Tenham uma boa noite e vamos começar com nova fic. Inspirada no livro O Amante de Lady Chatterley, mas tem momentos quentes de outros casais. Boa leitura!
Capítulo 1: O casamento e uma
oportunidade
-- James
Paul McCartney aceita Felicity Jane McGold como sua legítima esposa? Prometendo
amar e respeitar na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e
na pobreza até que a morte os separe? – perguntou o padre, encarando o jovem
tenente inglês.
-- Aceito.
– respondeu Paul, sorrindo para a noiva.
-- E você,
Felicity Jane McGold, aceita James Paul McCartney como seu legítimo esposo?
Prometendo amar e respeitar na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na
riqueza e na pobreza até que a morte os separe?
A noiva,
uma galesa alta de vinte e cinco anos, é filha mais velha do conde galês Robert
McGold e Sophie Chapelle. Uma jovem voluntariosa e apaixonada por seu noivo. Já
Paul conhecia Fefe desde que ambos tinham vinte e três anos. Seu pai, Jim
McCartney, dono da metalúrgica McCartney e um dos homens mais ricos de
Liverpool, era amigo de Robert e acabaram concordando em transformar o namorico
de seus filhos em algo mais sério. No entanto, Paul se alistou no exército
antes da guerra estourar na Inglaterra. Algum tempo depois o casamento foi
apressado.
-- Neste
momento, diante da catedral de Westminster, eu os declaro marido e mulher! –
anunciou o padre e abençoando o novo casal. – Pode beijar a noiva.
Ao se
beijarem, não teriam idéia do que o futuro os reserva e quantos anos levariam
para um reencontro...
<3_<3_<3_<3
Nora Smith
lavava a roupa no tanque e ao mesmo tempo sufocava a vontade de chorar. Seu
marido havia morrido e tem um bebê de quatro meses. Sobrevive apenas com a
pensão deixada por Keith Moon e o dinheiro que seu irmão, George, traz depois
de um dia de trabalho na fábrica McCartney.
A vida nova
prometida em Liverpool não surtia mais efeito para ela, seu irmão e seus
primos. Exceto Kimberly, que conseguiu se casar com um homem rico. Tirando isso
Angela e seu irmão, Duncan, conseguiram um trabalho razoável na casa de outra
pessoa.
George
Smith retornava para casa, com duas sacolas de comida e ao entrar na casa da
irmã, a encontrou chorando.
-- O que
houve? – perguntou, largando as sacolas na mesa e acudindo a irmã.
-- Não
agüento mais. – os olhos de Nora, antes tão azuis, estavam vermelhos.
Os dois se
abraçaram bem forte e choraram mais. Diferente da irmã, George tem esperança
que tudo pode mudar, a qualquer momento.
No jantar
George avistou um anúncio do jornal.
Precisa-se governanta
e ajudante para família importante de Liverpool.
-- O que
está olhando, George? – Nora estranhou o olhar fixo do irmão.
-- Minha
nossa! – exclamou o rapaz. – É muito dinheiro. É o suficiente para vivermos
mais um pouco na Inglaterra e depois voltarmos para as Terras Altas.
-- Mas
George, e se não nos aceitar? Eu tenho uma bebê de 4 meses.
-- Nora,
isso é tudo que pedimos em nossas orações! – disse George, otimista. -- Se
trabalharmos dois anos, conseguiremos dinheiro suficiente para comprar a
fazenda e nunca mais teremos de fazer empréstimos ou algo do tipo.
Nora não
levava muita fé, mas as oportunidades brotavam ali e tinha de aproveitar.
-- Tudo
bem. Vamos nos candidatar neste emprego.
E assim você pode largar aquela fábrica! Fico preocupada com você por causa da
sua asma.
-- O ar
puro me fará bem.
No outro
dia eles seguiram rumo a mansão dos McCartney. Foram recebidos pelo mordomo
Abraham.
-- O que
desejam? – perguntou o homem de aproximadamente quarenta anos, muito sério.
-- Viemos
para a vaga de emprego. – George respondeu mais calmo.
O mordomo
os levou para o escritório do dono da casa. Entraram e viram um homem de terno
preto, cabelos curtos e um pequeno bigode e olhos castanhos esverdeados,
sentado numa cadeira de rodas.
-- Senhor
McCartney, são os primeiros a se candidatar para o emprego. – avisou o velho.
Paul os
observava com minúcia. O rapaz respirava com um pouco de dificuldade e a moça
era mais tranqüila... Porém muito bonita.
-- O que
vocês dois sabem fazer? – questionou em tom grave.
--
Trabalhei como motorista na casa dos Starkey por um ano e meio e estou há
quatro meses na fábrica.
Mal
terminou de responder e George tossiu mas não tanto para despertar nojo.
-- A
verdade, senhor, é que quero sair da fábrica em razão do meu pulmão.
Paul se
manteve firme e em seguida lançou uma pergunta para Nora.
-- E a
senhorita?
-- Senhora!
– corrigiu Nora, já não gostando dele,embora o sotaque liverpooliano tivesse um
toque sonoro escocês. – Sou costureira e posso ser uma boa governanta.
Nem o
próprio Paul também simpatizara com Nora.
-- Sei que
vocês dois querem muito o emprego, mas devo avisar que já foram preenchidas as
vagas!
A notícia
abalou os dois irmãos. O sonho de juntar dinheiro e sumir da Inglaterra se
foram. Quando pensaram em ir embora, eis que surgiu uma mulher alta, de cabelos
longos presos num coque, vestido azul escuro e usando botas.
-- Eu ouvi
tudo! – disse Fefe, com tom superioridade. – Vocês dois estão contratados. Meu
marido é um homem que não sabe avaliar as pessoas para o emprego. Já passaram
cinco pessoas por aqui e nenhum ele aprovou. Mas eu sim.
--
Felicity...
-- Já
chega, Paul! – em seguida lançou-se para o mordomo. – Abraham irá providenciar
as roupas e hoje vocês assinam o contrato. Amanhã estejam aqui às oito horas da
manhã. E a partir de amanhã, vocês viverão aqui! Acompanhem Abe!
O mordomo
levou o casal de irmãos escoceses para o outro escritório definir tudo,
deixando Paul e Felicity sozinhos.
-- O que
deu em você, mulher? – Paul estava irritado.
-- Se terei
de ficar sozinha nesta casa, quero estar cercada de boa gente. – respondeu
Fefe, encarando sério o marido. -- E é visível que estes dois precisam de ajuda.
-- E acha
que esses dois escoceses são o que precisamos? – duvidou o marido.
-- Eu tenho
absoluta certeza. Sinto que eles nos ajudarão muito.
Paul ficou
aborrecido, contudo não discutiu com a esposa mais. Ela olhou na janela, bebeu
um pouco de licor doce e encontrou os dois escoceses apertando a mão do
mordomo. Eles viram Felicity caminhando em sua direção.
-- Muito
obrigada, madame McCartney. – agradeceu Nora, olhando para sua salvadora,
fascinada. – Prometo não decepciona-la.
George
estava paralisado diante da mulher belíssima. Ela não é escocesa mas possui uma
beleza exótica. Para ele, a esposa de Paul é uma sassenach.
-- Muito
obrigado, madame! – George fez as reverências, mas Fefe impediu.
-- Entendo
perfeitamente vocês. – ela sorria. – E sei que não vão me decepcionar. Não
precisam me agradecer.
-- Estamos
muito agradecidos, sassenach. – em seguida George se corrigiu. – Quer dizer,
madame.
Fefe não
entendeu a palavra estranha e ignorou, se despedindo deles. Agora só restava
ver se eles iriam cumprir a palavra.
Continua...

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