Tenham uma boa noite e fiquem com novo capítulo de Stop. A troca destroca tá bem sucedida hein?! Boa leitura!
Capítulo 18: Do I Have To
Do This All Over Again
Louise POV
Depois de um tempo me
acalmei com o abraço de Dianna. Ali mesmo se deu a diferença. Não sei se é a
gravidez ou o quê, mas não tinha mais raiva dela. Na verdade, até estava
conformada.
-- Agradeço por ter me
ouvido, Di. – eu disse enquanto secava meus olhos. – Eu...
Reuni coragem para dizer o
quanto estava feliz por ela e Gerd. Entendi perfeitamente o afastamento dele.
Decerto a família dela pressionou e agora os dois estão juntos.
-- O que foi, Louise? –
perguntou Di, afagando meu rosto.
-- Estou feliz... por
vocês...
Nos abraçamos mais uma
vez. Saí da sala do diretor e fui tentar me encontrar com Davy. Algo que não
aconteceu, pois alguém me puxou para dentro do banheiro. Era Gerd.
-- Louise...
Não o deixei falar. E
acertei um lindo tapa na cara dele.
-- Canalha! Alemão filho
da puta!
-- Louise, me escuta... –
ele segurava meus pulsos, impedindo outro ataque.
-- Cala a boca! Você me
enganou de novo! – berrei e chorei novamente. – Você engravidou a Di!
Ele não conseguia me
olhar.
-- OLHA PRA MIM QUANDO
ESTIVER FALANDO COM VOCÊ! – gritei e me soltei. – Eu quero terminar com você!
-- NEIN! – Gerd me impediu
de sair do banheiro e chorava. – Não faz isso, Louise. Eu vou assumir o bebê da
Dianna mas vou ficar com você.
-- E como vai explicar aos
pais dela?
Se calou.
-- Gerd, entenda. – olhei
um pouco para baixo e depois o encarei e falei com calma. – Não podemos ficar
juntos...
Saí do banheiro,
consternada. No fim não pude falar com Davy no estúdio e voltei para casa.
Quando cheguei, meu celular começou a tocar. Era meu pai e não atendi. Depois o
telefone do apartamento tocou e caiu na secretária eletrônica.
-- Você tem três mensagens!
A primeira mensagem era de
Fefe e Mickey, felizes com a notícia e me avisam que enviaram pro meu email uma
foto em anexo e era pra conferir. A segunda mensagem veio dos meus pais.
Praticamente meu pai surtou de felicidade.
-- ... Este é o dia mais feliz de minha vida! Serei
avô! E meu neto nascerá da união de um casal de atores. Prevejo um brilhante futuro
para meu neto... ou será uma neta? Seja o que for, estou muito feliz, minha
filha!
A terceira mensagem era do
Gerd.
-- Ursinha. Sei que está zangada comigo por ter me afastado de você. Eu
contarei tudo agora. O Dr. Hans Schubert comunicou-me sobre a Di e o exame de
sangue, no qual constou o resultado positivo da gravidez dela. Eu sei que fazia
tempo que não rolava sexo entre eu e ela mas não pude deixar de confirmar. Me
vi um canalha mesmo. Não consegui terminar com ela e acabei voltando o relacionamento.
Obviamente queria que fosse você... Agora preciso ir. Podemos conversar mais no
estúdio. Com amor do seu ursinho, Gerd.
Ah, ursinho. “Se soubesse
da falta que me provoca”, pensei comigo mesma enquanto ouvia My World is Empty Without You, das Surpremes.
Chorei naquela noite e nem vi Davy chegando. Ele deve ter me visto aqui e foi
tomar banho. Quando entrou no quarto, conversou comigo.
-- Eu não te amo, Louise.
“Que bela maneira de ser
direto. Ainda mais quando estou ouvindo Dianna Ross”. Se Davy queria me magoar
enquanto a música toca, ele conseguiu.
-- Já acabou, Davy? –
perguntei, ainda deitada de costas pra ele.
Em seguida me abraçou por
trás e eu o empurrei.
-- Ainda quero ser seu
amigo.
Desliguei a música do
celular e o encarei.
-- “Ainda”? – indaguei
ironicamente. – Então não quer ser meu amigo!
-- Louise, você não
entendeu. Eu quero continuar ser seu amigo como antigamente. Mas agora não
podemos mais nos amar, como era há três anos. Me deixe ser honesto.
Não tinha alternativas e
também sou culpada nisso tudo. Nunca pensei que o dia chegasse para mim desta
maneira.
-- Então diga. – pedi,
mais calma e disposta.
-- Estou apaixonado por
outra pessoa. – os olhos de Davy transmitiam uma infelicidade que me fez ter
pena dele. – O nome dela... é Dianna Mackenzie.
Uma mulher normal teria
surtado, esperneado e até mesmo socado o homem após essa confissão. Mas para
mim soou verdadeiro e não uma brincadeira. E principalmente porque há tempos
suspeitava disso e fingia não ver, apenas tinha medo de Dianna me afastar do
Davy na amizade. Já havia acontecido outras vezes.
-- McLovely, diga algo.
A honestidade de Davy foi
mesmo uma surpresa. Sai de perto dele pra respirar fundo e pensar em algo pra
falar. Mas pensar em quê? Agora é minha vez de contar a verdade.
-- Quando aconteceu essa
paixão? – perguntei pra ele.
-- Foi naquela festa no
início do ano pra comemorar o fim da temporada de Ligações Perigosas. E depois aconteceu... Eu a amo. Era ela que
procurava, Louise. Não me entenda mal. Você é linda, maravilhosa. A mais bela
das mulheres.
-- Mas não o bastante pra
ganhar seu coração. – sorri, de modo verdadeiro e o abracei. – Davy, não sabe o
quanto me deixou feliz. Falo sério. Fui mesmo uma burra por não acreditar
plenamente que você e Dianna estavam mais do que ligados.
-- Me perdoa...
-- Te perdôo. – aceitei. –
Agora sou eu que vou falar. Eu também estou apaixonada por outra pessoa.
-- Eu sabia! – ele
exclamou, meio rindo meio decepcionado. – É o “portuga” Ricardo Pereira? Eu vi
como ele te olhava bem apaixonado desde os tempos de On The Victory.
-- Não é o português,
Davy. – neguei e com medo, finalmente admiti. – É o Gerd.
Davy riu disso. Não achei
graça alguma. Posso dizer que ele levou uns cinco ou sete minutos para
entender. Neste tempo caminhou pelos cômodos da casa, tateou a parede como se
estivesse cego e mexeu no telefone. Depois veio até mim e disse da maneira mais
grossa:
-- COM TANTO HOMEM PARA
VOCÊ SE APAIXONAR E ACABA ESCOLHENDO AQUELA MURALHA HUMANA?
Não posso deixar de
concordar na reclamação do Davy. Talvez ele esperasse me perder para algum ator
que eu tenha contracenado como o português ou os últimos como Harry Hughes e
Patrick Shepperd. E agora ouço reclamações do meu recuperado amigo.
-- Já acabou, Davy? –
perguntei, louca pra argumentar.
-- Não. – ele me olhava
espantado e um pouco bravo. – Louise... Ainda não acredito. Poxa, você é linda,
atrai muitos olhares masculinos. Até aceito te perder para o Dennis Wilson...
-- O surfista está com
Alberta...
-- Ou até mesmo o
italiano... O que joga no Milan...
-- Gattuso? Nem pensar.
-- Até cogitei em juntar
você e o Mike.
-- Nesmith? – e neste
momento enrubesci, fervendo meu sangue. – ENLOUQUECEU, DAVY?
-- Ah, qual é! Mike babava
por você e vivia comentando o quanto é gostosa e tem... Uma bunda legal.
-- Davy, você...
-- O que não deixa de ser
verdade. – respondeu, sorrindo de forma safada.
Fui acertar um tapa na
cara dele e Davy segurou meu pulso.
-- Pra falar a verdade,
Davy, eu não sei como me apaixonei. – falei, mudando meu tom de voz. – Eu
detestava Gerd só pelo fato que teria de atuar com ele e também pisou no meu pé
naquele dia da festa. Só que em meio às falas, ajuda prestada, eu mudei o
conceito sobre ele. Julguei mal, terrivelmente mal. Ele é diferente de mim, é
verdade. Ao mesmo tempo me sinto bem com ele, me divirto com ele, respeitamos
gostos e vontades e falamos coisas aleatórias. Tenho certeza que você tudo isso
com a Di, não é?
Davy emudeceu e confirmou
com a cabeça.
-- Então...
-- Ele gritou com você no
estúdio.
-- Aquilo foi uma pisada
na bola muito feia. – admiti. – Tanto que ele me pediu desculpas mesmo quando
não aceitei e... me beijou. Ele errou ali. Todos nós erramos.
Foi ali que tudo se
encaixou. Ele largou meu pulso e sentamos no sofá.
-- Se ele a faz feliz, não
posso fazer nada. Quem sou eu pra dizer?
-- Meu melhor amigo. –
respondi.
Ali mesmo nos abraçamos.
Reconquistamos nossa amizade e Davy aceitou o fato, assim como aceitei sua
honestidade. Ele se retirou do apartamento e resolvi ligar para minha amadinha.
Só rezei para Emma não atender e se for o caso, desligo. Para minha sorte, a
“Holly Holm” não atendeu.
-- Alô?
-- É a Louise. – em
seguida saudei Dianna. – Como vai?
-- Estou bem. – Dianna
parecia feliz. – Estava com saudades de você.
-- E eu mais de você,
amadinha. Serei breve. Quero comunicar que você e o Davy podem ser felizes.
-- Como é?
-- Você entendeu, Dianna.
Se conheço meu amigo, ele deve chegar para te encontrar neste momento. Ele vai
te explicar tudinho e eu... vou me encontrar com “Felix”.
-- Mas, Louise...
-- Até mais, Dianna. E
faça meu amigo Davy o homem mais feliz do mundo!
Assim que desliguei, fui
para o centro de treinamento de futebol. Vai ser realizado um amistoso entre
Alemanha e Inglaterra, servindo de aquecimento para Eurocopa deste ano. Segui
para o estádio de Wembley e encontrei a mannschaft
treinando calmamente.
Lá estava ele. O atacante.
Por que ainda me sentia de coração partido? Vou agora mesmo falar a verdade pra
ele, que Davy e eu não estamos mais juntos e a Dianna não o ama e sim o meu
ex-namorado.
Caminhei até o gramado,
ficando parada observando Gerd. Quando o
treino acabou, ele me encontrou. Se aproximou de mim, com cara de poucos
amigos.
-- Que palhaçada é essa? –
perguntou, bravo.
-- Não sei do que está
falando. – disse calmamente. – Vim explicar tudo pra você.
-- Eu não entendi bem o
que seu namorado quis dizer com “a McLovely vai te dizer toda a verdade e quero
que a faça feliz”. Vocês andam tirando sarro de mim?
-- Nunca! – toquei a mão
dele e deixei no meu ventre. – Nunca faria isso, ainda mais para o homem que
amo de verdade... E pai do meu filho.
-- O quê?
-- Davy esteve comigo no
hospital. Mas não é o pai do bebê.
-- Ursinha... – ele
lamentava. – Como ele não pode ser? Eu vi nas revistas, jornais. A internet
também mostra a notícia do ano. Você e o anão vão ter um filho.
-- Ok, admito que tive um
momento com Davy. Mas foi com você que passei mais noites e momentos
românticos. Gerhard... Eu te amo.
Até me surpreendi quando
disse isso. Soou tão verdadeiro e tão eu mesma. Sempre sonhei com o dia que
diria isso para o homem que amo. E vejo enfim que ele existe e se chama Gerd
Müller. Ele sorriu e me abraçou bem forte.
-- Me perdoa, ursinha! –
ele disse. – Mas... Ainda estou com a Di.
-- Eu sei. Olha, eu e o
Davy terminamos pra valer. Ele admitiu que ama a Dianna.
A reação dele foi normal.
Talvez ele suspeitasse.
-- Me considerava estranho
por estar com alguém como a Di. Porque não a mereço. Se for pra perdê-la para o
Davy, tudo bem. O que não ia suportar era te perder, minha ursinha. Então...
Podemos nos ver e manter um noivado de mentira?
-- Sim e depois você e
Dianna decidem abrir o jogo pra família dela e também explicar pra sua mãe.
-- Mamãe não vai gostar de
saber disso. Por outro lado, ela vai adorar o nosso filho.
-- Isso por causa dos meus
quadris grandes? – acabei rindo ao lembrar disso e do Davy dizendo para o Nez.
O que posso dizer sobre
esse dia? Meio caminho está andado. Esperei o treino terminar e voltamos juntos
para o apartamento. A parte mais engraçada foi na hora do jantar. Não estava a
fim de cozinhar e Gerd... Bem, ele é um desastre na cozinha. Caminhamos no
mercado e compramos pizza, alguns doces para minha vontade de grávida e outras
besteiras.
Foi na fila do caixa que
aconteceu algo desagradável. Na entrada avistei Emma Carlisle, Micky Dolenz e
Mike Nesmith com um carrinho do mercado. A melhor amiga da Dianna me viu mas
acho que não viu direito Gerd. O olhar dela de brava me provocou medo. Já
bastava apanhar no estúdio agora me arriscava sofrer outra pancada e na frente
de todos.
-- Ela já foi embora,
ursinha. – avisou Gerd. – E se ela tentar te bater, não vou me responsabilizar
pelos meus atos.
-- Não, Gerd! Por favor...
– odiaria meu ursinho metido numa encrenca. – Esquece!
Essa foi à parte mediana. A
parte difícil foi na saída. Encontramos nada mais e nada menos que Peter Tork e
Fefe.
-- Agora acredita em mim,
Supernova?
Fefe nos encarava num
misto de decepção e ódio. Ela pensava em nos dizer algo, contudo, conheço minha
prima e tenho certeza que falaria um palavrão. Apenas desviou o olhar e entrou
com Peter no mercado. Já no carro recebo uma mensagem do Davy.
Peter e Fefe brigaram comigo e com a
Di. Tenha cuidado, McLovely.
-- Tarde demais, Davy! –
disse ao desligar o celular.
-- O quê?
-- Sabe aquela cena no
supermercado? Do Peter e Fefe?
Gerd confirmou.
-- Parece que não somos os
únicos reprovados.
-- Ela é sua prima, eu
sei. – lamentou. – Mas ignore! O importante é que estamos juntos. Logo
contaremos a verdade para todos.
Esse dia logo chegará...
Alana POV
Passei as últimas semanas
do mês pensando em Mike Nesmith. Tentava de tudo esquecer aquela ficada nos
bastidores, mas sempre que lembrava isso, um calor gostoso invadia meu corpo. O
que aquele homem tem? Não conseguia entender isso. Obviamente resisti, fingi não
vê-lo e odiar Nez com todas as forças.
FLASHBACK ON
Tocamos apenas sete músicas para abertura do show
dos Monkees em Madri. Toquei (You’re The) Devil In Disguise, do Elvis Presley.
Usava a típica roupa de couro como a que o Rei do Rock vestiu na apresentação
Comeback 1968. O público gostou bastante e depois os Monkees subiram pro palco.
Mike Nesmith lançou outro olhar sedutor para mim e ainda segurou meu braço e
sussurrou no ouvido.
-- Me espere no seu camarim. Após o show quero te
ver...
Todos assistiram o show de camarote e após uma hora
e meia eles terminaram de tocar e agradeceram todo povo madrilenho. Rapidamente
segui para o meu camarim. Me produzi um pouco por conta da rebeldia do meu
cabelo e a roupa de couro ainda me causar um calor. Na hora de tirar foi um
parto e principalmente porque Mike entrou no meu camarim e me viu assim, com a
jaqueta aberta nos seios.
-- Mike...
Ele trancou a porta e depois pegou o celular e
selecionou a música Tell It Like It Is, do Aaron Neville. E por fim caminhou até
mim, descendo o zíper da jaqueta, no qual revelava meus seios.
-- Quero você...
Entre beijos e toques ardentes, finalmente consegui
toca-lo com vontade. E minha nossa! Mike Nesmith... Nunca pensei que você
tivesse um tamanho considerável. A surpresa veio quando ele tirou a calça e
colocou a camisinha.
-- Está pronta? – perguntou o texano, deitando por
cima de mim e deixando minhas pernas em sua cintura.
-- Sim... – respondi com sensualidade.
Além de bonito e sensual, Mike era amoroso. Começou
com as estocadas lentas para o nosso prazer e durante isso trocamos mais
beijos, carícias e gemidos até acelerar nas investidas. E com isso me fez
gritar tanto, mas tanto que atingimos juntos o clímax. Descansamos um pouco e
eu tirei o traje de couro, dando lugar para um vestido.
-- Quer namorar comigo?
-- Só por que ficamos hoje não quer dizer que vá
namorar com você. – fui ríspida e já com a mochila nas costas, continuei. –
Ainda tenho meu namorado e você vive correndo atrás da namorada do seu amigo.
Voltei para o hotel, de consciência pesada por
trair meu namorado. Contudo, aquela ficada me brotou um sentimento a mais por
ele.
FLASHBACK OFF
Para piorar a situação meu
namorado foi convocado para seleção alemã. O confronto é um amistoso contra
Inglaterra. É agora que ele se mostra mais chiclete do que nunca, ainda mais
porque ficamos separados por conta dos jogos da Champions League, no qual o
Real Madrid ganhou do Atlético de Madrid. Se bem que ao fim do ano Toni terá
que se juntar ao time para o Mundial de Clubes mas estamos longe disso.
Hoje quando cheguei ao estúdio
ouvi uma música conhecida do Elvis Presley. Subi as escadas e encontrei os
Monkees e a English Band tocando Flaming Star. E ainda com Mike Nesmith nos
vocais.
Ev'ry
man, has a flaming star
A
flaming star, over his shoulder
And
when a man, sees his flaming star
He
knows his time, his time has come
Flaming
star, don't shine on me, flaming star
Flaming
star, keep behind me, flaming star
There's
a lot of livin' I've got to do
Give
me time to make a few dreams come true
Flaming
star
When
I ride, I feel that flaming star
That
flaming star, over my shoulder
And
so I ride, front of that flaming star
Never
lookin' around, never lookin' around
Flaming
star, don't shine on me, flaming star
Flaming
star, keep behind me, flaming star
There's
a lot of livin' I've got to do
Give
me time to make a few dreams come true
Flaming
star
One
fine day, I'll see that flaming star
That
flaming star, over my shoulder
And
when I see, that old flaming star
I'll
know my time, my time has come
Flaming
star, don't shine on me, flaming star
Flaming
star, keep behind me, flaming star
There's
a lot of livin' I've got to do
Give
me time to make a few dreams come true
Flaming star
Entrei discretamente no
estúdio, admirando aquele homem dando voz ao meu cantor favorito e justamente
na minha segunda música favorita dele.
-- Eu sabia que se tocássemos
Elvis, nossa deusa Smurfette chamada Alana iria aparecer agora! – disse Biff
McFly, o locutor do programa esportivo Sport
England, da Rádio BBC e nosso músico
de apoio.
-- Alana, convidamos o
Nesmith para cantar umas músicas do Elvis. – avisou Edward Simons, ajeitando a
guitarra. – Isto é, se você não se importar.
-- Bom... – eu já ia dar o
selo de aprovação, se não fosse a cara de reprovação de Emma Carlisle. Tem cara
de ameaça isso. – Que tal decidirmos depois da cena de hoje?
Todos concordaram e fomos
para o ponto de encontro da turma do filme de Odile Greyhound. Através de Harry
Daniels soube que hoje era gravado a cena da boate onde Poppy e suas amigas
iriam cair na gandaia mas num dado momento a protagonista iria reencontrar
Felix e de um jeito muito sedutor. Estava louca pra ver Louise se enroscando
com aquele alemão e noivo da Dianna (não sei direito se eles ainda estão ou não,
segundo Toni), de qualquer modo seguimos para a boate UFO Club, considerada uma
das melhores na Inglaterra e foi bastante movimentada nos anos 60.
Odile conseguiu com Sam
Benson, o produtor e empresário, a boate emprestada para gravar as cenas e como
já estava tudo preparado e organizado há dias, apenas faltava o elenco estar
devidamente vestido para ocasião. Eu e o grupo permanecemos um pouco distante
da equipe de filmagens, contudo dava pra ver os acontecimentos. Ainda bem que
Toni não quis vir comigo por conta da reunião publicitária da mannschaft. Ou
uma parte da seleção, já que vejo três jogadores alemães contracenando juntos.
Meia hora depois os atores
e figurantes foram aos seus postos e Mickey já mostrava a claquete para a câmera.
-- Cena da boate, tomada
1!
-- LUZES, CÂMERA... – Odile apontava para o elenco. – AÇÃO!
E de repente toca uma música
dos Monkees e conheço essa no filme deles, Head. Se chama Do I Have To Do This All Over Again e
quem canta é o Peter Tork.
Do
I have to do this all over again?
Didn't
I do it right the first time?
Do
I have to do this all over again?
How
many times do I have to make this climb?
Didn't
I? Didn't I?
Can
I see my way to know what's really real
They
say time can fix things by itself
I
know life's more than just some kind of deal
Won't
you tell me what all, when my soul comes off the shelf
Didn't
I, oh, didn't I?
Do
I have to do this all over again?
Didn't
I do it right the first time?
Do
I have to do this all over again?
How
many times do I have to make this climb?
Didn't I?...
Enquanto todos dançavam,
acabei rindo de um momento onde Gene, o personagem de Peter, dança com uma moça
e de repente surge a Felicity. A menina ia encarar a Fefe mas conheço aquela
giganta galesa. A garota vazou dali o quanto antes e Sabrina (Fefe) e Gene puderam
continuar sua dança em paz. Já Louise, ou melhor, Poppy, estava acompanhada de
suas amigas, Luna (Nora Smith), Penny (Marianne Jones) e Candice (Rosie
Donovan).
Em meio aquela cena alguém
tocou minha mão. Me assustei e vi o texano, minha Estrela Flamejante.
-- Já pensou na minha
resposta? – perguntou Mike.
-- Sim. E digo não. –
recusei o pedido, com dor no coração. – Mike, eu tenho namorado. Aquela ficada
nunca deveria ter acontecido.
-- Mas aconteceu... –
tocando agora meu pulso e acariciando meu rosto. – O que eu sinto por você é
verdadeiro, Alana. Vai além do desejo carnal. Eu quero ser seu para sempre.
-- Mike... Eu não posso...
Fugi dele e corri para o
banheiro, chorar. Lavei o rosto e me acalmei. Na hora da saída, Mike entrou de
supetão e me prensou numa das cabines, trancando a porta.
-- Mike... Você...
Não terminei de falar por
conta do beijo forte recebido da boca quente de Mike Nesmith. De novo não... O
desejo...
Continua...
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