sábado, 26 de setembro de 2015

Like Bonnie and Clyde (2º Capítulo)

Olá pessoal!
Boa tarde pra todos e fiquem com novo capítulo!



Capítulo 2: Destinos que se cruzam

Após a noite intensa no quartinho, Marianne e Bobby seguiram para a casa dele na área nobre da cidade, onde continuaram se amando. Moore nunca se sentiu assim e com Marianne descobriu um encaixe perfeito em sua vida, talvez além do tesão e do sexo. Marianne adorava isso e desta vez com Bobby, se sentiu protegida e realmente gostou do homem. Para ela, Bobby Moore é um príncipe, um rei.

Quando amanheceu, Marianne se acordou e quando viu o horário no celular, se espantou. Mesmo sendo sábado, ela tem aula de fotojornalismo, uma das favoritas de Marianne. Ela se vestiu apressadamente, guardou a roupa de stripper na mochila. Antes de sair, ela escreveu um bilhete e deixou no abajur dele.
Adorei nossa noite. Você é mesmo um rei. Venha me ver de novo no Reeperbahn.

Lady Noturna

Nami acordou cedo, meio preguiçosa. Não era pra menos. A noite com Rosie foi apaixonada como todas as outras. Ela também sabe que a ruiva sai com outras pessoas, sendo homens ou mulheres e antes disso, ela estava envolvida com sua melhor amiga, Marianne Jones. E quando se conheceram, Rosie passou a ficar mais com a japonesa.

Após o banho, Nami, apenas de roupão e cabelo molhado e penteado, preparou o café. Rosie se acorda com o cheiro de torradas e flores de cerejeira. Também se levantou, fez suas necessidades, tomou um banho e escovou os dentes. Imediatamente, lembrou-se de Edmund. O guardanapo estava na bolsa e ainda não salvou o número na lista de contatos do celular. Saindo do banheiro, vestiu uma camiseta grande com estampa de um desenho japonês conhecido, penteou o cabelo ruivo e correu para a cozinha, abraçar a amada.

-- Ohayou, Rosie! – Se virando para beijá-la.

Rosie passava a mão em todo o corpo de Nami e apalpava o bumbum dela, denotando mais desejo.

-- Amor... quero você de novo. – Desejou Rosie.

-- Depois do café, ruivinha. – Pegando as xícaras de café e levando para a sala. – Vem assistir um anime comigo.

Rosie não negou e levou também as torradas com geléia preparadas pela médica japonesa. Se sentaram no sofá, ligaram a TV. O notebook de Nami estava conectado com a televisão e com isso puderam escolher um desenho via internet. Depois de escolherem, permaneceram juntas, abraçadas e apreciando seu café da manhã. Terminando a refeição, Rosie levou as xícaras e os pratos, deixando na pia e rapidamente alcançou o celular na mesa e voltou para perto da japonesa. Enquanto assistiam o anime, a ruiva conseguiu gravar o número que estava no guardanapo nos contatos e de cara, enviou uma mensagem para Edmund.

Bom dia, ainda se lembra de mim?
Ass: Rosie

Segundos depois, veio a resposta.

Como poderia esquecer de alguém como você?
Ass: Edmund

-- Quem é ele? – Sorria Nami, vendo Rosie trocando mensagens com alguém.

-- Um cara que conheci no Reeperbahn. – Respondeu, também sorrindo. – O nome dele é Edmund Jones.

-- Ele deve ser bonito. – Imaginou a japonesa.

-- Ele não é bonito.  – Disse Rosie, deitando por cima de Nami e deixando o celular na mesinha da sala. – Ele é incrível, mas você também é, minha kawaii!

Elas não terminaram de assistir o desenho romântico.

Felicity saiu de casa um pouco cedo para trabalhar no restaurante. Naquela manhã, eles abriram por conta do café. Ela limpava as mesas tranquilamente até um grupo de cinco homens italianos, usando terno azul escuro adentrou o local. Foram bem recebidos pelo dono, um homem chamado Ancelotti.

-- Felicity. – Chamou o dono. – Leve as bebidas para eles e atenda-os bem.

Ela obedeceu, mas ao chegar perto dele, a bandeja cedeu um pouco, derrubando um dos copos de vinho num dos rapazes, justamente o mais alto deles, manchando a camisa.

-- Oh me desculpe! – Lamentou Felicity pelo infortúnio e colocando a bandeja na mesa.

-- Ma di cosa si tratta ? (Mas o que é isso?) – Berrou o italiano alto, enfurecido e quase sacando a arma.

Os outros tentaram afastar Felicity dali para poupar a jovem e Ancelotti já previa o pior e tentou correr para salvar a garçonete. Porém, quando o italiano alto viu quem era a moça, petrificou. Mesmo desastrada, a moça era linda, encantadora. Dona de olhos de cor obsidianas e uma delicadeza sem igual. Resolveu falar em inglês.

-- Já passou. Eu a perdôo. – Surpreendendo todos ao redor, inclusive Fefe e o dono do restaurante.

-- Mil desculpas, senhor. A culpa é toda minha, sou nova poucos dias e... Quer saber? Vou me demitir! – Em seguida se virando para o dono do restaurante. – Sr. Ancelotti, peço minhas contas.  Vou sair hoje mesmo!

O italiano segurou o braço de Felicity e olhando para ela ternamente, disse.

-- Não é motivo para se demitir, Belladonna. Todos cometem erros. Foi um acidente e o signore Ancelotti não vai permitir isso.

Depois disso, ele paga pelo serviço e se retira junto com seus comparsas.

-- Isso foi inacreditável, Felicity! – Comentou o dono. – Aquele homem é um importante empresário. Porém, é conhecido por ser muito bravo. Qualquer um que olhe torto para ele, não vive no outro dia.

-- Desse jeito você fala como se ele fosse o Poderoso Chefão. – Se impressionou Felicity.

Ancelotti se calou e resolveu ignorar o ocorrido. Não havia necessidade, pelo menos ainda, de contar para a galesa que Gianluigi Buffon não era um simples empresário...

Na cozinha, Felicity estava ofegante e nervosa. Por breves momentos achou que iria morrer ali nas mesas do restaurante. Ela viu o italiano estava armado e não pensaria duas vezes em atirar nela. Contudo, ele não fez isso e ainda foi amável com ela. A galesa não nega que o homem era lindo. Olhos azuis tão penetrantes, um sorriso arrebatador e as mãos dele, tão macias.

-- Depois disso acho que não o verei tão cedo... – Comentou consigo mesma e pegando o celular, enviou uma mensagem para sua amante, a fotógrafa Lily Campbell.

Amor, tenho muitas novidades e uma delas quase morri, de verdade.
Vai dormir comigo?
Beijos, Felicity

Minutos depois, Lily respondeu.

Minha deusa, estou louca pra saber disso. Estou com saudades demais, saudades dos seus lábios, do seu corpo junto ao meu,mas na verdade eu quero é sentir com meus lábios outra coisa sua...
Beijos, Lily.

Felicity ama Lily desde que trabalhavam juntas num jornal e até hoje essa paixão é mantida. Dias após Gerd terminar o namoro com ela, Lily foi até o apartamento da amada e a consolou. Passou a morar com ela. Respondeu a mensagem.

Esteja às 21h em minha casa, você será minha!

Saindo do restaurante e ansiosa para receber Lily em sua casa mais tarde, Fefe resolveu fazer compras.

Louise se vestia rapidamente e penteava o cabelo louro molhado no banho. Olhou para a cama e via Alice e George Best dormindo juntos. De repente, os dois se acordaram com cheiro de perfume de rosas que Louise borrifava em si mesma.

-- Pequena, volta pra cama. – Implorava Alice, sendo abraçada pelo namorado de Louise.  – É sábado.

-- É meio período de trabalho. – Respondia Lulu, ajeitando a roupa e colocando o coldre preso na perna. – Enquanto isso vocês podem se divertir sem mim.

Ela beijou ardentemente o namorado.

-- Agrade minha amiga. Ela está bastante arrasada com o último namorado filho da puta que a abandonou por outra. – Disse Louise para Best.

Ela fechou a porta do quarto e saiu do apartamento. Alice e Best trocaram um olhar quente.

-- Então... Você quer? – Disse a galesa, se deitando por cima de Best.

O norte irlandês não respondeu. Apenas permitiu os movimentos amorosos na cama. Sem dúvida, Louise tem bom gosto até nas amizades, pensou Best.

Ana acordou enjoada e vomitando mais uma vez. Fazia semanas que ela se sentia mal e Cruyff percebeu isso, mas não ligou. Ao entrar no apartamento, Johan deixou as sacolas das compras na mesa e correu para ajudar Ana, que saia do banheiro, muito enjoada.

-- Minha rainha, acho melhor te levar ao médico. – Segurando Ana.

-- Não precisa, querido, eu... – Não conseguiu falar devido a vontade de vomitar. Voltou para o banheiro e se trancou lá.

Saindo do banheiro, Johan anuncia.

-- Está decidido! Vou levá-la ao médico!

Por sorte o trânsito da cidade estava pouco movimento e permitiu de chegarem ao hospital central e serem atendidos. Pouco tempo depois do exame de sangue, veio a confirmação do médico.

-- Parabéns, fraulein Anastacia! Está grávida! – Mostrando exame com o resultado positivo.

Ana contou para o amado assim que voltaram para a casa.

-- Ana, minha amada rainha! – Abraçando a russa! Estou feliz! Vou ser pai!

-- Sim, meu amor! – Beijando o amado. – Nosso pequeno príncipe . Ou princesa.

-- Não tem problema. Eu te amo e vou amar nosso bebê assim mesmo.

O sábado começou bem para eles.

Nora e seu irmão George chegaram em Munique na parte da tarde. O apartamento que Marie conseguiu para a amiga ficava perto da delegacia, o que deu um pouco de ar de segurança. 

-- Não é como Edimburgo, mas podemos sobreviver, não é Nora? – Perguntou George, colocando as malas da irmã no quarto que vai pertencer a ela.

Ela confirmou com a cabeça e enviou uma mensagem para ela.

Oi, Felicity!
Cheguei em Munique agora. Sei que deve estar com sua amada, mas... Você não se esqueceu de mim? Ainda está chateada comigo depois daquela briga por causa da Lily?
Por favor, me dê um sinal.
Beijos, Nora
Ps: Ainda te amo, para sempre minha gata selvagem.

Ao cair da noite Felicity preparava uma lasanha a bolonhesa para Lily quando recebeu a mensagem de Nora. Da última vez que elas se falaram aconteceu uma semana após Fefe e Gerd terminarem o namoro, Nora brigou com a amiga por conta da convivência de Lily. Desde então pararam de se conversar. Respondeu a mensagem.

Minha gatinha escocesa, como poderia te esquecer?É claro que nós duas te perdoamos. E eu também estou com saudades de ter você e também... seu irmão.
Beijos, Felicity, sua gata selvagem.

No jantar, as duas saboreavam a lasanha e ao mesmo tempo Lily tentava arrancar um sorriso de Felicity.

-- Quando ficaremos nós três? – Perguntou Lily.

-- Como assim? Nós três?

-- Sim. Nós três. Eu, você e Nora.

Aquilo pegou Fefe de surpresa. Nunca imaginou fazer um ménage com duas mulheres, mas no fundo, adorou a idéia.

-- Se Nora concordar, podemos fazer. – Sorriu a galesa.

Ficava no ar aquela realização delas.

Novo dia em Munique e Marie e seu marido Uli Hoeness, tomavam café juntos. O filho do casal, Florian, de sete anos, não estava bem e possuía um pequeno corte na testa por conta da briga.

-- Promete que não vai mais se repetir? – Perguntou Uli para o filho.
-- Prometo. – Florian não era rebelde. Apenas brigou com um colega por conta de uma provocação.

-- Hoje, meu amores, vamos passear? – Marie se sentia animada. – Está um lindo dia lá fora.

Minutos depois, todos resolveram caminhar rumo ao parque da cidade e Florian se esqueceu do incidente na escola. Enquanto caminhavam, Marie observava ao redor as pessoas que ali estavam... Até avistar outro homem, da mesma estatura que ela, usando terno azul, óculos escuros e uma barba grande. Sentiu um pouco de medo e levou o marido e o filho para outro lugar mais afastado.

-- La mia esistenza... – Disse o italiano, embarcando no carro.

-- Para onde, Sr. Pirlo? – Indagou o motorista.

-- Para a casa!

O carro saiu em direção ao sul, na mansão onde o mafioso Buffon reside. Pirlo estava decidido. Ele quer acabar com Uli e recuperar sua amada francesa.


Continua...

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