Hoje não tô muito bem e para esquecer meus problemas, escrevi mais um capítulo de Rush. Boa leitura!
Obs: Fanny apareceu aí, Maris Campos ;)
Capítulo 8: Doce tentação
Louise POV
-- Ele
disse que chocolates belgas são os melhores e eu discordei. Disse que somente
os suíços superam o grande sabor de um bom chocolate. – Dizia Odile enquanto comia um pedaço e eu
dirigindo o carro dela.
Definitivamente
não estava prestando atenção nas palavras dela. E pelo visto nem nas ruas, pois
levei uns cinco buzinaços e até xingamento do tipo “lugar de mulher é na
cozinha”. Frase tão machista! Chegamos ao apartamento e preparamos o almoço
tranquilamente. Odile não estava bem. Tanto que na maior parte do tempo assumi
a cozinha. Enquanto mexia molho de tomate na panela, lembrei do fato no
supermercado, de James Hunt e Gerd Müller. Estava feliz por saber das minhas
altas chances com James ao mesmo tempo meu coração doía por visualizar o rosto
de Müller. Transmitindo derrota. Meu deus o que poderia fazer? Primeiramente eu
o odiava por causa de todos me falaram sobre nós dois sermos perfeitos um para
o outro. Até minha mãe disse isso.
Por dias
Odile trabalhou tranqüilo, sem o brilho de outrora. O elenco todo tentava anima
– lá de algum jeito e nada adiantava. Neste meio tempo, James e eu
conversávamos demais por telefone e pessoalmente, seja na rua ou num shopping.
E cada vez mais meu desejo por ele aumentava e eu lutando para resistir. No
entanto, havia algo me perturbando. Mesmo diante do piloto sexy que é não
esquecia Gerd. Meu lado racional dizia para esquecer e ir fundo com Hunt. Meu lado emotivo pedia para falar com o
jogador alemão e pedir desculpas pela minha atitude fora de série.
Dias
depois Hunt me convidou para sair. Neguei na primeira vez. Na segunda vez ele
me ligou na companhia de teatro. Recusei de novo. Na terceira vez foi na BBC
quando visitava o Monty Python. Conheci finalmente Alice Stone, a namorada de
meu amigo Michael Palin e também Frances Fitzwilliam. Fanny, como era
conhecida, é uma grande amiga de Felicity desde os tempos da faculdade de
Cambrigde e hoje é professora de Geografia e casada com Allan Clarke, vocalista
dos Hollies e inclusive lançou um livro de aventura geográfica. Palin atendeu ao telefone e passou para mim.
-- É
aquele piloto inglês, Lulu. Quer falar com você. – Disse Palin passando para
mim.
-- Alô?
-- Suzie
querida. Sei que estou sendo chato demais em te ligar mais uma vez. Quer sair
comigo?
-- Estou
muito cansada, James. Os ensaios, cuidando da Odile, alguns negócios de família
me tiram o fôlego.
-- Poxa,
Suzie. Só uma vez aceite. Se for medo de acordar na cama de um George Best da
vida, isso está resolvido. Prometo não te fazer beber, só um pouquinho, mas
estará ao meu lado.
James
tentava me convencer a sair com ele e no final acabei cedendo. Ainda vi o
pessoal ouvindo nossas conversas.
-- Me
pegue hoje à noite às 20h.
-- Está
bem. Até logo, Suzie!
-- Até
logo, loirão!
Desliguei
o telefone e fui me encontrar com meus amigos comediantes, rindo de tudo. Eric
Idle e Terry Jones fizeram uma imitação jocosa de mim e James do papo
romântico. Não me contive e acabei rindo também, ainda mais do Idle,
esganiçando a voz para ficar igual a minha. Depois fui conversar com Alice. Ela
é uma boa pessoa. Contudo, tive um pressentimento que ela mudará minha vida e
de outro alguém, que não é o Palin.
-- O que
está havendo com a Odile? – Questionou Graham Chapman, colocando um chapéu.
-- Ela
ta decepcionada. Roger Waters terminou com ela por carta e ainda disse que a
traiu antes mesmo de embarcar para Pompéia. Tentei faze – lá esquecer isso
levando num jogo da Copa dos Campeões. E encontramos Niki por lá a adivinhem:
ele é amigo de dois jogadores do Bayern de Munique e justamente do Franz
Beckenbauer, o ídolo dela!
Deixei
os Pythons surpreendidos. E pelo visto, Alice também.
-- Uau,
isso é demais! Eu queria conhecer Gerd Müller! – Comentou Alice e Palin riu
dela.
-- Um
dia vai conhece- lo minha linda.
É um
tanto estranho esse sentimento que senti há pouco. Quando a namorada de Palin
disse aquilo, fui tomada por uma fisgada de insatisfação. Não aprovava aquilo.
-- Bem,
eu vou indo, pessoal! Mal posso esperar pra nova esquete. E prazer em conhecer
vocês, Fanny e... – Minha voz falhou. Tive medo de pronunciar o nome dela. – A-
Alice. Faça meu amigo Palin feliz!
-- Pode
deixar que farei isso! – Disse ela, exibindo um sorriso sincero e logo depois
sendo beijada por ele.
Na
saída, dirigi o Bentley até o supermercado e comprei mais chocolate para Odile.
Acho melhor dizer a ela pra parar de comer ou acabará engordando e isso Barry
Thompson não admite: suas atrizes virando baleias.
Cruzei
rápido na área de vinhos e escolhi um com boa safra. Quando saí de lá,
encontrei Niki Lauda conversando com os jogadores bávaros. Meu deus, Müller!
Amaldiçoei a mim mesma por estar aqui. Passei no caixa e rezei mentalmente para
não ser vista por eles. Talvez por Niki, mas não por Gerd. Apelava até para Ganeesha
me tirar desta enrascada. Sai do supermercado e na hora de entrar no carro,
Niki me aborda, junto com os alemães.
--
Louise minha querida amiga! -- Niki me
abraçou e beijou minha mão como um cavalheiro.
– E onde está Odile?
-- Ela
está dormindo. – Menti para não preocupar Niki. – E fui visitar o Monty Python
na BBC e cá estou eu fazendo compras. E o que faz aqui com seus amigos
jogadores?
-- Os
jogos acabaram e eles estão de férias aqui em Londres. A nova
temporada da Copa dos Campeões vai começar em agosto. Não é demais?
-- É
sim. Bom eu preciso ir, Niki. – De novo
o piloto me impede de entrar no veiculo.
-- Eu
posso visitar a Odile esta noite? Se não se importar.
--
Lauda, seu rato austríaco. É claro que pode. Não precisa me pedir isso. Só que
eu vou sair com um cara.
--
Aposto que é o George Best. – Comentou Franz e em seguida praguejou baixinho,
arrependido.
-- Niki,
você falou da minha ressaca pra eles?
-- Sim,
mas...
-- RATO
DESGRAÇADO! NÃO ERA PRA FALAR DISSO PROS SEUS AMIGOS! – Explodi de raiva e
vergonha. Agora estou marcada como Louise, a atriz beberrona. Ou Louise, a
doida por vodca ou whisky.
-- Ei,
calma aí, moça. Não é tão ruim assim. – Agora Gerd falava comigo, o que
aumentou mais ainda minha fúria.
-- Com
licença, seu nome é Niki Lauda? Então cale-se!!! – Falei com certa raiva a
Müller que ficou espantando, mas ria.
-- Por
favor, Lulu. Eles ficaram curiosos e como sou amigo deles, falei a verdade.
Tenha calma. – Niki tentou me acalmar e ainda ouvi os comentários em alemão de
Gerd para Franz, dizendo que falo e grito como um marinheiro grosseiro.
--
Entendo suficientemente alemão pra dizer que sou tudo isso, Gerd Müller! –
Falei mesmo de costas para eles. – Agora Niki, eu preciso ir pra casa. Até
mais!
-- Até
mais, Lulu e me desculpe pela revelação. – Ele disse entre risos...
-- Está
bem, até mais.
Cheguei a
casa e vendo Odile assistindo televisão. Quando tirei as compras da sacola pensei em
não entregar os chocolates para Odile.
--
Trouxe o que pedi? – Gritou minha amiga na sala.
-- Sim e
vou deixar guardado. – Respondi e em seguida indo tomar banho. Minha amiga
desligou a TV e ficou na porta do banheiro conversando comigo.
-- Vai
sair hoje?
-- Com
James Hunt.
-- Vê-se
não faça besteira!
-- O que
pode acontecer depois do que houve no supermercado? – Sem querer mencionei a
discussão com Niki e seus amigos.
-- Como
assim? Me fale disso.
--
Encontrei Niki na saída do supermercado e junto estavam aqueles alemães. Estou
brava com rato porquê falou da minha bebedeira com George Best na festa do
Hesketh. E ainda Gerd Müller disse que eu grito feito um marinheiro grosseiro!
Odeio ele!
Acreditam
que minha amiga francesa deu risada disso? Ok, até eu achei graça quando me
chamaram de “marinheiro grosseiro”. Resume bastante meu temperamento. Não gosto
de ficar submissa e nem de ficar sem dar uma resposta à altura. Por essas e
outras acabei tretando com aquela enfermeira maria gasolina no Crystal Palace.
Sai do
banheiro e fui ao meu guarda roupa escolher meu melhor vestido. Peguei o
vestido azul comprado no Harrods e que não tive a honra de usar e um par de
sandálias prateadas. Aposentei apenas por uma noite minhas botas pretas.
Descobri pela Odile que George Best tem uma queda surpreendente por mulheres de
botas pretas. Deve ser por isso que acabei na cama dele. Usei o batom vermelho,
destacando meus lábios e passei o lápis nos olhos, dando um olhar poderoso e
sedutor.
Ouvi a
campainha tocar. Odile logo me chamou:
--
Louise, é o Hunt! Venha logo!
-- Já
vou! – Gritei de volta e pegando minha bolsa.
Cheguei
à porta e vi James usando um belíssimo terno azul escuro e sem gravata,
deixando a camisa azul marinho um pouco aberta, revelando aquele tórax perfeito
e ostentando uma corrente de ouro discreta no pescoço.
--
Vamos, Suzie? – Ele ofereceu o braço para mim, num gesto de cavalheirismo.
--
Claro. – Respondi. – Boa noite, Odile!
-- Boa
noite pra vocês! Juízo, crianças!
Ao pegar
o elevador, saiu Niki Lauda segurando um buquê de flores.
-- O-oi.
Tudo bem com vocês? – Lauda estava um
pouco constrangido por nos encontrar ali.
-- Sim.
E o que faz aqui? – Questionei, sorrindo.
-- Vim
visitar a Odile. Ela está no apartamento?
--
Claro. Vai lá e tente anima - lá.
--
Obrigado! – Agradeceu e saindo do elevador. Antes da porta se fechar James e eu
vimos o ratinho austríaco entrando no apartamento e trocamos um olhar
significativo: a noite deles ia começar.
James
estacionou o carro e fomos entrando na discoteca, sendo bem recebidos pela
multidão. Fomos a uma mesa mais reservada onde podemos ver o público dançando.
Escolhi beber um Martini, mas bem devagar. Depois da última vez, estou bem
cuidadosa. Hunt acariciou meu rosto e em
seguida sussurra no ouvido:
-- Quero
você, minha Louise!
Já disse
o quanto adoro quando meus namorados me chamam pelo nome? Todos eles me chamavam
de algum apelido carinhoso. E quando ouvia meu nome sendo pronunciado, ficava
feliz e excitada. Nos beijamos por alguns minutos e paramos para recuperar o
fôlego. Foi ai que notei um aglomerado de pessoas ao redor da pista.
-- O que
está acontecendo ali? – Perguntei a James.
-- Sei
lá. Vamos ver!
Fomos
até a pista e fiquei boquiaberta o que vi. Se Odile visse, estaria na mesma
situação que eu. Franz Beckenbauer dançando incrivelmente bem. É a primeira vez
que vejo um jogador de futebol dançando. Na minha mente, achava que eles só
entendiam de uma coisa: bola na rede e gol!
Agora
mudo completamente meus conceitos. Se bem que o jogador arrasava mesmo, igual
ao John Travolta. Com certeza Odile merece ouvir isso!
Ao final
da música, ele é aplaudido e foi se encontrar com Gerd Müller e mais duas
pessoas que não pude identificar.
-- O
cara mandou ver na pista, Suzie. – Comentou. – Vamos lá cumprimentá-lo!
Queria
protestar sobre isso. Não estava em meus planos encontrar o jogador troncudo
e... bonito na discoteca. Já me bastava à pequena treta de hoje a tarde, agora
me encontro com ele aqui num local de dança? Só pode ser karma!
--
Parabéns, cara! Se tornou a alma da festa hoje! – James apertou a mão de Franz
e iniciou as apresentações. – Sou James Hunt, piloto de Fórmula 1 pela MacLaren
e esta é minha namorada estonteante Louise!
--
James... não precisa me apresentar a eles. Já os conheço. – Disse um pouco
nervosa.
-- Mas
de onde, Suzie?
-- Somos
amigos do Niki Lauda. – Respondeu Gerd e pelo seus olhos negros, era uma
mistura de insatisfação e estranha felicidade. – Eu sou Gerd Müller.
-- Me
chamo Franz Beckenbauer. Somos jogadores de futebol do Bayern de Munique. E
onde está Odile?
-- Em
casa com rato austríaco. Devem estar fazendo amor neste momento. – Disse James
rindo e nos deixando um pouco constrangidos, principalmente Franz. Para quebrar o gelo, falou mais um
pouco. -- E isso é ótimo! Pela segunda
vez conheço jogadores de futebol. Os primeiros foram Bobby Moore do West Ham e
George Best do Manchester United. Alias, Suzie, como o Best conhece a sua amiga
francesa?
-- Eles
são melhores amigos desde que o antigo namorado dela a levou num jogo da Copa
dos Campeões. Ele torcia pelo Arsenal e naquele dia iam confrontar o M.United.
E foi assim!
Depois
de mais um pouco de conversa voltamos para mesa. James conversava com umas
pessoas, decerto da antiga equipe e amigos de Hesketh. Perto da pista vi os
alemães conversando bem animados e bebendo um pouco de cerveja. Algo que me
chamou atenção foi ter visto uma mulher aparecendo no meio deles e ainda roubar
um beijo daqueles no Gerd. Arregalei os olhos e vi Meg Johnson. A ex-namorada
de George Best, que deu uns pegas no banheiro com piloto François Cevert, agora
está beijando o homem que me causa um karma?
Confesso
que isso me deixou um tanto atordoada por vários minutos. James inclusive me
chamou a atenção.
--
Suzie! Está tudo bem?
-- Eu
vou ao banheiro. Já volto! – Disse e saindo imediatamente de perto dele,
deixando Hunt e os convidados um pouco assustados.
Lavei um
pouco o rosto evitando borrar minha maquiagem. Ao mesmo tempo pensava o que
está acontecendo comigo. Quer dizer, algum tempo atrás babava por James Hunt e
agora me surge esse jogador de futebol alemão, desconcertando minha vida e
mexendo com meu coração. Neste momento
entrou Meg, rindo como uma vadia e lavando o rosto. Me sequei rápido e vi que
ela se preparava para sua sessão “cheirar o pó”. Pobre Gerd. Ficando ou
namorando uma mulher que estoura o nariz com cocaína.
Sai do
banheiro e junto Gerd também saia. Uma surpresa de cada vez. Primeiro Meg, o
beijo e a coca. Poderia muito bem alertá-lo sobre Meg e seu vicio.
-- Está
tudo bem?
-- A sua
presença me incomoda demais! – Respondi de forma seca e ele me segura no braço.
– Por favor, pode largar meu braço? Quero me juntar ao meu namorado!
--
Aquele inglês doido, seu namorado? Não me faça rir!
-- E
você também. Olha quem fala, o cara que está ficando com uma modelo que prefere
o pó do que ele! – Terminei de falar e logo atrás de mim James apareceu com cara
de poucos amigos.
-- Vamos
embora Suzie! – Disse Hunt me puxando para fora da discoteca.
Dentro
do carro, Hunt bufava de raiva e ligou o carro, seguindo para o meu
apartamento. Me sentia mal pelos últimos acontecimentos. Quando desci do carro,
James me acompanhou até a porta, um tanto desolado.
-- Por
que não me disse que conhecia aqueles alemães?
-- Não
pensei que fosse importante. E não recebi nenhum pedido de namoro vindo de
você. Me apresentou a eles como se eu fosse sua namorada!
-- E
agora você é!
-- Não
sou não!
-- Mas
agora é. Minha Suzie... – Dizia com o rosto colado ao meu, jogando aquele
charme que não conseguia resistir.
Nos
beijamos ali mesmo e entramos ao apartamento, ainda abraçados e trocando mais
beijos e tirando nossas roupas. Entramos no meu quarto e ali começou tudo. O
toque dele me deixava derretida, rendida em seus braços. Totalmente entorpecida
pela sua sedução. Deitei por cima dele e
continuamos até Hunt gritar de dor.
-- AI!
QUE É ISSO? – Sai de perto dele e vi Meia Noite, o gato da Odile ali na cama
perto de suas pernas. – Meu deus, é seu, Suzie?
-- MEIA
NOITE! – Xinguei e peguei o bichinho fofo. – Qual é a sua? Arranha os namorados
da Odile e agora os meus?
Fui até
o quarto da Odile e notei a porta entreaberta. Vi roupas espalhadas no chão e
Niki e Odile dormindo juntos, de conchinha. Era lindo. Deixei o gato ali entre
as roupas deles e fechei a porta com cuidado e voltei para mais atenção ao meu
piloto.
No dia
seguinte acordamos juntos e na hora do café, vimos o novo casal ali na mesa da
cozinha conversando tão distraídos.
-- Bom
dia aos dois! – Disse e logo pegando a xícara da Odile, bebericando um pouco de
café. – Argh! Odile, vai aprender a fazer café direito!
-- Bom
dia pra você também, sua abusada!
-- Bom
dia, Lulu! – Niki preparava torradas e James se sentava perto de mim. – Bom
dia, James!
-- Bom
dia, rato e Srta. Odile! Dormiram bem? – Perguntou Hunt enquanto se servia de
suco.
-- Sim
até o Meia Noite começar a miar de fome.
Rimos um
pouco e mais tarde Niki e James se despedem de nós mas antes...
--
Querem vir conosco semana que vem para o próximo GP? – Quem fez o convite foi
Niki.
-- E
onde será?
-- No
Brasil. Vai ser incrível, Suzie! Venha comigo e leve sua amiga pro Niki não se
sentir sozinho.
Não é
preciso dizer que Niki ficou um pouco sem jeito. Odile e eu aceitamos. Fiquei
mais animada por saber que poderei acompanhar James para outros lugares e o
Brasil seria o primeiro deles...
Continua...

Nenhum comentário:
Postar um comentário