quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Holiday Romance (11º Capítulo)

Olá pessoal!
Hoje, eu, Maya Amamiya irei postar de novo o capítulo. Mais surpresas e precisamos de uma forma pra fazer a Fefe menos estressada. Boa leitura!



Capítulo 11:  Estressada


Felicity POV

Depois de conversar com Anastacia, voltei para o salão e com dor de cabeça. Já não agüentava mais resolver aqueles casos de treta e muitas vezes rezava para não perder o controle.  Primeiro quando Emma Carlisle e Suzan Hardison resolveram tretar por causa de Micky Dolenz. Peter Tork ajudou a amenizar. Mal foi resolvido isso e outra briga se instala. Uli Hoeness tentou tirar minha amiga Marie para dançar e Graham Bond, vestido de Comensal da Morte começou a dar socos e pontapés no jogador. Rosie chegou e apartou a briga.

Por enquanto as coisas voltaram a ficar normais. Quando me sentei no sofá fazendo companhia a turma alemã, notei que Gerd Müller não estava.

-- Onde está o Gerd? – Perguntei a Paul Breitner, que cuidava dos machucados de Uli.

-- Foi lá fora respirar um pouco. Ele nunca gostou de lugares fechados. – Respondeu e voltando a atenção ao amigo Uli.

-- Ok... – Não dei muita bola e resolvi beber um pouco. Franz estava bastante desolado e a todo momento ajeitando aquela maldita abóbora na cabeça. Pensando bem, era melhor te-lo ajudado na escolha da roupa.

Neste momento vi Eric Burdon saindo do banheiro acompanhado de mais três meninas. Como se não bastasse a Meg, agora cata mais três periguetes e arrasta pro banheiro. 

-- Aquele canalha! – Reclamei e ao mesmo tempo amassei o copo de plástico com as mãos, tamanha era a minha raiva. Com certeza a blogueira mais fofoqueira da universidade, Kathy Giordano vai colocar estampada minha cara e um par de chifres na cabeça e ainda mencionar as tretas ocorridas.

Por falar nisso, vejo Ana voltando pro salão para conversar com o irmão e a irmã da Rosie. Elas quase se pegaram nos tapas se não fosse minha intervenção. Até por que Rosie é quase indefesa, com aquela prótese na perna e Ana estava praticamente cega de ciúmes.

Enquanto bebia olhava para todos na festa. O Who se aquecia para a próxima apresentação. Vi Pete ajeitando a guitarra e resolvi me aproximar dele.

-- Oi Pete! – Cumprimentei o guitarrista. Ele estava perfeito como cavaleiro medieval.

-- Oi Felicity. – Pete sorriu tão lindamente. Os olhos azuis dele mais brilhantes que nos dias anteriores.  – Você está linda! E adorei a espada valiriana.

-- Ora, obrigada. E como sabe que a espada é valiriana?

-- Eu leio e acompanho a série Game of Thrones. E alias, se parece muito a que Ned Stark usou durante toda a primeira temporada.

Eu simplesmente adorava muito trocar idéias medievais com Pete. Contudo, naquele momento eu queria mais do que uma conversa de Game of Thrones. Eu desejava um beijo dele.
Entre uma conversa e outra, Pete ficou um pouco perto de mim e a boca dele cada vez mais perto da minha.

-- Felicity... – Dizia Pete.

Não falei mais nada. Era óbvio que iria me beijar naquele momento. Mas este não era o momento (que droga!), pois Evanna, a namorada dele, apareceu trazendo dois copos de ponche para ele.

-- Oi Pete, oi Fefe! – Cumprimentou Evie. Ela com mesmo sorriso amigável e sem notar algo sobre eu e o namorado dela. Nestas horas agradeço mentalmente a interrupção. Poderia ter feito uma bobagem muito grande. – Esta é a melhor festa que você já organizou. Está de parabéns!

-- Obrigada, Evanna. – Agradeci, sorrindo mas por dentro, arruinada.

Deixei o casal a sós e outra vez voltei minha atenção para os alemães. Sepp Maier e Nora conversavam bem animadamente... sobre gatos. Ao que parece Ray Davies tinha se distanciado e avistei ele conversando com as irmãs Fitzwilliam e uma galera do time de futebol.

Vi Odile também desolada e resolvi conversar com ela.

-- O que foi desta vez? – Perguntei, oferecendo um copo de ponche que servi.

-- Nada. – Ela respondeu, com a cabeça baixa e triste.

-- Olha, por que não tira alguém pra dançar?

-- E quem poderia ser?

Observei a festa mais uma vez e tive uma brilhante idéia. Como Odile e Lulu não sabiam dos jogadores do Bayern disfarçados e nem sequer desconfiaram do grupo que se diz intercambista, resolvi dar um empurrão.

-- Se eu fosse você, convidaria aquele cara vestido de Jack O’Lantern. Pobrezinho, ele está tão cabisbaixo. Nenhuma garota quis dançar com ele.

-- Olha pra ele, Fefe. Fica bastante esquisito com aquela abóbora na cabeça. Ele deve estar sufocado ali dentro.

-- Faz parte da vestimenta e ele ta respirando bem. Vai lá, dança com ele.

Odile relutou um pouco esse pedido e no final acabou aceitando e deixando o copo no balcão, seguiu até o sofá e convidou Franz para uma linda dança. Fui até o DJ e pedi para tocar You Never Find Another Love Mine, do Lou Rawls.  E por incrível que pareça, combinou legal com casal. Os dois dançavam bem juntos. É bem compreensível que um jogador de futebol como Beckenbauer tenha se encantado por uma garota tão fofa como a Odile.

Quanto a mim, resolvi caminhar até a janela e vi Pete e Evanna se beijando. Outra vez meu coração foi cortado. Afinal, quantas vezes preciso dar de cara no chão pra me convencer de que Pete Townshend não pertence ao meu mundo?

Quase chorei e alguém me dá um copo de bebida. Era justo Manuel Neuer, o goleiro reserva, vestido de Lanterna Verde. Ele sorria pra mim, tão carinhosamente.

-- Obrigada. – Agradeci e peguei o copo. Quando bebi, Ana veio em minha direção.

-- Fefe, preciso te dizer uma coisa. Terminei com Eric!

Cuspi fora a bebida e Neuer tentou me acalmar.

-- Co... como assim?

-- Nós terminamos. Ele não deixou claro, mas tenho certeza: ele está apaixonado pela Rosie. Eu fui tão tola! Fui incapaz de reconhecer isso e quase bati nela.

-- Calma. As coisas vão ficar bem. Pelo menos vocês tomaram a decisão certa, senão iria se agravar mais.

Neste momento, Paul Breitner surgiu e cumprimentou Ana.

-- Olá, Anastacia!

-- Eu... conheço você? – Ela perguntou, um tanto confusa.

-- Bem, ele te conhece. Afinal vocês se conversam pelas redes sociais. -- Resolvi tirar a máscara do Homem-Aranha nele, revelando seu rosto. Ana ficou chocada ao conhecer seu amigo virtual daquela maneira.

-- Você... Paul... Breitner?

-- Sou eu. Seu irmão me passou as informações. É um prazer em conhece - lá. 

Além de inteligente, fluente em inglês e bom jogador, Paul também é cavalheiro e beijou a mão de Ana, deixando minha amiga um tanto sem jeito.

-- Eu vou deixar vocês conversando, quer vir junto, Neuer?

-- Sim. Com licença, Paul. – Neuer me seguiu, mas Ana puxou minha mão e falou rápido.

-- Tem mais uma coisa que preciso contar. Sabe aquele amigo do Pete? O que ta vestido com roupa de esqueleto?

-- Sim. John Entwistle. O que tem demais?

-- Ele foi falar comigo depois da minha conversa com Clapton. Há algum tempo ele e eu trocamos umas idéias sobre livros e hoje... ele quase me beijou e confesso que gostei.

Fiquei um tanto surpresa com aquela revelação e pelo visto Paul ouviu tudo e fechou a cara.

-- Ok, Ana. Segura essas pontas. E agora com Paul Breitner? Ele quis te conhecer.

-- Tudo bem. – Falou Ana, bem feliz. – Vou conversar com ele.

Ana e Paul conversaram tranquilamente e desta vez ele não estava com cara de bunda. Neuer me tirou para dançar e na pista, vi claramente o rosto de Pete, intrigado e nos observando um pouco a distancia. Vi Robert Plant e Elinor se beijando na dança e mais Davy Jones e sua namorada de longa data, Dianna Mackenzie. Nem sinal do Micky Dolenz e Emma. Assim fica melhor, do jeito que me encontro, sou capaz de matar qualquer um com minha espada.

-- Você não falar muito. – Disse Neuer, dançando colado comigo.

-- Sou taciturna em alguns momentos. E também to estressada. Organizei esta festa, trouxe seus amigos pra cá, arriscando minha vida, apartei brigas, terminei sem avisar com meu namorado e pra piorar, o carinha de quem tava afim,  ta namorando. Quero uma solução pro meu problema! – Respondi, acreditando que aquele goleiro não faria nada, só ouviria meu desabafo.

O que não esperava era que a solução do meu problema estaria diante dos meus olhos. Quer dizer, não acreditava o que realmente aconteceu. Manuel segurou meu rosto e me beijou uma forma tão envolvente, tão excitante. E devo confessar: eu gostei.

Quando parou o beijo, respiramos um pouco e outra vez Pete nos olhava, agora completamente chocado e Evanna também. Voltei a encarar o goleiro disfarçado.

-- Problema resolvido, fraulein Felicity?

-- Bem... eu... – Não conseguia dizer as palavras e mais uma vez ele me beija e eu permiti. Contudo, interrompi pois lembrei de Louise. Não a vi mais.

-- Ok, vamos... parar. Preciso encontrar minha prima Louise.

Fui até o sofá perguntar para Paul e Uli.

-- Não vi. – Respondeu o jogador vestido de Batman e agora mais calmo.

-- Ela estava vestida de noiva gótica do Drácula?

-- Sim, Paul.

-- Eu e o Neuer a vimos saindo do salão.

 Não pensei duas vezes, saltei do sofá apressadamente e corri pra fora do salão. Fui até a English Band.

-- Vocês viram minha prima?

-- Não vi a Louise. – Respondeu Alana e os demais também não a viram.

Questionei os Monkees, pelo menos uma parte deles, já que os casais Micky e Emma não os vi mas Davy e Dianna dançavam e namoravam na pista.

-- Olha, eu vi ela sim. Ela tava beijando um cara vestido de Drácula. – Respondeu Mike Nesmith, conhecido como Nez.

-- E onde estão?

-- Ali perto do muro. – Alice indicou a direção.

Caminhei até o muro e me deparei com um casal aos beijos e amassos. Peguei o celular e liguei a lanterna, focando neles e levo um susto quando vejo que o tal casal são Gerd Müller e Louise se pegando. Gerd não tinha mais a tinta vermelha, mas possuía umas marcas no pescoço. Só podia ser coisa da Louise.

-- Errr... Oi Fefe!

-- Vocês dois... agora no salão!

Seria mais estresse ou um pouco de comédia para completar minha noite arrepiante?


Continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário