Tenham uma boa noite e fiquei com o capítulo 10 de Rush. Muito ousado e quase novas paixões...
Capítulo
10: I Need Love
Louise POV
Faltam dois dias para a grande ida
ao Brasil com Niki e James. Acordei com
aquele ânimo, chegando a ser capaz de dançar freneticamente. E para isso fui
louca o bastante para colocar um single do Dave Clark Five, um dos grupos mais
famosos da chamada Invasão Britânica na década passada. Aumentei um pouco o
volume e sai dançando enquanto preparava o café. O gato Meia Noite me olhava
curioso, achando que talvez tivesse enlouquecido.
Ao arrumar a mesa, Odile sai do
quarto com cara estranha. Era óbvio que tenha se acordado com som e foi até o
toca discos e baixou o volume.
-- O que deu em você hoje? –
Perguntou minha amiga, descabelada e cara de sono, indo pegar uma garrafa de
leite e enchendo a tigelinha do gato.
-- Estou feliz, só isso. Estou a
fim de dançar, fazer tudo!
-- Ok, mas não precisa acordar o
apartamento todo. O que os vizinhos vão pensar?
-- Dane-se os vizinhos, Odile. Hoje
é dia de alegria! Sorria, logo iremos ao Brasil. Meu pai que visitou o Brasil
nos anos 50, disse que o Rio de Janeiro é perfeito, ainda mais suas praias. Uma
maravilha. E ele conheceu uma arquiteta chamada Lota, responsável pelo Parque
do Flamengo.
-- Puxa vida... – Comentou enquanto
se servia de leite.
Neste momento resolvi tirar o
single do Dave Clark e colocar um disco mesmo. A primeira faixa, Because, por
um breve momento me lembrou Gerd Müller.
It's right that I should care about you
And try to make you happy when you're blue
It's right, it's right to feel the way I do
Because, because I love you
And try to make you happy when you're blue
It's right, it's right to feel the way I do
Because, because I love you
-- Louise! – Odile me chamou a
atenção estalando os dedos perto dos meus olhos. – Vamos sair pra comprar umas
coisas pra viagem?
-- Ah, sim. Fiquei “viajando” na
música. – Menti. Se bem que não deixa de ser verdade. Acontece que o jogador bávaro não saia dos meus pensamentos.
Enfim saímos de casa e caminhamos
um pouco pelas ruas calmas de Londres. Aproveitamos para comprar na banca umas
revistas de viagem e sem querer visualizei no jornal The Guardian a matéria do
próximo GP da Fórmula 1 no Brasil e descobri, para minha decepção, não seria no
Rio de Janeiro e sim em São
Paulo.
-- Ah não, Odile. Veja isso! –
Mostrei na capa o local e minha amiga também desanimou.
-- Será em São Paulo. Poxa ,
queria tanto ir ao Rio... – Comentou minha amiga e em seguida sorrindo. – Deixaremos
a visita às praias pra depois. Agora iremos a um GP. E torcer pro nossos
amados.
-- Tem razão. Vamos aproveitar o
momento. – Respondi no exato momento que comprava as revistas e o jornal.
Também cruzamos ao supermercado
onde fazemos nossas mesmas compras da semana. Odile e eu sempre escolhemos
juntos os produtos e alimentos a serem levados.
Quando chegamos nas prateleiras de laticínios, avistei de longe os
jogadores alemães. Gerd está ali. Meu coração está batendo rápido que posso
ouvir.
-- Vamos logo, Odile. Quero ir
embora. – Apressei e torcendo para eles não nos verem aqui.
-- Calma, estou escolhendo entre o
requeijão e o queijo. – Disse ela de forma calma e segurando um pote de
requeijão numa mão e na outra um pedaço de queijo mussarela.
-- Pega logo o mussarela e vamos!
Saímos logo dali evitando mais
“problemas”. Odile como toda chocólatra, aproveitou e pegou umas quatro ou
cinco barras de chocolate belga.
-- Não acha exagero levar tudo isso
de chocolate? – Perguntei enquanto esperava na fila do caixa.
-- Que nada! Nós merecemos e eles
também. – Disse Odile sorrindo.
-- Se refere ao Niki e o James? Não
será preciso.
-- E quem disse que são pros nossos
namorados?
A principio não acreditei nas
palavras dela e na saída compreendi tudo. Os jogadores estavam ali no
estacionamento colocando as sacolas no porta malas do carro e nos avistaram.
-- Vamos, Lulu. – Odile
praticamente me arrastou junto.
E o próximo passo a ser presenciado
foi de a minha amiga conversar com seu amado ídolo Beckenbauer sobre...
Chocolates. Aquilo não podia estar acontecendo. Nestas horas rezei para Niki ou
James aparecerem e nos levar embora. E ainda vi Odile oferecer aquelas barras
compradas aos dois jogadores. Nota
mental: internar Odile no manicômio mais próximo de Paris, pensei comigo
mesma.
A minha maior frustração era ter de
fazer tudo sozinha. Guardei com cuidado os pacotes no meu carro até sentir uma
mão masculina tocar a minha e em seguida sussurrar com uma voz tão envolvente,
mexendo em meu intimo.
-- Ich will dich, will dich, mein bitte (Te quero, te desejo, seja minha por favor)
Olhei para o dono e levo um susto
por vê-lo ali com seus olhos negros. Uma pena não ser meu amado James. Outra vez ouço as batidas
frenéticas do meu coração e meu rosto ficar vermelho. Se bem que um dos meus
desejos mais íntimos era puxar Gerd para perto de mim e arrancar um delicioso
beijo. Algo que não poderei fazer.
-- Me deixa em paz. Eu tenho namorado e
você é casado...
Sai de perto dele depois da
tentativa de me beijar, corri até Odile e puxei a força minha amiga para o
carro e fomos embora, deixando-os para trás, consternados. Não é preciso dizer
que minha amiga ficou brava comigo com minhas atitudes. Pensei em dizer o
motivo, de verdade. Evitei mais aborrecimentos.
À noite os Pythons nos visitaram e
conversaram mais com Odile do que comigo. Estive no quarto o tempo todo
pensando naquela voz... aqueles lábios. Juro que não sabia o motivo pra recusar
a boca dele. Ah, claro que sabe. E é James Hunt. Fui até a cozinha e me servi
com copo de água, bebendo e me acalmando. Tira
esse chucrute da cabeça, você não é o bastante para ele, pensei.
No outro dia após o café visitei o
estúdio musical Track Records e vi minha prima Felicity , a baixista Alana
Watson e o baterista Biff McFly ensaiando umas músicas.
-- Bom dia, prima! – Cumprimentei e
a abracei.
-- Bom dia, querida prima Lulu.
Como está?
-- Péssima. – Respondi enquanto me
sentava na cadeira mais próxima.
-- O que aconteceu?
-- Estou confusa entre um piloto e
um jogador de futebol.
-- Meu deus, Louise. Apenas uma
noite e bastou se apaixonar pelo George Best?
-- Credo, Fefe! Isso não! Na
verdade o jogador é... alemão!
-- Nossa, e quem é ele?
-- Gerd Müller.
Neste momento uma corda da guitarra
da Fefe saltou fora, causando um som estranho e quase ensurdecedor.
-- Caramba! Até minha guitarra
ficou chocada! – Disse ela, brincando.
Rimos um pouco e sai do estúdio.
Segui para a loja de discos e encontrei a namorada de Palin, Alice Stone.
-- Oi, Louise. – Ela me abraçou e
desta vez senti algo confortante e suave. – Como você está?
-- Muito animada. Odile e eu vamos viajar
depois de amanhã.
-- Que maravilha! Olha, vamos tomar
chá?
Fomos a uma cafeteria e continuei
sobre a viagem ao Brasil, os lugares que gostaria de conhecer e outros
assuntos. Alice falava sobre seu relacionamento com Palin e também dos seus
sonhos. Ela inclusive me confessa sobre uma possível queda advinha por quem?
Sim, o mesmo jogador alemão que mexe com minha alma, também provoca desejos
ardentes em Alice.
-- Puxa, estou surpresa. – Se ela
soubesse que conheci Gerd através do Niki, ela ia pirar. – Não sabia que
aprecia o futebol, quer dizer, Odile sempre foi esportiva.
-- Quer dizer, sou pouco esportiva.
– Ela ria um pouco nervosa e me olhava de um jeito lindo e intenso.
-- Eu também entendo pouco de
esportes. Meu negócio mesmo é atuar. – Retribui o olhar para ela.
A conversa durou pouco e depois nos
despedimos. Alice foi para o estúdio BBC e eu para a companhia de teatro.
Repassei as cenas com Odile e depois recebemos uma ligação do Palin. Odile
conversou com ele no telefone e eu segui lendo o roteiro.
-- Mike Palin nos convidou para uma
festa na casa dele hoje à noite. Vamos?
Aceitei na hora, até porque
precisava me divertir e esquecer a ansiedade. Hunt ficou na casa dos pais e
ainda tinha compromissos a serem cumpridos com Hesketh no dia seguinte antes da
viagem. E ai anoiteceu e chegamos a casa do Palin. Muito bonita. Os Pythons
estavam bem agitados. Chapman abraçou Odile e eu cumprimentei todos. Alice
apareceu e trocamos saudações. Entre bebidas e papo furado, resolvemos jogar
Verdade ou Conseqüência com a garrafa de vinho vazia.
John Cleese girou a garrafa e parou
na direção de Palin para Chapman.
-- Muito bem. Verdade ou
Conseqüência, Graham?
-- Verdade!
-- Você teria coragem de fazer amor
com... uma mulher?
Sabíamos que Chapman é homossexual
assumido e agora responder aquela pergunta... poderia por dúvida sua opção
sexual.
-- Ora, Palin. É claro que tenho
coragem. Mesmo com uma mulher. – Respondeu Graham.
Rimos diante disso e novamente a
garrafa gira e para justamente para mim.
Escolhi a verdade.
-- Além do James Hunt, você sente
atração por outro homem? Se sim, diga o nome dele. – Exigiu Chapman.
-- Sim. Eu... estou atraída por
outro cara. O nome dele é Gerd Müller.
Quando terminei de responder, Alice
quase cuspiu o vinho, alegando ter se engasgado. Acho que ela não gostou de
saber disso. A turma toda ria, até mesmo Odile.
Na vez de Chapman, ele escolheu
conseqüência. E então completei com a pergunta anterior e resposta.
-- Eu desafio você, Graham Chapman,
a fazer amor com... a Odile!
Minha amiga ficou bastante surpresa
e me olhava do tipo querendo me xingar e Graham parecia aceitar isso. Ele a
pegou pela mão e levou para o quarto de hóspedes. Não demorou muito para o
pessoal, inclusive eu, resolver subir as escadas e ouvir na porta se eles
estavam mesmo trepando ou Chapman iria surtar. Para nossa surpresa, ficamos bem
surpreendidos. Ouvimos a cama rangendo e gemidos altos.
-- Ele realmente está fazendo amor
com a Odile! – Falou Terry Jones, com o copo na porta e ouvindo.
-- ... Oh Graham... isso... mais... mais... ooohhh... – Odile gemia
bastante e Graham avançava nas estocadas.
De repente, alguém toca meu ombro.
Era Alice, com seu sorriso lindo e olhos... que olhos!
-- Parece que Chapman está gostando...
– Comentou Alice.
-- É sim. – Concordei. Não sei o
que deu em mim, mas confesso que tenho vontade de beijar Alice.
Parei de pensar nos meus desejos
secretos ao ouvir o grito (certamente de orgasmo) dos dois. Mais risos.
Voltamos para a sala, tentando ao menos disfarçar aquele senso hilariante.
Alguns até beberam mais um pouco e outros conversaram. Alice e eu trocamos vários
olhares até Graham e Odile aparecerem. Coitada, ela estava com as pernas bambas
e Chapman com dores, muitas dores.
-- O que estão olhando? – Perguntou,
daquele jeito cômico. – Eu fiz amor com ela e gostei pra caramba, se querem
saber!
Ninguém falou nada, apenas risos. Voltamos
a brincadeira e Odile girou a garrafa, parando
na jornalista.
-- Alice, verdade ou conseqüência?
-- Verdade!
-- Muito bem. – Disse Odile,
respirando fundo. – Você sente atração por outra mulher? E diga o nome dela.
-- Estou atraída por uma mulher. O
nome dela é Louise McGold.
Eric Idle e Terry Gilliam tossiram
engasgados e Chapman deu risadas. Palin de olhos arregalados com a revelação e
Odile chocada, mas sorria. E eu... bem, não sabia o que dizer. Confesso que
senti uma atração por ela.
Alice girou a garrafa e parou em Terry Jones. Não
prestei bem a atenção, contudo sabia que era verdade. Na vez de Jones, a
garrafa parou em mim, de novo.
-- Louise, verdade ou conseqüência?
-- Conseqüência. – Respondi.
-- Ok, eu te desafio a beijar... a
Alice!
Todo mundo berrou de espanto e
outra vez os risos. Palin dizia pra namorada ter calma e ela respondia que
estava tudo bem. Me sentei no meio da sala e Alice se juntou a mim. Antes disso
ela bebeu um pouco mais de Martini e depois olhou em meus olhos e disse.
-- Feche os olhos, pequena.
Obedeci e aí... Senti lábios macios
e quentes tocando os meus e uma língua atrevida invadindo tudo e balançando
devagar com minha língua. Nossa, é o beijo mais apaixonado que recebi de uma
mulher. Me causou arrepios, um tesão...
Quando paramos, trocamos um sorriso
e encaramos nossos amigos. Todos surpresos, até o Palin. Quando a brincadeira
terminou, colocamos uma música e ficamos nos divertindo. Chapman e Odile gostaram
de ficar juntos e eles permaneceram aos beijos e amassos na sala, com direito
ao Eric Idle dizer.
-- Vai com calma, Chapman. Assim
você vai matá-la com sua língua na garganta dela.
Odile expulsou Idle jogando
almofada nele. Palin e os “Terrys”
dançavam e cantavam meio desafinado a canção Lumberjack Song. Fui beber Martini na cozinha e outra vez a mão no
ombro e um sussurro.
-- Quando todos forem embora, fica
aqui, comigo.
Ao terminar de falar, ela apertou
meu bumbum, provocando mais excitação.
-- Hoje você será minha!
Empurrei a jornalista e prensei-a
na parede.
-- Quero ser sua, agora! –
Beijando-a de modo furioso e bagunçando seu cabelo.
Minutos depois os Pythons foram
embora e Odile voltou pra casa com Chapman. Palin arrumou um pouco a bagunça e
foi tomar banho. Alice e eu subimos para o quarto, onde seguimos com o beijo e
ela passou a mão em minhas pernas, levantando meu vestido e me tocando. Sim,
estava molhada e pronta.
Tiramos a roupa e fiquei
maravilhada com sua nudez. Beijei Alice e deslizei minha mão em sua intimidade,
também úmida. Deitamos na cama e ficamos naquele jogo sedutor de toques íntimos
e suspiros. Numa dessas, passei a língua em seus seios e depois fui descendo até
ali embaixo. Enquanto o sexo oral rolava, ouvi o chuveiro sendo desligado e
mais tarde Palin aparece no quarto, chocado.
-- Minha nossa!
Levantei o rosto e Alice com seu
jeito tão provocante, olhou pro namorado e perguntou.
-- Quer participar?
Ele aceitou na hora. Palin e Alice
fizeram amor e eu fiquei assistindo, impressionada e excitada a mulher mais
atraente que já vi se entregando aos prazeres do lenhador inglês sexy. Sim,
Michael Palin é um homem maravilhoso. Quando terminaram, foi minha vez de amar
Alice e o lenhador até participou, para trocar beijos com ela e apertando meus
seios. Minha primeira experiência de ménage à trois foi incrível.
Acordei cedo e me vesti. Quando
peguei minha calcinha, deixei nas mãos de Alice, que dormia abraçada ao Palin e
a beijei em seus lábios.
-- Eu te amo, meu amor!
Sai da casa do Palin e peguei um
táxi. Ao chegar ao apartamento, encontrei as roupas da Odile e do Chapman na
sala. Recolhi as roupas deles e fui entrar de supetão no quarto dela. Para
minha supresa, Odile estava praticando sexo oral no Chapman.
-- Ai, Louise! – Ela parou ali e o
Python tentava se cobrir com o lençol.
-- Desculpem, só vim entregar as
roupas!
Entreguei para eles e minutos
depois, Chapman se despediu de mim e notei que ele estava usando apenas o
blazer. Odile e eu trocamos mais despedidas para ele e ai arrastei minha amiga
para o quarto, beijando com ardor.
-- Louise... – Apertava seus seios
e tirava a camisa do Python que ela vestia. – Oh, amiga...
-- Shhh... – Colocando o dedo
indicador em seus lábios, silenciando suas palavras.
Nuas e deitadas, fizemos amor de
modo intenso. Deixei Odile mais excitada e levando minha amiga a orgasmos fantásticos.
Enquanto o sexo rolava, não havia percebido que a porta do apartamento não
estava trancada e a do quarto da Odile bem escancarada. Neste momento quando
paramos os toques, olhei para a porta e vi meu namorado James Hunt, parado e
nos olhando com um sorriso meio safado.
-- Opa, meninas... – Ele se
desculpava. – A porta estava aberta.
Puxei meu namorado e apertei ali
entre suas pernas. Sem dúvida ele estava bem excitado e pronto.
-- Vem participar, loirão! –
Tirando sua camisa.
Mais diversão em trio e envolve
desta vez minha melhor amiga e meu namorado.
Continua...

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