domingo, 17 de abril de 2016

Stop! In Name of Love (8º Capítulo)

Olá pessoal!
Uma boa noite e acompanhamento do impeachment da Dilma e fiquem com a volta de Stop.


Capítulo 8: Poetry, Rock and Love

 Felicity POV

A conversa com Peter era bem agradável. Confesso que não esperava algo tão bom vindo de um rapaz com ar de distraído e atrapalhado. Além disso, Peter é um perfeito poeta. Não que eu fosse gamada por esse tipo de cara mas nos últimos meses meus antigos relacionamentos alguns deles eram poetas.

-- Sabe, a Odile chegou a me convidar para atuar no filme dela. Como participação especial. – Disse Peter, animado.

-- Eu também vou atuar como aparição meio rápida. – Confirmei. – E por incrível que pareça, minha personagem e a sua vão se apaixonar e ajudar meio que indiretamente o casal Felix e Poppy.

-- Gostei bastante da idéia. – Peter mexia as mãos meio nervosas. – Me desculpa, é que estou ansioso.

-- Ansioso por quê? – Olhei um pouco provocante para Peter, ao mesmo tempo tocava sua mão.  – Espero que a boate não seja um incomodo.

-- Bem, eu não sou de ir a boates...

Normalmente eu me incomodaria se algum cara me diz não gostar de dançar ou freqüentar boates, porque eu simplesmente adoro. E com Peter, parece mágica, mas eu concordei com ele. Ou deve ser que eu desejava estar em um lugar menos barulhento. Olhei para Mickey e ele flertava com um cara. Neste momento meu celular apitava de mensagens. Como sou boba. Eu achando que fosse de Nora ou Ana, era na verdade de Emma.

-- Quem é?

-- Emma. – Desliguei o telefone. – Vamos para outro lugar?

Mickey já entendeu por isso não tive problemas. Peter segurou minha mão, o que me fez rir um pouco. Aquele lance de pegar na mão me lembrou um pouco meu ex, Paul McCartney. Melhor não se lembrar dos meus ex-namorados problemáticos, se bem que o único que não foi chato era o Buffon... Ok, melhor parar aqui!

Caminhamos rumo ao apartamento de... Mike Nesmith. A considerar pela luz ligada na janela, ele deve estar ocupado.

-- Bem, estou morando aqui... Provisoriamente. E o Davy também.

-- Ah sim. Eu soube. – Falei, um tanto entristecida. Fora eu a culpada por Peter e Erin se separar.  – Peter, não acha melhor conversar com a Erin?

-- Já conversamos. Eu fui honesto com ela e nunca a trai. Não podemos negar quem amamos, Felicity. Na verdade, eu sou difícil pra me apaixonar. E quando isso acontece, eu escrevo poemas. Com a Erin foi assim. Contudo, alguma coisa mudou. Foi quando vi você. É como a criação do universo, o Big Bang. Ou uma supernova. Você é minha supernova, Felicity!

Não pude evitar de sorrir por ouvir aquilo. E até mesmo chorei.

-- Você é diferente dos caras que conheci. Parece clichê isso ou você deve pensar que digo isso pra todos, mas não. É verdade. Você é verdadeiro, transparente e confiável. Sinto que com você posso confessar meus maiores segredos.  – Me aproximei dele, afagando seu cabelo loiro. – E também você me excita demais, Starlord.

Nos beijamos ali mesmo na luz do poste com as estrelas brilhando. Quando paramos, Peter me levou para um canto escuro, um beco e ali me prensou e continuou a me beijar, mais forte e quente. Ele gemia e apalpava meus seios. Peguei uma de suas mãos e a deixei bem no meio das minhas pernas.

Peter entendeu. Ele colocou a mão dentro da calcinha, me tocando e ainda me beijando. Eu gemia mais e puxava mais o corpo dele pra perto.

-- Oh, Peter... Starlord... Aaah...

Não resisti e acabei abaixando o zíper da calça dele e coloquei minha mão lá dentro, masturbando meu poeta estelar. Peter quase gritou contudo abafei com um beijo. Ainda sim ele gemia quase alto.

-- Felicity... pare! Assim eu.... aaaahhhh... Pare!

Eu sabia que Peter poderia chegar ao orgasmo a qualquer momento então interrompi os toques e ele fez o mesmo. Nos ajeitamos e trocamos mais um beijo ardente. Ele me olha com sedução.

-- Quer entrar? Podemos continuar lá dentro.

Entramos no prédio dele e fomos de elevador. Nem ali resistimos. Peter e eu ficamos aos beijos mesmo quando a porta se abriu para o andar dele e saímos dali. Era beijo toda hora. Ele só parou para colocar a chave na fechadura e abrir a porta. Entramos e liguei a luz. Levamos um tremendo susto pra se dizer. Peter e eu encontramos um trio de pessoas nuas no chão. Formado por Micky Dolenz, Emma Carlisle e... Mike Nesmith!

-- Meu deus! – Peter quase caiu no sofá. – VOCÊS!

-- Nossa! – Micky foi o primeiro a se levantar e se cobriu com edredom e me olhava. – Ah, Fefe, eu posso explicar.

-- Explicar o que, Micky? – Falei, irônica. – A minha relação contigo terminou quando você quis essa daí!

Apontei pra Emma e esta me olhava envergonhada. Mike também se levantava e pegou um travesseiro cobrindo aquela parte. Olhei para Peter.

-- Acho que não vou ficar, Peter.  Vou pra casa. – Beijei de selinho. – Até amanhã, Peter.

Emma agora parecia chocada e veio atrás de mim, usando um vestido.
-- Fefe, me perdoe pelo que fiz. Eu imploro. Me aceite de volta.

-- Emma, estou cansada e quero ir pra casa. – Ignorando a loira e seu pedido.

Ela agarrou meu braço, meio forte.

-- Me solta, Emma!

-- Você não leu minhas mensagens?

-- Não! E não foi por falta de tempo ou vontade, isso não me falta. Eu não li porque não quis!

Me soltei de Emma e embarquei num táxi. Liguei o celular e mandei uma mensagem para Alana Watson, minha amiga.

Tá confirmado amanhã no estúdio?

Ela respondeu na mesma velocidade.

Com certeza. Com a ajuda da Odile, selecionamos as músicas a dedo para trilha sonora. Vai bombar legal!


Então te vejo amanhã as nove no estúdio!

Quando o táxi parou num semáforo, olhei pro lado e vi que era um motel e... espera! Um casal desembarcava no táxi. Reconheci de cara quem eram. Davy Jones e... Dianna Mackenzie, a noiva, ou melhor ex-noiva do Gerd Müller?

Aos poucos fui entendendo a situação. Lulu havia dito que Davy pediu um tempo na relação e no mesmo dia Gerd termina com Di. E no outro dia Emma quase mata Lulu porque acusou-a de destruir o noivado da amiga nanica dela com o jogador troncudo? Mais uma vez olhei para os dois, agora pagando a conta. Davy olhou para a rua e me viu. A cara dele era de pânico e não foi por muito tempo pois o táxi seguiu seu caminho para minha casa.

No dia seguinte já pensei em tudo. Vou conversar com Lulu, depois com Davy e por fim... Com Dianna. Fala sério que a Emma é apaixonada por aquela poetisa. E o Gerd também. Acredito que o troncudinho tenha voltado para Alice, ao menos ela parece ser bem o tipo dele.

Ao chegar no estúdio, encontrei a English Band já cantando Ready Teady, do Elvis Presley. Porém, além deles, estavam os Monkees. Davy está ali e ao me ver, engoliu em seco. Notei que ele pediu licença para ir ao banheiro. Segui o anão sem ser notada.

-- Olá, David Thomas Jones! – Ficando na frente dele, na porta. Como eu estava bem sarcástica. – Como vai?

--- Err... vou bem. – Ele sorria mas forçado. – Eu tenho de ir ao banheiro.

-- Está com dor de barriga? Náusea? Diarréia? – Caminhando até prensar o baixinho. – Ou será... remorso?

Apesar de não gostar de fazer isso, reconsiderei ao lembrar que ele está sendo um canalha.

-- Acha que sou burra? Eu vi você e a Dianna no motel ontem a noite.

Dei um tapa na cara dele.

-- Eu sempre soube que você não valia nem meio xelim. Agora vejo que não vale porra alguma!

-- Eu posso explicar, Fefe...

-- Explicar que está apaixonado por uma poetisa que nem tem onde cair morta? – Suspirei pesadamente. – Olha, Davy. Eu jurei que se você magoasse a Lulu, ia se dar muito mal. E eu vou cumprir isso. Porém, eu sei que Louise não me perdoaria e você e o Peter... São muito unidos. A última coisa que quero é arranjar problemas com eles. Eu sugiro que termine com a Lulu hoje mesmo ou eu mesma conto pra ela sua cachorrada! E já parou pra pensar qual vai ser o choque dela por descobrir que você a trocou pela Dianna, a amadinha dela?

Davy ficou calado e com a mão no rosto onde levou o tapa, mas ainda disse.

-- Eu amo a Dianna! Seja o que for!

-- Se ama mesmo a Di, então seja honesto com a Lulu e termine com ela!

Me retirei dali e voltei para onde a EB continuava a tocar e agora Emma chegou e junto com ela estava Dianna e sua prima, Erin. A última me olhou com cara feia. Naquele momento eu queria e muito mostrar o dedo médio pra ela mas lembrei que eu sou a culpada pelo namoro dela ruir. Em outras palavras se Peter terminasse comigo pra voltar pra Erin eu não ia me importar. Aceitaria de boas. Neste momento Alana cantava Suspicious Minds versão bem rocker da coletânea Viva Elvis. Notei também os olhares de Nez e Erin... Para Allie. Não sei se Alana é bissexual mas sei que Nez vai se decepcionar ao saber que ela namora o jogador alemão Toni Kroos, do time espanhol Real Madrid.

Terminada a música todos aplaudiram. Erin sorria para Alana e era correspondida. Mike foi cumprimentar a minha amiga baixista no entanto, teve de recuar um pouco. O motivo: Toni Kroos. Ele havia aparecido no estúdio e agarrou minha amiga, beijando-a na frente de todos.  Nez se afastou e ficou perto de Micky e Emma. Ela me olhava demais e resolvi sair dali. Fiquei na outra sala, dedilhando uma guitarra chinela. Aos poucos me culpava mais. Primeiro pelo fim do namoro com Peter e Erin e agora eu me tornei cúmplice da traição de Davy. Não queria magoar Louise. Notei que alguém entrou. Era Emma.

-- Me deixa em paz, Emma. – Pedi. – Não estou num bom dia.

-- Eu também não estou. – Ela se sentou perto de mim. – Eu não paro de pensar em você.

Por mais que esteja com raiva, eu quero perdoar Emma.

-- Estou atolada em problemas.

-- Eu quero te ajudar. – Tocando minha mão. – Me conta.

Resolvi desabafar.

-- Eu descobri que sua amiga adorada, Dianna, está tendo um caso com Davy Jones, o namorado da minha prima!

-- Não... – Emma abriu bem os olhos. – Mas... como soube?

-- Ontem eu os vi na entrada de um motel. Eu quero matar aquele tampinha mas não farei isso em consideração a Lulu. Ele vai terminar com ela.

-- Felicity... Você não acha que... Louise seja a responsável do Gerd terminar o noivado com a Di? – Emma parecia um pouco melindrada com essa possibilidade.

-- Não acho. Se está falando da famigerada cena de sexo, não. Eu sei que aquela cena, convenhamos, foi bem real. Mas não há como Lulu e Gerd ficarem juntos como suas personagens, Poppy e Felix. Emma, a Lulu é muito “bonequinha frágil”. Acredito que um cara como Gerd prefira mulheres mais vistosas como a Alice.

-- Pode ser, mas não quero falar dele mais. E sim de você. Se quiser... Eu peço perdão a Louise por bater nela.

-- Perdão não basta, Emma.

Puxei Emma para a parede e a encarei.

-- Eu vi sua atitude agressiva, Emma. E também você me bateu ainda que sem querer.

Não adiantava. Mesmo estando brava com Emma, não conseguia dizer não para ela. E quando olho para ela, me vem a vontade de beija-la. Algo que foi realizado.
-- Sei que fui bem agressiva e precipitada. Admito muito isso. Fefe, eu tenho a Dianna como minha alma gêmea. Não tenha dúvida disso e você tem a Nora. Contudo, Di ama a Louise. Então eu posso amar você sem problemas. Não quero me dar ao luxo de te perder. Nem você e nem a Di.

Puxei a loira para perto de mim e arranquei mais um beijo dela, ao mesmo tempo a tocava ali embaixo.

-- Fefe... Aaaaah.. Você...

-- Eu te amo, minha loira! – Passando a língua em sua boca.

Me abaixei um pouco e tirei a calcinha de Emma. Fiz sexo oral ali apenas para aquecer. Quando quis parar, Emma puxou minha cabeça, me fazendo continuar.

-- Não pare, minha morena... aaah...

-- Emma! – Me levantei. – Tenha calma e não grite.

Deitei no tapete e pedi para ela sentar no meu rosto. Emma obedeceu e novamente o sexo oral prosseguiu, mais sensual e mais quente. Acariciava as pernas dela e vez ou outra apalpava os seios. Ela gemia e desgrenhava meu cabelo.

-- Felicity, eu te amo... Aaaaahhh...

-- Emma, minha loira...

Não demorou muito para ela atingir o orgasmo.

Quando terminamos, arrumei meu cabelo e minha roupa. Emma fazia o mesmo.

-- Posso te ver hoje à noite?

-- À noite estarei ocupada. – Ainda não estava pronta para dizer sobre Peter. – Amanhã serei toda sua.

Levei uns minutos para sair da sala e na saída vi que no outro estúdio Alana beijava Erin e muito forte. Quer saber, vou deixar essas duas sozinhas...


Louise POV

Fechou-se uma semana desde aquele dia onde apanhei da Emma e meu nariz ficou inchado e deformado. Agora não está mais.  Recebia visitas constantes de Odile e Alice, mas do Davy não. Andávamos distantes e ele me tratava bem. Outra coisa que vinha me incomodando era Gerd. Ele também não veio mais me ver desde o dia que me machuquei. Até aí achei que tivesse o convencido sobre estar apaixonado por mim for um tremendo erro. Desde então eu não o vi mais. Até Odile me contar que ele viajou de volta para Munique e voltar aos jogos.

Bem, resolvi tentar esquecer tudo isso. O que não esperava era receber a visita de alguém. E esse alguém é... Joanna Martin.

-- O que faz aqui? – Me segurando para não socar a ruiva.

-- Podemos conversar? – Joanna parecia abalada. – É sério.

Convidei-a para entrar e ofereci água. Ela bebeu e me encarou.

-- Olha, estou bastante arrependida do que fiz. De verdade. Falei isso para Alice e ela me perdoou. Louise, eu sempre te admirei, você sabe disso.

-- Até me sacanear. – Falei, irônica.

-- Não foi por querer. Louise, eu estou... estou...

-- Fala logo, Jo!

-- Estou grávida!

A noticia me pegou de um jeito... chocante. Joanna engravidou de Igor, um cara russo que ela conheceu na internet e agora ele foi embora deixando-a com um filho. Eu não sabia o que fazer então liguei para Odile.

Elas conversaram aqui em casa e se acertaram. Agora podia reconhecer o quanto elas se completam. Odile convidou Jô a morar com ela por um tempo enquanto não se arranja e eu também me dispôs ajudar. Nos acertamos como amigas.

No dia seguinte encontrei Davy sozinho no estúdio. Odile gravava as cenas com Nora e Sepp então ficou mais fácil.

-- Oi McCutie.

-- Olá, McLovely. – Davy estava bastante triste.

Ficamos em silêncio por um tempo. Ao fim das gravações, eu fui direta.

-- Acho que acabou o tempo que você me deu. – Segurei a mão dele. – Vamos voltar?

E foi o que aconteceu. Mas a noite foi estranha. Fizemos amor contudo, não tinha mais aquele clima especial. A paixão. Davy se virou pro lado e dormiu. E eu fiz o mesmo. Chorei baixinho. Pensei em Gerd e senti meu coração doer...

Continua...

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