sexta-feira, 13 de setembro de 2019

The Carnival is Over (Songfic)

Olá, pessoal!

Fiquei um bom tempo sem postar aqui devido que o notebook deu ruim. Mas agora retomo as postagens. E hoje teremos songfic nesta sexta-feira 13. Ela estava pronta desde ontem e hoje vamos conhecer. E também fazia uns 6 anos que não escrevia songfics. E a música em questão é da banda The Seekers. Boa leitura!



The Carnival is Over__ Maya Amamiya

Tiros e explosões. Pessoas se desviando, pessoas morrendo e feridas. Como foi que parou ali no meio do fogo cruzado, se perguntou. Ela sabia bem. Só não queria que fosse agora. Ela atirava contra os inimigos e se protegia atrás de uma coluna de concreto. Seu rosto, contendo escoriações e sangue misturado com suor e areia, representava medo. De não poder voltar para ela. Medo de não reencontrar ele. O homem que lhe deu uma chance para amar.

Say goodbye my own true lover
As we sing a lover's song
How it breaks my heart to leave you
Now the carnival is gone
(Digo adeus, meu verdadeiro amante
Enquanto cantamos uma música de amor
Como parte meu coração deixar-te
Agora que o carnaval se foi)
Em meio seus pensamentos, mais explosões ocorreram e mais perto dela. Louise correu para onde seus colegas se encontravam. Eles a mandaram recuar. Ela não pode ouvir e quando pisou mais uma vez, uma grande explosão aconteceu. Ela foi arremessada longe e caiu de costas. Sem forças para continuar ou se defender, fechou os olhos aos poucos e não pensou no pior. Contudo, desejou que seus colegas sobrevivessem. Uma lágrima caiu de seus olhos azuis e sorriu... A imagem dele estava mais viva do que nunca. Ele nunca a esqueceu.
High above the dawn is waking
And my tears are falling rain
For the carnival is over
We may never meet again
(Bem acima o dia está nascendo
E minhas lágrimas são chuva corrente
Porque o carnaval acabou
Talvez nós nunca nos encontremos novamente)
Foi no carnaval de Paris. Um verão muito agradável. Alice a levou para curtir pois Louise estava “presa” a uma vida burocrática desde que entrou no exército e sabia que sua pequena desejava entrar em ação.
-- Vou pegar uma bebida. – disse Alice.
Enquanto esperava, seu olhar encontrou com o dele. Ele usava uma camisa azul e sorria timidamente. Depois das bebidas trazidas, Alice fez as devidas apresentações. O rapaz era seu ex-namorado. No começo, Louise não concordava em se envolver com o ex-namorados. No entanto, Gerd provou que pode sim amar ela. Entre um dia e outro naquele verão, os dois se apaixonaram. Não havia nada que os impedia. Passaram os dias juntos. Até o dia da convocação dela em lutar no Afeganistão.
Uma lembrança que ela não perdeu. E por mágica, ouvia sua voz, mais nítido lhe chamando.
Like a drum my heart was beating
And your kiss was sweet as wine
But the joys of love are fleeting
For Pierrot and Columbine
(Como uma bateria meu coração está batendo
E seu beijo era doce como vinho
Mas os proveitos do amor são efêmeros
Por Pierrot e Columbine)
-- Precisa mesmo ir? – Gerd procurava convencer Louise a ficar.
-- É minha única chance. – ela arrumava sua mochila. – Gerd...
-- E se eu não te ver mais? – ele chorava. – Ursinha...
-- Não alimente esperanças. É o nosso último dia juntos. O carnaval acabou... Mas vou te amar pra sempre, meu ursinho.
Fizeram amor em sua última noite juntos. Gerd olhou a tatuagem no braço de Louise. Um urso marrom. Abraçou sua amada e prometeu a si mesmo que o dia que a reencontrar, seja pra sempre.
Now the harbour light is calling
This will be our last goodbye
Tho' the carnival is over
I will love you till I die
(Agora a luz do porto me chama
Este será nosso último adeus
Embora o carnaval tenha acabado
Vou amá-lo até que eu morra)

No meio da explosão, desejou não machucar o que está dentro dela. Até mesmo aceitava trocar sua vida pela outra que viria. Louise descobriu tarde sua gravidez de poucas semanas no hospital de campanha, entrou com pedido de transferência e antes que pudesse pedir baixa imediata, o ataque começou.  E agora poderia morrer e levar seu filho.... Ou não. Acordou. As luzes a ofuscavam e aos poucos ganhava consciência. Um quarto de hospital. E ela vestia uma roupa hospitalar branca. Gerd estava ali. Diante dela.

-- Eu morri? – perguntou a mulher, quase chorando.

-- Não.

Se abraçaram forte e ela tocou o ventre.

-- Ele ainda vive. Nosso bebê. Desta vez não vá, ursinha.

Ela não contestou. Juntos formarão sua família. E ela teria tempo para voltar a ação. Naquele momento, só pensou no seu amor e a vida dentro de si que foi plantada com muito amor.



FIM


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