Hoje, eu, Maya Amamiya irei postar de novo o capítulo. Mais surpresas e precisamos de uma forma pra fazer a Fefe menos estressada. Boa leitura!
Capítulo 11: Estressada
Felicity POV
Depois de
conversar com Anastacia, voltei para o salão e com dor de cabeça. Já não
agüentava mais resolver aqueles casos de treta e muitas vezes rezava para não
perder o controle. Primeiro quando Emma
Carlisle e Suzan Hardison resolveram tretar por causa de Micky Dolenz. Peter
Tork ajudou a amenizar. Mal foi resolvido isso e outra briga se instala. Uli
Hoeness tentou tirar minha amiga Marie para dançar e Graham Bond, vestido de
Comensal da Morte começou a dar socos e pontapés no jogador. Rosie chegou e
apartou a briga.
Por enquanto
as coisas voltaram a ficar normais. Quando me sentei no sofá fazendo companhia
a turma alemã, notei que Gerd Müller não estava.
-- Onde está o
Gerd? – Perguntei a Paul Breitner, que cuidava dos machucados de Uli.
-- Foi lá fora
respirar um pouco. Ele nunca gostou de lugares fechados. – Respondeu e voltando
a atenção ao amigo Uli.
-- Ok... – Não
dei muita bola e resolvi beber um pouco. Franz estava bastante desolado e a todo
momento ajeitando aquela maldita abóbora na cabeça. Pensando bem, era melhor
te-lo ajudado na escolha da roupa.
Neste momento
vi Eric Burdon saindo do banheiro acompanhado de mais três meninas. Como se não
bastasse a Meg, agora cata mais três periguetes e arrasta pro banheiro.
-- Aquele
canalha! – Reclamei e ao mesmo tempo amassei o copo de plástico com as mãos,
tamanha era a minha raiva. Com certeza a blogueira mais fofoqueira da
universidade, Kathy Giordano vai colocar estampada minha cara e um par de
chifres na cabeça e ainda mencionar as tretas ocorridas.
Por falar
nisso, vejo Ana voltando pro salão para conversar com o irmão e a irmã da
Rosie. Elas quase se pegaram nos tapas se não fosse minha intervenção. Até por
que Rosie é quase indefesa, com aquela prótese na perna e Ana estava
praticamente cega de ciúmes.
Enquanto bebia
olhava para todos na festa. O Who se aquecia para a próxima apresentação. Vi
Pete ajeitando a guitarra e resolvi me aproximar dele.
-- Oi Pete! –
Cumprimentei o guitarrista. Ele estava perfeito como cavaleiro medieval.
-- Oi
Felicity. – Pete sorriu tão lindamente. Os olhos azuis dele mais brilhantes que
nos dias anteriores. – Você está linda!
E adorei a espada valiriana.
-- Ora,
obrigada. E como sabe que a espada é valiriana?
-- Eu leio e
acompanho a série Game of Thrones. E
alias, se parece muito a que Ned Stark usou durante toda a primeira temporada.
Eu
simplesmente adorava muito trocar idéias medievais com Pete. Contudo, naquele
momento eu queria mais do que uma conversa de Game of Thrones. Eu desejava um
beijo dele.
Entre uma
conversa e outra, Pete ficou um pouco perto de mim e a boca dele cada vez mais
perto da minha.
-- Felicity...
– Dizia Pete.
Não falei mais
nada. Era óbvio que iria me beijar naquele momento. Mas este não era o momento
(que droga!), pois Evanna, a namorada dele, apareceu trazendo dois copos de
ponche para ele.
-- Oi Pete, oi
Fefe! – Cumprimentou Evie. Ela com mesmo sorriso amigável e sem notar algo
sobre eu e o namorado dela. Nestas horas agradeço mentalmente a interrupção.
Poderia ter feito uma bobagem muito grande. – Esta é a melhor festa que você já
organizou. Está de parabéns!
-- Obrigada,
Evanna. – Agradeci, sorrindo mas por dentro, arruinada.
Deixei o casal
a sós e outra vez voltei minha atenção para os alemães. Sepp Maier e Nora
conversavam bem animadamente... sobre gatos. Ao que parece Ray Davies tinha se
distanciado e avistei ele conversando com as irmãs Fitzwilliam e uma galera do
time de futebol.
Vi Odile
também desolada e resolvi conversar com ela.
-- O que foi
desta vez? – Perguntei, oferecendo um copo de ponche que servi.
-- Nada. – Ela
respondeu, com a cabeça baixa e triste.
-- Olha, por
que não tira alguém pra dançar?
-- E quem
poderia ser?
Observei a
festa mais uma vez e tive uma brilhante idéia. Como Odile e Lulu não sabiam dos
jogadores do Bayern disfarçados e nem sequer desconfiaram do grupo que se diz
intercambista, resolvi dar um empurrão.
-- Se eu fosse
você, convidaria aquele cara vestido de Jack O’Lantern. Pobrezinho, ele está
tão cabisbaixo. Nenhuma garota quis dançar com ele.
-- Olha pra
ele, Fefe. Fica bastante esquisito com aquela abóbora na cabeça. Ele deve estar
sufocado ali dentro.
-- Faz parte
da vestimenta e ele ta respirando bem. Vai lá, dança com ele.
Odile relutou
um pouco esse pedido e no final acabou aceitando e deixando o copo no balcão,
seguiu até o sofá e convidou Franz para uma linda dança. Fui até o DJ e pedi
para tocar You Never Find Another Love
Mine, do Lou Rawls. E por incrível
que pareça, combinou legal com casal. Os dois dançavam bem juntos. É bem
compreensível que um jogador de futebol como Beckenbauer tenha se encantado por
uma garota tão fofa como a Odile.
Quanto a mim,
resolvi caminhar até a janela e vi Pete e Evanna se beijando. Outra vez meu
coração foi cortado. Afinal, quantas vezes preciso dar de cara no chão pra me
convencer de que Pete Townshend não pertence ao meu mundo?
Quase chorei e
alguém me dá um copo de bebida. Era justo Manuel Neuer, o goleiro reserva,
vestido de Lanterna Verde. Ele sorria pra mim, tão carinhosamente.
-- Obrigada. –
Agradeci e peguei o copo. Quando bebi, Ana veio em minha direção.
-- Fefe,
preciso te dizer uma coisa. Terminei com Eric!
Cuspi fora a
bebida e Neuer tentou me acalmar.
-- Co... como
assim?
-- Nós
terminamos. Ele não deixou claro, mas tenho certeza: ele está apaixonado pela
Rosie. Eu fui tão tola! Fui incapaz de reconhecer isso e quase bati nela.
-- Calma. As
coisas vão ficar bem. Pelo menos vocês tomaram a decisão certa, senão iria se
agravar mais.
Neste momento,
Paul Breitner surgiu e cumprimentou Ana.
-- Olá,
Anastacia!
-- Eu...
conheço você? – Ela perguntou, um tanto confusa.
-- Bem, ele te
conhece. Afinal vocês se conversam pelas redes sociais. -- Resolvi tirar a
máscara do Homem-Aranha nele, revelando seu rosto. Ana ficou chocada ao
conhecer seu amigo virtual daquela maneira.
-- Você...
Paul... Breitner?
-- Sou eu. Seu
irmão me passou as informações. É um prazer em conhece - lá.
Além de
inteligente, fluente em inglês e bom jogador, Paul também é cavalheiro e beijou
a mão de Ana, deixando minha amiga um tanto sem jeito.
-- Eu vou
deixar vocês conversando, quer vir junto, Neuer?
-- Sim. Com
licença, Paul. – Neuer me seguiu, mas Ana puxou minha mão e falou rápido.
-- Tem mais
uma coisa que preciso contar. Sabe aquele amigo do Pete? O que ta vestido com
roupa de esqueleto?
-- Sim. John
Entwistle. O que tem demais?
-- Ele foi
falar comigo depois da minha conversa com Clapton. Há algum tempo ele e eu
trocamos umas idéias sobre livros e hoje... ele quase me beijou e confesso que
gostei.
Fiquei um
tanto surpresa com aquela revelação e pelo visto Paul ouviu tudo e fechou a
cara.
-- Ok, Ana.
Segura essas pontas. E agora com Paul Breitner? Ele quis te conhecer.
-- Tudo bem. –
Falou Ana, bem feliz. – Vou conversar com ele.
Ana e Paul
conversaram tranquilamente e desta vez ele não estava com cara de bunda. Neuer
me tirou para dançar e na pista, vi claramente o rosto de Pete, intrigado e nos
observando um pouco a distancia. Vi Robert Plant e Elinor se beijando na dança
e mais Davy Jones e sua namorada de longa data, Dianna Mackenzie. Nem sinal do
Micky Dolenz e Emma. Assim fica melhor, do jeito que me encontro, sou capaz de
matar qualquer um com minha espada.
-- Você não
falar muito. – Disse Neuer, dançando colado comigo.
-- Sou
taciturna em alguns momentos. E também to estressada. Organizei esta festa,
trouxe seus amigos pra cá, arriscando minha vida, apartei brigas, terminei sem
avisar com meu namorado e pra piorar, o carinha de quem tava afim, ta namorando. Quero uma solução pro meu
problema! – Respondi, acreditando que aquele goleiro não faria nada, só ouviria
meu desabafo.
O que não
esperava era que a solução do meu problema estaria diante dos meus olhos. Quer dizer,
não acreditava o que realmente aconteceu. Manuel segurou meu rosto e me beijou
uma forma tão envolvente, tão excitante. E devo confessar: eu gostei.
Quando parou o
beijo, respiramos um pouco e outra vez Pete nos olhava, agora completamente
chocado e Evanna também. Voltei a encarar o goleiro disfarçado.
-- Problema
resolvido, fraulein Felicity?
-- Bem...
eu... – Não conseguia dizer as palavras e mais uma vez ele me beija e eu
permiti. Contudo, interrompi pois lembrei de Louise. Não a vi mais.
-- Ok,
vamos... parar. Preciso encontrar minha prima Louise.
Fui até o sofá
perguntar para Paul e Uli.
-- Não vi. –
Respondeu o jogador vestido de Batman e agora mais calmo.
-- Ela estava
vestida de noiva gótica do Drácula?
-- Sim, Paul.
-- Eu e o Neuer
a vimos saindo do salão.
Não pensei duas vezes, saltei do sofá
apressadamente e corri pra fora do salão. Fui até a English Band.
-- Vocês viram
minha prima?
-- Não vi a
Louise. – Respondeu Alana e os demais também não a viram.
Questionei os
Monkees, pelo menos uma parte deles, já que os casais Micky e Emma não os vi
mas Davy e Dianna dançavam e namoravam na pista.
-- Olha, eu vi
ela sim. Ela tava beijando um cara vestido de Drácula. – Respondeu Mike
Nesmith, conhecido como Nez.
-- E onde estão?
-- Ali perto
do muro. – Alice indicou a direção.
Caminhei até o
muro e me deparei com um casal aos beijos e amassos. Peguei o celular e liguei
a lanterna, focando neles e levo um susto quando vejo que o tal casal são Gerd
Müller e Louise se pegando. Gerd não tinha mais a tinta vermelha, mas possuía
umas marcas no pescoço. Só podia ser coisa da Louise.
-- Errr... Oi
Fefe!
-- Vocês
dois... agora no salão!
Seria mais
estresse ou um pouco de comédia para completar minha noite arrepiante?
Continua...

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