Tenham uma boa tarde e fiquem com segundo capítulo da fic baseada em Harry Potter.
Capítulo 2: A decepção
Ela não prestou atenção no
discurso do diretor Bob Rafelson antes do jantar. Em vez disso observou todos
os outros alunos. Avistou Gerd Müller, na mesa da Grifinória, atento as
palavras do diretor. Num breve momento, seus olhos encontraram com os dele.
Ficaram sérios e Louise abaixou os olhos tristemente e depois voltou sua
atenção novamente nas mesas e... ele ainda olhava para ela.
Seu coração bateu rápido,
o rosto esquentou juntamente com suas orelhas e as mãos suaram. Respirou fundo
e de novo parou.
Esqueça, Louise. Ele é seu ‘inimigo’... pelo menos
no quadribol, pensou consigo
mesma.
Depois voltou a observar a
mesa da Corvinal. Alice Stone sorria e olhava para Louise e a mesma corou mais
de quando flertava discretamente com Gerd. Contudo, percebeu algo mais: uma das
amigas e colegas de Alice, a jovem Dianna Mackenzie e considerada uma das
alunas mais inteligentes da escola, lançando olhares para Davy Jones.
Dianna olhando... Pro Davy? Logo a Di, que é tão
esperta?
De volta para o quarto,
Louise dividia com Alana Watson, a filha do professor Andrew. Ambas eram
ligadas pois assim como Louise, Alana também era vista por maus olhos por
alguns alunos por ser filha do professor e ainda por cima da disciplina Defesa
Contra As Artes das Trevas. Neste momento, Joanna Martin, uma ruiva também da
Lufa-Lufa se juntou as duas garotas.
-- Advinha, meninas! –
Joanna mostrava para elas uma revista com fotos dos jogadores de quadribol que
foram convocados para a Copa Mundial do ano que vem. – Aquele russo delicioso
vai jogar!
Ambas riram. Sabiam bem
que Joanna era de longe, a mais assanhada das garotas da Lufa-Lufa e possui uma
queda desgraçada por Igor Kotovski, apanhador que representa a seleção
russa.
-- A Inglaterra tem bons
representantes. – comentou Alana, parando de rir. – Olha! É o Bobby Moore.
-- O sem dentes do Nobby
Stiles também. – disse Louise ao ver o colega da Grifinoria.
-- Sem dentes? – Jo e
Allie ficaram espantadas com que Lulu havia dito.
Se arrependeu. Nobby era
um dos únicos da Grifinória que Louise se dá bem. O outro era Geoff Hurst, seu
companheiro e amigo nas aulas de Herbologia.
-- Nobby perdeu os dentes
da frente numa briga com um trouxa. – respondeu Lulu. – Ele usa dentadura e
pelo amor de Deus, meninas, não espalhem isso!
-- Pode contar
comigo! -- jurou Alana.
-- Minha boca é um túmulo!
– confirmou Joanna e em seguida virando a página e mostrando outra seleção. –
AI MINHA NOSSA! NOSSA! NOSSA!
-- O que foi?
-- OLHEM QUEM SÃO OS
REPRESENTANTES DA ALEMANHA!
Joanna mostrava a foto
enorme da formação do time de quadribol alemão e reconheceu três deles: Sepp
Maier, Franz Beckenbauer e... Gerd Müller.
-- Eca! Esse filho da
ministra Müller não perde chance de aparecer. – retrucou Alana, com escárnio.
-- Mas ele é bonitão,
Allie! Ah, se não fosse minha quedinha pelo Igor, eu dava uns apertões nos
braços musculosos daquela montanha alemã.
Louise olhava para foto e
sorria. Gerd não exibia um sorriso na foto que se mexe.
-- Por favor, Louise. –
disse Alana. – Ele está...
-- Com Alice. – lamentou a
loira, deitando na cama de lado.
-- Aposto cinqüenta
galeões que Alice não é bonita e ele só está com ela porque é inteligente.
-- E as garotas da
Corvinal são verdadeiros “crânios”. – confirmou Alana, espantada.
-- E eu sou eleita a aluna
mais preguiçosa da Lufa-Lufa! – Louise jogou o travesseiro no chão, frustrada.
-- Mas é a mais legal e
divertida. – disse as duas meninas, se jogando na cama e abraçando em conjunto
sua colega.
Talvez o ano não fosse tão
ruim nas aulas...
A aula do dia era de
Transfiguração. Lyanna Smith, avó de Nora, uma aluna excepcionalmente
inteligente da Corvinal, ensinava os alunos sobre os animagos. E naquele dia, o
pessoal da Sonserina estava para assistir. Felicity McGold, uma aluna nascida
puro sangue, anotava tudo que a professora ensinava e lia o livro indicado.
Quando fechou a hora do
almoço, ela ficou praticando ao lado de seu primo, Michael, que almoçava
tranquilamente e numa das mãos segurava um exemplar do Profeta Diário, com a
foto de Tilda Black na primeira página.
Na mesa da Lufa-Lufa,
Louise observava o irmão. Decidida, ela saiu da mesa e foi-se encontrar com
ele.
-- Mickey!
-- Oi, maninha! –
abraçando-a. – Já sei. Quer ajuda em alguma matéria? Quer eu faça um trabalho
pra você e pro Davy?
-- Longe disso. Eu... – viu rapidamente o jornal. Mickey
percebeu e guardou na roupa. – Queria saber umas coisas.
-- Que coisas?
-- Quero que me conte... –
falhou um pouco na voz e respirando fundo, disse com mais desenvoltura. – Me
conte sobre Tilda Black.
Mickey fechou a cara. Fefe
notou o clima pesado e disse:
-- Eu vou praticar a
transfiguração de animago no meu quarto. – se retirando depressa.
Por sorte, estavam poucos
alunos sonserinos na mesa, o que deu liberdade para Mickey dizer umas coisas.
-- O que você quer saber
dela? – indagou o irmão.
-- A verdade! – respondeu,
séria. – Todas as pessoas que encontrei, me disseram pra tomar cuidado com ela.
Me contaram que a tia Tilda era seguidora fiel de Voldermort e matou doze
trouxas.
O jovem suspirou
pesadamente e massageou as têmporas. Não queria contar nada a Louise para
evitar preocupações mas temia que a curiosidade dela fosse tanta a ponto de
perguntar algo para o pai, o que pioraria mais.
-- Olha, Louise. Apenas te
digo uma coisa: mentira! É tudo mentira que contaram.
-- Mas, Mickey...
-- Não acreditem em mais
nada do que disser sobre a nossa tia!
-- Mickey!
Não adiantou. O irmão de
Louise saiu da mesa, desolado e um pouco irritado. E mesmo assim, Louise estava
disposta a correr atrás da verdade, mas por hoje não era uma boa opção
prosseguir.
Dois dias depois aconteceu
o jogo de quadribol e o confronto era contra a Grifinória. A única novidade era
a estréia de Harry Daniels, grande amigo de Alana, que acabou de entrar para o
time como batedor e pelo visto, o mesmo ansiava pelo momento.
-- É o seguinte, pessoal!
– anunciou John Fitzwilliam, primo de Fanny Fitzwilliam e goleiro da Lufa-Lufa.
Ele é o capitão do time e está no quarto ano. – Ano passado quase caímos na
zona do rebaixamento ao sofrer a derrota para Corvinal, contudo, voltamos ao
topo vencendo a Grifinória. E agora vamos botar o programa de treinamento em
prática! Alguma dúvida?
Harry e Louise levantaram
a mão mas Johnny deu espaço para Louise por puro cavalheirismo.
-- Não há perigo... dos
dementadores atacar durante o jogo, não é? – perguntou, receosa.
-- Bela questão, Louise e
para sua informação, Rafelson garantiu sem dementadores por perto. – agora
apontando para Harry. – Pergunte, Daniels.
-- Quais as probabilidades
de ser acertado por um balaço?
-- Muitas. – respondeu,
rindo. – Mas se você for atingido, não tema. Se acordar na ala hospitalar,
ficará de molho por uns dias, assim evitará alguns professores.
Todos riram um pouco e
voltaram a se concentrar. Antes de entrar, outro jogador lufano se apresenta de
forma atrasada. Trata-se de Giorgio Chinaglia, o artilheiro.
-- Atrasado de novo,
Giorgio? – ironizou John, já acostumado com os atrasos do italiano.
-- Pensei que não tivesse
jogo por conta da chuva.
-- Nós jogamos até na
tempestade! – disse Denis Law, animado e bem ansioso.
A juíza era ninguém menos
que a professora Madame Vanderbilt, professora que deu aulas de vôo na vassoura
no primeiro ano.
Os times se reúnem aos
seus postos e a juíza bradou em voz alta.
-- EU QUERO UM JOGO LIMPO!
– encarando cada membro do time. – E ISSO VALE PARA TODOS!
Ela abriu o baú contendo
os dois balaços, que voaram como um raio. O pomo de ouro sobrevoou perto dos
três apanhadores, sendo dois da Lufa-Lufa e um da Grifinória. Com a goles em
mãos, a juíza lançou o mais alto que pode e apitou, dando inicio ao jogo.
Quem conseguiu pegar a
goles foi George Best, um dos artilheiros que veio da Irlanda do Norte e sem
dúvida, um dos alunos populares. Ele se desviava dos lufanos com destreza e
mesmo um pouco distante conseguiu arremessar a bola numa das balizas inimigas,
marcando o primeiro ponto da Grifinória.
Giorgio ficou com a goles
contudo, foi cercado por Alberta Mann e Gerd Muller.
-- Dio mio! – resmungou o
italiano.
Edward Simons, um dos
batedores, marca com destreza um ponto da Lufa-Lufa quando por sorte, acertou
um dos balaços com o taco.
Ainda com jogo seguindo
Louise observa Giorgio se desviando dos dois artilheiros e resolve ajudar seu
amigo italiano encrenqueiro.
-- Giorgio! – chamou
Louise. – Passa pra mim!
Ele consegue mas Gerd
consegue pegar a goles e arremessa com toda sua força contra a baliza. A cena a
seguir se mostra engraçada, pois o alemão vibrou acreditando ter acertado. Ledo
engano. John Fitzwiliam defendeu o aro atingido e agarrou a goles, passando
para Denis Law e este jogou contra um dos aros da Grifinória, conseguindo o
feito.
O time adversário passou a
contra atacar de forma feroz. Antes que pudesse agir, o pomo de ouro sobrevoa
em Louise e a mesma já ia perseguir quando sentiu ser prensada por alguém. Era
Franz. Ele a empurrada com força mas a garota não desistia.
Nas arquibancadas, todos
se protegiam da chuva com suas capas e guardas chuvas. Alice e Odile, ambas da
Corvinal, torciam para Louise e Franz.
-- Aquilo não vai dar
certo. – temeu Odile.
-- Você acha? – Alice
torcia para Gerd e ao mesmo tempo para Louise, desagradando bastante Belle.
-- Se continuarem assim,
meu mozão e Louise podem ser pegos pelos dementadores.
-- Pensei que não houvesse
dementadores. – comentou Alice. – Pelo menos Rafelson garantiu isso.
Elas se calaram e
continuaram a assistir o jogo. Ninguém pegou o pomo. Mas os pontos eram
acirrados. Os times empatados e cada ataque de um, o outro rebatia.
-- Onde está Louise? –
perguntou John, defendendo mais uma vez o gol.
-- Voando para pegar
aquele pomo. – respondeu Eddie, com a goles nas mãos.
Enquanto isso Franz e
Louise lutavam para pôr a mão na bolinha dourada arisca, quando algo aconteceu.
A apanhadora lufana parou no céu e avistou uma série de relâmpagos no céu, onde
as nuvens ganharam uma forma estranha... de lobo. Foram três séries de
relâmpagos nas nuvens apresentando essa forma mas logo a jovem voltou a
realidade e retornou a perseguição ao pomo. Franz não conseguira alcançar por
sofrer uma paralisia na mão, o que fez perder metade do equilíbrio.
Louise prosseguia, no
entanto sentiu uma onda gelada lhe invadir no corpo, congelando seus óculos,
fazendo as gotas da chuva virarem granizos pontiagudos e arranhando seu rosto e
principalmente congelando a ponta de sua Nimbus 2001. Depois avistou de relance
uma sombra voadora. A mesma forma fantasmagórica.
-- Droga! – exclamou a
jovem.
Se desviou dos
dementadores e sem saber dois balaços vinham em sua direção. Gerd, que falhou
em sua segunda tentativa de marcar um gol, viu os balaços perto de acertar
Louise. Voou o mais rápido que pode com sua Firebolt e empurrou Louise. E antes
de fazer algo, Gerd sofreu o impacto dos balaços atingindo seu braço, fazendo-o
cair ao chão.
-- GERHARD! – gritou
Louise, desesperada.
Ela tenta retornar para o
estádio quando um dementador ficou em sua frente, aplicando seu “beijo” e
drenando as forças da menina. Enfraquecida, ela também cai da vassoura e ouve
outro grito e não era de Alice.
ARESTO MOMENTUM
Gemeu um pouco e acordou
de sobressalto, sendo amparada pelo time de quadribol e suas amigas.
-- Calma, Louise. – pedia
Peter, com o rosto pintado de amarelo e preto. – Está na ala hospitalar.
-- Pessoal... – ela sentia
fortes dores no corpo. – Meu Deus! Estou com frio.
-- A Madame Fiona disse
que vai passar e trará um chá quente pra te aquecer. – disse John. – Temos duas
notícias. Uma boa e outra má. Qual deseja ouvir?
-- A boa. – escolheu a
loirinha.
-- A boa notícia é que o
Davy agarrou o pomo e vencemos! – gritou Harry, animado, pois havia conseguido
marcar seu primeiro gol.
Depois um silêncio soturno
invadiu todos.
-- E a má notícia?
-- Bem... Quando você
caiu... – Giorgio carregava algo encoberto com uma toalha da Lufa-Lufa e
finalmente revelou o que era. – Sua vassoura bateu num salgueiro lutador e isso
foi o que restou dela.
Louise entristeceu-se.
Agora ficaria afastada do time por não ter mais sua Nimbus 2001.
-- Não é culpa sua, Louise.
– consolou Davy. – Os dementadores não deviam estar ali. Rafelson ficou furioso
e os expulsou.
Neste momento o diretor da
Lufa-Lufa e professor de Herbologia, Bert Schineider, apareceu na ala
hospitalar e caminhando em direção a cama de Louise.
-- Como você está, Louise?
– perguntou o professor, bastante aflito.
Lulu não conseguiu evitar
o choro e foi abraçada por Peter. Ainda na ala, ganhou mais entrada o professor
de Poções, Anthony McGold, pai de Louise e do irmão dela, Michael, da
Sonserina. Os outros meios irmãos de Louise, Horace e Phoebe, ambos da Lufa-Lufa
e no segundo ano, correram pra abraçar a irmã;
-- Sentimos muito pela
Nimbus. – disseram os dois.
-- Compreendo sua dor,
Louise. Mas agora... – voltando sua atenção para os alunos da Lufa-Lufa,
Schineider prosseguiu. – Preciso avisar sobre uma ocorrência. Sr. Jones, você não
é o apanhador do time e de acordo com as regras novas, um jogador que não é o
apanhador e consiga agarrar o pomo de ouro, não lhe dá vitória ao time.
Os lufanos se indignaram,
principalmente o capitão John Fitzwilliam, que se esforçou para o time vencer.
-- Tecnicamente, quem
venceu foi a Grifinória. – finalizou Schineider ao mesmo tempo ouviu-se gritos
alegres vindos da outra cama, um pouco distante onde Louise está deitada.
O pessoal da Grifinória
havia reclamado disso e Rafelson não teve escolha a não ser dar a vitória automática
para eles, pois Davy não era o apanhador e conseguiu agarrar o pomo. Neste
momento Louise chorou mais ainda, pegando o travesseiro e escondendo seu rosto
nele.
Algumas horas depois
Louise retornou para o quarto, mais desanimada. Mesmo Joanna e Alana lhe dando
motivos para sorrir, a mesma não conseguia fazer nada. Nas aulas se comportava
tranquilamente mas na hora do almoço ela não comia nada. E foi na hora do
almoço que Christopher Romanov, aluno da Sonserina, foi-se até a mesa da
Lufa-Lufa, para conversar com Louise.
-- Oi, Louise. –
cumprimentando gentilmente.
-- Oi... – ela não
demonstrava atenção.
-- Eu assisti ao jogo e me
contaram. – tocando as mãos dela. – Foi uma sacanagem isso. Vocês mereciam
ganhar e não falo por eu ser da Sonserina e sim por você.
Ele mostra uma caixa de
doces de chocolate em forma de coração.
-- Comprei na Dedos de
Mel. São pra você, bonequinha.
Mal terminando de falar e
Chris deposita um beijo na bochecha da menina, surpreendendo-a.
-- Obrigada, Chris.
Na mesa da Grifinória,
alguém não gostou de ver a cena...
Quando chegou sábado,
Louise e Davy foram com os outros alunos para um passeio no vilarejo bruxo de
Hogsmeade. Ela parou na loja de doces onde Chris comprou os chocolates.
-- CHOCOLATE BELGA! – exclamou
Odile, fascinada pelas barras de chocolate da Bélgica.
Louise sorriu junto com
suas amigas e continuaram a conversar até que Chris a pegou pela mão e a levou
para fora.
-- Louise McGold... – se ajoelhando
para ela. – Nos conhecemos há muito tempo e eu sempre gostei de você, de
verdade. Portanto, quer ser minha... namorada?
Ela se emocionou diante do
pedido. Logo ela que sempre se julgava imperfeita e preguiçosa, agora um rapaz
a estava cortejando.
-- Eu aceito!
Os dois se abraçaram e
trocaram um beijo, sob aplausos dos outros alunos. Gerd e Alice saíram da Casa
dos Gritos e avistaram a grande movimentação. Seguiram até lá e viram o novo
casal se beijando. Para Gerd, foi um golpe no coração.
-- Está tudo bem,
McDreamy? – Alice notou o rosto do namorado mudar.
-- Claro...—disfarçou, um
tanto impossível. – Vamos!
Chris e Louise seguiram
com o resto da turma para o pub Três Vassouras e neste momento Mike Nesmith,
aluno da Grifinória, entrou no estabelecimento, com pressa e para a mesa de
Louise.
-- ELA FOI VISTA! – berrou
Nez, trazendo outra edição atualizada do Profeta Diário.
-- Quem? – indagou Odile,
que conversava com Joanna.
-- Tilda Black!
Todos se reuniram ao redor
da mesa, olhando e lendo com atenção a notícia.
-- Puxa vida! – espantou-se
Davy. – E foi em Londres.
-- Mas parece que ela está
rumando para cá. – temeu um pouco Micky Dolenz, um jovem amalucado da Grifinória.
-- Não acham que ela viria
para Hogwarts, não é? – Peter Tork tremeu nas mãos.
Muitas questões sem
respostas e mais dúvidas pipocavam a mente de Louise, dando lugar a uma crise
de ansiedade e medo. Só de imaginar que poderia estar diante de sua tia lhe
causava assombro, impedindo de ouvir o resto da conversa.
-- ... Quem garante isso? –
disse Nez. – E ela já escapou de Azkaban uma vez.
-- Isso é verdade. –
confirmou Chris, sério. – A Tilda pode estar em qualquer lugar. É como tentar
pegar fumaça. Como tentar pegar fumaça com as mãos.
Por mais que o perigo
estivesse perto, a curiosidade de Louise era maior, contudo, precisava de um
jeito de se defender, caso tenha de ficar cara a cara com sua tia.
Continua...

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