Mais uma fic da série What If. Teremos aqui mais uma vez Louise atacando mais um piloto, desta vez será Clay Regazzoni, da Ferrari. O casal bem que tem uns rolos na fic Rush mas não passará disso. Agora leiam essa improbabilidade da Grindhouse!
A Letter For Clay__
Maya Amamiya
Louise não costumava
acreditar nisso. Mesmo assim, arriscou em escrever a carta, na esperança de
“Julieta” por ler e atender seu pedido: reencontrar-se com seu amor, o piloto
Clay Regazzoni.
Conheceram-se por
intermédio de Niki Lauda, amigo da atriz e colega de Clay na escuderia Ferrari.
Um simples encontro em Maranello aconteceu uma demonstração de sentimentos
entre os dois.
Contudo, as coisas não
aconteceram como esperavam. Clay e Louise não tiveram tempo de se declararem um
ao outro e muito menos se comunicavam devido ao trabalho. O piloto tinha muitas
corridas e viajava por todos os lugares, desde a Itália até mesmo no Brasil.
Quanto a Louise, ela atuava todos os dias e gravava as cenas de uma novela e
esperava ansiosamente pelo resultado de um teste que fez para ser protagonista
de um filme.
E agora, em Verona, ela
precisava expressar seu amor num ato desesperado. Não poderia viver sem seu
descendente de italianos. Tirou da bolsa
um bloco e uma caneta preta. Depois se sentou na fonte, perto do muro onde se
encontram as outras cartas para Julieta.
Querida Julieta
Vou direto ao assunto: sou meio
cética com amor, mas neste momento, estou apaixonada por um cara muito
especial. Ele é um famoso corredor de Fórmula 1 e trabalha na Ferrari. E eu sou
apenas uma jovem atriz sonhadora. Nosso amigo em comum nos apresentou e em meio
à conversa sobre o sentido da vida, pude ouvir meu coração batendo rápido,
minhas bochechas ficarem vermelhas e minha orelha arder. Minhas mãos suavam e
tive a sensação de ter borboletas no estomago. Um tanto clichê tudo isso. O que
quero dizer é que não consigo afastá-lo de meus pensamentos e me dei conta que
não posso ficar sem ele. No entanto, ele foi embora para Maranello e estamos
incomunicáveis. Por favor, Julieta. Me ajude a encontrá-lo mais uma vez e poder
dizer sobre meu amor.
Terminando de escrever,
ela colocou num envelope branco e deixou ali no muro junto com outras cartas e
depois foi embora. Louise tinha medo que sua carta não seria o bastante, mas
tentaria algo para ter Clay ao seu lado.
Uma semana depois...
Por incrível que pareça,
Lulu recebeu uma resposta. Com a carta em mãos, ela leu, releu e releu outra
vez. Tudo era perfeito. “Julieta” iria ajuda - lá na empreitada. Na missiva
dizia para a jovem voltar ao local onde escreveu a carta e aguardar.
Com a ajuda de sua amiga
Odile, partiu novamente rumo a Verona. Odile optou em ficar no hotel, para
aguardar o resultado disso tudo.
Louise retornou então para
o muro de cartas para Julieta. Tinha mais cartas que da última vez. E por falar
nisso, estava escrito em aguardar na fonte. Ela aguardou... aguardou...
aguardou... Até avistar alguém. O Olhar sedutor tipicamente italiano (embora
tenha nascido na Suécia) continha junto um sorriso maravilhoso. Ele vestia um
casaco vermelho e calça preta. Quase fica um uniforme da Ferrari.
Louise correu até ele e se
abraçaram. Clay mostra para ela a carta.
-- Você leu minha carta? –
Questionou ao ver nas mãos dele a missiva.
-- “Julieta” me mostrou
sua declaração. – Em seguida apontou para a jovem um grupo de senhoras que ali
se encontravam. Elas que respondiam as cartas. Chamam-se “Secretarias de
Julieta”. – Eu também escrevi e pelo
visto meu desejo se tornou realidade. Eu te amo, Louise minha bella.
Depois da declaração os
dois se beijam intensamente. As Julietas comemoram por mais uma missão de amor não
declarado ter seu final feliz.
E Louise também aproveitou
para dizer, encerando os olhos do amado.
-- Te amo muito, Clay
Regazzoni! Seja meu! – Enlaçando o pescoço dele e mais beijos trocados em plena
primavera de Verona.
Um dia lindo com final
surpreendente.
FIM

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