Hoje venho com mais um capítulo de Love Sell Out. Ela caminha para reta final, gente! Mais um capítulo escrito por mim, só que, é diferente dos outros. O capítulo 18.5 é na verdade os pontos de vista dos ex-namorados de Felicity. Aí que veremos os motivos que levaram ao fim dos romances da fotógrafa e o inicio de outra festa de arromba: a festa dos bateras e aguardem, uma nova treta monumental (talvez mais brutal que a de Ray Davies e Keith Moon) está pra vir! Boa leitura!
Capítulo 18.5: Longe e perto
Brian Wilson
POV
Finalmente
eu a tenho perto de mim. Não totalmente, mas está aqui, hospedada na minha casa
e me entrevistando. Felicity McGold é o que descrevo como um anjo caído na
minha casa. Uma surfer girl de verdade.
Na época
quando compus a música, pensei que existiria uma garota surfista apaixonada por
seu compositor. Quando construímos a capa para Pet Sounds e a vi pela primeira
vez, falei para meu irmão Dennis o seguinte.
-- Está
vendo? Ela é a surfer girl que disse. Ela existe, meu irmão.
E agora
esta aqui comigo. Ainda não tive chance de dizer meus sentimentos a ela. Mais
cedo ou mais tarde logo direi. Contudo, ando notando que minha surfer girl está
distraída, com cara de magoada e muitas vezes sendo pega chorando. Ela alega
saudade de casa e dos amigos. Eu já penso outra coisa...
Outro dia
cheguei em casa junto com Dennis, Carl e Al Jardine e vi Fefe chorando e sendo
amparada por Mike Love.
--
Aconteceu algo, Mike? – Perguntei e vi os olhos de minha amada surfer tão
vermelhos.
-- Nada
não, Brian. Ela... só ta com saudade de casa. – Respondeu Mike, ainda
consolando Fefe e com sorriso amarelo. Eu sabia que meu primo escondia algo.
--
Brian... – Falou Felicity com dificuldade de falar. – É saudade da Inglaterra.
Eu vou dormir. Com licença.
Ela fechou
a porta e ouvi mais um pouco do seu choro, misturado com músicas dos Everly
Brothers.
Bati na
porta e ela me recebeu.
-- Tem
certeza que é só saudade de casa? – Estava muito curioso, é verdade.
--
Brian...
-- Por
favor, me diga, surfer girl.
-- Surfer
Girl? – Ela percebeu enfim o apelido que dei a ela.
-- A
música eu compus para você e por incrível que pareça, ela existe. É você!
-- Mas,
Brian... eu...
-- Eu te
amo, Felicity McGold!
Depois que
disse aquilo, tirei o disco dos Everly e coloquei o single de sucesso, Don’t
Worry Baby. Dancei com ela e sussurrei aqueles trechos que fariam qualquer
menina se apaixonar.
-- “Don’t Worry baby. Everything Will turn out
alright. Don’t Worry Baby!”
Senti a
pele arrepiada de Fefe e continuei minha declaração.
-- Você é
a minha vida. Eu sabia que você existia, não era minha imaginação ou efeito dos
remédios. É real!
Após essa
música cantei Surfer Girl e confessei que a música foi feita para ela, o que é
uma verdade incontestável. Fizemos amor depois que o toca-discos parou. No dia
seguinte acordei sem a fotógrafa na minha cama e vi que o guarda roupas estava
vazio. Não havia roupas mais e nem sinal dela. Me levantei e vi na sala,
olhando para janela enquanto dizia.
-- Vou
voltar para Inglaterra hoje!
-- Sabe
que se fizer isso, vai sofrer.
-- Eu moro
lá, Brian. Preciso voltar a trabalhar. Não nego que me diverti muito com você e
os rapazes, adorei estar na praia mas, minha vida está lá.
-- E se eu
for com você?
Pelo visto
eu a deixei surpreendida.
-- Quero
ir com você. Até por que não conheço a Inglaterra, a não ser o Mike quando foi
naquela excursão indiana com os Beatles e o Maharishi.
-- Bem, se
é isso que quer, então venha! É meu convidado!
-- E nós
também vamos! – Disse Dennis, já com as malas prontas e Carl, Mike e Al no
carro.
-- Eu irei
com a Surfer Girl, vocês ficam! – Ordenei aos meus amigos.
-- Não
deixaremos você solto num país desconhecido. Que mal há em todos nós? Vai ser
divertido!
E assim
iniciou minha jornada rumo ao Reino Unido e acompanhado de minha amada, que
finalmente me aceitou. Eu a farei feliz, mais que qualquer outro cara.
-- Ah, só
avisando, pessoal: não tem mar na Inglaterra.
Quando ela
falou aquilo, percebi Carl e Dennis receosos, mas Mike e Al estavam tranqüilos.
Se ao menos meus irmãos saíssem... o que não aconteceu.
-- Quer
saber? Estou enjoado do mar. E você, Carl?
-- É... eu
também.
E
continuamos a viagem.
Eric
Burdon POV
Estava na
Califórnia e não consegui localizar mais Felicity. Depois do que aconteceu no
avião, é natural que ela não queira saber de mim. Eu a amava, mas também amava
muito a amiga dela, Nora Smith. Ainda lembro quando as conheci numa
apresentação minha com os Animals e sua formação original e vi aquela linda
garota de olhos azuis. Nora estava linda naquele dia. Contudo, ela estava
com George Harrison na época e isso me
deixou mal. E depois vi Felicity num pub, bebendo um pouco e sentada sozinha.
Era a oportunidade perfeita para me aproximar de Nora, mas acabei me
apaixonando por ela também.
Primeiramente éramos amigos, depois foi o amor. Minha prova de amor foi
uma máquina fotográfica nova para Fefe e desde então ela o utiliza nos seus
trabalhos.
E a queda
logo veio. Meus hábitos excêntricos mais a paixão ardente por Nora foram o
suficiente para nosso amor acabar. Até
hoje me culpo por amar essas duas e na
época quando Fefe terminou com Dave Davies e partiu com Gordon, fui ameaçado
pelo próprio.
Dias
depois soube dela com Pete Townshend e novamente as coisas não deram certo. Ao
que parece ele engravidou uma ex-namorada e a abandonou em favor da Fefe, e
isso era inaceitável para ela. Para
tanto, o romance deles acabou e a encontrei de novo, indo para Califórnia. O que poderia ter levado ela para outro lugar
longe da Inglaterra?
Keith
Richards POV
Ainda não
acredito que Fefe tinha terminado com Townshend. Embora ficasse feliz por isso,
no entanto eu fiquei terrivelmente magoado. Naquele dia quando entrei em
conflito com ele e com Gordon, ela terminou com ele e senti em minha alma toda
aquela decepção. Eu tive muita pena dela.
E pensar
que namorei com ela unicamente para irritar Brian Jones, que também andava
interessado nela. Antes que ele pudesse conquista - lá, fui mais rápido.
Namoramos as escondidas da banda e na entrevista que a revista fez com nós,
deu-se a descoberta. Brian veio com toda ira pra cima de mim e brigamos feio
naquele dia, que marcou o fim do meu relacionamento. Fefe deixou bem claro: não
queria saber de mim e muito menos de Brian Jones.
E agora
ela fica e termina com Pete narigudo. Nunca irei me recuperar disso!
Gordon
Waller POV
-- Vem pra
cama, querido! – Dizia minha nova amante, Angela King que estava nua e se
insinuando pra mim.
Eu estava
na janela, apenas de camisa e cueca, procurando ignorar minha amante, só serviu
apenas para aliviar minha solidão.
Ainda
lembro quando conheci aquela mulher que sabe manejar uma câmera fotográfica
como ninguém. Foi numa festa de aniversário, acho que foi do Paul McCartney
quando encontrei Felicity conversando com John Lennon e Brian Epstein. Me
encantei naquela beleza exótica. Ela era como uma princesa medieval que surgiu
nas terras perdidas, servindo como salvação, uma obra divina. Desde então procurei-a, conquistei por
completo seu coração. Vivíamos felizes, em nosso relacionamento harmonioso.
Lembro também do verão que passamos juntos em 1967 no Caribe e foi ali que
surgiu a canção Summer Song, que hoje é conhecida mais por outra dupla pop,
Chad & Jeremy.
Contudo eu
fui um maldito tolo ao me deixar levar pelas mentiras de minha ex-namorada,
Jenna Davies. Por conta disso, trai Fefe com uma modelo contratada por ela, uma
sueca (que se revelou azeda) chamada Jane Anderssen.
Aqueles
olhos....
FLASHBACK ON
-- GORDON!!!! – Me assustei com grito
dela. Por um momento achei que estivesse em perigo, mas não. A culpa era minha.
-- Felicity... – Tentava explicar o
ocorrido e ao mesmo tempo me livrava dos braços de Jane, que sorria naquela
situação e pelo visto, não demonstrava sensibilidade pela Fefe. – Fefe meu
amor... deixa eu explicar...
-- NÃO EXPLICA NADA! CACHORRO! FILHO DA
PUTA! SAIA DAQUI, NÃO TE QUERO NUNCA MAIS, OUVIU? NUNCA MAIS!!!
-- Meu amor... por favor...
--- FORA DAQUI!!!!
Fefe estava devidamente furiosa comigo.
Me expulsou jogando os materiais do estúdio em mim e pegou meu violão e surrou
Jane, que ria maleficamente e ainda dizia coisas horríveis sobre ela, o que
aumentou mais sua raiva!
Mais uma vez tentei voltar atrás para
explicar e naquele momento percebi que Jenna mentiu. Fefe nunca me traiu com
John Lennon! Ela nunca faria uma coisa dessas. Contudo, era tarde demais. Ela
chorava muito e chegou a passar mal, sendo socorrida por Nora Smith e Peter
Asher. Eu... poderia te-la matado.
Apesar de
minhas inúteis tentativas de recuperá-la, não consegui. No entanto, confesso
que fiquei sentido e ao mesmo tempo feliz ao ver que ela largou aquele narigudo
do Pete Townshend. Ele não é o bastante para minha Fefe. E quando ela retornar
de viagem, vou mostrar que mudei.
--
Amorzinho, vem pra cama, to entediada! – Gemia Angela, impaciente.
-- Já vou,
querida! – Falei e ao mesmo tempo pensando numa forma de me separar da Angela,
sem levantar suspeitas.
Dave
Davies POV
-- Prometo
que vai ser legal, Dave. Pare de se lamentar e vamos assistir essa peça. –
Dizia meu amigo e companheiro de banda, Pete Quaife. Mais conhecidamente como “
o coala”.
Desde que
meu namoro com Felicity terminou, vivia me lamentando e se culpando pelo que
aconteceu. O mesmo vale para Ray, que pela primeira vez se sentiu um derrotado
ao ver Nora Smith com Keith Moon. No meu
caso, agüentei vê-la com Townshend até certo ponto.
Ainda
lembro da confusão que houve no aniversário de Nora, rendendo o fim do casal.
Naquele dia tive ódio de Jenna e Ray a expulsou de nosso apartamento. E para
piorar, descobri que foi a própria que arruinou Townshend com Evanna, minha
outra prima. Eu deveria ter desconfiado já muito tempo.
A peça
começou e não conseguia prestar a atenção pelas minhas divagações... até aquele
momento quando a vi. Uma linda mulher de cabelos claros e olhos azuis. Ela
possuía algo que me lembrava o País de Gales, me lembrava Fefe. Talvez o modo como conduz o personagem com
veracidade...
-- Com licença,
o lugar está ocupado? – Perguntou um senhor que aparentava ter uns trinta e
cinco anos.
-- Fica a
vontade, senhor. – Falou Quaife, educado.
-- Muito
obrigado! Eu cheguei atrasado por conta do vôo, agora finalmente posso ver
Cyrano de Bergerac.
Acabei
perguntando o nome daquele senhor de sotaque francês bem carregado.
-- Sou
François Truffaut. E vocês são...
-- Dave
Davies e meu amigo Pete Quaife. Somos o grupo Kinks.
-- Prazer
em conhecê-los, jovens músicos! – Disse François com alegria. Era raro encontrar
alguém que fique feliz em saber quem somos e não nos confundir com os Beatles.
Voltei à
atenção pra peça e Quaife falou de uma festa que vai acontecer no sábado, de
aniversário de dois bateristas, o próprio namorado da Nora, Keith Moon e Ginger
Baker, baterista do Cream. Desta vez eu vou e para me desapegar de vez.
Pete
Townshend POV
Eu peguei
insônia. Me revirava na cama procurando uma forma de dormir ou sonhar mas nada
veio, a não ser uma vontade imensa de escrever uma música. Olhei para o relógio
e eram cinco horas da manhã. Me levantei da cama com cuidado para não acordar
Barbara e peguei meu caderno e lápis e fui para sala. Peguei o violão e comecei
a tirar umas notas baixas ao mesmo tempo em que lembrava que antes de Felicity
e Evie, havia Annie. Uma menina que deixei para trás por conta da distancia.
Na época,
ela namorava Bill e eu estava com a Barbara. Um dia fomos traídos pelos dois e
na minha extrema depressão, fugi com Annie para praia. Eu vi o amanhecer no
litoral britânico e extrai dele palavras que nunca expressei.
Agora
outra vez me pego refletindo: eu fiz certo aceitar Barbara e renegar Felicity?
-- Não fez não!
Ouvi uma
voz ecoando na mente. Pensei estar chapado ou era alucinação da insônia. Era
real a imagem na minha frente. Do mestre Meher Baba.
--
Mestre... – Balbuciei, chocado.
-- Ela sente dúvidas... mas ainda te ama.
-- A quem se refere mestre? Felicity?
-- A mulher que luta e chora. Ela está
voltando, meu filho.
--
Mestre...
-- Recupere-a, meu filho. Salve sua
esposa...
As palavras
do mestre tocaram meu coração. Ele sabia da existência de Felicity , o quanto é
importante para mim. Mais uma vez vi o amanhecer. Peguei o caderno e o lápis e
sai escrevendo.
You take away the breath I was keeping
for sunrise
You appear and the morning looks drab in my eyes
And then again I'll turn down love
Having seen you again
Once more you'll disappear
My morning put to shame
You appear and the morning looks drab in my eyes
And then again I'll turn down love
Having seen you again
Once more you'll disappear
My morning put to shame
You take away the breath I was keeping
for sunrise
You appear and the morning looks drab in my eyes
And then again I'll turn down love
Having seen you again
Once more you'll disappear
My morning put to shame
You appear and the morning looks drab in my eyes
And then again I'll turn down love
Having seen you again
Once more you'll disappear
My morning put to shame
A canção brotava cada vez mais na
mente. Posso até ouvir.
Sometimes I fear that this will go on my life through
Each day I spend in an echoed vision of you
And then again I'll turn down love
Remembering your smile
My every day is spent
Thinking of you all the while
Each day I spend in an echoed vision of you
And then again I'll turn down love
Remembering your smile
My every day is spent
Thinking of you all the while
The times I've let myself down
My head's spinning 'round
My eyes see only you
The chances I've lost
Opportunities tossed
Away and into the blue
My head's spinning 'round
My eyes see only you
The chances I've lost
Opportunities tossed
Away and into the blue
You take away the breath I was keeping for sunrise
You appear and the morning looks drab in my eyes
And then again I'll turn down love
Having seen you again
Then again you'll disappear
My morning put to shame
You appear and the morning looks drab in my eyes
And then again I'll turn down love
Having seen you again
Then again you'll disappear
My morning put to shame
--Pete? O que está fazendo? – Perguntou Barbara, já fora da cama e
caminhando até mim, só de lençol. Não me atrevi olhar pra ela e continuei
tocando o violão.
-- Compondo nova música.
-- Posso ver? – Mesmo com a pergunta, Barbara tirou o caderno perto de
mim. O que me irritava profundamente. Não suportava quando outras pessoas tiram
minhas coisas de perto de mim. – Ai é
lindo. Escreveu para mim?
Na minha irritação, menti na maior cara de pau que era para ela. Na
verdade é a minha prova de amor para Felicity.
***
Sábado chegou e junto com ele mais uma festa que reúne gente famosa e
conhecida, toda nata underground de Londres. É chamado de “festa dos bateristas”,
pois se comemorava os aniversários de Keith Moon e Ginger Baker. Ajudei as
meninas prepararem todo o estúdio conseguido pelo chefe da Rolling Stone. Roger
e John também colaboravam, juntamente com Eric Clapton e Jack Bruce.
Nesses dias andei conversando com Clapton, perguntei como andava as
coisas com a banda e o relacionamento dele com a bela Rosie Donovan, que alias,
é amiga de Fefe. Para minha surpresa...
-- Eu terminei com ela, Pete. – Respondeu Eric, colocando os balões na
parede.
-- Mas... como pode? Vocês dois pareciam tão felizes, apaixonados. Eu
tive inveja de você, sabia?
-- Não é tão fácil compreender. Na festa de aniversário da Nora, eu
conheci e fiquei amigo de uma modelo chamada Pattie Boyd. Desde então, ela não
sai da cabeça mas ainda amo Rosie. Na verdade... eu amo as duas.
-- Impossível... – Falei baixo, entretanto, compreendi os sentimentos de
Clapton.
-- E você, Pete, ainda tem esperanças com a Felicity?
-- Tenho muitas.
-- Se acredita que vai voltar pra ela, então larga essa daí que você está
agora.
-- Acha que consigo largar a Barbara assim?
-- Da mesma forma que a aceitou de volta na sua vida, consegue muito bem
tira-la.
Praticamente Clapton me motivou terminar com Barbara para poder
reconquistar minha Fefe. Aos poucos os convidados foram chegando. Os primeiros
foram os Hollies. Graham Nash mesmo fora da banda, aproveitou para cruzar na
festa e se divertir. E pelo visto, os ex-companheiros de banda não tinham
ressentimentos ou algo assim. Clapton encarou Nash com um olhar nada amistoso.
Já saquei até o motivo disso.
Os Rolling Stones também marcaram presença. Keith Richards estava
controlado, aparentemente não guardava raiva de mim. Os Beatles também
apareceram. John Lennon levava Yoko Ono, sua namorada. George Harrison e Mary
Anne McCartney (ela é a irmã do Paul, melhor amiga de minha ex, Evanna). Os
cantores Simon & Garfunkel estavam lá e vi também Evanna aos beijos e
carinho trocado com Art Garfunkel. Ao menos ela encontrou o amor em outro cara
melhor do que eu. Peter & Gordon
bebiam discretamente. Embora ache desagradável a presença do “cosplay de beatle”,
resolvi ignorar isso.
As meninas conversavam bem animadas. Nora e Marianne Jones (namorada de
Ginger Baker) trocavam idéias de fantasias sexuais dos parceiros. Marie dava
atenção para Roger e ainda falou que sua irmã, Odile, viria para diversão. Anastacia e John conversavam com Rosie
Donovan. Pela cara dela, vi que ainda sofria por Eric Clapton.
Barbara chegou perto de mim e fomos nos juntar a Roger e Marie, quando
Rosie grita.
-- FELICITY!!!
Quase cuspi fora a cerveja e as meninas assustadas com grito acabaram
vendo ela. Sim, é ela. Felicity McGold retornou. Estava mais linda e com os
cabelos negros soltos e usando botas, uma legitima gata de botas.
-- Nora! Anastacia! Marie! Rosie e Mari! Eu voltei!!!! – Disse com
alegria extrema.
Elas abraçaram em
conjunto Fefe , que retribuiu na mesma intensidade.
-- Fefe... – Falava Nora com dificuldade. – Senti saudades! Poxa...
deveria ter me falado sobre sua volta.
-- Sim, faríamos uma festa em sua homenagem. – Sibiliava Ana, também
alegre pela volta de Fefe.
-- Eu sei, meninas. Peço desculpas. Agora quero que conheçam alguém.
-- Quem? – Perguntou todas, espantadas. E mais ainda quando o cara é na
verdade Brian Wilson e os Beach Boys.
-- Meninas, estes são os Beach Boys.
Até aí nenhuma surpresa, pelo menos para mim. Contudo...
--... E Brian Wilson, meu namorado.
Aquilo não podia ser verdade. Hoje não é primeiro de abril. Aquela
sensação estranha do seu coração ser dilacerado, voltou com tudo em mim.
-- Não... Fefe... – Sussurrei. Ignorei Barbara outra vez e nem a vi indo
pro banheiro. O que via era minha amada sendo acariciada por aquele esquisito.
E as meninas ficaram mais chocadas.
O que eu vou fazer?
Continua...
Coitadinho do Pete. E, apesar de não ser o mais importante.... Como George reagiu ao encontro com Roger? Será que deu merda? E a Marie e a Mary Anne?
ResponderExcluirReagiu bem, até pq George está com Mary Anne e Roger com sua fofissima Marie. Sem nenhum ressentimento, mas ainda com pontinha sentimental reciproca ;)
ResponderExcluirJá Marie e Mary Anne também, embora possa a Marie ter um pouco de ciúmes, mas nada alarmante! Obrigada pelo comentário!
PS: agora lendo o novo cap. de Mary Anne, to com vontade de escrever outro extra chapter o que acha?