Uma boa noite e acompanhamento do impeachment da Dilma e fiquem com a volta de Stop.
Capítulo 8: Poetry, Rock and Love
Felicity POV
A
conversa com Peter era bem agradável.
Confesso que não esperava
algo tão bom vindo
de um rapaz com ar de distraído e
atrapalhado. Além disso,
Peter é um
perfeito poeta. Não que eu
fosse gamada por esse tipo de cara mas nos últimos meses meus antigos relacionamentos alguns deles eram poetas.
-- Sabe, a Odile chegou a
me convidar para atuar no filme dela. Como participação especial. – Disse
Peter, animado.
-- Eu também vou atuar
como aparição meio rápida. – Confirmei. – E por incrível que pareça, minha
personagem e a sua vão se apaixonar e ajudar meio que indiretamente o casal
Felix e Poppy.
-- Gostei bastante da
idéia. – Peter mexia as mãos meio nervosas. – Me desculpa, é que estou ansioso.
-- Ansioso por quê? –
Olhei um pouco provocante para Peter, ao mesmo tempo tocava sua mão. – Espero que a boate não seja um incomodo.
-- Bem, eu não sou de ir a
boates...
Normalmente eu me
incomodaria se algum cara me diz não gostar de dançar ou freqüentar boates,
porque eu simplesmente adoro. E com Peter, parece mágica, mas eu concordei com
ele. Ou deve ser que eu desejava estar em um lugar menos barulhento. Olhei para
Mickey e ele flertava com um cara. Neste momento meu celular apitava de
mensagens. Como sou boba. Eu achando que fosse de Nora ou Ana, era na verdade
de Emma.
-- Quem é?
-- Emma. – Desliguei o
telefone. – Vamos para outro lugar?
Mickey já entendeu por
isso não tive problemas. Peter segurou minha mão, o que me fez rir um pouco.
Aquele lance de pegar na mão me lembrou um pouco meu ex, Paul McCartney. Melhor
não se lembrar dos meus ex-namorados problemáticos, se bem que o único que não
foi chato era o Buffon... Ok, melhor parar aqui!
Caminhamos rumo ao
apartamento de... Mike Nesmith. A considerar pela luz ligada na janela, ele
deve estar ocupado.
-- Bem, estou morando aqui...
Provisoriamente. E o Davy também.
-- Ah sim. Eu soube. –
Falei, um tanto entristecida. Fora eu a culpada por Peter e Erin se
separar. – Peter, não acha melhor
conversar com a Erin?
-- Já conversamos. Eu fui
honesto com ela e nunca a trai. Não podemos negar quem amamos, Felicity. Na
verdade, eu sou difícil pra me apaixonar. E quando isso acontece, eu escrevo
poemas. Com a Erin foi assim. Contudo, alguma coisa mudou. Foi quando vi você.
É como a criação do universo, o Big Bang. Ou uma supernova. Você é minha
supernova, Felicity!
Não pude evitar de sorrir
por ouvir aquilo. E até mesmo chorei.
-- Você é diferente dos
caras que conheci. Parece clichê isso ou você deve pensar que digo isso pra
todos, mas não. É verdade. Você é verdadeiro, transparente e confiável. Sinto
que com você posso confessar meus maiores segredos. – Me aproximei dele, afagando seu cabelo
loiro. – E também você me excita demais, Starlord.
Nos beijamos ali mesmo na
luz do poste com as estrelas brilhando. Quando paramos, Peter me levou para um
canto escuro, um beco e ali me prensou e continuou a me beijar, mais forte e
quente. Ele gemia e apalpava meus seios. Peguei uma de suas mãos e a deixei bem
no meio das minhas pernas.
Peter entendeu. Ele
colocou a mão dentro da calcinha, me tocando e ainda me beijando. Eu gemia mais
e puxava mais o corpo dele pra perto.
-- Oh, Peter...
Starlord... Aaah...
Não resisti e acabei
abaixando o zíper da calça dele e coloquei minha mão lá dentro, masturbando meu
poeta estelar. Peter quase gritou contudo abafei com um beijo. Ainda sim ele
gemia quase alto.
-- Felicity... pare! Assim
eu.... aaaahhhh... Pare!
Eu sabia que Peter poderia
chegar ao orgasmo a qualquer momento então interrompi os toques e ele fez o
mesmo. Nos ajeitamos e trocamos mais um beijo ardente. Ele me olha com sedução.
-- Quer entrar? Podemos
continuar lá dentro.
Entramos no prédio dele e
fomos de elevador. Nem ali resistimos. Peter e eu ficamos aos beijos mesmo
quando a porta se abriu para o andar dele e saímos dali. Era beijo toda hora.
Ele só parou para colocar a chave na fechadura e abrir a porta. Entramos e
liguei a luz. Levamos um tremendo susto pra se dizer. Peter e eu encontramos um
trio de pessoas nuas no chão. Formado por Micky Dolenz, Emma Carlisle e... Mike
Nesmith!
-- Meu deus! – Peter quase
caiu no sofá. – VOCÊS!
-- Nossa! – Micky foi o
primeiro a se levantar e se cobriu com edredom e me olhava. – Ah, Fefe, eu
posso explicar.
-- Explicar o que, Micky?
– Falei, irônica. – A minha relação contigo terminou quando você quis essa daí!
Apontei pra Emma e esta me
olhava envergonhada. Mike também se levantava e pegou um travesseiro cobrindo
aquela parte. Olhei para Peter.
-- Acho que não vou ficar,
Peter. Vou pra casa. – Beijei de
selinho. – Até amanhã, Peter.
Emma agora parecia chocada
e veio atrás de mim, usando um vestido.
-- Fefe, me perdoe pelo
que fiz. Eu imploro. Me aceite de volta.
-- Emma, estou cansada e
quero ir pra casa. – Ignorando a loira e seu pedido.
Ela agarrou meu braço,
meio forte.
-- Me solta, Emma!
-- Você não leu minhas
mensagens?
-- Não! E não foi por
falta de tempo ou vontade, isso não me falta. Eu não li porque não quis!
Me soltei de Emma e
embarquei num táxi. Liguei o celular e mandei uma mensagem para Alana Watson,
minha amiga.
Tá confirmado amanhã no estúdio?
Ela respondeu na mesma
velocidade.
Com certeza. Com a ajuda da Odile,
selecionamos as músicas a dedo para trilha sonora. Vai bombar legal!
Então te vejo amanhã as nove no
estúdio!
Quando o táxi parou num
semáforo, olhei pro lado e vi que era um motel e... espera! Um casal
desembarcava no táxi. Reconheci de cara quem eram. Davy Jones e... Dianna
Mackenzie, a noiva, ou melhor ex-noiva do Gerd Müller?
Aos poucos fui entendendo
a situação. Lulu havia dito que Davy pediu um tempo na relação e no mesmo dia
Gerd termina com Di. E no outro dia Emma quase mata Lulu porque acusou-a de
destruir o noivado da amiga nanica dela com o jogador troncudo? Mais uma vez
olhei para os dois, agora pagando a conta. Davy olhou para a rua e me viu. A
cara dele era de pânico e não foi por muito tempo pois o táxi seguiu seu
caminho para minha casa.
No dia seguinte já pensei em tudo. Vou conversar com
Lulu, depois com Davy e por fim... Com Dianna. Fala sério que a Emma é
apaixonada por aquela poetisa. E o Gerd também. Acredito que o troncudinho
tenha voltado para Alice, ao menos ela parece ser bem o tipo dele.
Ao chegar no estúdio,
encontrei a English Band já cantando Ready Teady, do Elvis Presley. Porém, além
deles, estavam os Monkees. Davy está ali e ao me ver, engoliu em seco. Notei que ele
pediu licença para ir ao banheiro. Segui o anão sem ser notada.
-- Olá, David Thomas
Jones! – Ficando na frente dele, na porta. Como eu estava bem sarcástica. –
Como vai?
--- Err... vou bem. – Ele
sorria mas forçado. – Eu tenho de ir ao banheiro.
-- Está com dor de
barriga? Náusea? Diarréia? – Caminhando até prensar o baixinho. – Ou será...
remorso?
Apesar de não gostar de
fazer isso, reconsiderei ao lembrar que ele está sendo um canalha.
-- Acha que sou burra? Eu
vi você e a Dianna no motel ontem a noite.
Dei um tapa na cara dele.
-- Eu sempre soube que
você não valia nem meio xelim. Agora vejo que não vale porra alguma!
-- Eu posso explicar,
Fefe...
-- Explicar que está
apaixonado por uma poetisa que nem tem onde cair morta? – Suspirei pesadamente.
– Olha, Davy. Eu jurei que se você magoasse a Lulu, ia se dar muito mal. E eu
vou cumprir isso. Porém, eu sei que Louise não me perdoaria e você e o Peter...
São muito unidos. A última coisa que quero é arranjar problemas com eles. Eu
sugiro que termine com a Lulu hoje mesmo ou eu mesma conto pra ela sua
cachorrada! E já parou pra pensar qual vai ser o choque dela por descobrir que
você a trocou pela Dianna, a amadinha dela?
Davy ficou calado e com a
mão no rosto onde levou o tapa, mas ainda disse.
-- Eu amo a Dianna! Seja o
que for!
-- Se ama mesmo a Di,
então seja honesto com a Lulu e termine com ela!
Me retirei dali e voltei
para onde a EB continuava a tocar e agora Emma chegou e junto com ela estava
Dianna e sua prima, Erin. A última me olhou com cara feia. Naquele momento eu
queria e muito mostrar o dedo médio pra ela mas lembrei que eu sou a culpada
pelo namoro dela ruir. Em outras palavras se Peter terminasse comigo pra voltar
pra Erin eu não ia me importar. Aceitaria de boas. Neste momento Alana cantava
Suspicious Minds versão bem rocker da coletânea Viva Elvis. Notei também os
olhares de Nez e Erin... Para Allie. Não sei se Alana é bissexual mas sei que
Nez vai se decepcionar ao saber que ela namora o jogador alemão Toni Kroos, do
time espanhol Real Madrid.
Terminada a música todos
aplaudiram. Erin sorria para Alana e era correspondida. Mike foi cumprimentar a
minha amiga baixista no entanto, teve de recuar um pouco. O motivo: Toni Kroos.
Ele havia aparecido no estúdio e agarrou minha amiga, beijando-a na frente de
todos. Nez se afastou e ficou perto de
Micky e Emma. Ela me olhava demais e resolvi sair dali. Fiquei na outra sala,
dedilhando uma guitarra chinela. Aos poucos me culpava mais. Primeiro pelo fim
do namoro com Peter e Erin e agora eu me tornei cúmplice da traição de Davy. Não
queria magoar Louise. Notei que alguém entrou. Era Emma.
-- Me deixa em paz, Emma.
– Pedi. – Não estou num bom dia.
-- Eu também não estou. –
Ela se sentou perto de mim. – Eu não paro de pensar em você.
Por mais que esteja com
raiva, eu quero perdoar Emma.
-- Estou atolada em
problemas.
-- Eu quero te ajudar. –
Tocando minha mão. – Me conta.
Resolvi desabafar.
-- Eu descobri que sua
amiga adorada, Dianna, está tendo um caso com Davy Jones, o namorado da minha
prima!
-- Não... – Emma abriu bem
os olhos. – Mas... como soube?
-- Ontem eu os vi na
entrada de um motel. Eu quero matar aquele tampinha mas não farei isso em
consideração a Lulu. Ele vai terminar com ela.
-- Felicity... Você não
acha que... Louise seja a responsável do Gerd terminar o noivado com a Di? –
Emma parecia um pouco melindrada com essa possibilidade.
-- Não acho. Se está
falando da famigerada cena de sexo, não. Eu sei que aquela cena, convenhamos,
foi bem real. Mas não há como Lulu e Gerd ficarem juntos como suas personagens,
Poppy e Felix. Emma, a Lulu é muito “bonequinha frágil”. Acredito que um cara
como Gerd prefira mulheres mais vistosas como a Alice.
-- Pode ser, mas não quero
falar dele mais. E sim de você. Se quiser... Eu peço perdão a Louise por bater
nela.
-- Perdão não basta, Emma.
Puxei Emma para a parede e
a encarei.
-- Eu vi sua atitude
agressiva, Emma. E também você me bateu ainda que sem querer.
Não adiantava. Mesmo
estando brava com Emma, não conseguia dizer não para ela. E quando olho para
ela, me vem a vontade de beija-la. Algo que foi realizado.
-- Sei que fui bem
agressiva e precipitada. Admito muito isso. Fefe, eu tenho a Dianna como minha
alma gêmea. Não tenha dúvida disso e você tem a Nora. Contudo, Di ama a Louise.
Então eu posso amar você sem problemas. Não quero me dar ao luxo de te perder.
Nem você e nem a Di.
Puxei a loira para perto
de mim e arranquei mais um beijo dela, ao mesmo tempo a tocava ali embaixo.
-- Fefe... Aaaaah..
Você...
-- Eu te amo, minha loira!
– Passando a língua em sua boca.
Me abaixei um pouco e tirei a calcinha de Emma. Fiz
sexo oral ali apenas para aquecer. Quando quis parar, Emma puxou minha cabeça,
me fazendo continuar.
-- Não pare, minha morena... aaah...
-- Emma! – Me levantei. – Tenha calma e não grite.
Deitei no tapete e pedi para ela sentar no meu
rosto. Emma obedeceu e novamente o sexo oral prosseguiu, mais sensual e mais
quente. Acariciava as pernas dela e vez ou outra apalpava os seios. Ela gemia e
desgrenhava meu cabelo.
-- Felicity, eu te amo... Aaaaahhh...
-- Emma, minha loira...
Não demorou muito para ela atingir o orgasmo.
Quando terminamos, arrumei
meu cabelo e minha roupa. Emma fazia o mesmo.
-- Posso te ver hoje à
noite?
-- À noite estarei
ocupada. – Ainda não estava pronta para dizer sobre Peter. – Amanhã serei toda
sua.
Levei uns minutos para
sair da sala e na saída vi que no outro estúdio Alana beijava Erin e muito
forte. Quer saber, vou deixar essas duas sozinhas...
Louise POV
Fechou-se uma semana desde
aquele dia onde apanhei da Emma e meu nariz ficou inchado e deformado. Agora
não está mais. Recebia visitas constantes
de Odile e Alice, mas do Davy não. Andávamos distantes e ele me tratava bem.
Outra coisa que vinha me incomodando era Gerd. Ele também não veio mais me ver
desde o dia que me machuquei. Até aí achei que tivesse o convencido sobre estar
apaixonado por mim for um tremendo erro. Desde então eu não o vi mais. Até
Odile me contar que ele viajou de volta para Munique e voltar aos jogos.
Bem, resolvi tentar
esquecer tudo isso. O que não esperava era receber a visita de alguém. E esse
alguém é... Joanna Martin.
-- O que faz aqui? – Me segurando
para não socar a ruiva.
-- Podemos conversar? –
Joanna parecia abalada. – É sério.
Convidei-a para entrar e
ofereci água. Ela bebeu e me encarou.
-- Olha, estou bastante
arrependida do que fiz. De verdade. Falei isso para Alice e ela me perdoou. Louise,
eu sempre te admirei, você sabe disso.
-- Até me sacanear. –
Falei, irônica.
-- Não foi por querer.
Louise, eu estou... estou...
-- Fala logo, Jo!
-- Estou grávida!
A noticia me pegou de um
jeito... chocante. Joanna engravidou de Igor, um cara russo que ela conheceu na
internet e agora ele foi embora deixando-a com um filho. Eu não sabia o que
fazer então liguei para Odile.
Elas conversaram aqui em
casa e se acertaram. Agora podia reconhecer o quanto elas se completam. Odile
convidou Jô a morar com ela por um tempo enquanto não se arranja e eu também me
dispôs ajudar. Nos acertamos como amigas.
No dia seguinte encontrei
Davy sozinho no estúdio. Odile gravava as cenas com Nora e Sepp então ficou
mais fácil.
-- Oi McCutie.
-- Olá, McLovely. – Davy estava
bastante triste.
Ficamos em silêncio por um
tempo. Ao fim das gravações, eu fui direta.
-- Acho que acabou o tempo
que você me deu. – Segurei a mão dele. – Vamos voltar?
E foi o que aconteceu. Mas
a noite foi estranha. Fizemos amor contudo, não tinha mais aquele clima
especial. A paixão. Davy se virou pro lado e dormiu. E eu fiz o mesmo. Chorei
baixinho. Pensei em Gerd e senti meu coração doer...
Continua...

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