Boa tarde pra todos e fiquem com novo capítulo!
Capítulo 2: Destinos que se cruzam
Após a noite intensa no quartinho, Marianne e
Bobby seguiram para a casa dele na área nobre da cidade, onde continuaram se
amando. Moore nunca se sentiu assim e com Marianne descobriu um encaixe
perfeito em sua vida, talvez além do tesão e do sexo. Marianne adorava isso e
desta vez com Bobby, se sentiu protegida e realmente gostou do homem. Para ela,
Bobby Moore é um príncipe, um rei.
Quando amanheceu, Marianne se acordou e quando
viu o horário no celular, se espantou. Mesmo sendo sábado, ela tem aula de
fotojornalismo, uma das favoritas de Marianne. Ela se vestiu apressadamente,
guardou a roupa de stripper na mochila. Antes de sair, ela escreveu um bilhete
e deixou no abajur dele.
Adorei nossa noite. Você é mesmo um rei. Venha
me ver de novo no Reeperbahn.
Lady Noturna
Nami acordou cedo, meio preguiçosa. Não era pra
menos. A noite com Rosie foi apaixonada como todas as outras. Ela também sabe
que a ruiva sai com outras pessoas, sendo homens ou mulheres e antes disso, ela
estava envolvida com sua melhor amiga, Marianne Jones. E quando se conheceram,
Rosie passou a ficar mais com a japonesa.
Após o banho, Nami, apenas de roupão e cabelo
molhado e penteado, preparou o café. Rosie se acorda com o cheiro de torradas e
flores de cerejeira. Também se levantou, fez suas necessidades, tomou um banho
e escovou os dentes. Imediatamente, lembrou-se de Edmund. O guardanapo estava
na bolsa e ainda não salvou o número na lista de contatos do celular. Saindo do
banheiro, vestiu uma camiseta grande com estampa de um desenho japonês
conhecido, penteou o cabelo ruivo e correu para a cozinha, abraçar a amada.
-- Ohayou, Rosie! – Se virando para beijá-la.
Rosie passava a mão em todo o corpo de Nami e
apalpava o bumbum dela, denotando mais desejo.
-- Amor... quero você de novo. – Desejou Rosie.
-- Depois do café, ruivinha. – Pegando as xícaras
de café e levando para a sala. – Vem assistir um anime comigo.
Rosie não negou e levou também as torradas com
geléia preparadas pela médica japonesa. Se sentaram no sofá, ligaram a TV. O
notebook de Nami estava conectado com a televisão e com isso puderam escolher
um desenho via internet. Depois de escolherem, permaneceram juntas, abraçadas e
apreciando seu café da manhã. Terminando a refeição, Rosie levou as xícaras e
os pratos, deixando na pia e rapidamente alcançou o celular na mesa e voltou
para perto da japonesa. Enquanto assistiam o anime, a ruiva conseguiu gravar o
número que estava no guardanapo nos contatos e de cara, enviou uma mensagem
para Edmund.
Bom dia, ainda se lembra de mim?
Ass: Rosie
Segundos depois, veio a resposta.
Como poderia esquecer de alguém como você?
Ass: Edmund
-- Quem é ele? – Sorria Nami, vendo Rosie
trocando mensagens com alguém.
-- Um cara que conheci no Reeperbahn. –
Respondeu, também sorrindo. – O nome dele é Edmund Jones.
-- Ele deve ser bonito. – Imaginou a japonesa.
-- Ele não é bonito. – Disse Rosie, deitando por cima de Nami e
deixando o celular na mesinha da sala. – Ele é incrível, mas você também é,
minha kawaii!
Elas não terminaram de assistir o desenho
romântico.
Felicity saiu de casa um pouco cedo para
trabalhar no restaurante. Naquela manhã, eles abriram por conta do café. Ela
limpava as mesas tranquilamente até um grupo de cinco homens italianos, usando
terno azul escuro adentrou o local. Foram bem recebidos pelo dono, um homem
chamado Ancelotti.
-- Felicity. – Chamou o dono. – Leve as bebidas
para eles e atenda-os bem.
Ela obedeceu, mas ao chegar perto dele, a
bandeja cedeu um pouco, derrubando um dos copos de vinho num dos rapazes,
justamente o mais alto deles, manchando a camisa.
-- Oh me desculpe! – Lamentou Felicity pelo
infortúnio e colocando a bandeja na mesa.
-- Ma di cosa si tratta ?
(Mas o que é isso?) – Berrou o italiano alto, enfurecido e quase sacando a
arma.
Os outros tentaram afastar
Felicity dali para poupar a jovem e Ancelotti já previa o pior e tentou correr
para salvar a garçonete. Porém, quando o italiano alto viu quem era a moça,
petrificou. Mesmo desastrada, a moça era linda, encantadora. Dona de olhos de
cor obsidianas e uma delicadeza sem igual. Resolveu falar em inglês.
-- Já passou. Eu a perdôo.
– Surpreendendo todos ao redor, inclusive Fefe e o dono do restaurante.
-- Mil desculpas, senhor.
A culpa é toda minha, sou nova poucos dias e... Quer saber? Vou me demitir! –
Em seguida se virando para o dono do restaurante. – Sr. Ancelotti, peço minhas
contas. Vou sair hoje mesmo!
O italiano segurou o braço
de Felicity e olhando para ela ternamente, disse.
-- Não é motivo para se
demitir, Belladonna. Todos cometem erros. Foi um acidente e o signore Ancelotti
não vai permitir isso.
Depois disso, ele paga
pelo serviço e se retira junto com seus comparsas.
-- Isso foi inacreditável,
Felicity! – Comentou o dono. – Aquele homem é um importante empresário. Porém,
é conhecido por ser muito bravo. Qualquer um que olhe torto para ele, não vive
no outro dia.
-- Desse jeito você fala
como se ele fosse o Poderoso Chefão. – Se impressionou Felicity.
Ancelotti se calou e
resolveu ignorar o ocorrido. Não havia necessidade, pelo menos ainda, de contar
para a galesa que Gianluigi Buffon não era um simples empresário...
Na cozinha, Felicity
estava ofegante e nervosa. Por breves momentos achou que iria morrer ali nas
mesas do restaurante. Ela viu o italiano estava armado e não pensaria duas
vezes em atirar nela. Contudo, ele não fez isso e ainda foi amável com ela. A
galesa não nega que o homem era lindo. Olhos azuis tão penetrantes, um sorriso
arrebatador e as mãos dele, tão macias.
-- Depois disso acho que
não o verei tão cedo... – Comentou consigo mesma e pegando o celular, enviou
uma mensagem para sua amante, a fotógrafa Lily Campbell.
Amor, tenho muitas novidades e uma
delas quase morri, de verdade.
Vai dormir comigo?
Beijos, Felicity
Minutos depois, Lily
respondeu.
Minha deusa, estou louca pra saber disso. Estou
com saudades demais, saudades dos seus lábios, do seu corpo junto ao meu,mas na
verdade eu quero é sentir com meus lábios outra coisa sua...
Beijos, Lily.
Felicity ama Lily desde que trabalhavam juntas
num jornal e até hoje essa paixão é mantida. Dias após Gerd terminar o namoro
com ela, Lily foi até o apartamento da amada e a consolou. Passou a morar com
ela. Respondeu a mensagem.
Esteja às 21h em minha casa, você será minha!
Saindo do restaurante e ansiosa para receber
Lily em sua casa mais tarde, Fefe resolveu fazer compras.
Louise se vestia
rapidamente e penteava o cabelo louro molhado no banho. Olhou para a cama e via
Alice e George Best dormindo juntos. De repente, os dois se acordaram com
cheiro de perfume de rosas que Louise borrifava em si mesma.
-- Pequena, volta pra
cama. – Implorava Alice, sendo abraçada pelo namorado de Louise. – É sábado.
-- É meio período de
trabalho. – Respondia Lulu, ajeitando a roupa e colocando o coldre preso na
perna. – Enquanto isso vocês podem se divertir sem mim.
Ela beijou ardentemente o
namorado.
-- Agrade minha amiga. Ela
está bastante arrasada com o último namorado filho da puta que a abandonou por
outra. – Disse Louise para Best.
Ela fechou a porta do
quarto e saiu do apartamento. Alice e Best trocaram um olhar quente.
-- Então... Você quer? –
Disse a galesa, se deitando por cima de Best.
O norte irlandês não
respondeu. Apenas permitiu os movimentos amorosos na cama. Sem dúvida, Louise tem bom gosto até nas amizades, pensou Best.
Ana acordou enjoada e
vomitando mais uma vez. Fazia semanas que ela se sentia mal e Cruyff percebeu
isso, mas não ligou. Ao entrar no apartamento, Johan deixou as sacolas das
compras na mesa e correu para ajudar Ana, que saia do banheiro, muito enjoada.
-- Minha rainha, acho
melhor te levar ao médico. – Segurando Ana.
-- Não precisa, querido,
eu... – Não conseguiu falar devido a vontade de vomitar. Voltou para o banheiro
e se trancou lá.
Saindo do banheiro, Johan
anuncia.
-- Está decidido! Vou
levá-la ao médico!
Por sorte o trânsito da
cidade estava pouco movimento e permitiu de chegarem ao hospital central e
serem atendidos. Pouco tempo depois do exame de sangue, veio a confirmação do
médico.
-- Parabéns, fraulein
Anastacia! Está grávida! – Mostrando exame com o resultado positivo.
Ana contou para o amado
assim que voltaram para a casa.
-- Ana, minha amada
rainha! – Abraçando a russa! Estou feliz! Vou ser pai!
-- Sim, meu amor! –
Beijando o amado. – Nosso pequeno príncipe . Ou princesa.
-- Não tem problema. Eu te
amo e vou amar nosso bebê assim mesmo.
O sábado começou bem para
eles.
Nora e seu irmão George
chegaram em Munique na parte da tarde. O apartamento que Marie conseguiu para a
amiga ficava perto da delegacia, o que deu um pouco de ar de segurança.
-- Não é como Edimburgo,
mas podemos sobreviver, não é Nora? – Perguntou George, colocando as malas da
irmã no quarto que vai pertencer a ela.
Ela confirmou com a cabeça
e enviou uma mensagem para ela.
Oi, Felicity!
Cheguei em Munique agora. Sei que
deve estar com sua amada, mas... Você não se esqueceu de mim? Ainda está
chateada comigo depois daquela briga por causa da Lily?
Por favor, me dê um sinal.
Beijos, Nora
Ps: Ainda te amo, para sempre minha
gata selvagem.
Ao cair da noite
Felicity preparava uma lasanha a bolonhesa para Lily quando recebeu a mensagem
de Nora. Da última vez que elas se falaram aconteceu uma semana após Fefe e
Gerd terminarem o namoro, Nora brigou com a amiga por conta da convivência de
Lily. Desde então pararam de se conversar. Respondeu a mensagem.
Minha gatinha escocesa, como poderia te
esquecer?É claro que nós duas te perdoamos. E eu também estou com saudades de
ter você e também... seu irmão.
Beijos, Felicity, sua gata selvagem.
No jantar, as duas saboreavam a lasanha e ao
mesmo tempo Lily tentava arrancar um sorriso de Felicity.
-- Quando ficaremos nós três? – Perguntou Lily.
-- Como assim? Nós três?
-- Sim. Nós três. Eu, você e Nora.
Aquilo pegou Fefe de surpresa. Nunca imaginou
fazer um ménage com duas mulheres, mas no fundo, adorou a idéia.
-- Se Nora concordar, podemos fazer. – Sorriu a
galesa.
Ficava no ar aquela realização delas.
Novo dia em Munique e Marie e seu marido Uli
Hoeness, tomavam café juntos. O filho do casal, Florian, de sete anos, não
estava bem e possuía um pequeno corte na testa por conta da briga.
-- Promete que não vai mais se repetir? –
Perguntou Uli para o filho.
-- Prometo. – Florian não era rebelde. Apenas
brigou com um colega por conta de uma provocação.
-- Hoje, meu amores, vamos passear? – Marie se
sentia animada. – Está um lindo dia lá fora.
Minutos depois, todos resolveram caminhar rumo
ao parque da cidade e Florian se esqueceu do incidente na escola. Enquanto
caminhavam, Marie observava ao redor as pessoas que ali estavam... Até avistar
outro homem, da mesma estatura que ela, usando terno azul, óculos escuros e uma
barba grande. Sentiu um pouco de medo e levou o marido e o filho para outro
lugar mais afastado.
-- La mia esistenza... – Disse o italiano,
embarcando no carro.
-- Para onde, Sr. Pirlo? – Indagou o motorista.
-- Para a casa!
O carro saiu em direção ao sul, na mansão onde
o mafioso Buffon reside. Pirlo estava decidido. Ele quer acabar com Uli e
recuperar sua amada francesa.
Continua...
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