sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

We Belong Together (What If - Grindhouse - Parte 11)

Olá pessoal!
Uma boa madrugada e fiquem com a estréia da parte 11 de We Belong Together - Wildest Dreams, a sua nova temporada! Boa leitura!

We Belong Together – Wildest Dreams

Parte 11

Gerd suava demais e se sentia fraco. Ao mesmo tempo gemia de dores e muitas vezes delirava, chorando. Alice também chorava de preocupação e tentava ninar Meredith, sua filha recém nascida da união com Gerd.

-- Doutor Cruyff! – Pedia a vampira. – Salve o Gerd. Eu imploro!

Apesar da única noite que tivera com a galesa vampira, Johan sempre procurou cuidar dela e inclusive fez o parto do bebê. Pobre Alice, mesmo estando agora com Gerd, ela sabe bem que ele não a ama daquele jeito e sim a Louise, pensou o médico enquanto amenizava a febre e dor do vampiro.

Naquela noite, Felicity seguiu para o castelo, acompanhada de Nora. Bateu na porta, sendo atendida por Oliver.

-- Pois não?

-- Me deixe entrar, vampiro e me conduza até o Gerd. – Solicitou Fefe, calmamente. – Por favor.

Oliver levou as duas mulheres para o quarto do rastreador e encontraram o médico holandês, usando suas habilidades de cura para ajudar Gerd, Alice estava sentada na cadeira, fazendo Meredith dormir e os amigos por perto.

-- O que faz aqui, frau Neuer? – O conde temia mais pragas rogadas pela profetisa.

-- Eu vim pedir desculpas por tudo. – Respondeu Fefe, sem temer o olhar do conde, representando perigo. – Estou aqui para retirar a maldição do Gerd e livrar essas enfermidades.

Sepp deteve o conde e a profetisa se aproximou do vampiro.

-- Mil desculpas, Gerd, por fazê-lo sofrer.

-- Talvez... – Ele ofegava demais. – Eu... merecesse... esse castigo. Traí minha ursinha...

-- Não, Gerd. Você não merece isso!

Fefe colocou a mão no peito dele e concentrou-se para curar o vampiro. Nora viu uma aura negra saindo do corpo dele enquanto o vampiro gritava de dor.

-- O QUE É AQUILO? – Questionou o conde, abismado com que viu.

-- Astaroth! – Respondeu Nora, reconhecendo um dos anjos caídos que viviam no inferno, sendo o responsável pela praga que Fefe rogou.

Felicity suava e se esforçava o máximo para expulsar o anjo caído do corpo do nosferatu. Contudo, todo aquele esforço custava demais para ela: fraqueza.

-- NORA, CRUYFF! ME AJUDEM, AGORA! – Pedia Fefe. – EU... NÃO SUPORTAR....

A jovem bruxa criou uma barreira de proteção para Felicity e o médico canalizou toda energia nas mãos, aumentando seu poder de cura.

-- Profetisa... – Dizia uma voz na aura negra chamada Astaroth. – Você mesma jogou esta maldição no vampiro e agora quer retirar? Por acaso se arrepende?

-- ELE NÃO MERECE ISSO! – Fefe gritava com lágrimas nos olhos. – EU O AMALDIÇOEI SOB TUA INFLUÊNCIA NEFASTA! SAIA DO CORPO DELE!

O espírito do anjo negro saiu, mas tentou buscar um novo hospedeiro. Rapidamente, Nora usou um feitiço poderoso, fazendo com que aura maligna recuasse, na verdade escapulindo para a Montanha da Perdição, onde vivem os íncubos, súcubos e outras almas perdidas, como da prostituta Betty Blaze.

Felicity cambaleou, contudo resistiu bravamente.

-- Ele não tem mais febre... – Garantiu Neeskens. – Mas ainda tem dores.

A profetisa viu que não há mais maldições no vampiro. As dores eram por conta da luta contra ela e outros ferimentos eram de causas não identificadas. Se lamentou, contudo, novamente olhou para o corpo dele. Estava ali marcas de açoite.

-- De onde essas marcas? – Ela questionou.

-- Não sabemos. – Respondeu Cruyff. – Ele não sofreu seqüestro nem nada pra ser chicoteado.

-- Ele tem isso! – Nora mostrou a marca na palma da mão de Gerd.

Johan tocou ali e enxergou imagens do casamento do vampiro com Louise no rio, onde fizeram amor sob o luar e ainda executaram o pacto de sangue.

-- Você fez um pacto de sangue? – Indagou Cruyff para Gerd.

-- Fiz... e não me... arrependo. – Confirmou.

-- Tem idéia do que fez? Com esse pacto e ainda separado da Louise, se você não sofreu torturas, ela sim. Certamente ela foi torturada e açoitada e você sofreu junto com ela. – Explicou Johan. – Pactos de sangue e amor só podem ser feitos se o casal estiver certo que nada possa separá-los!

-- Isso explica as cicatrizes nas costas? – Perguntou Sepp.
Johan confirmou com a cabeça e Franz se indignava.

-- Tem como ser anulado isso? – O conde queria que seu amigo firmasse de vez com Alice.

-- Infelizmente não, conde!

-- Eu a amo ainda...eu sei que cometi alguns erros...mesmo um deles gerando minha razão de viver e existir que é a minha Meredith...mas quero minha ursinha de volta. – Afirmou Gerd, pedindo para Alice a bebezinha e segurando a filha. – Minha ursinha de cabelo preto... Eu te amo mais que tudo...

Ele adormeceu e ao mesmo tempo as dores sumiram e magicamente as cicatrizes também.

-- Essa menina curou Gerd. – Se impressionou Nora. – Viu isso, amor? Amor?

Felicity desmaiou por conta da falta de energia e foi segurada por Annie.

-- Neeskens, o que faremos com ela? – Questionou a esposa.

-- Leve-a para nosso quarto!

-- Não, Annie! Levem para o meu quarto! – Sugeriu Cruyff. – Mas antes preciso falar algo com o conde.

Johan e o conde conversavam a respeito do pacto de sangue, numa tentativa de anular sem precisar de métodos trágicos.

-- Eu realmente sinto muito, conde Beckenbauer! – Lamentando o médico. –  Li todos os livros de sua imensa biblioteca e não existe uma forma de anulação. Gerd e Louise estão unidos por toda vida. A única maneira é a morte de um ou de outro.

-- Não quero matar meu amigo, agora que ele é pai!

-- Talvez... a prima de Nora Smith possa ajudar nisso. Sepp me contou que ela lida com pactos.

O conde não teve muitas escolhas e acabou concordando.

Felicity foi bem cuidada por Cruyff até durante o dia. O vampiro holandês era o único que não dormia, mesmo com seu caixão e uma cama confortável em seu quarto. A noite ele a levou de volta para a fazenda.

-- Doutor Cruyff... – Ela olhava para ele com tristeza. – Peço desculpas se disse algo que o... constrangesse naquele dia da... minha possessão.

-- Não há o que ser dito, frau Neuer! – Ele tocava as mãos dela. – Só quero que saiba que me importo com você. Sempre...

Fefe pegou a mão dele e o beijou ali. Eles entraram na fazenda e Cruyff a abraçou.

-- Não chore, minha deusa. Me dói te ver chorando.

-- Eu sinto falta do meu marido... – Confessou a mulher. --  Eu... quero morrer...

-- Não deseje isso! Se você morrer, o que será de mim sem você? – Ele segurava o rosto da profetisa, olhando nas orbes obsidianas dela. – Deixe-me cuidar de você, minha razão de viver...

Ele a levou para o quarto e começaram a se despir. Johan se maravilhava com a nudez de Felicity. Não parecia que a jovem deu a luz dois filhos. Felicity tirou a camisa e a calça do médico e também se impressionou com corpo atlético dele.

-- Você é perfeito, doutor...

-- Não me chame de doutor. – Ele apertava os seios fartos dela. – E sim de Johan.

Trocaram um beijo quente e muito envolvente, excitando ambos. Felicity masturbava Johan e o mesmo a tocava na intimidade da profetisa. Deitaram-se sob os lençóis e continuaram as trocas de caricias. Num dado momento, Fefe ficou por cima do médico de modo contrário e ali iniciou o sexo oral nele. Cruyff fez o mesmo, saboreando Felicity e tocando o corpo dela.

Gemeram um pouco e o médico inverteu as posições, penetrando Felicity com cuidado.

-- Ahhhh! Johan... eu... quero sentir você... dentro... de mim... – Ela gemia e lambia os lábios dele.

Mais excitado, iniciou-se as penetrações, vagarosas. Fefe e Cruyff gemiam mais alto mas pararam quando ela disse:

-- Ninguém pode nos ouvir.

E seguiram com as estocadas, desta vez mais fortes e rápidas. Contudo, tiveram de abafar seus gritos até atingirem o orgasmo...

Terminado o ato, se beijaram mais uma vez e Cruyff se declarou.

-- Felicity...eu te amo...Mais do que tudo nesse universo, mais do que os poetas amam seus escritos, mais do que os pintores suas obras, te amo mais do que minha vida e minha existência, se eu te perder, posso até morrer, então seja minha e me deixe ser seu humilde servo.

-- Johan...Meu bem...sereis tua, te dou minha carne, minha alma e meu amor. – Disse Fefe, beijando mais o corpo e a boca do médico. -- Seja meu!

A noite se tornou perfeita para os dois e Johan pode enfim realizar sua fantasia mais íntima: estar na cama com Felicity.

O trem de Berlim levava os passageiros a Munique e ali estavam os três jovens Smiths, George e suas primas, Angela e Kimberly e o irmão delas, Duncan. Os três irmãos conversavam entre si e George escrevia um poema, referente a sua amada. E justamente a melhor amiga de sua irmã, Felicity.

-- Falta pouco, Sassenach... – Disse George, suspirando pela galesa.

Na noite seguinte, Gerd acordou e deu carinho para a filha e Alice. Ela leu a mente dele e suspirou.

-- Mesmo se concordar com a anulação do pacto, você ama Louise. – Afirmou Alice enquanto segurava a mão do amado.

-- Eu sei disso, Mein Himmel. Mesmo assim, gosto de estar ao seu lado. – Beijando a testa dela.

-- Você me dará uma chance? – Alice meio que sentiu um raio de esperança que Gerd pudesse aceita-lá, porém pensou em Palin. Ainda amava seu lenhador de olhos verdes.

-- É cedo pra decidirmos isso, Mein Himmel. – Afagando o rosto dela e a beijando. Estava quase tirando o vestido dela quando ouve o choro de Meredith.

-- Desculpa... Eu vou cuidar da nossa filha. – Ela seguiu para o quarto e pegou a bebê nos braços.

Gerd caminhou até uma parte da floresta e olhou para a lua. Toda noite de luar era perfeita na visão dele e de Louise. Os dois se divertiam juntos, caçavam juntos, trocavam juras de amor e terminavam fazendo amor no rio dos amantes. Seus olhos se encheram de lágrimas e se entregou a tristeza. Chorou debaixo de uma árvore.

-- Eu faria qualquer coisa... para ter você de volta, ursinha! Porque te amo por mil dias, mil anos, por toda eternidade.

Ele olha mais uma vez para a palma da mão com o pacto de sangue e amor e lembrou-se do que o doutor Cruyff havia dito. Se ele teve as costas marcadas com açoite sem ter levado, era porque Louise deve ter sofrido. Seu coração pesou como o chumbo imaginando a amada, acorrentada, com o vestido rasgado e sendo castigada.

Juro também devotar todo meu amor a ti. Serei unicamente teu servo, teu companheiro, teu amigo e esposo. Lutarei, viverei e se for preciso, morrerei por ti, minha adorada esposa. E tu serás eternamente minha.

-- Me desculpe, Franz. Mas não posso ficar aqui. – Se levantou, determinado. – Eu vou encontrar minha ursinha e trazer de volta para o castelo, para minha vida. Mesmo que me custe tudo!

Ele voltou para o castelo. E no quarto, Alice preparava o berço de Meredith e acabou vendo o lenhador brincando com a bebezinha a todo o momento.

-- Minha princesinha, que fofinha. – Dizia o lenhador inglês, fazendo cócegas na barriguinha da menina e arrancando risos dela.

Desde a possessão de Felicity, o lenhador passou a visitar a vampira no castelo e ninguém impediu isso, nem mesmo Gerd. Na verdade o rastreador fazia questão da visita, desde que ele não tentasse roubar sua filha, estaria tudo bem.

-- Obrigada, Palin. – Agradeceu Alice.

-- Não há de que. Estou fazendo porque gosto de sua filha. Infelizmente não é minha. – Lamentou o lenhador.

Alice e Palin desceram as escadas. Aparentemente ele a perdoou.

-- Um dia Palin, eu te darei cinco filhos, que serão lenhadores e vampiros, mas por hora, vamos ficar com Mer. – Disse Alice, segurando a mão dele mas sendo negada.

Sem querer, ouviram a conversa entre o conde e Gerd na biblioteca.

-- Mesmo que me impeça ou tente argumentar, eu não volto atrás na minha decisão! – Berrou Gerd, batendo a mão na mesa. – Eu vou procurar Louise, reconquistar minha mulher e ser feliz com ela!

O conde outra vez não se comoveu e balançou a cabeça.

-- Está bem, então vá buscar a vampira. Mas não irei com você. Sinto muito, Gerd. Está sozinho desta vez!

-- Ele não está sozinho, Franz! – Eis que surgiu na porta Sepp, que também ouviu a conversa. – Eu vou ajudar meu amigo e você e o Oliver fiquem cuidando da Odile! Já avisei minha Katzchen.

Franz se retira da biblioteca, aborrecido. Em seguida, Gerd e Sepp se aproximaram de Alice e do lenhador.

-- O que houve, meu senhor? – Indagou Alice.
-- Lenhador, chame seus amigos, nós vamos atrás da ursinha! – A determinação de Gerd surpreendeu Alice.

-- Desde quando fui recrutado pra essa missão? – O lenhador não estava acreditando no que ouvia.

-- Você é o único que sabe manusear um machado com destreza e poderá matar o barão!

-- Mas tem um problema. – Avisou a vampira. – Não temos idéia para onde ela foi.

-- Sepp, com certeza Nora sabe, já que ela é amiga da Felicity. – Disse o rastreador.

-- A Katzchen também não sabe. E não podemos aborrece - lá. – Pediu Sepp.

-- Porque não vão para Ilha dos Lobisomens? – Sugeriu Palin ao lembrar de um detalhe. – Louise é amiga do Davy Jones.

-- NEM SOB DECRETO IREI PEDIR AJUDA AO VAMPIRO ANÃO! – Retrucou Gerd, ao se lembrar do vampiro amigo de Louise. Mesmo sendo perdoado por ele, ainda tinha uma certa raiva dele.

Não teve outra escolha. Palin concordou em ajudar e conversou seriamente com seus amigos. Ao saberem que iam resgatar Louise, todos se prontificaram na hora. Próximo passo: saber da localização da vampira na Ilha dos Lobisomens.

-- Por mais que reclame, é a nossa única chance! – Sepp e Gerd estavam diante da porta da mansão de Micky Dolenz. – Converse com Davy.

-- Por que você não conversa com ele? Com certeza vai te escutar.

-- Mas quem deseja resgatar Louise? E quem a ama mais que tudo? VOCÊ! Agora seja homem de verdade e converse com Davy Jones!

Levou alguns segundos para o vampiro tomar coragem e bater na porta. Quando foi aberta, um rapaz, de olhos azuis enormes, cabelo moicano saudou.

-- Olá! O que desejam, signores?

-- Quero falar com Davy Jones. – Solicitou Gerd. – Diga que é o Gerd.

Verratti tremeu um pouco as mãos. Ele estava diante do ex-marido da mulher que seu contratante, James Hunt, tanto desejou. Imediatamente entendeu do que se tratava.

-- Você é surdo? – Irritou-se o vampiro. – Chame Davy Jones agora!

-- Me desculpe, signore. – Apressou-se o lobo italiano e sorrindo. Ele chamou Davy, que cuidava das filhas na sala de jantar. Todos seguiram o vampiro até a sala de estar e ficaram estáticos.

Davy fechou a cara ao saber quem é seu visitante.

-- Gerhard! Eu não esperava uma visita e logo de você. – Sorria o vampiro menor, com sarcasmo. – Por acaso se perdeu? O que faz aqui, chucrute?

-- Estou aqui porque necessito de sua ajuda. – Disse calmamente.

-- Já não bastou causar minha expulsão no castelo do conde e ainda quer minha ajuda? Está bêbado, alemão? – Questionou Davy, irritado.

-- Não, estou aqui porque preciso de sua ajuda pra reencontrar minha ursinha.

 -- Por que você na se contenta em ficar com a Alice? – Dianna tentava entender Gerd. Mas no fundo estava compadecida. – Ela não te satisfaz mais?

-- Minha vida sexual não é de seu interesse, Frau Jones. – Retrucou Gerd.

Estava claro que ninguém da mansão queria ajudá-lo. Rapidamente leu as mentes de todos e não viu nada.

-- A partir do momento que entra aqui, implorando ajuda ao Davy, passou a ser do nosso interesse! – Berrou Alana Watson a loba esposa de Mike Nesmith.

-- E sem falar que sabemos de toda história, Gerd. – Completou Renée, a alquimista, que tanto se mostrou solícita, agora estava contra o vampiro. 

-- Estou partindo com meu amigo Josef e os caçadores ingleses atrás da minha esposa e gostaria que você fosse junto ou me dissesse onde ela foi, já que é o melhor amigo dela e sei que ela tem muita consideração por você e você o mesmo por ela. – Justificou Gerd. --Ajude - me a achar Louise e nunca mais lhe peço nada.

Davy não pode evitar sentir o coração ficar pesado. Queria muito ajudar, de verdade. Contudo, lembrou da história toda de Louise e principalmente das duas noites de estupro e a traição. Deixara claro que Alice poderia ser perdoada em consideração a amizade das meninas. Se não fosse por isso, renegaria a vampira.

-- Eu tenho minha resposta, Gerd. – Se aproximando do vampiro alto. – Por mais que comova a mim, minha esposa e meus amigos, não queremos te ajudar. Eu quero mais que você sofra! VAI PRO INFERNO, GERHARD MÜLLER E NUNCA MAIS PONHA OS PÉS IMUNDOS AQUI!

Aquilo foi demais para irritar Gerd, que num rápido movimento, agarrou Davy pelo pescoço e correu até a porta, destruindo-a. Todos seguiram para onde o vampiro levou Davy, para a entrada na Ilha das Mandrágoras. Dianna correu mais do que todos e viu o rastreador estrangulando seu marido.

-- Eu tentei ser educado, seu cotoco de vampiro... Mas você me obriga a ser violento! FALA ONDE ESTÁ A URSINHA! EU SEI QUE VOCÊ SABE!

Mesmo sufocando e tentando se livrar do algoz com chutes, Davy estava fraco.

-- Eu... não vou... dizer...

 -- LARGA ELE, GERD!  Eu sei onde ela está! Se eu te falar, vai soltar meu marido? – Implorou Dianna, tentando salvar o marido.

-- Você sabe, Frau Jones? – Afrouxando no estrangulamento.

-- Sim. – Ela chorou e encarou o vampiro. – Ela foi para Frankfurt. AGORA SOLTE O MEU MARIDO ANTES QUE EU MESMA TENTE SOLTÁ-LO.

-- Dianna!!! – Davy foi largado ao chão num estrondo e tossia. – A Lulu falou que...

-- CALA ESSA BOCA PORQUE ESTOU SALVANDO SUA VIDA! – Socorrendo Davy e disse mais calma. – Ademais, eu sei que Lulu faria o mesmo por mim ou por você se estivéssemos nessa situação, Davy.

Neste momento, os moradores da mansão e Sepp chegaram na entrada da Ilha das Mandrágoras. Os amigos de Davy ajudaram a se recompor e as esposas também. Alana, Renée e Erin pegaram nojo dele.

-- Espero que ela tenha outro melhor do que você! – Berrou Alana. – Louise não merece um vampiro machista, estuprador e infiel como você.

-- Nenhum de vocês entenderam meu lado! – Gerd se afastava do bando e Sepp o ajudava.

-- Você é mesmo muito cara de pau... Diz que ama Louise, mas é capaz de traí-la! E agora ainda abandona Alice! -- Era a vez de Nez falar algumas verdades contra o vampiro e se virando para a esposa, continuou a dizer. – Mil perdões, minha lobinha... MAS EU NÃO VOU ADMITIR QUE ESSE VAMPIRO SACRIPANTA FAÇA TANTO MAL A DUAS DAS MULHERES MAIS IMPORTANTES DA MINHA VIDA!

Em seguida ele se transforma em lobo e ataca Gerd sem piedade. O restante mesmo recuado, tentava acabar com aquele conflito. Nez mordia um dos braços do nosferatu e o mesmo socava bem forte Mike. Peter Tork canalizou toda energia e desferiu um golpe mágico, afastando Gerd e salvando seu amigo.

-- JÁ CHEGA! – Exclamou Peter, irado com tudo que aconteceu. – Vai embora daqui, Gerd! Já obteve o que queria, agora saia antes que eu mude de idéia!
Sepp e Gerd foram embora e todos voltaram para a mansão, sendo auxiliados por seus vizinhos do bando de Bobby Moore. Marco Verratti observou tudo da janela do seu quarto e depois pegou a bola de cristal.

-- Signore Hunt! Tenho uma má notícia.

Hunt ficou um pouco calado mas continuou a conversa.

-- Fale-me sobre isso.

-- Signore Müller veio até a mansão para conversar com Davy Jones a respeito da frau Müller. Houve conflitos e no final ele sabe onde ela está. Está partindo para Frankfurt com outro vampiro do conde Beckenbauer e o bando de caça vampiros no qual o lenhador traído faz parte.

-- Apesar disso tudo, fico feliz que tenha me comunicado, Verratti. Está mais do que na hora de você sair desta mansão e se juntar ao Benítez na montanha. – Pausou um pouco e retornou. – Agora a respeito disso... Vai ser muito interessante. Não só o barão irá torturar Gerd, como também farei algo que vai... deixar esse nosferatu sem ação ou o que pensar...

Verratti guardou a bola de cristal e voltou para seu caixão, arquitetando seu plano.

Enquanto isso em Frankfurt, o barão bebia mais um copo de vinho, ao mesmo tempo conversava com Mark Grey, um poderoso alquimista e irmão mais velho de Holly.

-- Eu não confio nos caçadores vindos da Ordem. Minha única opção é você. – Disse o barão. – Traga para mim a minha noiva, que está feita de cativa do conde.

-- Cumprirei a missão, senhor Lauda.

Ao sair da mansão, Mark seguiu seu caminho, rumo a Munique para encontrar Odile e principalmente, ajudar sua irmã, Holly, a se vingar de Nora Smith e de Sepp Maier.

Fazia dias que Anastacia Rosely e Marianne Jones estavam envolvidas amorosamente. As duas se conheceram na festa de casamento de Felicity e Manuel. Entre conversas e visitas com chá, gerou a paixão entre elas. Paul Breitner e Bobby Moore sabiam disso e permitiam essa relação. Ou melhor, apenas uma pessoa não queria isso. Era Rosie, a loba ruiva da alcatéia. A loba era conhecida por ser fechada nos sentimentos e embora seus amigos soubessem disso, ninguém desconfiou da paixão proibida que ela tenha com o vampiro George Best e também, do seu amor platônico por Marianne.

E isso machucava muito a loba e por vezes ela uivava cada vez que encontrava Marianne e Ana fazendo sexo na floresta.

Naquela noite, Rosie não conseguia se concentrar em Best.

-- O que houve, minha loba? – Best acariciava os braços dela.

Rapidamente, ela saiu da cama e vomitou na janela e voltou para a cama. Não fizeram amor mais, contudo, Best permaneceu ao lado dela e aproveitou disso para ler sua mente.

-- Por que não disse a Marianne sobre o que sente? – Questionou Best.

-- Porque não sabia que ela... ama... mulheres... tive medo que fosse rejeitada.

Recentemente, Rosie se envolveu com Nami, uma loba japonesa que vive na mansão e foi acolhida por Bobby Moore quando esta se perdeu após seu navio afundar na costa européia. No entanto, elas ficaram amigas e Rosie admitiu amar de verdade Marianne.

Ele tocou o ventre da amada sem querer e sentiu algo emanando ali. Uma aura mágica e ali viu uma vida sendo gerada.

-- Minha loba... – Dizia ele, emocionado e beijando Rosie.

-- Best, o que deu em você?

-- Não entendeu? – Ele a abraçava. – Você está grávida. Carrega nosso filhote. Meu amor, minha ruiva, quero gritar pro mundo que não importa essa maldita lei, impedindo um relacionamento amoroso entre um vampiro e uma loba, porque eu te amo e não vou te abandonar. Sou loucamente e completamente apaixonado por você! Roselyn!

-- George Best, você é mesmo um vampiro encantador. – Ela o agarrou e o beijou forte. – Por isso mesmo senti esse imprinting tão poderoso. Pensei que com isso não voltaria a me apaixonar mas você... me mostrou isso. Quero te amar!

Eles fizeram amor, recuperando a paixão ardente de antes e desta vez, não abafaram os gemidos.

Em outra parte da floresta, Felicity caminhava em direção ao rio dos amantes e ficou ali, se lamentando mais uma vez por Manuel. Por mais que Nora a visitasse todos os dias e fazendo amor e declarando o quanto a ama por ser sua alma gêmea e principalmente com o doutor Cruyff lhe declarando amor, não se sentia bem e completamente vazia.

De repente ouviu um pequeno uivo de lobo. Saindo das margens do rio, ela seguiu os ruídos sonoros e encontrou numa árvore de tronco úmido um lobo grande, de pelagem escura. O animal uivava e viu a jovem humana. Encarou com minúcia.

-- Coitadinho! – Ela olhou para a pata dele, machucada e sangrando. – Meu deus, eu vou te ajudar.

Fefe rasgou a barra do vestido e correu até uma pequena lagoa limpa e molhou o tecido. Voltando para o animal, ela limpava a pata, suja de sangue e por fim rasgou outra barra da saia e amarrou no ferimento. Por sua vez, o lupino conseguiu se erguer e lambeu a mão de Felicity, como sinal de agradecimento.

-- Está salvo. – Falou Felicity.

Ela foi embora e quando chegou à fazenda, virou-se e viu o lobo. Ele a seguiu e se impressionou.

-- Quer ficar aqui? Comigo? – Perguntou embora achando estranho falar com um lobo.

O lupino se aproximou, lambendo mais a mão dela.

-- Então entra! – Abrindo a porta e deixando o animal entrar.

Ele ficou deitado no tapete da sala e Felicity fechou as cortinas.

-- Boa noite, lobo! – Ela entrou no quarto e deitou na cama, adormecendo.

Ao amanhecer, Felicity se levanta tranqüila e lavou o rosto e a mão na bacia que há perto da cômoda. Após se secar, ela abre a porta e seguiu caminhando para a sala. Para sua surpresa o lobo acolhido não estava ali e sim... um homem. Alto, pele bronzeada, sem camisa e usando calça em fiapos e dormia falando um nome.

-- AI MEU DEUS! QUEM É VOCÊ? – Gritou Fefe, histérica. – E COMO ENTROU AQUI?

O homem se acordou com o grito estridente da dona da fazenda e ao ver quem era, seus olhos azuis brilharam, por saber que está diante dela.

-- I sognando? Infine trovato, Belladonna! (Estou sonhando? Finalmente te encontrei, Belladonna!) – Ele se impressionou com a beleza dela, exatamente como estava em seus pensamentos.

-- Eu não falo sua língua. – Lamentou a profetisa, paralisada e um pouco assustada. – E cadê o lobo? Você o matou?

Ele percebeu tudo. Ela não havia entendido tudo e o rapaz se levantou. O coração da profetisa disparou mais e corou. Olhava atentamente para o homem em cada detalhe e se sentiu enfeitiçada com os olhos dele. Caminhou até a jovem, afagando o rosto dela e contornando os lábios rubros, tão desejosos.

-- E 'più bello che nei miei sogni. Ora, tu sei il mio! (É mais linda do que nos meus sonhos. Agora, és minha!) – Mal terminou de falar e o homem agarrou a profetisa, puxando para um ósculo forte e apaixonado.

Felicity corresponde àquele surpreendente beijo. O italiano não poupou esforços em rasgar completamente o vestido e as roupas íntimas dela. Beijou os seios dela e mordeu de leve os mamilos, ao mesmo tempo em que umedecia um dedo e penetrava a intimidade com uma certa freqüência, provocando mais excitação.

-- Ahhhh... por favor...—Ela dizia, abaixando-se diante dele e baixando a calça.

Por sua vez o italiano gemia com o contato dos lábios de Felicity, sugando seu membro com vontade. Ele a carregou para o quarto. Se deitaram e continuaram com as preliminares selvagens.

Felicity arranhava as costas dele, como fazia antigamente com Manuel. Em seguida começou a penetração, com a profetisa sentada nele, cavalgando devagar.

-- Belladonna... aahhhh... – Dizia o homem, apertando a cintura dela e os seios.

O prazer aumentou e Fefe continuou, desta vez mais rápido, apertando um pouco o pescoço dele e deixando marcas em seu torso e nos braços.

-- Aaaaahhh... ahhhhhhhh! – Gritando os dois, atingindo o orgasmo juntos e suados.

Fefe deitou esparramada por cima dele e este acariciava sua “Belladonna”.

-- Qual é o seu nome? – Perguntou Fefe, afagando o cabelo negro do homem.

-- Gianluigi Buffon. – Beijando a mão dela. – Ao seu dispor, Belladonna. E pode me chamar de Gigi.

-- Meu nome não é Belladonna. – Ela ria. – E sim Felicity McGold Neuer.

-- É um prazer em te conhecer.  Eu era o lobo que você cuidou ontem à noite. Grazie por me ajudar.

Fefe se encheu de alegria. Havia salvado a vida do lobisomem que na forma humana, se mostrou verdadeiramente um encanto masculino. Antes de se beijarem, ouviu-se a porta da frente se abrir e Gigi retornou a forma animal.

-- Amor... – Era Nora. A bruxinha encontrou sua alma gêmea, nua na cama e o vestido dela rasgado... e um lobo enorme por perto. – O que esse lobo faz aqui?

-- Eu cuidei dele na noite passada. – Disse Fefe, fazendo carinho no lobo. – E o abriguei.

-- Está tudo bem, amor? – Nora questiona e ao mesmo tempo se excitava vendo o corpo nu de Felicity. Uma perfeição.

-- Melhor impossível, minha gatinha. – Sorria Fefe.

O lobo se retira e fica deitado no tapete, ao mesmo tempo assistia curioso e fascinado as duas mulheres se entregando ao prazer carnal. Nora dominava Fefe e esta retribuía o carinho. Após o sexo das duas, Nora vira uma gata e Felicity cuida do bichinho com imenso amor e carinho, para o estranhamento do lobo Gigi. Para a surpresa dele, a gatinha retorna a forma humana e enquanto se vestia, Nora dá a notícia.

-- Joj está vindo. Vovó me falou que ele quer pedir sua mão em casamento.

Aquela noticia chocou o lobo. Tanto que magicamente, ele volta à forma humana, deixando Nora espantada.

-- ELE ESTÁ NU COMO VEIO AO MUNDO! – Em seguida desmaiou.

-- Não! Nora, acorde! – Felicity carrega a amiga para a cama e tenta acudi-la.

Gigi se veste e pergunta.

-- Quem é Joj?

-- George. – Corrigiu Fefe, jogando um pouco de água no rosto de Nora. – É o irmão dela.

-- Ele vai ter que me matar pra ficar com você, Belladonna. – Gigi não permitiria que outro homem chegue perto de Felicity.

-- NÃO FAZ ISSO! – Ordenou a profetisa.  – Por favor...

-- Darei um jeito, Belladonna. --- Ele a beijou e depois ajudou a carregar Nora para a casa de Ana.

O difícil foi explicar como tudo aconteceu para a cientista. Por sua vez, ela acolheu o lobo em sua casa. À noite Felicity recebe a visita do médico holandês. Entre os beijos, ela resolve falar.

-- Cruyff, eu sei que disse aquelas coisas... Mas...

Não era preciso a profetisa falar. O vampiro leu a mente dele e entendeu.

-- Me precipitei com a relação... – Tentando disfarçar a mágoa. – Não me importo se você... conhecer outros homens. Se envolver com eles. Apenas saiba, que eu vou te amar acima de tudo.
-- Doutor... – Ele a beijou e em seguida transformou-se em morcego e seguiu para o castelo.

Na montanha, os guerreiros do bando do Conde Benítez planejavam seus próximos passos. Iker Casillas desejava vingança contra Felicity. O marido da profetisa matara Sara Carbonero, sua noiva. O vampiro espanhol devolveu na mesma moeda, matando Manu na frente de Felicity. David DeGea, um vampiro ágil em todos os sentidos, estava aguardando o momento em por as mãos na bruxa Nora Smith, mas antes precisava dar um sumiço em Sepp Maier, o marido dela.

Neste momento, Marco Verratti surge na entrada.

-- Diga que criou algo. – Esperançoso do conde ter um plano perfeito para destronar Bobby Moore.

-- Na verdade, eu trouxe ele!

Ao fundo da caverna, surge um homem alto, cabelo grande e revoltado e um olhar perigoso.

-- Está pronto para se livrar do traidor, Lennon?

-- Sim! – Respondeu o homem, esfarelando uma pedra pequena na mão. – Bobby Moore é fraco! Ele podia muito bem derrubar o barão... em vez disso nos fez recuar e ainda temer um ataque futuro.

-- Verratti! – O conde espanhol entregou ao lobo carcamano uma poção de coloração negra. – Comece enfraquecendo o pessoal da Ilha! E depois faça Lennon destronar Moore!

-- Grazie!

-- E quanto a mim? – Perguntou o vampiro DeGea. – Eu quero aquela bruxa escocesa e planejo sumir com aquele nosferatu que ela chama de marido.

-- Tudo ao seu tempo, meu caro... – Respondeu calmamente o líder. – Tudo ao seu tempo...

Em seguida ele virou-se para outra vampira, alta, cabelo castanho claro e olhos azuis, transmitindo frieza.

-- E não esqueça sua missão, Lily. Faça com que a profetisa confie e fique loucamente apaixonada por você, a ponto de renegar a bruxa escocesa e todos!

-- Não vou falhar, meu senhor! – Falou Lily Campbell, vampira irlandesa a mando do conde.

Na casa de Anastacia, Alice conversa com a cientista, que segura a pequena Meredith.

-- É muito perigoso, Alice.

-- Anastacia, você precisa compreender. Louise é a minha alma gêmea, minha existência e minha razão de continuar. Sei que errei em me deitar com Gerd, mas ela é a minha pequena preciso salvá-la, sinto que estão fazendo algo de ruim a ela e que só eu possa salvar minha amada!
Ana se impressionou o quanto Alice se importa com Louise. Até mais do que Gerd.

-- Então, só peço que se cuide. – Beijando a vampira na boca. – Vou cuidar e proteger sua filha.

A vampira agradece e se junta ao grupo. Gerd segurou a mão dela.

-- Nada do que me disser vai me fazer recuar, meu senhor! Louise é minha alma gêmea. E quero salvar ela.

-- Eu também quero, Mein Himmel!

-- Todos nós! – Exclamaram Palin e seus amigos.

-- E eu também! – Por fim Sepp se juntou a ele.

-- Onde você estava, Sepp? Que mal pergunte. – Questionou Gerd.

Sepp se calou e puxou o amigo para um pouco longe e olhou para a janela onde está Nora.

-- Eu fui conversar com Holly, minha ex-noiva. Ela me deu isso. – Mostrando umas pedras menores de coloração quase róseo.

-- Ametistas?

-- Acredite! Essas ametistas são mágicas.

-- Desculpe! – Chamou Eric Idle. – Não vai se despedir de sua esposa?

-- Hein, Sepp? – Nora surgia na porta. – Não vai dizer adeus?

O vampiro beijou a esposa rapidamente mas não de forma intensa, deixando Nora apreensiva.

-- Odeio despedidas, Katzchen mas darei um jeito de voltar o mais rápido o possível!

Eles partiram rumo a Frankfurt. Sem saber, Nora não percebeu que era observada por um morcego de olhos verdes que estava pendurado no galho de uma árvore.

-- Ele nunca mais vai voltar depois que encontrar o Barão Lauda! – Disse DeGea, levantando vôo.

Neste momento, Nora abre a janela, avistando Sepp e seus amigos seguindo na estrada.

-- Eu te esperarei meu amor! Pelo tempo que foi preciso!Só tome cuidado! Eu te amo!

DeGea não conseguiu evitar cuspir, enojado da declaração.

-- Melosinha! Mas deixe assim...Coitada quando ver o cadáver do seu gatinho ruivo alemão!

Duas horas depois, na mansão de Micky Dolenz, Peter e Renée discutiam.

-- Há dias que você fala do Verratti. – A alquimista se sentia apaixonada pelo lobo italiano e desde que apareceu na mansão, ela não só cuidou dele, como também foi cativada por ele. – Sempre desconfia dos outros, Peter!

-- Sabe que quando desconfio de algo, é verdade. – Retrucou Peter.

-- Hey, Peter! – Chamou Micky. – Olha isso!

Peter e Renée viram junto com Micky que a água estava contaminada e Emma que havia bebido, quase passou mal. A alquimista deu uma poção medicinal para a loba que se curou. Neste momento, Verratti surge, com um olhar diferente.

-- Que pena que ela não morreu! – Exclamou, chamando a atenção de todos.

-- O que foi que disse? – Micky se recusava a acreditar no que ouvia.

-- Vocês todos vão morrer! – Lançando um olhar maligno em todos.

Peter e Renée atacam o lobo, que se desviou com destreza.

-- EU SABIA! NÃO FUI COM A SUA CARA DESDE O PRIMEIRO DIA, SEU LOBO CARCAMANO! EU AVISEI A RENÉE PARA FICAR LONGE DE VOCÊ E ELA NÃO ME OUVIU! – Gritou Peter.

-- VOCÊ NOS TRAIU! – Agora Davy completou.

-- Sim, mas com um propósito, e, muito em breve vocês serão massacrados!

(na mesma hora, na mansão de Bobby Moore)

Holly se arrepiou e desceu as escadas, suspirando pesadamente. Rosie e Mary Anne perceberam isso.

-- Aconteceu algo, Mrs. Charlton?

-- Se eu fosse vocês... – Ela suava frio e tremia. – Ficaria em guarda...

A porta se abre e ali entrou um rapaz, que aos olhos dos hóspedes e principalmente do lobo alfa, era muito conhecido.

-- Não! – Exclamou Rosie. – Você é...

-- Sou eu, minha loba, minha musa!

George, Paul e Ringo arregalaram os olhos por verem ele mais uma vez.

-- O que houve, meus amigos? – Ria o lobo.

-- JOHN LENNON! – Exclamaram os três. – Está vivo!

-- Vivo e... – Atrás dele outros intrusos ganharam espaço dentro da mansão. -- ... Revoltado com todos vocês, covardes!  Aliaram-se a esse rei de araque! Deviam ter ficado comigo e me apoiado, eu era o verdadeiro líder de vocês!

-- Lennon! – Rosie ficou de frente para ele, encarando seus olhos. – Você não é assim. O que houve, meu amor?

-- NÃO ME CHAME DE AMOR! – Socando Rosie. – A PARTIR DO MOMENTO QUE ADMITIU AMAR UM VAMPIRO E ESPERA UM FILHO DELE, DEIXOU DE SER MINHA LOBA! VADIA! Eu vi a verdade, percebi que aqui todos me enganaram!

Aquilo deixou os lobos chocados e Moore e Best socorriam Rosie.

-- John Winston Lennon! – Encarando o lobo liverpooliano. -- Não sei e não possuo em interesse em saber como sobreviveu, peço que vá embora de minha ilha!

-- Você não manda mais na Ilha! – Lennon deu sinal para os três vampiros golem enviados pelo Benítez. – MATEM TODOS!

-- Rosie e Best, tirem Marianne daqui! Leve-a para a casa do Romanov!

A loba ruiva carrega a esposa de Bobby e pula pela janela junto com Best. George Harrison e Holly criavam barreiras cristalinas e ataques precisos contra os vampiros. Mas havia algo que os deixava nervosos. Sempre que matavam um, nasciam duplicatas deles.

Alberta e Ringo sofriam nas mãos do vampiro português Cristiano Ronaldo e acabaram derrotados. Marcelo, o nosferatu de pele negra encontrou dois dos filhos de Harrison e Mary Anne, George Jr. e Corina.

-- Hey, olhem o que encontrei! – Agarrando os lobinhos pelo pescoço.

Lennon e Gareth encurralaram Bobby Moore e Paul McCartney.

-- Você era meu amigo! – Dizia Macca. – O que aconteceu com você?

-- Como você é um lobo chorão e fraco, Macca! Por isso deixou que Jane e Linda morressem!

A troca de ofensivas dos dois foi muito forte, até que Paul avistou Marcelo lutando contra George e Mary Anne e no fim matando os dois filhos do casal.

-- NÃO! – Gritou Mary Anne, mas sendo socada por Marcelo.

-- MEUS FILHOS! – George manifesta o poder de mago. – NÃO VOU PERDOAR ISSO!

George usou uma bola energética contra o vampiro golem, fazendo com que ele sofra queimado e transformado em cinzas. Contudo, outro vampiro golem invade a mansão e golpeia Harrison com a espada no tórax. Seu nome é Sergio Ramos.

-- George! – Mary Anne segurava o amado. – Não morra!

Sergio se preparava para atacar a loba quando Holly exclama.

--- REVOLUÇÃO ESTELAR! – Jogando as inúmeras estrelas cósmicas contra o vampiro.

Ela curou o ferimento de George. Enquanto isso Moore e Paul penavam para derrotar os invasores.

-- ADMITA, MOORE! VOCÊ É UM VALENTÃO QUANDO TEM O APOIO DO CONDE CHUCRUTE! SEM ELE, NÃO PASSA DE UM LOBINHO! – Berra Lennon.

Holly faz dezenas de pentagramas para segurar os invasores, prendendo-os na gaiola e em seguida conjurando palavras mágicas.

-- Aos meus inimigos que invadem essa casa... – A mesma aura, emanada quando confrontou Nora, mais uma vez se manifesta e o terceiro olho na testa dela se abre. – Vão desaparecer! EXTINÇÃO ESTELAR!

Uma barreira energética, parecendo uma tempestade cósmica se formou na mansão, erradicando os inimigos sem escapatória. Lennon foi derrubado e rendido por Moore.

-- Agora, desapareça! – Se preparando para o ataque final quando outras pessoas entram na casa e uma espada perfura o ombro de Bobby.

-- Acabou, señor Moore! – Disse o sujeito com roupas de nobre e sotaque espanhol. – Eu, Conde de Madri, Rafael Benítez declaro que a Ilha dos Lobisomens é minha!

Holly desmaia devido ao esforço demasiado e foi segurada por Mary Anne e Harrison. Não vendo outra saída, o mago usou o feitiço da luz extrema, criando uma espécie de sol artificial, ofuscando a visão dos adversários. Quando a luz desapareceu, os moradores não estavam mais ali e o casal de lobos derrotados também.

Enquanto isso na casa de Micky Dolenz, não havia mais ninguém. Todos haviam recuado. Verratti se zangou. De todas as pessoas ali, queria na verdade Renée. Desejava a alquimista como sua esposa. Agora não haveria mais chances com ela.

-- A casa está bem vazia. – Avisou Edinson Cavani, um dos vampiros.

-- Todos fugiram, Verratti. – Completou o lobo argentino Ezequiel Lavezzi, por ter derrotado Mike e Alana Nesmith. – Se eu conseguisse matar aquele lobo, teria ficado com a esposinha dele.

-- A Ilha dos Lobisomens pertence ao Benítez e nós vamos nos apoderar desta mansão! – Bradou Verratti, seguro com a tomada da Ilha.

Moore levou todos os seus aliados para o único lugar seguro: O castelo Beckenbauer.

Na casa de Anastacia, Rosie passava mal e chorava de dores, sendo amparada por Best e Marianne. Ana percebeu o quanto a amada se preocupava demais com a loba. Micky e Emma também ficaram por ali, pois protegiam seu filho, Christian e a pequena Karin, filha de Felicity.

Felicity estava com medo. Previra os ataques na Ilha dos Lobisomens e devido ao medo, não conseguiu sair da fazenda. Contudo lembrou-se de Micky. Ele e Emma cuidavam da filhinha dela.

-- Não posso ficar aqui. Preciso saber do Micky e da Emma! – Ela foi correu até a porta.

Para sua surpresa, estava ali um homem, traços hispânicos, olhos castanhos e a barba bem feita. Felicity reconheceu o ser.

-- Querida Felicity! – Disse o homem, mostrando as presas e os olhos ficando vermelhos. – Vim terminar o que comecei. Por vingança a minha Sara!

O vampiro agarrou a galesa pelo pescoço, que gritava sem parar.

-- ME SOLTA! ME SOLTA!

-- Eu não tinha intenção de sugar seu sangue, até porque o conde deseja muito você pra extirpar seu dom... Agora se mostrou um momento apropriado.

Ele se preparava para morder a jugular dela quando de súbito um lobo grande e pelagem negra pulou na janela e atacou Casillas, fazendo-o recuar.

O lobo ficou na frente de Felicity.

-- Gigi?

Ela reconheceu o amado lobo, disposto a protege - lá. 

O castelo foi recebido pelos lobos da alcatéia. Oliver Kahn, o casal Johan e Annie Neeskens e Johan Cruyff prestavam auxilio para todos. Odile conversava com Mary Anne, que estava chocada e inconformada com a morte de seus dois filhos. George Harrison e Holly acabaram dormindo, na verdade sob o “efeito Fênix”, no qual consiste do mago ou alquimista hibernar e ao mesmo tempo regenerar seus ferimentos e recuperar toda energia.

-- Eu vou expulsar todos da Ilha! – Respondeu Bobby, indignado pela expulsão sofrida. – Principalmente quero liquidar o Lennon, independendo se Rosie o amar ainda.

-- Por enquanto terá de ficar aqui e se recuperar. – Sugeriu Franz. – Se formos atacar agora, será uma desvantagem. Se Gerd, Sepp, Alice e os caça vampiros estivessem aqui, teremos chance!

Não restava outra alternativa a não ser isso.

O trem parou na estação da cidade de Frankfurt e desceram dali um grupo estranho formado por cinco homens e um trio. A tríade é de vampiros.  Caminhando fora da estação seguiram para um armazém e pararam.

-- Chegamos aqui! – Comentou Sepp. – Agora como vamos saber onde está Louise?

Gerd pegou do bolso do casaco uma pequena manta de renda branca. Ele cheirou e sentiu ainda o aroma. Aquela manta pertencia a Louise. Parou para observar a multidão e se concentrou no cheiro. Conseguiu rastreá-la.

-- Sigam-me!
O grupo seguiu Gerd, por cerca de vinte minutos. Chegaram a uma estalagem.

-- Fiquem aqui! Eu vou entrar!

Os rapazes temiam algo e mesmo com a determinação de Alice, eles permitiram e ficaram alertas.
Ao abrir a porta, a vampira se espantou. O lugar praticamente é um antro. Existiam ali humanos, vampiros, lobos e magos boêmios e desiludidos e outros transmitindo alegria.

-- Vai aí uma lótus? – Ofereceu um lobo, segurando uma bandeja para a galesa.

Alice aproveitou disso e utilizou a fascinação em todos. O lugar praticamente parou para contemplar o brilho dos olhos azuis dela. Apenas uma vampira não sofreu disso e era Joanna Martin, a ruiva galesa. Ela estava escondida num dos quartos, observando os passos de Alice. Através da leitura da mente descobriu que a vampira de olhos azuis procurava a outra, a loira de estatura baixa que foi acolhida meses atrás pelo dono. Depois viu ela pegando um lenço encontrado atrás de uma das cadeiras reservadas. Aspirou e sentiu o odor conhecido de Louise.

Saindo da estalagem, se encontrou os rapazes.

-- Encontrei isso! – Mostrando o lenço para Gerd. – Mas ela não está aqui!

Gerd socou a madeira, muito irritado.

-- Tente mais uma vez, meu senhor, acho que ela está mais próxima! – Insistia Alice.

E eles seguiram para outro lugar, mais propensamente... para uma casa de entretenimento masculino.

-- Tudo bem que ela estava brava mas aqui? – Sepp ria da possibilidade de Louise ter passado uma noite naquele lugar.

-- Alguém tem que entrar! – Alice insistia para algum dos caça vampiros.

-- Eu vou! – Graham Chapman se prontificou. – Não tenho problemas com isso.

Cerca de quinze minutos, Chapman aparece com a roupa amassada e com braços marcados.

-- Conversei com um dos clientes mais antigos. Ele disse ter visto duas mulheres e um homem. Foram pro quarto. E uma das mulheres era loira, olhos azuis perolados e baixa. Foram para o norte.

-- Ursinha... – Gerd tentava não acreditar que a amada tenha se envolvido com outras pessoas sem ter consciência do perigo.
Na terceira estalagem conversaram com o dono.

-- Sim, apareceu aqui uma linda moça loura, barriguda e de olhos azuis.

Ele mostrou o quarto onde Lulu se hospedou.

-- Ela deu a luz um lindo menino. Sem ofensa, mas, o senhor é algum amigo dela?

-- Sou o marido dela! – Respondeu Gerd.

-- Marido? – Berrou o dono, meio indignado. – Ela estava acompanhada de outro rapaz, de cabelo dourado e alto. Ele se apresentou como o marido dela e pai do menino.

-- Ele a seqüestrou de mim, a enfeitiçou e agora não deve se lembrar que sou o verdadeiro marido.

Mais uma vez eles saem do lugar, desolados.

-- Pessoal, precisamos de um lugar pra ficar. – Sepp mostrou o céu aos poucos sendo iluminado pelos raios solares.

A alternativa foi de roubar caixões na loja mais próxima e dormiram no cemitério da cidade. Eles adormeceram ali nos caixões roubados e ocultados no depósito até o anoitecer. Porém antes de todos irem dormir, Gerd provocou Palin.

-- Mein himmel por que não dorme comigo?

-- Ela vai dormir comigo porque EU sou o marido dela! – Palin se irritou.

No fim Alice dormiu separada e o restante também.

 Quando a noite apareceu, beberam um pouco e Palin reclama.

-- Alguém está nos seguindo.

Terry Gilliam jogou um pouco de terra e revelou ali um vulto de uma mulher. Cleese borrifou água benta e esta gritou de dor na mão, deixando seu corpo a mostra por conta da técnica de invisibilidade.

-- QUEM É VOCÊ? – Palin agarrou a mulher que usava um vestido cinza e possuía cabelo vermelho e olhos azuis.

-- Me desculpem... cof cof... eu sou Joanna Martin. Quero ajudar vocês.
                              
-- Ajudar? – Sepp colocou a faca perto da garganta dela. – Você nos seguiu até aqui pra quê? E como podemos confiar em você?

-- Porque sei o que procuram. – Justificou a vampira. – A moça chamada Louise McGold, uma loira, ela está em Berlim com James Hunt. São casados e tem um filho.

-- Josef, deixe a moça. – Alice cuidou de Joanna, para o espanto de todos. – Eu sou Alice Stone. Pode confiar em mim.

Joanna tomou um pouco de sangue cedido das garrafas que Alice carregava e seguiu contando.

-- Eu era um membro do bando do Barão Lauda. Deserdei depois de presenciar a crueldade do qual ele é capaz. Fiquei um tempo em Munique com minha amiga Renée Chapelle e Alberta Mann. Acho que elas vivem por lá.

-- Elas moram na Ilha dos Lobisomens. – Confirmou Idle.

-- Fico feliz que elas tenham onde morar... quanto a mim virei andarilha. Certo dia no albergue, vi uma moça, cabelo louro, olhos azuis, chorando e bem triste. Ela pediu abrigo pro dono. Depois a vi sendo levada por um casal para aquele bordel e por fim no último estabelecimento onde vocês descobriram que ela estava grávida.

-- E quem é esse James Hunt? – Questionou Gerd.

-- Ele é o braço direito do Barão Lauda. E digo que há muito tempo, Hunt desejava essa moça. Arquitetou todo um plano. E se eu fosse vocês iríamos a Berlim!

Todos concordaram em seguir para Berlim. No trem Alice notara que a vampira ruiva conversava com Palin muito animada e este aceitava bem.

-- Franz falava desse barão... – Comentou Gerd para Joanna.

-- Ele sempre falava dessa moça, de como procurava o amor da vida dele e que um conde de Munique a roubou dele.

-- Foi o Franz. Ele é o conde. – Confirmou Sepp.

Joanna ficara abismada e se ergue, encarando os demais.

-- Por Deus, devolvam a moça para o barão! Vocês não sabem a crueldade que ele é capaz de fazer. Eu vos peço, devolvam a moça para o barão!

-- Não podemos fazer isso, ela pertence ao nosso amigo.

-- Joanna, compreenda. O conde ama Odile acima de tudo. – Dizia Alice.

Após muitas conversas, a vampira ruiva aceitou o fato e também de ajudar o grupo no resgate a Louise. No entanto ela leu a mente de Gerd e Alice e os questionou.
-- Se você, rapaz, era casado com a loira e a traiu com ela... – Apontando para Alice. – Por que quer resgatar Louise?

Alice murmurou e Gerd tentava ver se contornava a situação. Por fim falaram.

-- Estamos fazendo isso por ela mesma, como uma forma de perdão. Erramos em fazer amor e termos a Meredith, nossa bebê, mas já passou. Queremos salvá-la do barão.

-- Eu amo muito minha ursinha! – Afirmou Gerd.

--Percebi e seu “céu” também... – Confirmou Joanna e suspirando, falou. -- Essa Louise é abençoada por ter amigos queridos, um homem que a ama de verdade e uma mulher que ama mais que tudo... Eu li a mente dela e vi que estava magoada. E jurou também não ver vocês dois nunca mais. Espero estar enganada e ela reconheça isso.

Ao chegarem a Berlim, Joanna conduziu todos para a mansão suntuosa onde vive o casal Hunt. Os caça vampiros pularam o muro e os vampiros sobrevoaram na mansão, entrando numa janela aberta. Com cuidado foram caminhando pela casa toda e aparentemente não havia ninguém. Gerd ouve uma série de grunhidos vindos num quarto. Cada passo que dava era uma agonia. A porta entreaberta, revelou apenas uma cama de solteiro... e uma pessoa acorrentada de pé.

Pelo vestido nobre, suspeitou um pouco e ao se aproximar e retirar o capuz negro da cabeça, estava ali sua amada.

-- URSINHA!

Louise estava amordaçada e tentava sair dali. Alice e os caça vampiros entraram no quarto e viram tudo. Gerd arrancava as correntes que prendia a amada e depois a abraçou.

-- Ursinha, meu amor! Minha vida! Eu consegui te salvar...

-- Oh Gerd, meu ursinho... me abraça.... --- A jovem abraçava Gerd bem forte e o beijou.

Alice ficou feliz por um tempo, contudo, ela e Palin notaram algo de errado. Alice viu na sombra refletida na lua que Louise estava... maior. E Palin enxergou no espelho que a imagem vista ali não era do casal e sim de Gerd sendo abraçado por uma... gigante salamandra!

-- É UMA CILADA, GERD!

De repente aquela que era Louise, esfaqueia o vampiro sem parar e rindo maleficamente.

-- Ursinha.... o que deu... em você?

-- Eu não sou sua ursinha.

Ali mesmo ganhou a forma da tal salamandra e começa a sufocar Gerd no estrangulamento. Alice tenta ajudar e acaba sendo arremessada para o outro quarto. Sepp e Joanna subiram as escadas e viram toda a cena. Palin usava a força contra o monstro e salvar o vampiro, contudo sofreu uma descarga elétrica, fazendo-o cair.

Sepp pegou uma das ametistas do casaco e desejou que ganhasse forma de faca e jogou contra a salamandra, atingindo na testa e a derrubando. Aparentemente, morta.

No outro quarto, Alice procurava abrir a porta, algo impossível.

-- ME TIREM DAQUI! – Ela gritou.

Neste momento ouve uma voz conhecida.

-- Alice...

Quando se virou, era ela. Sua alma gêmea.

-- Louise...

-- Meu amor!

Elas se beijaram de forma apaixonada e Alice se deixou levar pelas emoções. Palin e Sepp derrubam a porta e ele vê a amada sendo beijada por um homem que não é o Gerd.

-- ALICE! – Gritou Palin.

Ela se virou e viu os dois ali e em seguida Gerd, esfaqueado e fraco.

-- MEIN HIMMEL! ELA NÃO É A LOUISE!

-- O que? – Ela se virou e desta vez não era mesmo ela e agarrou bem forte Alice.

-- Como vai, Alice? – Sorriu o vampiro, maliciosamente.

Neste momento, outra salamandra surge no quarto e ganha à forma de mulher.

-- Finalmente estamos conhecendo você, Gerd Müller e também o lenhador Michael Palin e... Alice Stone. – Falou a vampira, contendo desprezo pelos três, sobretudo em Alice.

Antes que os vampiros e o lenhador pudessem contra atacar, surgiram mais nosferatus e os agarraram, levando todos sem exceção para outra sala. Joanna e o restante dos caça vampiros se esconderam e viram os vampiros e o lenhador serem levados para a sala enorme onde está o famigerado Barão Lauda e alguns dos seus servos.

-- Pessoal, precisamos de um plano! – Joanna rapidamente cria uma estratégia para salvar seus amigos.

Os quatro foram postos ajoelhados diante do homem, um tipo alto, traços austríacos e cara de rato.

-- Gerhard Müller... é uma honra conhecer você. Eu sou Barão Andreas Nikolaus Lauda!  -- Apresentou-se para o vampiro. – O restante eu sei quem são.

O barão ordenou que afastassem o lenhador e o vampiro ruivo, deixando apenas Gerd e Alice por perto.

-- Agora vamos fazer vocês dois sofrerem por tudo o que nossa senhora sofreu! – Roman trazia Barry Sheene, o carrasco, que carrega um açoite.

 -- Vão pagar por cada lágrima que ela derramou por vocês dois! –Sharon pegou o braço de Alice e quebrou, fazendo a vampira gritar.

-- Mas antes da tortura... – O barão lançou um olhar significativo para James Hunt. – Quero que vejam uma certa pessoa.

James abriu a porta e trouxe uma linda moça bem vestida. Imediatamente os prisioneiros reconheceram desta vez a verdadeira.

-- Suzie... aqui estão seus algozes! – James Hunt enganou perfeitamente a vampirinha.

-- Desta vez vão ser executados em sua honra, Suzie. – Confirmou o barão.

Ela caminhou para perto do casal vampiro, que era segurado por Roman, Sharon, Clay Reggazzoni e François Cevert e encarou cada um deles.

-- Ursinha... não... lembra de mim? – Murmurou Gerd, deixando uma lágrima cair.

Louise olhava para Gerd impassível.

-- Quem são eles, amor? – Questionou Louise.
-- Suzie, eles são os vampiros que te manteram prisioneira. – Respondeu Hunt, segurando o rosto da amada. – Aquele vampiro ali diz que você é a esposa dele. Mas na verdade é a galesa de olhos azuis ao lado dele.

-- MENTIRA! – Gritou Gerd a todo pulmão e sendo contido pelos vampiros. – ELA É MINHA ESPOSA MESMO! FIZEMOS O PACTO DE SANGUE NO RIO SOB O LUAR!

Clay chutou Gerd enquanto Roman trazia algumas espadas e facas. Enquanto isso, Sharon socava Alice juntamente com Cevert.

-- Isso... – Sharon quebrava agora uma costela de Alice. – É por se deitar com esse vampiro.

A medida que Sharon golpeava Alice, a própria Louise, mesmo sem se lembrar deles, sentia fortes dores e um sofrimento sem explicação.

-- Acho que vou me retirar. Com sua licença, barão. – Pediu a vampira, mas foi detida por Hunt.

-- Suzie, deve ficar pra ver. Seus algozes logo vão morrer!

Roman pegava uma das espadas prateadas. No passado ele e Sharon eram artistas circences. Sharon uma magnífica contorcionista e Roman um exímio mágico ilusionista. Certa vez o circo foi atacado por nosferatus da região e eles quase foram mortos se não fosse à intervenção do Barão Lauda, que os transformou em vampiro.

-- Vocês realmente formam um casal lindo,o adúltero e a cortesã. – Dizia Sharon, riscando o corpo de Alice com a faca e em seguida encarando Gerd. -- Todo mundo sabe que você, chucrute nunca consegue resistir às carnes dela... por que não ficam juntos e libertem a Louise?

-- Não deveriam vir até aqui. Querem fazer a sra. Louise sofrer? É ISSO MESMO, GERD? QUER HUMILHAR AQUELA QUE VOCÊ DIZ QUE É SUA ESPOSA? – Berrava o vampiro e em seguida cravando a espada nas costas dele.

-- E matar a mãe de sua filha?

Gerd gritou e não conseguia responder. Ele se concentrava em Alice e Louise.  Sharon pegava uma das espadas gregas do marido e quando se preparava pra atingir a cabeça da galesa, ouviu um pedido.

-- NÃO FAÇA ISSO! NÃO MATEM ELA! PELA MINHA FILHA! – Implorou Gerd.

-- Mesmo que nos peça, nada fará Alice escapar da morte. – Dizia Roman com escárnio. – Eu não vou te matar, apenas te machucar... só um pouquinho...

O vampiro circence perfurou Gerd com mais duas espadas, uma no ombro e outra na perna, permintindo mais uivos de dilacerante dor.

Alice chorava e viu o quanto Sharon desejava acabar com ela e mais uma vez olhava para Louise. As lembranças das noites juntas, as promessas de amor eterno e sempre juntas e o quanto suas almas se completavam.

-- Louise... – Alice vomitava sangue e sofria com as dores. – Não era minha... Intenção te machucar... Eu te amo, minha pequena loura, meu sol... me perdoe por tudo, eu ainda amo você amorzinho e só te peço se eu morrer,me deixei perto do Jim... sei que você ainda se lembra dele, sei que ainda se lembra que amou nós dois.

Ouvindo aquela declaração, a vampirinha sentiu algo aquecer seu coração e uma excitação. Antes de Rick Wright, Louise amou James Stone, o irmão de Alice. Este a cortejava com freqüência e viveram um intenso romance no qual ele prometera se casar com ela. No entanto o destino não foi generoso para ambos. James contraiu turbeculose, o que levou a família Stone terminar esse noivado. Louise sofreu bastante inconformada e se transformou numa menina cruel, mimada e de coração frio.

-- Se eu morrer, cuide da Meredith... – Pedia a vampira para Gerd.

Sharon já se preparava para golpear Alice quando de súbito Louise berrou.

-- PAREM! – Ela ficou entre os prisioneiros. – Barão, deixe-os livres. Já sofreram demais.

-- Não posso fazer isso...Eles sabem onde minha noiva está e terão de sofrer,Suzie.  – O barão não iria se render a uma vampira desmemoriada.

-- E se eu disser onde ela está? E trazer ela aqui? Vocêos liberta? Farei com que o senhor meu marido vá comigo buscar a francesa.

Lauda e Hunt trocaram um olhar e depois para Brigitte, que negava com a cabeça. Depois o barão aplicou a fascinação em Louise.

-- Neste momento, minha cara Suzie, vai esquecer essas pessoas. E também... – Ele deu para ela uma das espadas curtas de Roman. – Vai matar Gerd Müller.

Ela se virou para o vampiro prisioneiro. Sepp e Palin engoliam em seco, Alice queria gritar.

-- NÃO FAZ ISSO, AMOR! GERHARD TE AMA!

Nada feito. Louise tinha os olhos negros e apontava a ponta da espada no coração dele. A expectativa do barão e dos servos era ver a vampira matando seu marido infiel.

-- Quer mesmo me matar, ursinha?

Não houve respostas.

-- Se minha ursinha ainda esta ai, peço que ela escute com atenção, sei que errei e erros foram grandes que geraram tais consequências mas nunca deixei de pensar nela como a minha garota, como o meu amor, eu amo você mais do que tudo, Louise...

A mão dela tremia e a hesitação aumentava, até que...

-- Ursinho?


Continua...

--CENAS DA PRÓXIMA PARTE-

Conde: Temos de esperar um pouco mais...

Moore: Não há o que esperar, Franz! Vou retomar minha Ilha!

(cena para Best, onde todos olham para ele, inclusive Bobby Moore)

Best: EU AMO ROSIE DONOVAN. MESMO ELA SENDO UMA LOBA E EU UM VAMPIRO, EU A AMO E VOU PROTEGER MINHA MULHER E MINHA LOBINHA QUE ELA CARREGA!

(Cena de Mark Grey chegando a casa de Ana)

Mark: aquele é o castelo Beckenbauer?

Primus: Sim, por que?

(Cena para a tortura de Gerd e a pergunta da narradora)

É possível o amor verdadeiro romper a barreira da amnésia? E as almas gêmeas voltarão a se unir?
Não percam a parte 12 de We Belong Together – Wildest Dreams


Meu sangue e o seu, únicos num só!

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