quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Rush - No Limite da Paixão (10º Capítulo)

Olá pessoal!
Tenham uma boa noite e fiquei com o capítulo 10 de Rush. Muito ousado e quase novas paixões...



Capítulo 10: I Need Love

Louise POV
Faltam dois dias para a grande ida ao Brasil com Niki e James.  Acordei com aquele ânimo, chegando a ser capaz de dançar freneticamente. E para isso fui louca o bastante para colocar um single do Dave Clark Five, um dos grupos mais famosos da chamada Invasão Britânica na década passada. Aumentei um pouco o volume e sai dançando enquanto preparava o café. O gato Meia Noite me olhava curioso, achando que talvez tivesse enlouquecido.
Ao arrumar a mesa, Odile sai do quarto com cara estranha. Era óbvio que tenha se acordado com som e foi até o toca discos e baixou o volume.
-- O que deu em você hoje? – Perguntou minha amiga, descabelada e cara de sono, indo pegar uma garrafa de leite e enchendo a tigelinha do gato.
-- Estou feliz, só isso. Estou a fim de dançar, fazer tudo!
-- Ok, mas não precisa acordar o apartamento todo. O que os vizinhos vão pensar?
-- Dane-se os vizinhos, Odile. Hoje é dia de alegria! Sorria, logo iremos ao Brasil. Meu pai que visitou o Brasil nos anos 50, disse que o Rio de Janeiro é perfeito, ainda mais suas praias. Uma maravilha. E ele conheceu uma arquiteta chamada Lota, responsável pelo Parque do Flamengo.
-- Puxa vida... – Comentou enquanto se servia de leite.
Neste momento resolvi tirar o single do Dave Clark e colocar um disco mesmo. A primeira faixa, Because, por um breve momento me lembrou Gerd Müller.
It's right that I should care about you
And try to make you happy when you're blue
It's right, it's right to feel the way I do
Because, because I love you

-- Louise! – Odile me chamou a atenção estalando os dedos perto dos meus olhos. – Vamos sair pra comprar umas coisas pra viagem?
-- Ah, sim. Fiquei “viajando” na música. – Menti. Se bem que não deixa de ser verdade. Acontece que o  jogador bávaro não saia dos meus pensamentos.
Enfim saímos de casa e caminhamos um pouco pelas ruas calmas de Londres. Aproveitamos para comprar na banca umas revistas de viagem e sem querer visualizei no jornal The Guardian a matéria do próximo GP da Fórmula 1 no Brasil e descobri, para minha decepção, não seria no Rio de Janeiro e sim em São Paulo.
-- Ah não, Odile. Veja isso! – Mostrei na capa o local e minha amiga também desanimou.
-- Será em São Paulo. Poxa, queria tanto ir ao Rio... – Comentou minha amiga e em seguida sorrindo. – Deixaremos a visita às praias pra depois. Agora iremos a um GP. E torcer pro nossos amados.
-- Tem razão. Vamos aproveitar o momento. – Respondi no exato momento que comprava as revistas e o jornal.
Também cruzamos ao supermercado onde fazemos nossas mesmas compras da semana. Odile e eu sempre escolhemos juntos os produtos e alimentos a serem levados.  Quando chegamos nas prateleiras de laticínios, avistei de longe os jogadores alemães. Gerd está ali. Meu coração está batendo rápido que posso ouvir.
-- Vamos logo, Odile. Quero ir embora. – Apressei e torcendo para eles não nos verem aqui.
-- Calma, estou escolhendo entre o requeijão e o queijo. – Disse ela de forma calma e segurando um pote de requeijão numa mão e na outra um pedaço de queijo mussarela.
-- Pega logo o mussarela e vamos!
Saímos logo dali evitando mais “problemas”. Odile como toda chocólatra, aproveitou e pegou umas quatro ou cinco barras de chocolate belga.
-- Não acha exagero levar tudo isso de chocolate? – Perguntei enquanto esperava na fila do caixa.
-- Que nada! Nós merecemos e eles também. – Disse Odile sorrindo.
-- Se refere ao Niki e o James? Não será preciso.
-- E quem disse que são pros nossos namorados?
A principio não acreditei nas palavras dela e na saída compreendi tudo. Os jogadores estavam ali no estacionamento colocando as sacolas no porta malas do carro e nos avistaram.
-- Vamos, Lulu. – Odile praticamente me arrastou junto. 
E o próximo passo a ser presenciado foi de a minha amiga conversar com seu amado ídolo Beckenbauer sobre... Chocolates. Aquilo não podia estar acontecendo. Nestas horas rezei para Niki ou James aparecerem e nos levar embora. E ainda vi Odile oferecer aquelas barras compradas aos dois jogadores. Nota mental: internar Odile no manicômio mais próximo de Paris, pensei comigo mesma.
A minha maior frustração era ter de fazer tudo sozinha. Guardei com cuidado os pacotes no meu carro até sentir uma mão masculina tocar a minha e em seguida sussurrar com uma voz tão envolvente, mexendo em meu intimo.
-- Ich will dich, will dich, mein bitte (Te quero, te desejo, seja minha por favor)
Olhei para o dono e levo um susto por vê-lo ali com seus olhos negros. Uma pena não ser meu amado James.               Outra vez ouço as batidas frenéticas do meu coração e meu rosto ficar vermelho. Se bem que um dos meus desejos mais íntimos era puxar Gerd para perto de mim e arrancar um delicioso beijo. Algo que não poderei fazer.
-- Me deixa em paz. Eu tenho namorado e você é casado...
Sai de perto dele depois da tentativa de me beijar, corri até Odile e puxei a força minha amiga para o carro e fomos embora, deixando-os para trás, consternados. Não é preciso dizer que minha amiga ficou brava comigo com minhas atitudes. Pensei em dizer o motivo, de verdade. Evitei mais aborrecimentos.
À noite os Pythons nos visitaram e conversaram mais com Odile do que comigo. Estive no quarto o tempo todo pensando naquela voz... aqueles lábios. Juro que não sabia o motivo pra recusar a boca dele. Ah, claro que sabe. E é James Hunt. Fui até a cozinha e me servi com copo de água, bebendo e me acalmando. Tira esse chucrute da cabeça, você não é o bastante para ele, pensei.
No outro dia após o café visitei o estúdio musical Track Records e vi minha prima Felicity , a baixista Alana Watson e o baterista Biff McFly ensaiando umas músicas.
-- Bom dia, prima! – Cumprimentei e a abracei.
-- Bom dia, querida prima Lulu. Como está?
-- Péssima. – Respondi enquanto me sentava na cadeira mais próxima.
-- O que aconteceu?
-- Estou confusa entre um piloto e um jogador de futebol.
-- Meu deus, Louise. Apenas uma noite e bastou se apaixonar pelo George Best?
-- Credo, Fefe! Isso não! Na verdade o jogador é... alemão!
-- Nossa, e quem é ele?
-- Gerd Müller.
Neste momento uma corda da guitarra da Fefe saltou fora, causando um som estranho e quase ensurdecedor.
-- Caramba! Até minha guitarra ficou chocada! – Disse ela, brincando.
Rimos um pouco e sai do estúdio. Segui para a loja de discos e encontrei a namorada de Palin, Alice Stone.
-- Oi, Louise. – Ela me abraçou e desta vez senti algo confortante e suave. – Como você está?
-- Muito animada. Odile e eu vamos viajar depois de amanhã.
-- Que maravilha! Olha, vamos tomar chá?
Fomos a uma cafeteria e continuei sobre a viagem ao Brasil, os lugares que gostaria de conhecer e outros assuntos. Alice falava sobre seu relacionamento com Palin e também dos seus sonhos. Ela inclusive me confessa sobre uma possível queda advinha por quem? Sim, o mesmo jogador alemão que mexe com minha alma, também provoca desejos ardentes em Alice.
-- Puxa, estou surpresa. – Se ela soubesse que conheci Gerd através do Niki, ela ia pirar. – Não sabia que aprecia o futebol, quer dizer, Odile sempre foi esportiva.
-- Quer dizer, sou pouco esportiva. – Ela ria um pouco nervosa e me olhava de um jeito lindo e intenso.
-- Eu também entendo pouco de esportes. Meu negócio mesmo é atuar. – Retribui o olhar para ela.
A conversa durou pouco e depois nos despedimos. Alice foi para o estúdio BBC e eu para a companhia de teatro. Repassei as cenas com Odile e depois recebemos uma ligação do Palin. Odile conversou com ele no telefone e eu segui lendo o roteiro.
-- Mike Palin nos convidou para uma festa na casa dele hoje à noite. Vamos?
Aceitei na hora, até porque precisava me divertir e esquecer a ansiedade. Hunt ficou na casa dos pais e ainda tinha compromissos a serem cumpridos com Hesketh no dia seguinte antes da viagem. E ai anoiteceu e chegamos a casa do Palin. Muito bonita. Os Pythons estavam bem agitados. Chapman abraçou Odile e eu cumprimentei todos. Alice apareceu e trocamos saudações. Entre bebidas e papo furado, resolvemos jogar Verdade ou Conseqüência com a garrafa de vinho vazia.
John Cleese girou a garrafa e parou na direção de Palin para Chapman.
-- Muito bem. Verdade ou Conseqüência, Graham?
-- Verdade!
-- Você teria coragem de fazer amor com... uma mulher?
Sabíamos que Chapman é homossexual assumido e agora responder aquela pergunta... poderia por dúvida sua opção sexual.
-- Ora, Palin. É claro que tenho coragem. Mesmo com uma mulher. – Respondeu Graham.
Rimos diante disso e novamente a garrafa gira e para justamente para mim.  Escolhi a verdade.
-- Além do James Hunt, você sente atração por outro homem? Se sim, diga o nome dele. – Exigiu Chapman.
-- Sim. Eu... estou atraída por outro cara. O nome dele é Gerd Müller.
Quando terminei de responder, Alice quase cuspiu o vinho, alegando ter se engasgado. Acho que ela não gostou de saber disso. A turma toda ria, até mesmo Odile.
Na vez de Chapman, ele escolheu conseqüência. E então completei com a pergunta anterior e resposta.
-- Eu desafio você, Graham Chapman, a fazer amor com... a Odile!
Minha amiga ficou bastante surpresa e me olhava do tipo querendo me xingar e Graham parecia aceitar isso. Ele a pegou pela mão e levou para o quarto de hóspedes. Não demorou muito para o pessoal, inclusive eu, resolver subir as escadas e ouvir na porta se eles estavam mesmo trepando ou Chapman iria surtar. Para nossa surpresa, ficamos bem surpreendidos. Ouvimos a cama rangendo e gemidos altos.
-- Ele realmente está fazendo amor com a Odile! – Falou Terry Jones, com o copo na porta e ouvindo.
-- ... Oh Graham... isso... mais... mais... ooohhh... – Odile gemia bastante e Graham avançava nas estocadas.
De repente, alguém toca meu ombro. Era Alice, com seu sorriso lindo e olhos... que olhos! 
-- Parece que Chapman está gostando... – Comentou Alice.
-- É sim. – Concordei. Não sei o que deu em mim, mas confesso que tenho vontade de beijar Alice.
Parei de pensar nos meus desejos secretos ao ouvir o grito (certamente de orgasmo) dos dois. Mais risos. Voltamos para a sala, tentando ao menos disfarçar aquele senso hilariante. Alguns até beberam mais um pouco e outros conversaram. Alice e eu trocamos vários olhares até Graham e Odile aparecerem. Coitada, ela estava com as pernas bambas e Chapman com dores, muitas dores.
-- O que estão olhando? – Perguntou, daquele jeito cômico. – Eu fiz amor com ela e gostei pra caramba, se querem saber!
Ninguém falou nada, apenas risos. Voltamos a brincadeira e Odile girou a garrafa, parando  na jornalista.
-- Alice, verdade ou conseqüência?
-- Verdade!
-- Muito bem. – Disse Odile, respirando fundo. – Você sente atração por outra mulher? E diga o nome dela.
-- Estou atraída por uma mulher. O nome dela é Louise McGold.
Eric Idle e Terry Gilliam tossiram engasgados e Chapman deu risadas. Palin de olhos arregalados com a revelação e Odile chocada, mas sorria. E eu... bem, não sabia o que dizer. Confesso que senti uma atração por ela.
Alice girou a garrafa e parou em Terry Jones. Não prestei bem a atenção, contudo sabia que era verdade. Na vez de Jones, a garrafa parou em mim, de novo.
-- Louise, verdade ou conseqüência?
-- Conseqüência.  – Respondi.
-- Ok, eu te desafio a beijar... a Alice!
Todo mundo berrou de espanto e outra vez os risos. Palin dizia pra namorada ter calma e ela respondia que estava tudo bem. Me sentei no meio da sala e Alice se juntou a mim. Antes disso ela bebeu um pouco mais de Martini e depois olhou em meus olhos e disse.
-- Feche os olhos, pequena.
Obedeci e aí... Senti lábios macios e quentes tocando os meus e uma língua atrevida invadindo tudo e balançando devagar com minha língua. Nossa, é o beijo mais apaixonado que recebi de uma mulher. Me causou arrepios, um tesão...
Quando paramos, trocamos um sorriso e encaramos nossos amigos. Todos surpresos, até o Palin. Quando a brincadeira terminou, colocamos uma música e ficamos nos divertindo. Chapman e Odile gostaram de ficar juntos e eles permaneceram aos beijos e amassos na sala, com direito ao Eric Idle dizer.
-- Vai com calma, Chapman. Assim você vai matá-la com sua língua na garganta dela.
Odile expulsou Idle jogando almofada nele.  Palin e os “Terrys” dançavam e cantavam meio desafinado a canção Lumberjack Song. Fui beber Martini na cozinha e outra vez a mão no ombro e um sussurro.
-- Quando todos forem embora, fica aqui, comigo.
Ao terminar de falar, ela apertou meu bumbum, provocando mais excitação.
-- Hoje você será minha!
Empurrei a jornalista e prensei-a na parede.
-- Quero ser sua, agora! – Beijando-a de modo furioso e bagunçando seu cabelo.
Minutos depois os Pythons foram embora e Odile voltou pra casa com Chapman. Palin arrumou um pouco a bagunça e foi tomar banho. Alice e eu subimos para o quarto, onde seguimos com o beijo e ela passou a mão em minhas pernas, levantando meu vestido e me tocando. Sim, estava molhada e pronta.
Tiramos a roupa e fiquei maravilhada com sua nudez. Beijei Alice e deslizei minha mão em sua intimidade, também úmida. Deitamos na cama e ficamos naquele jogo sedutor de toques íntimos e suspiros. Numa dessas, passei a língua em seus seios e depois fui descendo até ali embaixo. Enquanto o sexo oral rolava, ouvi o chuveiro sendo desligado e mais tarde Palin aparece no quarto, chocado.
-- Minha nossa!
Levantei o rosto e Alice com seu jeito tão provocante, olhou pro namorado e perguntou.
-- Quer participar?
Ele aceitou na hora. Palin e Alice fizeram amor e eu fiquei assistindo, impressionada e excitada a mulher mais atraente que já vi se entregando aos prazeres do lenhador inglês sexy. Sim, Michael Palin é um homem maravilhoso. Quando terminaram, foi minha vez de amar Alice e o lenhador até participou, para trocar beijos com ela e apertando meus seios. Minha primeira experiência de ménage à trois foi incrível.
Acordei cedo e me vesti. Quando peguei minha calcinha, deixei nas mãos de Alice, que dormia abraçada ao Palin e a beijei em seus lábios.
-- Eu te amo, meu amor!
Sai da casa do Palin e peguei um táxi. Ao chegar ao apartamento, encontrei as roupas da Odile e do Chapman na sala. Recolhi as roupas deles e fui entrar de supetão no quarto dela. Para minha supresa, Odile estava praticando sexo oral no Chapman.
-- Ai, Louise! – Ela parou ali e o Python tentava se cobrir com o lençol.
-- Desculpem, só vim entregar as roupas!
Entreguei para eles e minutos depois, Chapman se despediu de mim e notei que ele estava usando apenas o blazer. Odile e eu trocamos mais despedidas para ele e ai arrastei minha amiga para o quarto, beijando com ardor.
-- Louise... – Apertava seus seios e tirava a camisa do Python que ela vestia. – Oh, amiga...
-- Shhh... – Colocando o dedo indicador em seus lábios, silenciando suas palavras.
Nuas e deitadas, fizemos amor de modo intenso. Deixei Odile mais excitada e levando minha amiga a orgasmos fantásticos. Enquanto o sexo rolava, não havia percebido que a porta do apartamento não estava trancada e a do quarto da Odile bem escancarada. Neste momento quando paramos os toques, olhei para a porta e vi meu namorado James Hunt, parado e nos olhando com um sorriso meio safado.
-- Opa, meninas... – Ele se desculpava. – A porta estava aberta.
Puxei meu namorado e apertei ali entre suas pernas. Sem dúvida ele estava bem excitado e pronto.
-- Vem participar, loirão! – Tirando sua camisa.
Mais diversão em trio e envolve desta vez minha melhor amiga e meu namorado.

Continua...


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