Mais um capitulo de Holiday Romance. Mais situações a serem vistas. Boa leitura!
Capítulo 17: Loucuras a domicilio
Felicity POV (Algumas semanas antes da fundação do clube
de teatro e no momento que Peter Tork descobre a verdade)
Admito que foi um tanto louco da minha parte acelerar o carro e
causar transtornos para as minhas amigas, contudo, era preciso. Enquanto nos recuperávamos, pensamos em como
enganar Peter e seus amigos. Todas as possibilidades eram perdidas.
-- Não adianta. – Disse Nora. – Eles já nos viram e vão questionar
sobre eles.
-- Pensaremos em outra coisa. – Disse enquanto olhava para as
arvores.
-- Melhor agir rápido. Eles estão vindo pra cá, os Monkees.
Quando chegaram, os rapazes se aproximaram de nós e Peter cheio de
perguntas a serem feitas.
-- Eu vi, meninas! Onde está Franz Beckenbauer? – Perguntou Peter,
apressado.
Marie e Odile levaram Peter para o quarto e lá mostraram um
gigante pôster do jogador e Louise aproveitou para ligar a televisão.
-- Bem aqui! Mais alguma pergunta? – Disse Odile.
-- Não me enganei! Eu vi ele e Manuel Neuer hoje de manhã e agora
a tarde. – Dizia Peter quase chorando. – Davy, Micky, Mike, acreditem em mim!
Essas meninas estão nos escondendo algo!
-- Também acho, pois eu vi eles junto com Peter. – Falou Mike,
sério.
-- Olha, Peter – Disse Louise quase rindo. – Melhor parar com essa
obsessão.
-- Ou acabará igual a Odile. Acha que namora o pôster. – Falei e
depois todos riram, inclusive os Monkees.
-- Poxa vida, queria muito ter conhecido pessoalmente Gerd Müller,
sou fã dele. – Agora quem disse é Alice Stone, namorada de Mike.
-- Como assim? Não sabia que adorava o futebol alemão e esse
jogador, Alice. – Mike estava bastante surpreso. Na verdade todos nós, menos
Louise.
-- Peter,vai passar uma reprise do jogo da Bundesliga, entre Bayern
e Borussia Dortmund. Quer assistir conosco? – Convidei.
-- Não, obrigado. Vamos embora pessoal!
E eles foram embora. As meninas respiraram aliviadas.
-- Ufa, despistamos eles. – Comentou Marie, ao fechar a porta.
No mesmo instante Ana recebe uma ligação e continuamos a falar
enquanto o jogo de futebol seguia. Minutos depois a campainha tocou. Abri a
porta e me deparo com a turma alemã.
-- Seus loucos! Quase nos metemos em encrenca por culpa de vocês e
ainda retornam pra cá? De quem foi a idéia? – Perguntei enquanto eles
adentravam o apartamento.
-- Liguei para Ana e ela nos deu a permissão em cruzar por aqui,
apenas por pouco tempo, prometo. – Disse Paul, ao pegar um dos livros de Ana.
Ok, era melhor deixar assim.
Manuel já veio me beijando ardentemente e sussurrando para nos amar no
quarto e eu negando isso. Louise e Gerd voltaram a se beijar e ficaram no sofá,
junto com Franz e Odile. Sepp e Nora jogavam nos portáteis. Já estava indo pro
quarto levando o goleiro junto quando ouvi novamente a campainha. Corri até a
porta e vi no olho mágico Mike e Alice.
-- Mas que droga! Pessoal, se escondam!
Os rapazes saíram da sala e alguns foram pros quartos. Não vi se
Manuel ficou em algum ou no banheiro. De qualquer forma abri a porta e Alice já
entrou falando a novidade.
-- Meninas! Acabei de ver uma parte da seleção alemã dando umas
voltas por aqui no bairro! Não é demais?
-- Pois é... – Comentei com sorriso amarelo.
-- Meninas, posso usar o banheiro? – Perguntou Mike.
-- Fica a vontade. É na última porta! – Respondi um pouco
desanimada.
-- Obrigado.
Alice continuou a conversa conosco e eu fui tomar água para me
acalmar. Foi aí outra surpresa.
-- Ei, olhem o que encontrei no banheiro! Veja, amor! – Mike saia
do banheiro e trazendo Manuel ao seu lado.
-- Oh meu deus! É O MANUEL!
Dez mil vezes droga! O esconderijo foi pro saco. E pra piorar,
Mike chama Peter e o resto deles pra cá.
As meninas não sabiam bem se ficavam em pânico ou simplesmente riam pelo
fato de ter enganado o Monkee tirado pra louco.
Peter entra também no apartamento e grita.
-- EU SABIA! VOCÊS ESTAVAM ESCONDENDO ALGO!
-- Ok, Peter. Você venceu. Bom, aí está Manuel! – Puxei o goleiro
para perto de mim e ele cumprimentou Tork em alemão.
Ao mesmo tempo Gerd e Franz saíram dos quartos junto com Paul e
Sepp e ali a namorada de Mike entrou em histeria.
-- É ELE! GERD MÜLLER! Ele é tão incrível de perto!
Rapidamente Louise correu até o namorado e ficou na frente dele,
impedindo Alice de qualquer contato físico, o que era no mínimo engraçado.
-- ELE É MEU, ALICE! NINGUÉM TOCA NO MEU URSINHO!
-- Ei, coisinha, vai devagar viu? – Disse Alice um tanto receosa.
Também não era pra menos. Agora minha prima revelou seu lado possessivo.
-- Meu Gerd! NINGUÉM SAI! OUVIRAM? – Lulu estava possuída de
ciúmes. Acabei por intervir nas situações.
-- Tá maluca, prima? Alice tem o Mike e pra quê ela quer o Gerd?
Deixa-a pegar um autografo dele.
No final Alice consegue o autografo... contra a vontade de Louise.
Gerd como sempre foi gentil e aí Davy se surpreende ao saber que Franz e Odile
estão namorando quando o capitão do Bayern a presenteia com o DVD do filme Uma Mulher É Uma Mulher, do Jean-Luc
Godard.
-- Oh meu Kaiser! Eu adorei o presente. Meninas, vejam! Ele
acertou meu filme favorito!
-- Puxa vida! – Disse Davy, bastante surpreso. – É meio difícil de
acreditar... Mas tudo bem!
-- Tudo bem uma ova, Davy! – Falou Micky. – Esses alemães
estiveram na festa de ontem. Poderiam roubar nossas garotas.
-- Se eu fosse você, repensaria neste conceito, Micky! E outra tem
alguns que nem sequer olhariam para Dianna ou para Emma.
O que é uma grande verdade. Gerd e Louise eram agora inseparáveis,
Franz e Odile também. Falta pouco para Paul se declarar para Ana e Sepp parecia
ganhar Nora aos poucos. Tem o Uli Hoeness, mas acho que não há chance para
ele... A não ser para Rosie... melhor não.
-- Antes de saírem, só me garantem uma coisa: não contem sobre os
jogadores para alguém! Ninguém, disse ninguém, deve saber dos alemães na
faculdade e perdoaremos vocês pela sabotagem do nosso encontro!
-- Eu prometo e a Alice também! – Falou Mike.
-- Eu sei bem guardar segredo! – Disse Micky.
-- Nossas bocas serão um túmulo, não é Peter?
-- É sim! Não contaremos a ninguém!
-- Ótimo! Agora podem ir!
Após as despedidas voltamos ao nosso pequeno happy hour.
Infelizmente tivemos pouco tempo, o que serviu para jogar um pouco God of War:
Ascension e Need For Speed. Prometi aos jogadores que vou trazer o FIFA 13 para
um mini torneio de futebol.
Levei os rapazes de volta ao hotel e tivemos muitas lágrimas e
beijos. Manuel me abraçava tão forte que chegava a me apertar. Levei Louise para casa dos meus tios e Odile
para a casa dos pais dela, que moravam num bairro um pouco distante do centro.
Depois retornei com Ana e Nora para o apartamento. E eu capotei na cama de
tanto sono.
Louise POV
Dias após os Monkees terem estragado nosso encontro com os
alemães, tudo voltou ao normal. Quer dizer, eu continuava a conversar com Gerd
via Whats e Odile namorava Franz por telefone. Nas horas livres passei a
desenhar meu amado jogador de todas as formas e ângulos. Meus pais andaram
percebendo minha estranha alegria. Por falar neles, ficava com medo de sua
reação, quando souberem do meu namoro com Gerd. Certamente meu pai vai implicar
muito por causa da pequena diferença de idade e de personalidades.
Na faculdade estudamos intensamente por causa da chegada das
provas finais. E neste tempo Peter nos sugeriu criar um clube de teatro, onde
pudéssemos ensaiar algum musical ou peça. Odile adorou a idéia e convidaram
nossos amigos e colegas, o Monty Python junto, assim eles podem filmar seus
esquetes num lugar seguro, em vez na garagem da casa do Michael Palin.
Uma semana depois foi fundado o grupo e para marcar a estréia
disso será o musical Grease: Nos Tempos da Brilhantina. Os personagens foram
definidos. Odile e Davy Jones serão os protagonistas Sandy e Danny. As Pink
Ladies serão Alice como Rizzo, Jane Berkley é a atrapalhada Jan e Emma será
Marty. Quanto a mim, serei Frenchy, a grande amiga de Sandy.
Já os T-Birds os próprios Monkees assumem. Mike é o Kenickie,
Micky fará Sonny e Peter é Doody.
A direção ficou por conta de Marianne Jones, aluna de Psicologia e
Psiquiatria. Mari tem habilidades com roteiros e por isso foi escolhida para a
função. Minha prima Felicity, junto com Dianna Mackenzie e Suzan Hardison ajudará
nos bastidores, seja nos figurinos e cenários ou na maquiagem.
Todos os dias após as aulas pela manhã, passamos nos reunir no
auditório, o lugar perfeito para começar tudo. Foi num desses dias que o
pessoal andava de olho em mim, pois não largava meu celular pra quase nada e
quando acontecia isso, tinha de guardá-lo na bolsa e no vibracall ou deixar com
a Fefe.
-- Poxa vida, Louise! Deixa esse celular e avisa o Gerd que ta
ensaiando! – Dizia Odile.
-- Não consigo, amiga. – Respondi. – Sei lá, não me vejo ficar um
minuto sem falar com ele.
-- Isso é doentio. – Comentou Palin, enquanto arrumava o cenário
junto com os Pyhtons.
-- Não é doentio. É ciúmes mesmo há há há há há! – John Cleese ria
por causa do fato contato por Fefe e Odile a respeito dos alemães infiltrados
na universidade, meu amor incondicional pelo Gerd e o momento engraçado onde
ameacei Alice de não chegar perto do meu ursinho.
-- O cenário está pronto, rapazes? – Questionou Mari.
-- Sim. Já podem começar!
As primeiras já estavam na ponta da língua. Agora vinha o momento em que Danny e Sandy tinham
de se beijar. Bom, confesso uma coisa: tivemos de cortar esses momentos por um
único motivo: ciúmes, tanto da Dianna quanto do Franz.
Odile contou tudo para seu amado Kaiser e a reação dele? Não
poderia ser outra. Ameaçou matar Davy ou qualquer um.
Já Dianna parecia se arrepender do que disse semanas atrás na
fundação do clube. Ela brigava quase todo dia com Davy sobre as cenas e
inclusive Fefe e eu tivemos de defendê-lo. Quem disse que a Srta. Spock nos
ouviu? Ela não só disse que esquartejaria a Odile como também quer conhecer o
namorado dela, pois se recusava a acreditar do namoro dela com um jogador de
futebol alemão.
Suzan não se importava mais com Micky e vi também ela dando dicas para Emma de beleza para agradar o Monkee maluquinho. Já sabia, ela caiu de amores pelo
Peter e o mesmo a correspondia. Falta pouco pros dois se declararem e algo me
diz vai ser em outro ensaio visto. Mike e Alice na maior sintonia. Ou melhor,
quase. Nez às vezes chamava atenção dela, pois sempre me vê conversando com ela
sobre um assunto: Bayern de Munique.
O mês de novembro enfim terminou. Dezembro começou com clima de
feriados, natal e ano novo. E mais uma vez o time bávaro retorna para Londres
em mais um jogo da Liga. O último nas disputas de grupo. Após uma vitoria
apertada contra o M.United de 3 x 2, agora o novo rival será o Arsenal.
Ansiava por Gerd e seus beijos. Cada dia que se passava, desejava
mais sua presença na minha vida, mesmo com as conversas em mensagem no celular
e às vezes Facebook não fossem o suficiente. E num destes papos, ele cogitou em
conhecer meus pais.
Eu
querer conhecer seu família.
Tremi um pouco
sobre isso. Temia por meu pai criticar bastante Gerd. Já aconteceu em casos
como Jeff e James Hunt.
Tudo bem. Mas espera só
um pouco. Estou na fase de provas finais. Pode ser?
Segundos
depois ele responde.
Está bem. Depois dos
provas, quero me apresentar pro eles.
Ok, por
enquanto acalmei a ansiedade do meu ursinho em conhecer meus pais. Contudo, ele
parece mesmo disposto ver minha família. E enfrentar de qualquer jeito. Torci
muito para meu pai aceitar Gerd como ele é. Na primeira semana Fefe me convida
para um churrasco na casa dos meus tios.
-- Claro que
vou. Por que o tio Rob está fazendo
isso? – Perguntei enquanto desenhava na casa de Rosie.
-- Meu pai
descobriu a verdade sobre os alemães terem dado uma fugida pra Universidade. E
também... do Manuel e eu.
-- Isso aí,
Fefe!
-- Não to
feliz com isso. Manuel é lindo, legal, muito protetor, mas é muito adiantado.
Ele nem me pediu em namoro na frente dos meus pais, já está pensando em
casamento?
-- Prova que
ele idealizou o futuro dele com você.
-- Não sei...
E o seus pais também foram convidados.
-- Sério? E
vai só o Manuel, não é? – Perguntei, mas sentindo algo errado.
-- Meu pai
convidou além do Manu, o Paul, Uli, Franz, Sepp e o Gerd.
-- Não! –
Gritei. Outra vez o nervosismo. Havia prometido a Gerd conhecer minha família
depois das provas. Pelo visto será antes do esperado. – Eu... não sei se estou
pronta pra isso, Fefe. Disse ao Gerd que ele vai conhecer meus pais depois da
semana de provas. E agora ele vem pra cá na casa do tio Rob, ao mesmo tempo ele
vai conhecer meu pai.
-- Fica calma,
Louise. Gerd demonstrou determinação em querer conhecer a família. O Manuel
também, isso é bom. Olha, convidei nossas amigas também. Assim, se o tio Tony
te xingar, terá a mim, a tia Mary e suas amigas pra te dar apoio moral.
-- Muito
obrigada, prima!
O churrasco
seria no sábado. A semana toda me preparava psicologicamente para falar disso
pro Gerd e enfrentar as reações negativas dos meus pais, sobretudo do meu
pai. Antes de dormir, Gerd me manda
algumas mensagens romanticamente fofas.
Boa noite ursinha. Fica
calma. Eu estar com você até o fim dos tempos.
Retribui da
mesma intensidade.
Boa noite meu ursinho.
Sem você, meu mundo não teria graça. Também estarei contigo até o fim dos
tempos.
Adormeci
tranquilamente e outra vez sonho com meu amado jogador. Talvez o churrasco não
seja tão ruim assim para apresentar seu novo namorado a família.
Continua...

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