais.

-Por favor, boneca! Não chore demais – disse ele tentando limpar minhas lágrimas, mas suas dores aumentava – Você é linda demais pra chorar por mim.

-E eu choraria quantas vezes fosse necessária – respondi a ele. Limpei as lágrimas e abaixei meu rosto em direção ao seu, que sorria e beijei calmamente seus lábios.

Eu era a mulher mais feliz do mundo naquele instante e ninguém me faria mais triste.

Continua...