Um feliz Dia das Mães e ficam agora com a parte 6 da mega oneshot da saga Vampires!
Na Ilha dos Lobisomens,
Bobby Moore carregava uma jovem em seus braços. Fazia poucos minutos que
aconteceu um ataque feroz na região central de Munique. Os nosferatus
praticamente exterminaram alguns humanos e no meio disso, estava o Barão Niki
Lauda, liderando aquelas criaturas sugadoras de sangue. Entre as vitimas, os
pais da garota se encontraram ali em meio aos cadáveres. Ela pulou a janela e
antes de ser pega por um dos servos do barão, o psicopata François Cevert,
Bobby metamorfoseou-se de lobo e lutou contra o vampiro, que saiu ferido e se
queixando. A menina havia desmaiado por
estar diante da fera e para afastar do perigo, a levou para a Ilha e a abrigou
em seu quarto na mansão. Enquanto ela dormia, resolveu deixar o quarto e
descendo as escadas, encontrou seus amigos por ali na grande sala.
Paul McCartney lia um dos
livros de poesia no sofá, Ringo bebia um pouco de vinho e jogava cartas com George
Harrison e Mary Anne costurava mais roupas. Avistou Rosie, olhando para a
janela com a expressão fria. Sabia bem para quem ela olhava com tanta frieza.
Caminhou na sala, sem ser visto pelos visitantes e se aproximou da loba.
-- Ainda observando o
vampiro? – Disse Bobby, um pouco baixo para os outros não ouvir.
-- Não interessa!
-- Venha comigo até a
biblioteca! – Conduziu o líder dos lobisomens até o local. Rosie ficou um pouco
receosa, mas aceitou.
Ao entrar ali, ela
observou as estantes de livros e em seguida sentou-se na cadeira junto à mesa e
Bobby na poltrona diante da menina.
-- O que quer conversar,
milorde? – Perguntou a loba, curiosa.
-- Primeiramente – Disse o
lobo alfa, se servindo de vinho na mesa.
– Vou contar uma história que meu pai sempre me dizia. Você e os lobos
devem se perguntar o motivo para ser proibida a relação amorosa entre vampiros
e lobisomens. Bem, irei contar. Há muitos anos atrás, uma moça nobre chamada
Cassandra Turner, descendente de lobos, teve a família morta por vampiros. Ela
fugiu para esta parte da floresta e lá conheceu Arthur Price, um vampiro
caçador. Não é preciso dizer que eles se apaixonaram de modo intenso. E desse
amor, nasceu um ser hibrido. No entanto, os mesmos vampiros que mataram os pais
de Cass, perseguiram o casal, levando o recém nascido, que cresceu rápido e em
questão de tempo, se transformou numa fera maldita. Uma mistura de vontade
sangrenta com fúria animal. Ele matou os vampiros algozes, mas perdeu o
controle de si próprio, a ponto de matar seus pais. Foram precisos lobos e
vampiros para vencerem aquela criatura.
E quando isso aconteceu, o líder dos lobos e o poderoso vampiro aliado
decretaram essa lei, para não haver um rebento que nascesse hibrido do
cruzamento entre um lobisomem e um vampiro.
Rosie ficara bastante
chocada com a história de Moore, sobre a lei proibida. Apesar de questionar o
motivo daquele fato, no fundo a loba ruiva mais ou menos entendeu onde Moore
pretende chegar.
-- Isto é impressionante!
– Exclamou Rosie. – E o que esta história tem a ver com a atualidade?
-- E ainda pergunta,
menina? Acha que nasci ontem? Há vários dias tenho notado que anda olhando para
o nosso hóspede vampiro, George Best.
-- Não é verdade. – Negou
Rosie. – Tenho asco por vampiros...
-- Menos aquele do conde
Beckenbauer, o jovem Müller. – Disse
Moore.
-- Ele foi um cavalheiro
ao me salvar das mandrágoras. E assim como meu amado John, que sacrificou sua
vida para vencer o Barão Lauda e ainda vive esse desgraçado!
-- Que seja! Só aviso de
uma coisa, Rosie: se eu descobrir que andas envolvida com um vampiro, serei
obrigado a te expulsar daqui! Entendeu?
-- Entendi, milorde.
-- Ótimo. Agora preciso de
sua ajuda.
Saindo da biblioteca, os
dois subiram as escadas e entraram no suntuoso quarto do líder e na cama dorme
uma menina de estatura média, cabelos negros e rosto delicado.
-- Quem é ela? –
Questionou a loba em voz baixa.
-- Eu não sei seu nome. A
família dela foi exterminada pelo Barão e a salvei da morte. Vou ficar com ela
e quero que a ajude se adaptar na Ilha.
-- Ela não é um cão para
você adotar! – A loba quase se exaltou ali em voz alta e foi contida por Bobby,
que abafou os gritos dela com a mão e a afastando para a janela.
A moça quase se acorda e
mais uma vez volta a dormir na confortável cama do macho alfa da alcatéia.
-- Quieta, menina! –
Exclamou Bobby, em voz baixa. – Assim vai acorda - lá.
-- Ela não pertence ao
nosso mundo, milorde. Devolva para a civilização, antes que o barão sinta a
presença dela e termine o que começou ou o conde queira transforma - lá em sua
serva ou noiva.
-- Franz é incapaz disso.
– Afirmava o lobo. – E, além disso...
Achou melhor se calar. Na
verdade não havia necessidade para dizer pois todos os lobos já sabiam que o
conde roubara a noiva francesa do barão e com isso está desencadeando uma
guerra interna, que aos poucos ganhava força.
Não vendo outra escolha,
Rosie acabou por concordar, e antes de se retirar, Bobby ainda fala.
-- Dê uma chance ao Mike.
Ele ainda sofre por Alice.
-- Prefiro ficar sozinha!
Rosie se trancou em seu
quarto, ainda refletindo sobre a conversa com líder da alcatéia. Haviam se
passado vários dias e meses ali. Viu o conde seqüestrar Odile, a noiva
prometida do Barão Lauda, também viu Bobby Moore acolhendo mais lobos e uns
vampiros e por fim uma jovem aprendiz chamada Alana.
Outro fato presenciado foi
à expulsão de Christopher Romanov, irmão da cientista Anastacia, pelo
assassinato de Alice, na época uma vampira. Mike Nesmith não aceitara isso e
gerou um conflito com o lobo russo, resultando no seu exílio. Obviamente,
Vivian não concordou e também confrontou Nez, mas devido a pouca idade, não tinha
forças suficientes para lutar e foi impedida por Mary Anne.
No mesmo dia, Vivian
anunciou sua partida.
-- Estou indo embora. –
Disse a lupina mais nova. – Vou viver com Christopher!
Todos da alcatéia se
despediam de Vivian, menos Nez. O lobo não tinha nada contra a lupina
liverpooliana e achava que ela não deveria se intrometer no assunto referente à
Alice.
-- Não posso impedi - lá
disso se esse é seu desejo. – Bobby estava desolado com a saída de Vivian,
porém tinha de respeitar a vontade dela. – Contudo, saiba que as portas de
minha residência estarão abertas sempre.
Ao terminar de dizer,
Bobby abraçou Vivian com ternura paterna e a presenteou com uma correntinha de
ouro e um pingente em forma de lua para a menina e depois a viu indo para longe
com o amado.
No quarto de Bobby, a moça
acorda meio assustada.
-- Ah...
-- Calma, está sã e salva.
Volte a dormir, minha amada.
-- Onde estou? – Perguntou
um pouco sonolenta.
-- Em minha casa, na Ilha
dos Lobisomens. Durma, por favor.
E ela adormeceu quase por
encanto pelas palavras suaves proferidas por ele.
Terminada a sessão de
lembranças, Rosie adormece, sem saber de outra presença ali no seu quarto. O
vampiro a olhava atentamente e via cada detalhe sobre a loba. Belíssima, pensou consigo mesmo. Mesmo
sabendo da história que resultou na lei de proibição, George Best não queria
saber disso. E sim da loba ruiva, de cara amarrada e sempre pronta pra lutar.
Já observara antes, na época quando servia ao conde e depois buscou abrigo na
Ilha. Aproximou-se lentamente da cama e
tocou os pés delicados de Rosie. Ela encobre com o contato frio dos dedos do
vampiro e segue dormindo sob o cobertor. George então se sentou na beira da
cama, perto dela, tocando seu rosto e num impulso, beijou de leve os lábios da
loba, sem acordá-la e depois sussurrou:
-- Eu te amo, loba. Sempre
estarei ao seu lado.
Em seguida ele desaparece
do quarto dela e seguiu caminhando na estrada, onde avistou uma vítima.
Rosie acorda um pouco
assustada, não sabendo se foi um sonho ou realidade quando sentiu seus lábios
um contato frio, porém sedento de paixão. Tocou a boca e em sua mente veio
Lennon, seu amado lobo. Queria muito você
aqui, pensou consigo mesma. Em seguida providenciou seu banho matinal e
após isso, se vestiu e desceu as escadas. Chegando a sala, encontrou a moça que
Bobby Moore salvou na noite passada, caminhando pelos cômodos e com olhar
perdido.
-- Onde estou? Que lugar é
esse? – Questionou a menina e em seguida viu Rosie e correu até ela. – Por
favor, me diga que lugar é esse?
-- Tenha calma. – Dizia
Rosie, numa tentativa de ser paciente com a nova moradora. – Vamos do começo. Eu
sou Rosie Donovan, estamos em Munique, na Alemanha. Não vamos te fazer mal.
Agora nos diga quem é você.
-- Meu nome é Marianne
Jones. – Respondeu a menina um pouco assustada. – Estava aqui na cidade com
minha família e de repente teve um incêndio e estou aqui.
Neste momento, Bobby Moore
também adentra o local, ouvindo as vozes das duas mulheres.
-- Vejo que acordou, meu
amor.
Aquelas palavras chocaram
as duas, principalmente Marianne, que pensava ser um absurdo pelo fato de
conhecer pouco tempo aquele homem e já a chama de meu amor.
-- Eu não sou seu amor! –
Esbravejou Mari, ainda em choque.
-- Mas agora se tornou.
Ele teve o imprinting. – Disse Rosie.
-- O que? O que é isso?
-- É um incidente que
acontece nos lobos. Como se fosse amor a primeira vista. Quando os lobisomens
vêem uma determinada pessoa, eles sentem que ela nos completa e aí passamos a
proteger. No caso do nosso líder, ele sentiu esse imprinting porquê você o
completa, é a alma gêmea dele.
Marianne não conseguia
processar aquelas palavras e Rosie sentindo que ela “se perdeu”, decidiu leva -
lá para o quarto e prometeu trazer o café da manhã. Bobby percebeu que não será
uma tarefa fácil convencer sua nova amada ficar na mansão e aceitar seu
destino, seja qual for ele.
À noite, quando os todos
os lobos se reuniram na mansão de Moore para o jantar, George e Rosie ficaram
cara a cara, porém, ela o evitava a todo o momento. Antes de todos se sentarem,
George sussurra para a loba ruiva.
-- Até sob a luz do luar
fica mais linda do que és, loba.
O elogio pegou Rosie de
surpresa e ela se afastou do vampiro. Paul McCartney, um dos lobisomens,
percebeu isso e tentou ajudar sua aliada.
-- Quer que eu acabe com
ele?
-- Isso é assunto meu,
Macca. – Respondeu Rosie, séria. – Cuide da Mary Anne. Sei muito bem me
proteger.
-- Mas sabe que pode
contar comigo. – Disse o lobo, muito solícito.
-- Obrigada.
Após o jantar, Rosie subiu
para o quarto, um tanto desconcertada na presença do vampiro charmoso. Não
conseguia admitir que tivesse o incidente chamado imprinting com ele e isso era ruim, ainda mais com a lei proibindo
lobos e vampiros se relacionarem. Andou
de um lado para outro, procurando esquecer a imagem dele e se concentrar em Lennon.
Ao se lembrar da morte do lobo pelas mãos do Barão
Lauda, Rosie chora e se deita. Quase adormecendo, alguém entra em seu quarto,
sorrateiramente e fechando com cuidado, ele observa a moça. Best foi tomado por
uma tristeza sem igual. Sabia o quanto o antigo amado da loba ruiva era importante
e o fato de ser proibida aquela relação, só aumentou mais a afeição por ela.
Porém, se for da vontade dela, certamente iria se afastar.
Naquele instante, George
não pensou em ficar longe dela. Tocou o rosto dela, acordando-a.
-- Best! O que faz aqui? –
Perguntou, surpresa pela presença dele.
-- Calma. – Disse, tocando
os lábios quentes de Rosie. – Só me deixe fazer isso...
As mãos dele seguraram o
pescoço dela e puxaram para perto de seu rosto. Os lábios por breves momentos
sentiram o leve contato e não resistindo a intensa vontade, Best a beijou de
modo voraz, louco de desejo. Rosie por sua vez o correspondeu. Como tomada por
um feitiço, ela aceitou o delicioso ósculo, pela primeira vez sentiu prazer.
Tanto que ela sussurrou entre o beijo.
-- Best... – Dizia a loba.
– Me... possua...
O pedido era muito
tentador. Quando pensou em tomar aquela loba para si, ouve-se uma batida na
porta.
-- QUEM É? – Gritou a loba
ainda abraçada no vampiro.
-- Sou eu, Ringo. Moore disse ter ouvido vozes daí
do quarto. Está tudo bem?
-- SIM.
-- Ok... hum... então vou indo. Até mais!
-- Até mais, Ringo!
Se desvencilhou
rapidamente, para recuperar o fôlego. Mais um pouco e seriam pegos por ele, que
não mediria esforços em
denunciar Rosie para Bobby Moore.
-- Me encontre as margens
do rio perto do castelo Beckenbauer dentro de uma hora! – Disse em seguida se
transformando em morcego e saindo voando pela janela aberta.
Por breves momentos, Rosie
se questionou se vale a pena mesmo comparecer ao encontro com o vampiro. Para
disfarçar, saiu um pouco do quarto e ficou na sala de estar com seus aliados.
Macca ainda lia um dos livros e Ringo conversava com George. Mary Anne costurava
um lençol rosa, seu presente para as filhas gêmeas recém nascidas de Davy Jones
e Dianna Mackenzie. Rosie pôde ainda ver
Bobby tentando ser cortês com a nova hospede, Marianne. Desta vez a mocinha não
demonstrava medo e parecia se acertar com o macho alfa da alcatéia e inclusive
tomava chá com ele.
Vendo que ninguém percebeu
sua presença, ela sai da mansão e segue caminhando até o rio cristalino. George não estava ali, pelo menos ainda.
Ficou ali esperando debaixo da árvore por cerca de meia hora até ouvir uns
risos e gemidos. Temendo por sua vida, Rosie subiu na árvore e ficou sentada
num dos galhos grandes e ficou observando quem se aproximava. Era ninguém menos
que Gerd Müller e sua agora esposa, Louise McGold. Os dois estavam aos beijos e
amassos debaixo de uma árvore do outro lado.
-- Ursinho... – Falava com
dificuldade a vampira. – Precisamos conversar sobre aquele assunto.
-- Dá pra ser amanhã?
Quero muito te amar aqui. – Disse o marido, sedento de paixão e quase rasgando
o vestido da amada.
O amante demonstrava mesmo
vontade de possuir a vampira, que se recusava.
-- Mas eu não quero! –
Resmungava a vampira.
-- Ursinha, eu preciso de
você. – Gerd beijava o pescoço de Louise e em seguida suavizou a voz no ouvido
dela. – Agora!
A vampira loira se desviou
dele, deixando-o irritado.
-- Afinal, qual é o seu
problema?
-- Você sabe bem o motivo.
– Disse a menina. – É sobre aquele assunto.
Gerd se indignou e socou a
árvore, causando uma onda estrondosa, fazendo Rosie perder o equilíbrio.
-- Você... quer mesmo ter
um filho? – Questionou Gerd.
-- Sim. Por que ninguém me
leva a sério?
Apesar do medo, Rosie não
evitou rir da discussão de casal e continuou vendo até onde iria.
Gerd por sua vez notou que
sua esposa falava mesmo a verdade sobre ter um filho. Revirou os olhos e
novamente encarando Louise, disse por fim.
-- Se tivermos um bebê,
não vamos poder nos amar assim... com tanta freqüência.
-- Mas ursinho – Louise
acariciava o rosto gelado de Gerd e ainda falava. – Teremos a eternidade para nos
amar.
-- Sim, mas... e agora? É
cedo pra um bebê.
Ainda rindo, Rosie acaba
caindo da árvore, emitindo um estrondo que interrompeu a conversa do casal
vampiresco.
-- Ouviu isso, ursinha? –
Gerd apurou sua audição para saber de onde vem.
Louise tentava farejar a
presença. Rosie se levantava, mas seu braço estava ferido e sangrando. Tentou
estocar a hemorragia e viu que os vampiros estavam caminhando. Mesmo Gerd sendo
seu aliado, ele não pensaria duas vezes em matá-la seja para proteger ou
satisfazer algum capricho da esposa. Preferiu ignorar isso e se rastejou,
contudo ouviu mais passos e eram dos vampiros. Rezou para não ser encontrada e
de repente sentiu sendo erguida e deu de cara com George Best, que tampava a
boca da vampira que queria exclamar de susto.
-- Calada! – Sussurrou.
Em seguida, Best deu um
grito estridente, quase semelhante de uma mandrágora e tentou fazer com que
esse som fosse atravessado à distância. Os vampiros ouviram o grito e seguiram
para onde a onda sonora levava, afastando os possíveis algozes do rio e de
Rosie.
-- Pronto, agora o riacho
é só nosso, minha loba ruiva. – Disse por fim e arrancando um beijo na garota.
-- Espera... – Tentando se
desviar dos lábios ávidos de Best. – Os vampiros... podem voltar...
-- Não vão mesmo!
Rosie enlaçou-se no vampiro, que a carregava para
mais perto do rio e a deitou na relva, onde começou a desabotoar o vestido da
loba com uma mão e com a outra massageava as pernas dela. Entregue ao desejo,
Rosie arrancou as roupas dele, ao passo que Best queria aproveitar aquelas
preliminares, seja beijando o corpo dela ou tocando em diversas regiões que a
deixavam sensível e excitada. De repente sentiu um cheiro de sangue e viu que
era uma das mãos dela, que estava machucada devido à queda sofrida. Ele pegou a
mão dela e lambeu com vontade cada mancha rubra, dos dedos até a palma,
deixando a bela ruiva mais excitada. Olhou para a loba e depois sugou um pouco
do sangue dela, no machucado e depois de estancado, disse:
-- O melhor sangue que já provei na minha vida.
Ele a puxa para mais um beijo ardente. Se deitaram sem
as vestes e Best ficou por cima da loba, tentando evitar que ela sentisse
alguma dor.
-- Está tudo bem para você? – Questionou o vampiro,
receoso. – Não quero fazer algo contra sua vontade.
Mesmo com medo de ser descoberta e tachada como
traidora do clã, Rosie não se importou com isso.
-- Sim. Me possua, vampiro!
Ainda olhando para os olhos cor de esmeralda de Rosie, o vampiro avançou
aos poucos, causando poucos momentos prazerosos. E enquanto isso, ela tateava o
corpo dele, também transmitindo a mesma excitação a ele. Depois de poucos
minutos, os dois estavam completamente entregues a isso e Rosie passou a exigir
mais do amante.
-- Mais... Mais... Best... – Ela gemia e pedia mais.
O vampiro não negou aquele pedido e seguiu com as
estocadas, cada vez mais rápidas e agressivas. Tanto o vampiro quanto a loba
queriam demais aquele momento e os gemidos de Rosie viraram uivos de prazer.
-- Meu amor... – Gemia Best. – Não grite senão
Bobby vai nos achar!
Não adiantava, pois no último instante, os dois
atingiram o clímax e Rosie emitiu seu mais alto uivo, ecoando por toda
floresta, a ilha e até mesmo no vilarejo e no castelo Beckenbauer.
Terminado o ato, Best saiu
de cima de Rosie e depois a abraçou, recuperando o fôlego. Rosie arfava devido
ao clímax atingido. Nunca sentira tanto desejo assim por uma pessoa que lhe
causava o imprinting. Ainda mais uma
fúria sexual nada visto nem na época do seu relacionamento com John Lennon.
Depois de alguns minutos
em silêncio, resolveram conversar.
-- Sobre o quê aqueles
vampiros discutiam? – Questionou Best.
-- Querem ter um filho.
Louise quer muito, mas Gerd teme que com isso, seus dias de “diversão” acabem.
– Ria a loba ao se lembrar da conversa.
-- E vampiros podem se
reproduzir?
-- Claro que podem.
-- E... nós dois? Podemos
ter um...
-- Isso não! – Respondeu
Rosie, de forma ríspida. – Você sabe que não podemos!
-- Tudo bem... – Best
ficou frustrado com a lei que proíbe a relação amorosa dos lobos com
vampiros. – De qualquer maneira... Você
é minha loba, minha mulher.
-- Mas... se Moore
descobre sobre nós, estaremos condenados e exilados da Ilha.
-- Eu sei. E adianta ficar
longe de seus olhos, sua boca e seu corpo? Não e não. Eu quero você! Somente
você!
Diante da declaração,
Rosie beijou seu amado e novamente os carinhos foram trocados até ela ouvir uns
passos e parando o ósculo, viu ali perto Ringo, o lobo, encarando furioso o
casal.
-- Ringo...
-- TRAIDORA! EU VOU FALAR
PRO MOORE SOBRE ESTA OFENSA A NOSSA RAÇA! – Vociferou o lobo.
Best se levantou rápido e
agarrou pelo pescoço o lobo que se debatia e mal conseguia respirar.
-- Ouça aqui, promete não
contar ao Moore sobre eu e a loba? Por que senão, arrancarei sua cabeça e jogo
seu corpo para as plantas carnívoras na Ilha das Mandrágoras. Entendeu?
Ringo acabou por concordar
e Best o deixa no chão. Imediatamente ele e a amada voltam a se vestir e se
retiram dali. No outro dia, na hora do jantar, todos comiam e bebiam a vontade.
Best continuava a flertar com Rosie e a loba desta vez correspondia, mas de
modo disfarçado para não levantar suspeitas aos outros. Ringo decidiu falar.
-- Sir Moore, não acha
melhor frisar sobre a lei contra a relação de vampiros e lobisomens?
Bobby olhava para a parede
ao lado, com ares de distraído e “viajado”. Como se algo ou alguém fosse
responsável de seu momento sonhador.
-- Sir Moore! – Exclamou
Ringo.
-- Hã... sim? Ah sobre...
a lei... está tudo bem, Richard. Nenhum lobo ou loba vai se entregar ao prazer
carnal a um vampiro. Não se preocupe.
Ringo sabia bem o motivo
da distração do líder contudo, optou em não aborrecê-lo com isso e seguiu
comendo, ainda olhando para o casal proibido que trocava pequenos flertes ali
na mesa. Isso não vai ficar assim,
pensou o lobo.
Odile sentia frio naquele quarto enorme de
casal. Mesmo sob as cobertas, ela se sentia trancada num lugar com temperatura
baixa. Haviam se passado várias semanas desde o incidente que a levou ali para
o castelo...
FLASHBACK ON
Ela dormia tranquilamente na mansão de sua família,
até ouvir uma voz chamar calmamente seu nome. E aquele timbre... de alguma
maneira a seduzia...
-- Odile... Odile... – Chamava a misteriosa voz.
Como por encanto, teve a sensação de ser tocada por
dedos frios em seus pés e uma respiração perto do pescoço. A voz estava perto
dela. Bem perto.
-- Odile.
Ela acordou e viu a imagem de um rapaz de vinte e
três anos ou mais, trajando roupas de nobre e olhos azuis reluzentes que em
seguida as cores azuladas ganhavam outra tonalidade: o vermelho como sangue.
-- Venha comigo! – Ele estendia a mão, convidando-a
para seguir com ele.
Odile acabou aceitando. No lado racional, ela
tentou recuar e permanecer no quarto. No lado emocional, a doce voz do homem
tocou seu coração e sua alma, confortando-a para futuros momentos.
-- Me leva... – Disse a menina e em seguida
desmaiou, mas foi segurada por ele.
Ninguém naquela casa viu o rapaz carregar em seus
braços a filha do importante negociante
francês e a levar para seu lar, o castelo Beckenbauer.
FLASHBACK OFF
Quando acordou, foi tudo
uma surpresa para se adaptar ao lugar, seus moradores e seu raptor. De inicio
pensou que Franz fosse cruel, pelo fato de vê-lo matar suas vítimas para se
alimentar e outras vezes como modo de defesa. E também por saber que seus
seguidores também foram transformados por ele (com exceção de Gerd que foi
mordido por Louise) e possuem uma lealdade para com o conde.
Niki me salve, por favor, pensou Odile ainda deitada na cama, se aquecendo
do frio e em seguida a porta se abre e assustada, vê que se trata de Louise,
carregando uma bandeja contendo fatias de pão, batata cozida, um pouco de arroz
cozido e um copo de leite. A vampira deixou a bandeja na mesa e encarou
sorridente para a hóspede.
-- Não tenha medo de mim.
Não vou morde-lá, mesmo que seu sangue seja tentador. Só quero que se sinta a
vontade.
-- Merci. – Agradeceu
Odile e a vampira se retirou dali.
A humana se alimentou
pouco e logo voltou para a cama, ainda amedrontada com tudo ali no
castelo. Quando tentou dormir, ouviu um
barulho estrondoso de algo sendo arremessado e gritos. Reconheceu ser de
Louise.
-- CONDE MALDITO! VOCÊ O
MATOU! ASSASSINO!
-- Menina mimada! Eu não
sai naquela noite para caçar e sim para achar Alice!
-- Mentiroso! -- Esbravejava a vampira, jogando um dos
quadros artísticos no conde, que se desviou.
-- Eu não matei Richard
Wright! – Afirmava o conde.
-- ENTÃO QUEM O MATOU?
SEPP? MANUEL? OU UM DOS SEUS ALIADOS LOBISOMENS? ME DIZ! QUEM MATOU RICK?
-- Fui eu. – Disse Gerd,
adentrando o hall de entrada do castelo. – Eu o matei, ursinha.
Tanto Louise quanto o
conde, Sepp e Manuel estavam chocados ao ouvir aquela revelação.
-- Isso tudo por que matei
a Uschi, ursinho?
-- Quem dera... Mas fiz
isso... Para salvar você.
-- Matando meu noivo
humano? – Falava Lulu ainda brava e chorando. – Ele... era a única garantia de
permanência aqui!
Agora era Gerd que ficava
enfurecido. Primeiro ela era noiva do conde, lutou contra tudo e todos para ter
aquela vampira ao seu lado, mesmo prejudicando de forma indireta Alice e
descobre que Louise só ficava no castelo por conta da vida do noivo humano,
poupada pelo conde?
Tamanha era sua fúria que
ele agarrou os braços da menina e apertou com força, infringindo dor.
-- ME SOLTA, GERHARD!
-- VOCÊ NUNCA ME AMOU!
NUNCA! – Esbravejava o vampiro, ferido.
Franz e Sepp tentaram
afastar Gerd e Louise, mas o caçador ainda estava bravo e queria a todo custo lutar,
mesmo contra uma mulher. Por fim, ele se acalma e respirando fundo, encarou os
olhos vermelhos e cheios de lágrimas de Louise.
-- É assim que me agradece
depois daquele dia quando bebeu o sangue dele para se alimentar? Saiba que ele
adotou outra mulher para ser sua nova esposa, uma prostituta para ser mais
exata. E mesmo assim o ama?
Em seguida ele soube as
escadas e se dirige para as masmorras e dormir. Os outros vampiros também se
retiraram para dormir e Louise permaneceu ali sozinha, chorando mais
ainda. Odile saiu do quarto e notou ser
observada pelo conde, que por sua vez não mexeu um dedo sequer para ver o que
vai acontecer.
Ela desceu as escadas e
viu a vampira bebendo um pouco de sangue e choramingando mais ainda. Ela viu a
humana, segurando um lençol encobrindo as costas por conta do frio.
-- Está tudo bem, moça? –
Perguntou Odile, preocupada.
-- Como posso estar bem? –
Louise tinha dificuldade em responder devido as lágrimas. – Ele agora não me
ama mais. Fiz de tudo para ter perto de mim, suportei em silêncio vendo-o com
Alice, tentei mostrar meus sentimentos de forma sutil para ele e ainda agüentei
as duas noites de estupro à toa?
-- Calma... – Dizia a
menina francesa, passando a mão nos cabelos da vampira. – Ele não foi malvado.
Talvez fosse apenas uma fúria... logo passa.
Ao ouvir aquelas palavras,
Louise abraçou a humana sem se importar com forte cheiro de sangue vindo dela.
-- Muito obrigada. Você
será minha nova amiga aqui no castelo. – Disse e em seguida olhou para Odile. –
Terá minha lealdade e vou te proteger de tudo.
Odile estranhou aquilo,
mas viu que Louise mesmo vampira, é uma menina. Uma adolescente com gosto de
sangue e pelos olhos azulados tão tristes, ela transmitia sinceridade e aceitou
a amizade e lealdade dela.
Elas passaram a noite toda
conversando sobre suas vidas, os sentimentos e gostos de cada uma. Odile
confessou sobre seu antigo noivo contudo, em algum momento não disse sobre seu
desejo de ir embora por medo de ser denunciada ao conde. Poucos minutos do
amanhecer, Louise se retira para o quarto e Odile permaneceu ainda ali e depois
caminhou um pouco, conhecendo os cantos do castelo e quando se sentiu cansada
voltou para o quarto e deitou-se. Viu ali o caixão ao lado da cama. O conde dorme nesta hora, pensou e
depois dormiu.
Um mês se passou e o
casamento de Gerd e Louise se tornou algo tenso. Eles não conversavam mais um
com o outro, não dormiam mais no mesmo quarto e tampouco sentiam o fogo da
paixão que possuíam. E nem caçavam mais juntos. Porém, ela tentou conversar com
o vampiro diversas vezes e ele sempre a rejeitava e por vezes era hostil com
ela. Cansada dos desvios dele, Louise
resolveu tentar algo mais drástico. Quando o vampiro voltou de mais uma caçada,
ele entrou na masmorra e retirando suas roupas, abriu o gigante caixão e
encontrou Louise, usando uma camisola e deitada ali.
-- O que está fazendo
aqui?
-- Por favor, ursinho... –
Ela tocava o peito nu de Gerd numa caricia provocante. – Me perdoa pela minha
impulsividade.
Por mais que quisesse
perdoá-la e agarra - lá ali mesmo no caixão e fazer amor de modo furioso e
apaixonado, Gerd não aceitou. Pegou as mãos dela e disse.
-- Saia do meu caixão! Não
quero você aqui na masmorra! Saia!
-- Mas ursinho – Louise
insistia muito. – Precisamos conversar...
-- Pare de me chamar de
ursinho e me chame pelo meu nome! – Se afastando da vampira. – E não! Não temos
nada para conversar. Você nunca me escuta e nem pensa em mim. Tudo é você, o
mundo inteiro gira em torno de você!
Louise ouvia tudo
atentamente e não sabia se chorava, corria para longe ou simplesmente deixava
seu coração se quebrar.
-- E querida, eu tenho uma
noticia para você: o mundo não gira em torno de você e digo mais que deveria
ter ficado com Alice!
A cada palavra, a vampira
loira parecia ter sido socada. Mais que no dia em que o lenhador a surrou. As
primeiras lágrimas começaram a cair, contudo, ela ouvia mais e procurava não se
entregar a tristeza.
-- Então... – Disse a
menina olhando para o chão e depois ergueu a cabeça, peitando Gerd e ainda
seguindo nas palavras. -- Volte para
ela. Ana conseguiu ressuscitá-la, mate o lenhador de novo e a traga de volta ao
castelo. E digo também que deveria ter deixado você morrer nas mãos daqueles
humanos fracotes!
Gerd riu um pouco nervoso
e mesmo assim protelou.
-- Vou fazer isso e sabe, deveria ter deixado você
morrer naquele dia onde o lenhador a espancou ali mesmo! Alias, eu queria que
você nunca tivesse aparecido na minha vida – Ele vacilou um pouco na voz e aos
poucos as lágrimas também saíram de seus olhos. -- E só pra você saber, quando
apareceu aqui eu me apaixonei, eu me devotei a você, eu vivo por você, Lady
Porquinha!
Ao dizer aquilo, um choque
emocional tomou conta de Louise. Como
ele ainda se lembrava daquele dia onde ela se transformou numa porquinha? Sendo
que o pai de Nora, o feiticeiro Eddard Smith conjurou palavras em latim fazendo
Gerd, Franz e Sepp desmaiarem e dormirem, sem se lembrar de nada. Ou ao menos
pensou isso.
-- Como... você lembrou
disso? – Questionou ela.
-- Estou me lembrando, de você sendo uma porquinha e
voltando ao normal nos meus pés. Era isso. E desde então... – Gerd ainda
vacilava nas palavras. Para ele, era difícil ter que admitir aquele sentimento
que foi alimentado desde a época em que era humano. – Droga, Louise, não me faça
dizer o que não queria, lutei para ocultar isso comigo e...
Rapidamente, a vampira puxou o amado para perto dela e o beijou ali
mesmo, com ela arrastando para dentro do caixão.
-- Meu ursinho... – Ela gemia no beijo. Ali mesmo os dois se amaram,
de modo apaixonado sem se importarem se estavam ali na masmorra.
Manuel segurava a vontade de quebrar o pescoço do médico. Era a décima
visita que o dr. Cruyff fazia para Felicity, alegando que precisava saber se
ela estava bem e que nada
pudesse ameaçar o bebê que carregava no ventre. E principalmente depois daquele
dia onde sofreu a possessão do mal, passou a temer mais pela vida dela,
causando mais preocupação para seu amigo, Neeskens. Na décima segunda visita a
casa de Ana, o segundo médico advertiu seu amigo.
-- Sei que
está apaixonado por ela, mas terá de se afastar do lugar!
-- Não estou –
Negou Cruyff, sobre estar amando Felicity. – Só me preocupo com ela.
-- Mesmo? Viu
que o noivo dela não gosta das suas visitas e se continuar assim, nem mesmo
fraulein Anastacia vai nos proteger.
Não adiantou.
Cruyff a visitou e justo no dia em que a bela profetisa vai se casar. Antes
disso, apareceu Lyanna Smith, a avó de Nora, acompanhada de suas aprendizes,
Piper e Melisandre. A velha senhora
sabia de tudo que se passava e inclusive os motivos que levaram Felicity estar
abrigada na casa da cientista russa.
Ao aparecer na
casa da médica, Cruyff é bem recebido pelos residentes. Acostumou-se com as
presenças dos caça-vampiros que tinham sido mortos por uma nosferatu e agora
foram trazidos de volta a vida graças a Ana. O padre Uli se preparava para o
sermão e ouviu uma conversa curiosa entre ele e a noiva.
-- Como assim
não usar água benta, minha filha? – Questionou o padre.
-- Ele é...
alérgico, padre. – Mentiu a profetisa sorrindo, para não dizer sobre Manuel ser
um nosferatu.
Mesmo não
gostando da resposta, Uli acabou por concordar e fez todo o procedimento divino
da união dos dois.
-- Se existe
alguém presente, sendo contra o casamento?
Que diga agora ou cale-se para sempre!
Todos em silêncio. Ao fundo
Cruyff deixou escapar uma lágrima e suportou em silêncio sua amada se casando
com outro homem. Mesmo sendo ele o pai verdadeiro do filho que ela espera, o
holandês desejava mesmo assumir o bebê e... estar ao lado da moça.
-- Felicity
Jane McGold, aceita Manuel Peter Neuer como seu legítimo esposo? Prometendo
amá-lo e respeitá-lo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza
e na pobreza, até que a morte os separe? – Perguntou Uli.
-- Eu aceito.
– Respondeu a profetisa, olhando para Manuel, que sorria com a decisão da
amada.
-- E você,
Manuel Peter Neuer, aceita Felicity Jane McGold como sua legítima esposa?
-- Ich akzeptiere und Versprechen liebt es immer! (Eu aceito e prometo ama-lá para sempre!).
Dito isso, o padre traz uma pequena almofada vermelha, apresentando duas alianças douradas. Manuel pegou uma e colocou no dedo anelar direito de Felicity. A profetisa fez o mesmo para o noivo e finalmente o padre diz.
-- Neste momento em diante, o que Deus uniu, não pode ser separado. Eu os declaro marido e mulher. Herr e frau Neuer, podem se beijar agora.
O vampiro puxou delicadamente o rosto de Felicity e a beijou calmamente, sendo aplaudido pelos convidados. Nora chorava ao lado de Sepp pela alegria de sua amiga. Os Pythons também aplaudiam, Palin e Alice se beijavam felizes. Ana e Paul trocaram olhares discretos. Era visível a paixão nascendo entre eles. Lyanna também chorava emocionada. Lembrou-se de seu amado do passado, Rickon, o avô de Felicity. O tempo não foi generoso para ela, quando o amado morreu dois anos atrás. Desde então, Lyanna permaneceu sozinha, apenas se dedicando a concluir o treinamento de Nora e agora ajudar sua neta e a amiga dela.
Cruyff acabou por ir
embora, não querendo ficar para o banquete. Ele não se despediu de Felicity,
mas deixou um pequeno presente: Uma caixa contendo um colar com pingente de
rubi e um poema escrito por ele. Fefe guardou o presente longe das vistas de
Manuel, contudo, ficou um pouco cabisbaixa por saber que ele não ficou ali para
a festa. Antes de o banquete começar, mais convidados adentravam a casa e eram
os vampiros do castelo Beckenbauer, inclusive trazendo a humana Odile e alguns
membros da Ilha dos Lobisomens, apenas os que conheciam Fefe e tinham de certo
modo um respeito por ela. Estes são Bobby Moore, o líder e sua amada, Marianne
Jones, o vampiro George Best e a loba Rosie Donovan (que veio mais para
reencontrar sua irmã). De inicio os Pythons se sentiram incomodados por estarem
diante de Louise. Afinal, fora ela a responsável por suas mortes, mas tiveram
de se calar por ordem e consideração a Ana.
Louise conversava com sua
prima e acabou por se distanciar do marido. Num dado momento quando saiu para
pegar um pouco de ar fresco, avistou uma cena que a perturbou: era Gerd
beijando Alice, não como antigamente, mas era inocente.
Seu coração pesou demais
como o chumbo. E novamente a tristeza sentida na discussão de dias atrás sobre
a morte de Rick, estava voltando. Porém, ela procurou ser forte e aguentar para
não demonstrar dor a sua prima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário