domingo, 12 de março de 2017

Lady McCartney's Lover (2º Capítulo)

Vamos ao segundo capítulo!

Capítulo 2: Um pedido de ajuda


Já faziam um mês que George e Nora Smith trabalham na casa de Lorde e Madame McCartney. E a cada dia que passava, George não conseguia conter seu desejo pela patroa. Além ajudante, George era um guarda caças, cuidando se algum animal adentrava a propriedade e inspecionar a floresta. Nora cumpria seus deveres como cozinheira. Conquistou facilmente o paladar tanto de madame quanto do marido dela. Paul continuava não aceitar os novos empregados escoceses mas para não contrariar a esposa, não se opôs mais.

Certo dia, Fefe recebeu uma carta de seu primo, Michael, avisando sobre seu retorno para Inglaterra. Desde que a guerra acabou, o jovem saiu das fileiras para trabalhar num hospital em Cardiff. Passado algum tempo a saudade da família falou mais alto e ele resolveu voltar para Londres.

-- Seu primo lhe mandando cartas? – perguntou Paul, surgindo na sala com a cadeira de rodas.

-- Estou devendo uma visita a ele. – comentou Fefe, guardando a carta. – Pedirei que ele cuide de você.

-- Se nenhum médico tratou da minha invalidez, quem garante que Michael conseguirá? – Paul não levava fé e em seguida continuou com ironia. – Nem mesmo minha digníssima irmã Mary Anne conseguiu.

-- Mickey conseguirá! – falou Felicity, insistente. – Acho que os outros médicos não obtiveram resultados por sua causa. Você os irritava, inclusive Mary Anne.

-- Não quero falar dela!

Antes de ir para guerra, Paul descobriu que Mary Anne namorava as escondidas seu melhor amigo, George Harrison. Na verdade a jovem estava noiva de um rico comerciante chamado Roger Daltrey e devido ao amor pelo amigo de Paul, ela desfez o noivado, provocando revolta na família e ainda por cima Felicity sabia disso e auxiliava a cunhada.  

Felicity se retirou e foi caminhar no jardim, sozinha. Ela percebeu que o amor por Paul dissipava no ar e os dois não eram mais os mesmos apaixonados de antes. Enquanto admirava as flores, ela viu Nora carregando sua filha, Mandy. Ela mostrava o jardim. Se aproximou dela.

-- Olá, Sra. Moon. – cumprimentou Fefe.

-- Olá, madame McCartney. – respondendo. – Espero que não se importe, estou levando minha filha pra caminhar um pouco, conhecer mais paisagens.

-- Tudo bem, sabe que autorizo. – tranqüilizou Fefe.

As duas seguiram para as árvores e conversaram.

-- Há quanto tempo é casada, madame? – indagou Nora. – Desculpe por perguntar.

-- Não tem problema. – sorria a patroa e olhava para as macieiras. – Nos casamos antes da guerra e aproveitamos muito pouco. Logo após a lua de mel, ele se juntou as tropas. Ficamos separados até o ano passado quando a guerra acabou. E quando ele voltou pra casa foi daquele jeito que vemos. E então...

Felicity não conseguiu segurar as lágrimas e chorou, sendo consolada pela cozinheira.

-- Perdão. Eu fico sem o que fazer quando vejo meu marido assim. – justificou. – Tentei de tudo pra recuperar a paixão, a ardência na cama, mas ele nega. Seja lá o que a guerra provocou nele, foi além da explosão.

-- Compartilho da mesma dor. – Nora afagava os cabelos de Fefe. -- Meu marido também morreu numa explosão quando Amanda tinha dois meses de vida mas não fique triste, senhora. Haverá um dia que seu senhor irá te desejar.

Felicity parou de chorar e olhou para a bebezinha, tão linda e sorridente.

-- Quer segurá-la? – Nora ofereceu a bebê e Felicity aceitou pegá-la no colo.

Ali mesmo desenvolveu um afeto muito grande por aquele serzinho angelical de olhos azuis. Imaginou-se dando a luz um filho seu com Paul e seu marido se orgulhando com seu herdeiro.

George cortava os galhos de algumas laranjeiras quando avistou Felicity e Nora nas macieiras e a madame segurava Mandy nos braços. Tirando o desejo carnal e intenso, George imaginou-se com Fefe, com seus filhos e vivendo juntos numa fazenda em Edimburgo ou Inverness ou qualquer região rural nas Terras Altas.

Quando o passeio terminou, Nora deixou a bebê no berço dormindo e voltou aos seus afazeres. Felicity voltou para a sala e viu na porta seu marido assinando alguns papéis no escritório e depois na janela enxergou George, sem camisa e cortando os galhos. Pela primeira vez a madame sentiu algo pelo escocês. Observar o corpo suado dele, a musculatura de seus braços se contraindo a cada movimento, os olhos brilhantes se tornaram um encanto.

No outro dia Felicity convidou o casal de irmãos escoceses para tomar chá de tarde. George se impressionou. Nunca um patrão ou patroa lhe fez um convite desses. Os dois se apresentaram na sala e encontraram Paul e seu mordomo se retirando mas resolveu falar com eles.

-- Não é todo dia que se recebem convites para a hora do chá. – ironizou Paul e ordenando para o mordomo a sua saída.

Era claro que os dois não suportavam Paul contudo tinham de agüentar as ironias e deboches do patrão. A única coisa boa, além do dinheiro e abrigo para eles, era Felicity e sua doçura.

-- Olá vocês. – Felicity abraçou cada um deles. – Esperei tanto por hoje.

-- Madame, o convite foi feito ontem. – disse George.

Os três tomaram chá e se mantiveram calados até Joj manifestar seu problema de asma e Fefe o socorrer.

-- Calma! – ela tocava o peito dele, chiando. – Fica calmo, George.

-- Relaxe e respire devagar. – pediu Nora, massageando as costas dele.

O chá durou poucos minutos e eles se retiraram. George estava constrangido por tossir e o pulmão denunciar sua condição asmática. Fefe arrumava a mesa quando sua criada, May, apareceu, com um telegrama na mão.

-- É pra você, milady.

Felicity pegou o telegrama e leu atentamente. Em seguida entrou no escritório do marido.

-- Meu primo está voltando para Inglaterra. – avisou Fefe. – Vamos providenciar um quarto para ele.

-- Só por cima do meu cadáver! – esbravejou Paul. – Não quero ninguém da sua família aqui!

-- Mas Mickey pode te curar dessa condição! – insistiu Fefe.

-- NINGUÉM PODE ME CURAR, CARAMBA! – gritou Paul, jogando a xícara contra a esposa. – SAI DAQUI! EU NÃO QUERO FALAR MAIS DISSO! JÁ BASTA MARY ANNE E O MALDITO, AGORA VEM VOCÊ E SEU PRIMO BOM VIVANT? AQUI NÃO!

Fefe se retirou, também brava, deixando o marido com suas explosões raivosas. Se trancou no quarto, chorando por longo tempo. Quando anoiteceu, ela ligou para sua amiga, Anastacia Rosely.

-- É claro que vou receber Mickey. – respondia Ana, tranqüila. – Ele pode ficar quanto tempo precisar aqui na minha casa.

-- Obrigada, Ana. – agradecia a madame, disfarçando a voz. – Sabia que posso contar com você.

Desligou o telefone e voltou para seu quarto, dormindo sozinha. Felicity recusou-se a dormir com o marido depois da discussão. O casal dormiu em quartos separados. E Paul não parecia estar arrependido e dormia tranquilamente.

Já no quarto dos empregados, Nora amamentava Mandy e George tomava seu chá. Ambos estavam preocupados demais com madame McCartney, pois ouviram a discussão dela com o marido. Joj Smith resistiu à vontade de proteger Felicity.

-- Está apaixonado, não é? – Nora percebeu que o irmão pensava na madame. -- Dá pra ver em seus olhos.

-- Ela é uma sassenach. – negou George, dando a desculpa de que Fefe é uma estrangeira. -- É impossível! Talvez o que sinto por ela é desejo carnal.

-- Eu me casei com um sassenach e o amei muito. Talvez o que você sinta pela madame é mais que carnal, Joj. Talvez seja amor.

-- Mas...ela é casada!

-- Bem, comece satisfazendo os desejos dela e depois veja o que ela sente.

George não sabia se seguia a idéia da irmã e se perguntou sobre os reais sentimentos da patroa.

-- Acha que a madame... a sassenach... sente o mesmo por mim? – perguntou o guarda- caças.

-- Eu reparei o modo como ela te olha e tenho certeza que ela sente.

Ele sorriu e terminando de tomar seu chá, se deitou pensando na estrangeira que abalou sua alma e seu coração.



<3_<3_<3_<3_<3_<3


Odile retornava para o apartamento parisiense que ela e sua amiga, a formanda Louise McGold dividiam e moram juntas. Ambas estudaram na Sorbonne sobre Artes mas com a chegada da guerra, Odile se tornou voluntária e cuidava dos feridos, na maioria alemães renegados ou ingleses. Já Louise ganhava a vida com sua arte e vendia nas galerias. Ela juntava dinheiro para viver longe dos pais. Na realidade a menina quer ocultar sua gravidez indesejada para a família. Para Louise, seria desonroso para seus pais saberem que a filha está carregando um filho cujo pai, um professor da faculdade e imigrante italiano, havia abandonado.

Ao entardecer elas tomavam chá e Louise tricotava uma roupinha de bebê, quando a francesa recebeu uma carta da Inglaterra.

-- Está seguro, amiga. – garantiu Odile, mais feliz. – Podemos voltar para Inglaterra sem medo.

Louise parou de tricotar. Apesar do alivio de viajar de volta para onde seus pais moram, ainda não estava segura sobre outra coisa: contar para a família sobre sua gravidez, o abandono e enfrentar a fúria do pai, Anthony.

-- O que foi?

-- Estou pensando. – respondeu Louise, baixando a cabeça.

-- Apenas conte e venha morar comigo, com minha família. – segurando sua mão. – Sabe que meus pais te aceitam morar conosco e compreendem sua história.

-- Quando o bebê nascer, terei de abrir mão de minha arte. – lamentou Louise e em seguida afagando sua barriga. – Mas terei meu anjinho.

Odile sorriu e abraçou a amiga.

-- Hoje quer sair comigo? – convidando.

-- Não estou animada. – recusou Louise.

-- Mas vai ser bom para nós. – incentivou Odile. – Lembra daquele rapaz alemão de um olho só?

-- O que tem ele?

-- Bem, ele me convidou para ir ao cinema e eu quero que você vá junto. Não digo isso para que se divertir e sim para conhece o melhor amigo dele. Também está ferido como ele.

Louise não gostara nenhum pouco disso. Contudo não recusou a oferta. No fim da tarde estavam as duas, bem arrumadas e perfumadas, esperando por eles quando ouviram uma buzina de carro. Saíram de casa e encontraram os dois rapazes, usando ternos e cada um levando uma flor para sua acompanhante.

-- Mein liebe... – o maior deles, um rapaz caolho, entregou para Odile uma rosa vermelha.

-- Obrigada, Franz! – agradeceu Odile, feliz e em seguida puxou Louise. – Quero que conheçam Louise, minha amiga.

-- Hallo, madame Louise. – Franz se mostrou bastante agradável.

Ele beijou a mão dela e depois fez as devidas apresentações.

-- E este é meu amigo, Gerhard Müller.

Louise viu o outro e se espantou e ao mesmo tempo sem jeito. O outro parecia normal... até perceber seu jeito de caminhar. Gerd dava um passo devagar por conta da outra perna machucada. A atriz lançou um olhar gelado e indignado para Odile, indicando não ter gostado dele. Embarcaram no carro e seguiram para o cinema. Enquanto eles compravam os ingressos, elas conversavam.

-- Está de brincadeira, não é? – perguntou Louise, brava. – Já basta minha gravidez, agora sou dama de companhia de um... homem coxo?

-- Louise!

-- Não! – exclamou brava a atriz. – Essa vai ser...
Ela não terminou a frase devido a tontura forte. Odile a segurou e rapidamente os rapazes a ajudaram.

-- Me larguem! – se desviando os braços deles, sobretudo de Gerd. – Não preciso de sua ajuda!

-- Louise! – repreendeu a francesa, irritada com a atitude hostil de Louise. -- Sua menina mimada da Inglaterra!

-- Não sou surdo. – disse Gerd, ajudando a moça grávida, mesmo contra a vontade dela. -- Ouvi completamente bem as suas palavras e mesmo coxo, consigo fazer qualquer coisa. Até segura-la.

Vendo que provocou certo desconforto em todos, Louise pediu desculpas.

 -- Me desculpe, herr. Não tinha intenção em... Ofende-lo.

-- Está perdoada. – ele sorriu para a jovem e beijou sua mão. – Deixe-me pagar um chocolate.

-- Não precisa... – recusou gentilmente. – Não estou bem. Por favor.

-- Você está pálida. – o soldado percebeu a brancura forma do normal no rosto de Louise.

-- Eu quero... respirar...

-- Respire, mas de forma calma. Segure minha mão se precisar. Fraulein Odile sempre fazia isso no hospital.

Odile e Franz também acudiram a menina e ela voltou ao seu estado normal.

Entraram na sala de cinema e sentaram juntos nas primeiras filas. Gerd segurou a mão de Louise e a olhou carinhosamente.

Aquele olhar e a voz dele provocaram algo novo na garota. Imediatamente sua mão esquentou, juntamente seu rosto que começou a corar. No meio do filme Louise sentiu-se enjoada e correu para fora da sala e depois do cinema. Respirou fundo mas não conseguiu. Vomitou na rua, sendo vista por outros homens, que a debochavam. Gerd caminhou o mais rápido que pode com a bengala e encontrou a moça, escorada num dos pilares e chorando.

-- Desculpa mais uma vez. --- disse Louise, chorando. – Eu quero sair mas... não consigo neste estado. E com todos me olhando assim. Sou uma perdida.

Eles se abraçaram um pouco e Gerd a levou para casa no carro.  No desembarque foi extremamente cavalheiro, impressionando Louise e a mesma não tinha mais ódio e repulsa sobre ele.

O mesmo a observava cuidadosamente. Além da boa aparência, Louise era uma bonequinha de porcelana, um anjinho desamparado.

-- Não é uma perdida. – ele disse, estendendo um lenço para a jovem secar as lágrimas. -- Está para ser mãe e não há nada de errado nisso. Deixe-me ajudá-la.

-- Ninguém pode me ajudar, Gerhard. – replicou Louise, conformada. -- O pai do meu filho me deixou, ou morreu ou foi deportado para Itália.  Dentro de alguns dias terei de enfrentar meu pai e... contar a verdade. Estou disposta as piores coisas mas não tirarei meu filho!

-- Posso ajudá-la se deixar. – se voluntariou o alemão. -- Se esse bebê precisa de um pai, eu posso dar meu sobrenome a ele.

-- Mas e você? Não tem esposa? Noiva ou namorada? Uma mulher que você ama e te espera?

-- Eu tive uma mulher, mas não sei o que aconteceu com ela. Seu pai a tirou de perto de mim e agora eu sou sozinho.Moro num apartamento minúsculo com Franz e Sepp.

Louise não sabia o que dizer. E tão pouco tempo o homem que ela julgou terrivelmente mal, se mostrou mais do que um cavalheiro. É um homem de grande coração. Ofereceu-se para assumir um filho que não é dele, tudo para Louise não ser marcada.

-- Eu preciso pensar. – justificou a menina.

Trocaram um olhar intenso. Nenhum trocou uma palavra. Para Gerd, ele notou claramente a vontade de Louise em beijá-lo.

-- Quer entrar? – convidando.

-- Sim...

Louise sabia exatamente onde ia terminar. Alguns minutos depois ambos deitados na cama mas não se tocaram. Louise vestiu uma camisola e escovou os dentes mas se sentia tímida perto do soldado. E Gerd queria começar mas teve medo de machucar a menina e o bebê.

-- Se importa se não fazer? – definitivamente Louise não se sentia segura.

--  Tudo bem, eu respeito sua decisão. – respondeu o alemão, compreensivo e ainda abraçando Lulu. – Quando estiver pronta... Podemos fazer.

Permaneceram assim durante boa parte da noite, contudo falavam sobre a guerra, as perdas, a família, os amores e decisões.

-- E quando pretende partir? Para ver sua família?

-- O quanto antes. – Louise não costumava demorar em suas decisões mas se tratando de sua gravidez, era preciso. – Amanhã irei a Londres.

-- Vou com você.

No outro dia Louise se arrumou. As malas já prontas e só esperava uma carona para leva-la a estação. Gerd a seguiu.

-- Eu disse que vou com você! – disse o soldado, muito insistente.

-- E cadê sua mala?

-- Você não me deu tempo e só estou com a roupa do corpo.

-- Não precisa me ajudar. A minha situação é delicada demais para se envolver.

Não adiantou. Viajaram de trem e o caminho todo se mantiveram quietos. Gerd seguiria com o plano de fingir que é marido de Louise e pai do bebê que ela espera. Louise só pensava na ira de seu pai quando souber que a filha adorada virou uma mãe solteira. Ele era muito antiquado.

-- O que sua família faz? – indagou Gerd, numa forma de animar ou distrair Lulu.

-- Minha família tem uma vinícola em Ripley. E meu tio é dono de uma indústria. 

Gerd se impressionou.

Algumas horas de viagem depois desembarcaram do trem e seguiram caminhando.

-- O que uma moça como você fazia na França?

-- Estudando Artes. – Louise suspirou. Lembrou-se do desgosto do pai quando soube que a filha mais nova não quis seguir o negócio do vinho e preferindo ser uma artista e morando na cidade grande.  – Não quero viver no campo.

-- É tão ruim assim?

-- Se entende de vinho, não é.

Eles pararam em frente ao campo enorme de parreiras e muitas uvas maduras. Vasto e limpo.

-- The Heaven! – disse Louise.

-- O que disse? – Gerd não tinha entendido devido a surpresa.

-- É o nome do nosso lar. Significa “O paraíso”.

-- É... tão lindo! – Ele tirou do bolso uma caixa vermelha e abriu, mostrando dois aneis dourados. – Eram dos meus pais. Levava comigo como lembrança. Hoje vou usar para dizer que me juntei a você.

Colocou no dedo de Louise delicadamente e a menina não tinha palavras para expressar sua atitude.

-- E agora somos casados.

No exato momento que iam se abraçar ouve-se um disparo de espingarda. Rapidamente se abaixaram numa das parreiras, se embrenhando nelas. Viram quatro pés masculinos os seguindo. Um deles Louise soube de quem eram. Gerd se levantou com as mãos no alto.

-- Não atire! – bradou. – Estou desarmado!

O homem com a espingarda ainda de cara fechada se segurava em apertar o gatilho e só se deteve quando viu a mocinha atrás do jovem.

-- Papai. – Louise se pôs na frente.

-- Louise? – o homem certamente era o pai da estudante. Olhou em dúvida para o rapaz. – E quem é esse?

-- Gerhard Müller... Meu marido.

Os olhos do homem mais velho se abriram mais tamanho era seu espanto da revelação. Apontou a arma para Gerd.

-- Vão na frente. E em casa me contem tudo! – ordenou o galês, bravo. – E não escondam nada!

Gerd segurou a mão de Louise. O que quer que fosse, enfrentariam tudo juntos...



Continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário