Capítulo 2: Disparos na escuridão
Graham guardava mais um
livro na prateleira ao mesmo tempo em que cantava uma música. Um blues para ser
mais exato. Também aproveitou para
reservar alguns livros para sua namorada francesa Marie, encomendado com certa
antecedência por conta das promoções.
-- Oi, ursão! – Abraçou
sua namorada, chegando das compras e em seguida beijando o namorado. – Vamos ao KellerClub?
Graham olhou ao redor da
loja e viu que o movimento estava definitivamente fraco, portanto sem
necessidade de continuar até as 19h. Fechou meia hora antes e em seguida abriu
a porta do carro, dando lugar a namorada e depois embarcando e ligando o carro.
-- Vamos curtir, mon
petit!
O KellerClub é um dos pubs
mais conhecidos de Munique. E foi lá que Graham Bond, cantor da casa, junto com
sua banda, Organization, conheceu Marie Greyhound, uma jovem turista antes,
agora uma residente na cidade alemã. De inicio foram brigas e provocações.
Depois a transformação do amor.
Na chegada, os
freqüentadores receberam com entusiasmo o vocalista. Bastante conhecido pelo
público, Graham não fez cerimônia e falou em voz alta.
-- Para os próximos
clientes que entrarem, bebidas por minha conta!
Aplausos foram ouvidos ao
longe e uma música animada trouxe casais para pista mostrarem seus passos de
dança. Marie arrastou o namorado, sob protestos deste. Nas mesas em que se
encontrava disponível um rapaz, com expressão neutra e cabelos loiros,
observava atentamente os pares dançantes e fixou o olhar na jovem francesa ao
som de Shakin’ All Over, na versão de Johnny Kidd and The Pirates.
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O dia foi definitivamente
cansativo para Louise. Ultimamente não sentia
mais o mesmo entusiasmo para Matemática quando visualizou nos livros os
complicados cálculos envolvendo logaritmos e aritmética. Por ver que seu chefe
foi embora mais cedo por receber a ligação da namorada, resolveu pegar o
celular. Colocou uma música num volume razoável. Por incrível que parece, sua música favorita
combinava nas lembranças de James Hunt, seu ex-namorado. Olhou para a escrivaninha e viu que ainda
possuía o porta-retrato dele, usando um macacão da stock car.
Pegou o porta-retrato, retirou
a foto de Hunt e rasgou. Deixando os milhares de pedaços no lixo.
-- Agora sim, não me
pertence mais! – Disse Louise, com ares de vitoriosa e voltando a atenção ao
relatório.
Faltava apenas mais uns
minutos para encerrar o expediente quando Thomas, sobrinho de Gerd, adentra o
local.
-- Oi, Sisi! – Disse
Thomas, beijando a bochecha dela.
-- Oi, Tommy! Seu tio foi
embora mais cedo.
-- Ótimo. – Thomas arruma a pouca bagunça que havia na
mesa de Louise e pega o casaco dela. – Vamos ao Keller e beber umas cevas. E
pare de ouvir Adele!
-- Não consigo. Eu amo as
músicas dela. Às vezes acho que ela escreveu para mim, pois nunca senti tamanha
identificação comigo.
-- Está na hora de ouvir
música de verdade e só será no KellerClub!
Antes de sair, Louise
avisa Bob Charlton sobre sua saída de fim de expediente e logo foi com seu
amigo rumo ao pub movimentado na promessa de uma noite muito agitada.
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-- Dianna, estamos
atrasados! -- O estado de espera de Davy
Jones era impaciência. Sempre que convidava Dianna para sair, era uma agonia.
-- Cuddly Toy, como estou?
– Perguntou Dianna, aparecendo diante do namorado, usando uma calça jeans azul
e blusa de botão rosa.
-- Está linda. Pega o
casaco. Vai esfriar na madrugada.
Minutos depois os dois
seguiram rumo ao KellerClub e lá encontraram Mike Nesmith, Micky Dolenz e Emma
Carlisle e Peter Tork acompanhado de Erin Hudson.
-- Olá pessoal! –
Cumprimentou o casal, se sentando à mesa junto aos amigos.
-- Achei que não iam
aparecer. – Comentou Mike.
-- Sempre inventam uma
desculpa para não irem e simplesmente ficarem em casa só fazendo aquilo. –
Dizia Emma, logo dando um beijo em Micky.
Emma e Dianna trabalham
juntas no escritório de administração da Schön Industries e desde então formaram
uma grande amizade. Contudo, as amigas estavam no fundo preocupadas. Um dia
antes de saírem para o pub, o chefe delas, Helmut entregou um cd, escrito na
caixa protetora apenas “parte 1”
e “parte 2” ,
confiando nelas àqueles objetos e deixando claro para entregar apenas para
pessoas confiáveis.
-- Não está pensando no
que o velho te disse, não é? – Davy percebeu o olhar perdido de Dianna.
-- Não, Cuddly Toy. Só
estou pensando em você e nada mais.
Na mesma mais distante,
uma moça de aparência punk bebia e conversava com seu namorado hippie e uma
amiga chamada Marianne Jones.
Marianne também é
funcionária na Industries na parte de supervisão da fabrica têxtil. Assim como
Dianna e Emma, ela também conversou com o poderoso chefe da indústria e este parecia bastante aflito e no final
entregou a jovem uma pasta contendo uns documentos.
-- Cuide disso como se fosse sua vida em jogo,
Marianne! – Dizia Helmut. – E entregue apenas para a pessoa mais confiável que
possa lhe ajudar.
-- Tudo bem.
As reflexões de Mari
terminaram quando Rosie chamou sua atenção.
-- Olá, terra chamando
Marianne! O que aconteceu? – Perguntou a amiga punk.
-- To pensando numa coisa.
Não é nada. Vamos beber?
-- Já não era sem tempo. –
Falou Alfredo Pacino, namorado de Rosie.
Pediram cervejas e beberam
para celebrar um ano de residência em Munique.
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Eram quase onze da noite e
Felicity termina de fazer o jantar. O espaguete ao molho e tempero era sua
comida favorita. E posteriormente a dele também. Franz mandara uma mensagem
avisando do plantão noturno de sua esposa no hospital. Indicando claramente a
visita.
Novamente pensou em sua
vida. Antes do delegado tivera relacionamentos que começaram perfeitos e depois
terminava em desastre ou decepção. Com Pete Townshend a decepção. Quando
anunciou sua partida a Munique, o músico encheu-se de tristeza, mas procurou
visitar a amada em alguns momentos na cidade alemã, até declarar fim do namoro,
por conta da distância. Mais tarde descobriu que isso era apenas uma mera
desculpa dele para não falar que andava saindo com uma garota chamada Karen.
Com Manuel foi mais leve.
Não houve exigências nos primeiros meses juntos até começar a morarem juntos no
apartamento. Foi aí que o jovem nutricionista demonstrou possessividade.
Marcava os passos dela, ligava quase toda hora e questionava sempre sobre tudo,
acarretando o fim. Tirando as picuinhas típicas de casal, eles se completavam
no sexo. A química entre eles era perfeita.
Mas não tão perfeita
quanto à dela com o delegado Franz. Mesmo sendo casado, Felicity sempre
aceitava ele entrando em seu apartamento, conversando sobre o trabalho dele e
ela falando das matérias que a revista planejava e muitas vezes ambos
auxiliavam um ao outro. Graças à memória fotográfica de Fefe, o delegado
conseguia resolver alguns enigmas e ligar as pistas com o instinto visual da
amante.
Ouviu a campainha e foi
abrir a porta. Apenas o olhar já dizia
tudo o que queriam. Jantaram calmamente em silêncio e Felicity se perdeu em
seus pensamentos até ser interrompida com a voz de Franz.
-- Existe algo a
perturbando? – Perguntando enquanto saboreava o espaguete.
-- Somente reflexões. –
Respondeu ainda olhando para a janela que nevava. – Tirando o fato que Nora só
arranja caras estranhos e eu envolvida com um cara casado, cheguei à conclusão
que nossa vida parece vinda de um filme estrangeiro.
-- Só porque há um
policial com desvio de ética e garotas com péssimos gostos para rapazes
estranhos, deva ser considerado enredo de filme?
-- Olha quem fala, o
delegado casado com uma mulher com pouca beleza. – Disse Felicity, rindo ao se
lembrar de um encontro com Franz e Brigitte no supermercado. Felizmente a
fotógrafa não foi vista pela esposa traída.
– Sinceramente, se eu fosse homem, pegaria algo melhor. Às vezes penso
que deve ser isso que vem me procurar.
Franz não respondeu e
seguiu comendo. Odiava os comentários da amante sobre sua vida, mas também não
queria reconhecer que ele também fala coisas que a incomodam.
-- Tem razão. – Por fim
falou enquanto limpava a boca no guardanapo e sendo cuidadosamente observado
pela amante galesa. – E o que me sugere?
-- Encontre uma mulher boa
e bonita. Brigitte não me representou ser do tipo “boa personalidade”. Mas
respeito seu gosto.
-- Então vou contar de uma
que encontrei na delegacia. Ela é estagiaria do Bobby Moore na área química e
balística. – Ficou em silencio e olhando
para o chão, falou com uma voz um pouco baixa e aveludada. – E... ela me causa
taquicardia.
A jornalista arregalou os
olhos com a afirmação e poucos segundos acabou rindo, deixando Franz um pouco
irritado.
-- Meu deus... delegado,
você é muito engraçado. Sua estagiaria te causando falta de ar? Por acaso ela é
Lolita para você ou simplesmente é
comum?
-- Ela é comum e não vejo
graça nisso!
-- Gostaria de conhecê-la,
só pra confirmar isso que me diz.
Após o jantar, levaram os
pratos para cozinha, onde Felicity lavava e Franz ajudava a guardar o restante
das coisas e arrumava a mesa. E continuaram a conversa juntos no banheiro escovando
os dentes. No quarto se preparam para dormir e o sono não veio.
-- Por que quer conhecer
essa garota? – Questionou Franz, acariciando Felicity enquanto esta estava
deitada abraçada nele como se quisesse se aquecer no corpo dele. – Vai enjoar dela como minha esposa. Ela é
calma e muito... devagar.
-- Não importa. Só quero
um dia conhecê-la. E ver se ela vale a
pena pra você me deixar em paz.
Mais uma vez o silencio
tomou conta deles. Felicity estava quase adormecendo nos braços de Franz quando
veio outro questionamento a ser feito.
-- Só uma última pergunta.
– Bocejou e logo seguiu falando. – Se nossa vida fosse mesmo tirado de um filme
estrangeiro, você ficaria comigo até aparecer a palavra “fim”?
-- Se não fizer nenhuma
sacanagem comigo e nem conhecer outro cara, certamente termino o filme ao seu
lado. – Mal terminando de responder e ele a beija de modo romântico, calmo e
morno. Apenas o beijo foi o bastante para acender a paixão neles e reproduziram
os exercícios prazerosos noturnos que só o casal entende e sabe.
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Faltavam dez minutos para
seguir ao local de encontro dos seus benfeitores. Antes disso resolveu cruzar
na casa da família Romanov. Sabia que Alexei ganhara folga na fábrica e levou
Tatiana para uma viagem a São Petersburgo e somente Anastacia estava lá dentro,
acompanhada do namorado inglês. Por um momento lamentou isso. Há meses que o
chefe da indústria têxtil andava de olho da bela filha de Alexei e sabia muito
bem dos passos da garota. Jovem de origem russa, mas nascida em Ripley. Resolveu
estudar Literatura Alemã na Faculdade de Munique e hoje conseguiu se tornar
escritora de romance policial de sucesso, uma versão da Agatha Christie no
século XXI.
Toda a noite Helmut
observava Ana na janela do quarto dela e a via por vezes escrevendo, assistindo
filme e em momentos íntimos. Naquele momento, ela estava com seu amor inglês,
um músico chamado John Entwistle, a quem carinhosamente ela se referia a
“Enty”. Os dois se encontravam em perfeita sintonia romântica e isso dava
fisgadas de ciúmes no velho. O celular toca e apreensivo atendeu.
-- Alô?
-- Mudamos o local do encontro. Venha agora no Estádio Olímpico de
Munique!
-- Está bem, irei agora! –
Em seguida desligou o telefone.
Saindo do carro, ele deixa
um envelope branco na caixa de correio da casa, apenas escrito em vermelho o
nome da jovem e novamente encontrou no carro e seguiu ao estádio. Estacionou perto da entrada. Saiu do carro
levando consigo uma maleta cinza. Foi em direção a porta, deu três batidas e
ela se abriu. Caminhou no escuro corredor e seguiu até chegar ao gramado pouco
iluminado. Ali estavam quatro pessoas. Uma usava um jaleco branco e segurava
uma seringa. A outra pessoa vestia uma jaqueta azul de acordo com seus olhos e
sorria maleficamente. A terceira vestia um terno impecável e tinha um olhar
sombrio. Helmut notou que o terceiro homem ali tinha um broche com emblema da
policia de Munique. A última pessoa carregava um violão guardado e estava
impassível, contudo brincava de mexer com a faca que possui na mão direita.
O misterioso homem bem
vestido se aproximou de Helmut, olhando aquela maleta e deduzindo o conteúdo
dela.
-- Está aí nosso dinheiro?
O velho abriu a maleta com
cuidado e mostrou aos quatro presentes milhares de notas européias e alguns
documentos protegidos por plástico. Eles aprovaram e Helmut entrega ao homem de
terno.
-- Muito bem, velho.
Cumpriu mesmo com nosso trato!
Uma onda de alivio tomou
conta do chefe industrial e sentindo que a situação foi contornada, se afastou
um pouco do grupo e deu apenas três passos para ir embora. Ele foi abordado
novamente.
-- Infelizmente, recebemos
ordem de acabar com sua vida!
-- M-mas não podem fazer
isso. Já paguei tudo que devia a vocês. O que querem de mim?
-- Sua vida! – O homem de
terno sacou a pistola escondida no bolso interno do paletó e disparou o
primeiro tiro na perna direita de Helmut, fazendo-o gritar.
Outro tiro é ouvido e
atingiu no tórax. Tombando no chão, o empresário tentou outra vez emitir um
pedido de ajuda e tudo que visualizou foi os quatro algozes ficarem em circulo
diante dele. Sabia seu destino. Fechou os olhos e sussurrou:
-- Me perdoa, Anastacia...
– O último estampido da arma encerrou a vida de Helmut Schön. O tiro na cabeça
foi o bastante para tal ato.
O músico ficou
contemplando o cadáver com um olhar ansioso. Ele queria fatiá-lo a sua maneira.
Se abaixou perto dele e quando ia usar a faca, o jovem de jaleco, de traços
alemães impediu.
-- Se fizer isso, vai se
juntar ao coroa, de uma forma... não sangrenta. – Disse o rapaz, mostrando a
seringa, contendo um liquido verde.
Por fim o músico se
levantou, esperando o próximo passo. O dinheiro foi repartido entre eles e o
líder limpou rápido a pistola com o lenço, depositou no corpo de Helmut e disse
por fim:
-- Agora vamos esquecer
isso e deixar a policia se encarregar de tudo.
Saindo um por um, o líder
fechou a porta de entrada e cada um de seus amigos foram num carro e seguiram
rumos diferentes.
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No KellerClub, Rosie
estava beijando Alfredo e esquecendo de tudo ao seu redor quando de repente, um
mal estar invadiu seu corpo. Parou imediatamente o beijo.
-- Tudo bem, minha linda?
Ela balançou a cabeça
indicando a resposta afirmativa. Todavia, pressentiu algo errado e não era no
bar ou com seu namorado.
Marianne
dançava com outras pessoas na pista. Um rapaz chamado Marco a abordou e poucos
minutos se encontrava aos beijos com ele. Ele parou um pouco para recuperar o
ar e depois pediu ao barman umas bebidas. Enquanto esperava, Mari sentiu algo
muito estranho. Não sabia bem o que era.
--
Lindinha, pega aí! – Marco ofereceu um copo de cerveja para Mari e esta aceita
mas não ingere. Perdera a vontade depois da sensação misteriosa.
Thomas
e Louise foram embora do Keller e foram ao apartamento da jovem assistente. Por
estar um pouco embriagada, Thomas dirigiu o carro dela e abriu a porta,
carregando com cuidado sua amiga. Os
dois riam demais. Thomas não bebeu mas se divertia com o humor liberado de
Lulu.
--
Eu... – dizia ela com dificuldade. – Quero dormir. Vem comigo, Tommy?
Apesar
de ser palavras de uma garota alterada pelo álcool, o sobrinho de Gerd Müller
não se fez de rogado. Até porquê queria cuidar dela para evitar algum tipo de
loucura. Os dois deitaram juntos na cama de casal. Louise vestia apenas uma
blusa amarela e a calcinha vermelha. Quanto a Thomas, usava a camisa aberta e a
cueca e cobriu-se com edredom e começou a acaricia-lá.
--
Vem... Tommy... – Sussurrava Louise.
Não
resistindo aquela doce tentação, Tommy a beijava devagar. Porém, algo acontece.
Louise se afasta dele e corre para a janela, em pânico. Thomas a
segue e questiona.
--
Louise, me desculpe.
--
Não é você... – Disse a assistente. – Alguma coisa... vai acontecer...
O
silencio pairou no jovem casal. Thomas não entendia bem o que era. Só sabia de
uma coisa: faria Louise sua mulher.
Franz
acorda de sobressalto e muito ofegante. Felicity como sempre, se encontrava
acordada devido a insônia e viu o amante se levantar daquele jeito.
--
Franz! Tenha calma. O que aconteceu? – Perguntou
--
Tive um pesadelo. Envolvendo um assassinato. Não sei o que isso pode ser...
Mas...
--
Calma, meu amor. Relaxa. Está tudo bem.
Depois
foi até a cozinha e serviu um copo de água para ele, que bebeu em poucos segundos,
demonstrando a sede sentida. Novamente aninhados na cama, Felicity o beija mais
uma vez e Franz não consegue se concentrar nela.
Enquanto
isso na delegacia, Odile esperava ansiosa pelo namorado. Avistou um Mercedes
Benz escuro estacionando perto e de dentro saiu ele. Niki correu até entrada e
abraçou a amada, surpreendendo os poucos policiais presentes.
--
Me perdoa pelo atraso. Aquela festa social é terrível sem você. – Disse Niki,
beijando mais uma vez Odile e esta interrompeu.
--
Perdoado. Só que hoje você comanda a nossa noite especial!
--
Ok.
Foram
para a mansão Lauda que se encontra no bairro nobre da cidade. Antes de se
entregarem, Odile foi tomar banho enquanto Niki servia nos copos um bom vinho
tinto e ao mesmo tempo discava um número.
--
Conseguiu cumprir a ordem? – Questionou o austríaco.
--
Tudo certo, chefe. Agora só assistir o que a policia vai dizer sobre isso.
--
Excelente! – Encerrou a ligação e sorriu de canto. Primeira parte do plano foi
concretizada. Mesmo sabendo que poderia muito bem fazer sozinho, contou com a
ajuda espetacular de quatro rapazes muito diferentes, mas com objetivos
semelhantes.
Niki
bebeu um pouco o vinho, em sinal de o plano ter dado certo...
Continua....

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