segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Holiday Romance (17º Capítulo)

Olá pessoal!
Mais um capitulo de Holiday Romance. Mais situações a serem vistas. Boa leitura!



Capítulo 17:  Loucuras a domicilio


Felicity POV (Algumas semanas antes da fundação do clube de teatro e no momento que Peter Tork descobre a verdade)

Admito que foi um tanto louco da minha parte acelerar o carro e causar transtornos para as minhas amigas, contudo, era preciso.  Enquanto nos recuperávamos, pensamos em como enganar Peter e seus amigos. Todas as possibilidades eram perdidas.

-- Não adianta. – Disse Nora. – Eles já nos viram e vão questionar sobre eles.

-- Pensaremos em outra coisa. – Disse enquanto olhava para as arvores.

-- Melhor agir rápido. Eles estão vindo pra cá, os Monkees.

Quando chegaram, os rapazes se aproximaram de nós e Peter cheio de perguntas a serem feitas.

-- Eu vi, meninas! Onde está Franz Beckenbauer? – Perguntou Peter, apressado.

Marie e Odile levaram Peter para o quarto e lá mostraram um gigante pôster do jogador e Louise aproveitou para ligar a televisão.

-- Bem aqui! Mais alguma pergunta? – Disse Odile.
-- Não me enganei! Eu vi ele e Manuel Neuer hoje de manhã e agora a tarde. – Dizia Peter quase chorando. – Davy, Micky, Mike, acreditem em mim! Essas meninas estão nos escondendo algo!

-- Também acho, pois eu vi eles junto com Peter. – Falou Mike, sério.

-- Olha, Peter – Disse Louise quase rindo. – Melhor parar com essa obsessão.

-- Ou acabará igual a Odile. Acha que namora o pôster. – Falei e depois todos riram, inclusive os Monkees.

-- Poxa vida, queria muito ter conhecido pessoalmente Gerd Müller, sou fã dele. – Agora quem disse é Alice Stone, namorada de Mike.

-- Como assim? Não sabia que adorava o futebol alemão e esse jogador, Alice. – Mike estava bastante surpreso. Na verdade todos nós, menos Louise.

-- Peter,vai passar uma reprise do jogo da Bundesliga, entre Bayern e Borussia Dortmund. Quer assistir conosco? – Convidei.

-- Não, obrigado. Vamos embora pessoal!

E eles foram embora. As meninas respiraram aliviadas.

-- Ufa, despistamos eles. – Comentou Marie, ao fechar a porta.

No mesmo instante Ana recebe uma ligação e continuamos a falar enquanto o jogo de futebol seguia. Minutos depois a campainha tocou. Abri a porta e me deparo com a turma alemã.

-- Seus loucos! Quase nos metemos em encrenca por culpa de vocês e ainda retornam pra cá? De quem foi a idéia? – Perguntei enquanto eles adentravam o apartamento.

-- Liguei para Ana e ela nos deu a permissão em cruzar por aqui, apenas por pouco tempo, prometo. – Disse Paul, ao pegar um dos livros de Ana.

Ok, era melhor deixar assim.  Manuel já veio me beijando ardentemente e sussurrando para nos amar no quarto e eu negando isso. Louise e Gerd voltaram a se beijar e ficaram no sofá, junto com Franz e Odile. Sepp e Nora jogavam nos portáteis. Já estava indo pro quarto levando o goleiro junto quando ouvi novamente a campainha. Corri até a porta e vi no olho mágico Mike e Alice.

-- Mas que droga! Pessoal, se escondam!

Os rapazes saíram da sala e alguns foram pros quartos. Não vi se Manuel ficou em algum ou no banheiro. De qualquer forma abri a porta e Alice já entrou falando a novidade.

-- Meninas! Acabei de ver uma parte da seleção alemã dando umas voltas por aqui no bairro! Não é demais?

-- Pois é... – Comentei com sorriso amarelo.

-- Meninas, posso usar o banheiro? – Perguntou Mike.

-- Fica a vontade. É na última porta! – Respondi um pouco desanimada.

-- Obrigado.

Alice continuou a conversa conosco e eu fui tomar água para me acalmar. Foi aí outra surpresa.

-- Ei, olhem o que encontrei no banheiro! Veja, amor! – Mike saia do banheiro e trazendo Manuel ao seu lado.

-- Oh meu deus! É O MANUEL!

Dez mil vezes droga! O esconderijo foi pro saco. E pra piorar, Mike chama Peter e o resto deles pra cá.  As meninas não sabiam bem se ficavam em pânico ou simplesmente riam pelo fato de ter enganado o Monkee tirado pra louco.

Peter entra também no apartamento e grita.

-- EU SABIA! VOCÊS ESTAVAM ESCONDENDO ALGO!

-- Ok, Peter. Você venceu. Bom, aí está Manuel! – Puxei o goleiro para perto de mim e ele cumprimentou Tork em alemão.

Ao mesmo tempo Gerd e Franz saíram dos quartos junto com Paul e Sepp e ali a namorada de Mike entrou em histeria.

-- É ELE! GERD MÜLLER! Ele é tão incrível de perto!

Rapidamente Louise correu até o namorado e ficou na frente dele, impedindo Alice de qualquer contato físico, o que era no mínimo engraçado.

-- ELE É MEU, ALICE! NINGUÉM TOCA NO MEU URSINHO!

-- Ei, coisinha, vai devagar viu? – Disse Alice um tanto receosa. Também não era pra menos. Agora minha prima revelou seu lado possessivo.

-- Meu Gerd! NINGUÉM SAI! OUVIRAM? – Lulu estava possuída de ciúmes. Acabei por intervir nas situações.

-- Tá maluca, prima? Alice tem o Mike e pra quê ela quer o Gerd? Deixa-a pegar um autografo dele.

No final Alice consegue o autografo... contra a vontade de Louise. Gerd como sempre foi gentil e aí Davy se surpreende ao saber que Franz e Odile estão namorando quando o capitão do Bayern a presenteia com o DVD do filme Uma Mulher É Uma Mulher, do Jean-Luc Godard.

-- Oh meu Kaiser! Eu adorei o presente. Meninas, vejam! Ele acertou meu filme favorito!

-- Puxa vida! – Disse Davy, bastante surpreso. – É meio difícil de acreditar... Mas tudo bem!

-- Tudo bem uma ova, Davy! – Falou Micky. – Esses alemães estiveram na festa de ontem. Poderiam roubar nossas garotas.

-- Se eu fosse você, repensaria neste conceito, Micky! E outra tem alguns que nem sequer olhariam para Dianna ou para Emma.

O que é uma grande verdade. Gerd e Louise eram agora inseparáveis, Franz e Odile também. Falta pouco para Paul se declarar para Ana e Sepp parecia ganhar Nora aos poucos. Tem o Uli Hoeness, mas acho que não há chance para ele... A não ser para Rosie... melhor não.

-- Antes de saírem, só me garantem uma coisa: não contem sobre os jogadores para alguém! Ninguém, disse ninguém, deve saber dos alemães na faculdade e perdoaremos vocês pela sabotagem do nosso encontro!

-- Eu prometo e a Alice também! – Falou Mike.

-- Eu sei bem guardar segredo! – Disse Micky.

-- Nossas bocas serão um túmulo, não é Peter?

-- É sim! Não contaremos a ninguém!

-- Ótimo! Agora podem ir!

Após as despedidas voltamos ao nosso pequeno happy hour. Infelizmente tivemos pouco tempo, o que serviu para jogar um pouco God of War: Ascension e Need For Speed. Prometi aos jogadores que vou trazer o FIFA 13 para um mini torneio de futebol.
Levei os rapazes de volta ao hotel e tivemos muitas lágrimas e beijos. Manuel me abraçava tão forte que chegava a me apertar.  Levei Louise para casa dos meus tios e Odile para a casa dos pais dela, que moravam num bairro um pouco distante do centro. Depois retornei com Ana e Nora para o apartamento. E eu capotei na cama de tanto sono.


Louise POV

Dias após os Monkees terem estragado nosso encontro com os alemães, tudo voltou ao normal. Quer dizer, eu continuava a conversar com Gerd via Whats e Odile namorava Franz por telefone. Nas horas livres passei a desenhar meu amado jogador de todas as formas e ângulos. Meus pais andaram percebendo minha estranha alegria. Por falar neles, ficava com medo de sua reação, quando souberem do meu namoro com Gerd. Certamente meu pai vai implicar muito por causa da pequena diferença de idade e de personalidades.

Na faculdade estudamos intensamente por causa da chegada das provas finais. E neste tempo Peter nos sugeriu criar um clube de teatro, onde pudéssemos ensaiar algum musical ou peça. Odile adorou a idéia e convidaram nossos amigos e colegas, o Monty Python junto, assim eles podem filmar seus esquetes num lugar seguro, em vez na garagem da casa do Michael Palin.

Uma semana depois foi fundado o grupo e para marcar a estréia disso será o musical Grease: Nos Tempos da Brilhantina. Os personagens foram definidos. Odile e Davy Jones serão os protagonistas Sandy e Danny. As Pink Ladies serão Alice como Rizzo, Jane Berkley é a atrapalhada Jan e Emma será Marty. Quanto a mim, serei Frenchy, a grande amiga de Sandy.
Já os T-Birds os próprios Monkees assumem. Mike é o Kenickie, Micky fará Sonny e Peter é Doody.

A direção ficou por conta de Marianne Jones, aluna de Psicologia e Psiquiatria. Mari tem habilidades com roteiros e por isso foi escolhida para a função. Minha prima Felicity, junto com Dianna Mackenzie e Suzan Hardison ajudará nos bastidores, seja nos figurinos e cenários ou na maquiagem.

Todos os dias após as aulas pela manhã, passamos nos reunir no auditório, o lugar perfeito para começar tudo. Foi num desses dias que o pessoal andava de olho em mim, pois não largava meu celular pra quase nada e quando acontecia isso, tinha de guardá-lo na bolsa e no vibracall ou deixar com a Fefe.

-- Poxa vida, Louise! Deixa esse celular e avisa o Gerd que ta ensaiando! – Dizia Odile.

-- Não consigo, amiga. – Respondi. – Sei lá, não me vejo ficar um minuto sem falar com ele.


-- Isso é doentio. – Comentou Palin, enquanto arrumava o cenário junto com os Pyhtons.

-- Não é doentio. É ciúmes mesmo há há há há há! – John Cleese ria por causa do fato contato por Fefe e Odile a respeito dos alemães infiltrados na universidade, meu amor incondicional pelo Gerd e o momento engraçado onde ameacei Alice de não chegar perto do meu ursinho.

-- O cenário está pronto, rapazes? – Questionou Mari.

-- Sim. Já podem começar!

As primeiras já estavam na ponta da língua. Agora vinha o momento em que Danny e Sandy tinham de se beijar. Bom, confesso uma coisa: tivemos de cortar esses momentos por um único motivo: ciúmes, tanto da Dianna quanto do Franz.
Odile contou tudo para seu amado Kaiser e a reação dele? Não poderia ser outra. Ameaçou matar Davy ou qualquer um.

Já Dianna parecia se arrepender do que disse semanas atrás na fundação do clube. Ela brigava quase todo dia com Davy sobre as cenas e inclusive Fefe e eu tivemos de defendê-lo. Quem disse que a Srta. Spock nos ouviu? Ela não só disse que esquartejaria a Odile como também quer conhecer o namorado dela, pois se recusava a acreditar do namoro dela com um jogador de futebol alemão.

Suzan não se importava mais com Micky e vi também ela dando dicas para Emma de beleza para agradar o Monkee maluquinho. Já sabia, ela caiu de amores pelo Peter e o mesmo a correspondia. Falta pouco pros dois se declararem e algo me diz vai ser em outro ensaio visto. Mike e Alice na maior sintonia. Ou melhor, quase. Nez às vezes chamava atenção dela, pois sempre me vê conversando com ela sobre um assunto: Bayern de Munique.

O mês de novembro enfim terminou. Dezembro começou com clima de feriados, natal e ano novo. E mais uma vez o time bávaro retorna para Londres em mais um jogo da Liga. O último nas disputas de grupo. Após uma vitoria apertada contra o M.United de 3 x 2, agora o novo rival será o Arsenal.

Ansiava por Gerd e seus beijos. Cada dia que se passava, desejava mais sua presença na minha vida, mesmo com as conversas em mensagem no celular e às vezes Facebook não fossem o suficiente. E num destes papos, ele cogitou em conhecer meus pais.

Eu querer conhecer seu família.


Tremi um pouco sobre isso. Temia por meu pai criticar bastante Gerd. Já aconteceu em casos como Jeff e James Hunt.

Tudo bem. Mas espera só um pouco. Estou na fase de provas finais. Pode ser?


Segundos depois ele responde.


Está bem. Depois dos provas, quero me apresentar pro eles.


Ok, por enquanto acalmei a ansiedade do meu ursinho em conhecer meus pais. Contudo, ele parece mesmo disposto ver minha família. E enfrentar de qualquer jeito. Torci muito para meu pai aceitar Gerd como ele é. Na primeira semana Fefe me convida para um churrasco na casa dos meus tios.

-- Claro que vou.  Por que o tio Rob está fazendo isso? – Perguntei enquanto desenhava na casa de Rosie.

-- Meu pai descobriu a verdade sobre os alemães terem dado uma fugida pra Universidade. E também... do Manuel e eu.

-- Isso aí, Fefe!

-- Não to feliz com isso. Manuel é lindo, legal, muito protetor, mas é muito adiantado. Ele nem me pediu em namoro na frente dos meus pais, já está pensando em casamento?

-- Prova que ele idealizou o futuro dele com você.

-- Não sei... E o seus pais também foram convidados.

-- Sério? E vai só o Manuel, não é? – Perguntei, mas sentindo algo errado.

-- Meu pai convidou além do Manu, o Paul, Uli, Franz, Sepp e o Gerd.

-- Não! – Gritei. Outra vez o nervosismo. Havia prometido a Gerd conhecer minha família depois das provas. Pelo visto será antes do esperado. – Eu... não sei se estou pronta pra isso, Fefe. Disse ao Gerd que ele vai conhecer meus pais depois da semana de provas. E agora ele vem pra cá na casa do tio Rob, ao mesmo tempo ele vai conhecer meu pai.

-- Fica calma, Louise. Gerd demonstrou determinação em querer conhecer a família. O Manuel também, isso é bom. Olha, convidei nossas amigas também. Assim, se o tio Tony te xingar, terá a mim, a tia Mary e suas amigas pra te dar apoio moral.

-- Muito obrigada, prima!

O churrasco seria no sábado. A semana toda me preparava psicologicamente para falar disso pro Gerd e enfrentar as reações negativas dos meus pais, sobretudo do meu pai.  Antes de dormir, Gerd me manda algumas mensagens romanticamente fofas.

Boa noite ursinha. Fica calma. Eu estar com você até o fim dos tempos.


Retribui da mesma intensidade.


Boa noite meu ursinho. Sem você, meu mundo não teria graça. Também estarei contigo até o fim dos tempos.


Adormeci tranquilamente e outra vez sonho com meu amado jogador. Talvez o churrasco não seja tão ruim assim para apresentar seu novo namorado a família.


Continua...

Nenhum comentário:

Postar um comentário