Vamos para mais um capítulo de If I Fell. Boa leitura!
Capítulo 5: Da rivalidade ao amor
Os alunos aproveitaram para irem para o
intervalo e neste tempo, Nora e Sepp resolveram trocar mais beijos e caricias
quentes. Dias depois de se conheceram e nas trocas de mensagens, marcaram
encontros para assistirem seus seriados favoritos, resultando em beijos e
depois algo mais. Praticamente iniciaram seu relacionamento perfeito.
-- Katze... Melhor continuar... em casa. –
Dizia Nora, enquanto o namorado a enchia de beijos.
-- Tudo bem. – Ele parou os ósculos e ajeitando
a roupa. – À noite quero te ver, Katzchen!
Eles voltaram para a sala dos professores. Cada
um estava com seus dilemas. Nora se aproximou de sua amiga, Felicity McGold,
que bebia uma lata de soda e com cara triste.
-- O que foi, minha tigresa?
-- Estou cansada, Nora. – Respondeu. – Seu
irmão não me deu respostas sobre nossa relação e decidi... terminar. Eu cansei!
-- Eu preciso te contar. Joj pediu
transferência para Liverpool. – Anunciou a escocesa. – Ele vai se tornar
pesquisador.
-- Não pode ser... – Fefe começou a chorar,
despertando atenção para os professores, sobretudo de Emma Carlisle.
-- Ela está naqueles dias... – Disfarçou Nora
enquanto consolava a amiga.
A aula de Filosofia transcorreu com mais
atividades. Emma passou observar Odile atentamente. A aluna francesa era mesmo
encantadora. Ao fim da aula, a jovem foi a última a sair da sala e Emma
percebeu isso. Fechou a porta e a persiana e agarrou a aluna, beijando-a
fortemente.
-- Professora...
-- Me chame de Emma... – Enquanto tocava a
intimidade úmida de Odile.
O fim de aula mais prazeroso para as duas...
Louise estava sentada na praça e avistou Alice
e Gerd trocando mais beijos ardentes na moto. Ela o odiava em todos os
sentidos. Como prometido, solicitou na secretaria de educação a troca da
disciplina de natação por redação ou qualquer outra que houvesse vagas. O
problema era que todas as aulas estavam esgotadas, mas a garota aceitou ficar
na lista de espera e ao mesmo tempo suportar a presença onipotente de Gerd.
Na saída, Fefe resolveu tentar algo com seu
antigo paquera, o professor de Ed. Física, Franz Beckenbauer.
-- Olá, Franz! – Cumprimentou ela, com seu
jeito sedutor. – Como vai?
--- Errr... Bem. Eu acho. – Estranhando o
motivo da sua antiga paixão estar daquele jeito. – Olha, eu sinto muito entre
você e o Smith... Mas...
Ela o prensou na parede e o beijou.
-- Eu cometi um grande erro em te dispensar.
Perdoe essa galesinha irresponsável. Me dá uma chance? Prometo que desta vez
vai dar certo.
-- Felicity, eu sinto muito. – Mostrou uma
caixa vermelha contendo duas alianças prateadas. – Estou com outra pessoa. É a
Odile.
Fefe não aceitou e enfurecida, deu um tapa na
cara dele.
-- Quando sua ninfetinha te dispensar, vá
procurar outra, chucrute! – Saindo do corredor.
Felicity não acreditava do que estava passando.
Primeiro terminou com George Smith por falta de atitude dele e agora Franz não
a aceitava de volta. Na saída, ela encontrou Odile e Louise conversando.
-- Vamos, Lulu! – Chamando a prima, pra embarcar
no carro.
-- Mas Fefe, eu...
-- AGORA!
-- Fefe eu tenho um encontro. – Explicou
Louise. – O doutor Romanov vai me ver.
-- E você vai esperar com... ela? – Se
referindo a Odile, quase destilando ódio.
-- Sim. – Confirmou. – O que você tem, prima?
-- Ódio de franceses e alemães! – Acelerando o
carro até a avenida.
Odile se encontrou com Franz e ainda um pouco
confusa com que presenciou.
-- Fefe estava tão estranha, nem deixou eu me
despedir da Lulu. – Comentou.
-- Deve ser o trabalho, você sabe como é a vida
de professor. – Disfarçou, tentando esquecer a reação negativa da ex-paquera e
em seguida mostrando as alianças para a amada. – Que tal oficializarmos nossa
relação?
Odile abraçou o amado usou a aliança no dedo.
Mais um dia perfeito para os dois...
Em casa, Fefe se trancou no quarto e mesmo
assim Lulu que ficara na sala ouviu os ruídos de tristeza da prima. Felicity
contou para a prima o motivo. Lulu tentou convencer a prima a perdoar Odile,
algo praticamente impossível. Como forma de ignorar aquele barulho, ela ligou o
Playstation 1 e ficou jogando por um tempo, até ouvir a campainha. Animada, ela
correu até a porta, achando ser o doutor Romanov. Ledo engano. Era ele.
-- O que faz aqui, professor?
-- Eu vim ver... – Gerd gaguejou um pouco, mas
continuou a falar. – Fiquei preocupado e vim ver como você está.
-- Estou legal. – Respondeu rispidamente. –
Como pode ver, não vomitei, não estou sangrando, e nem tenho hematomas. Estou
estudando e agora pode ir!
Ela fechou a porta e ele impediu e viu que a TV
estava ligada... com uma partida de vídeo game pausada.
-- Estudando no Playstation? – Debochou. ---
Deve ser interessante.
Vendo que não há como negar, ela se tornou
honesta.
-- Ah, quer jogar? – Convidando o professor. –
É Bomberman.
-- Não jogo Bomberman desde os treze anos. –
Olhando para a aluna. – Aceito.
Passaram ali jogando por horas e ao mesmo tempo
falando de algo em comum: jogos. Ali mesmo Gerd descobriu que a menina odiosa
que evita natação, possui um lado amoroso e ao mesmo tempo “gamer”.
-- Eu nunca me diverti assim... – Ria Louise
empolgada pela primeira vez. – Sério. É a primeira vez que alguém joga
Bomberman comigo. Mickey e Fefe não curtem. E nem a Odile e a Joanna.
-- Pra falar a verdade, acabei de voltar a ser
criança. – Gerd também estava feliz. – Além de Bomberman, sinto falta de jogar
Mortal Kombat 4.
-- Eu tenho esse jogo! – Mostrando a coleção de
jogos guardados na caixa de sapatos. – Quer
tentar ganhar de mim?
-- Se eu ganhar, você freqüentará a aula de natação,
sob minha supervisão e depois que todos forem embora?
Louise não queria aquilo mas se tratando
disso...
-- Aceito e se eu ganhar?
-- Pode se transferir pra aula de redação. Sem
ressentimentos.
Estava sendo lançado o desafio e poucos minutos
depois Gerd vence o jogo.
-- Eu ganhei! – Comemorou. – Amanhã vamos nos
ver na aula?
-- Uma coisa que meu avô me ensinou é cumprir
com as minhas promessas, então – Estendendo a mão para o professor e apertando
-- Estarei na sua aula, Bomberman.
Ele deu risada com novo apelido muito
merecedor.
-- Mas não conte a ninguém sobre o lance do
Bomberman.
-- Está bem. Aproveitando que você está aqui, gostaria
de pedir desculpas por tudo que aconteceu. Perdoe-me por ser rude com você e
por estar com ciúmes...
-- Ciúmes? – Questionou Gerd, um tanto confuso.
-- Ah, deixa pra lá. – Sorrindo. – Espero que
me perdoe.
Eles se abraçaram intenso e ali mesmo Lulu
sentiu o conforto nos braços dele e aproveitando aquele carinho, cheirou o
pescoço dele, aspirando aquele delicioso perfume cítrico masculino. Gerd
percebeu isso e olhando nas orbes azuladas de Louise, beijou calmamente os
lábios da menina e esta o correspondeu da mesma intensidade.
Fefe descia as escadas, com os olhos vermelhos
e ainda chorando. Ela pegou mais uma lata de soda e um pote de sorvete
napolitano quando avistou a prima e o professor de natação aos beijos. E ainda
viu a mão dele apalpando as nádegas da prima.
-- Devo estar vendo coisas... – Comentou
baixinho para si mesma e subiu as escadas rapidamente sem ser notada.
Ainda aos beijos, o professor ainda a beijava a
aluna e gemia um nome em alemão.
-- Winnie... Du bist so schön, ich will dich in
meinem Leben. (Ursinha... Você é tão
linda, quero você em minha vida.)
Louise se deu conta disso e se desvencilha dos
braços dele, ofegante.
-- Não deveríamos ter feito isso...—Disse
Louise, em pânico. – Professor, me
perdoe pela minha atitude e...
-- Fique calma, pequena. – Tocando os lábios
carnudos e róseos da menina, causou mais excitação. – Seus segredos estão
guardados comigo.
Ele se retirou da casa dela, ainda em seus
pensamentos com a imagem da aluna e a lembrança de um beijo. Quando anoiteceu,
dormiu com a namorada Alice. Enquanto alisava os braços dela, a professora de
literatura dormia e Gerd ainda sonhava acordado com a jovem. Mal posso esperar para as aulas, querida
ursinha, pensou Gerd, animado em saber que Louise finalmente vai freqüentar
suas aulas.
Louise ficou no quarto, olhando para o teto,
pensando no professor. Lembrou dos braços fortes, o tórax definido, a barba, os
olhos penetrantes e as mãos quentes.
-- Oh... Gerd... Ursinho... – Ela se tocava e
gemia o nome dele.
Manhã seguinte, Belle ficou corrigindo as
provas de matemática na sala dos professores e ao mesmo tempo observava uma das
professoras, Lola Banks, a esposa de Gordon, o coordenador do colégio. Havia
dias que as duas estavam bem próximas. Houve um dia que as duas, discutiam
sobre a “vida perfeita” que Lola levava. Na realidade, descobriu-se que o casal
Banks embora normal, não tinham relações sexuais algum tempo. Então, resolveu
ajudar nisso. As duas haviam se beijado. Para Lola, aquilo era bom. Uma ótima
experiência.
Lola percebeu o olhar da professora de francês
e matemática e as duas foram beber na cantina e depois seguiram para a sala de
limpeza, trocando mais beijos e toques ardentes.
-- Belle... Por favor... – Lola gemia mais por
conta da mão de Belle lhe masturbando.
Minutos depois Belle sai da sala e Lola se
sentiu um tanto estranha. Uma mistura de excitação e receio. Caminhou até a
sala da coordenação, encontrando o marido jogando Paciência no notebook.
Trancou a porta e desligando a luz, puxou o marido para um beijo.
-- Dolores... – Ele dizia enquanto via a esposa
ajoelhada, abrindo a calça dele. – Oh meu deus...
Bobby Charlton preenchia mais relatórios
enviados da prefeitura quando ouviu leves tremores na estrutura da sala ao
lado, onde está Gordon. Ele se aproximou ali e bateu na porta dele.
-- Gordon. – Chamou o diretor. – Está tudo bem?
-- Sim... ai! Estou bem. Me desculpe, Charlton.
-- Ok!
Charlton entendeu o que se passava na sala da
coordenação e se retirou dali, prometendo voltar apenas na parte da tarde.
Horas Antes...
Felicity avistou Franz treinando a equipe de
futebol formado por alunos do terceiro ano. Aproveitando disso, ela abriu
discretamente o armário dele e colocou três fotos de Polaroid na pasta dele.
-- Ninguém passa Felicity Jane McGold pra trás,
seu chucrute maldito!
Ainda na aula de Ed.Física, a turma de meninas
praticava vôlei e entre elas estava Odile Greyhound. Mesmo sabendo que ela é
irmã de sua amiga e colega Marie, a professora estagiária não poupou esforços e
se aproximando das mochilas das aulas colocadas no banco, reconheceu a mochila
da Tommy Hilfinger de Odile e abriu o
zíper e colocou as fotos ali, fechando em seguida e se retirando dali.
Ela mal podia esperar pra ver a reação do casal
por verem as fotos...
Como não teria mais aulas nos próximos
períodos, ela ficou na sala dos professores junto com outros, corrigindo as
redações. Nora aparece na sala, muito animada.
-- Tenho uma novidade. Temos um novo professor
de culinária. – Nora abraçava sua amiga e por vezes amante. – E é bonito.
-- Não estou muito animada. Nora, hoje quero
ficar totalmente sozinha.
Ao sair do colégio, avistou Odile e Franz
brigando no carro e depois a menina desembarcando e batendo a porta do carro,
caminhando a passos largos. Ali mesmo Fefe riu disso e voltou para a casa,
satisfeita com sua vingança.
Louise esperava seu professor na quadra
poliesportiva. Se aproximou um pouco da beirada da piscina e olhou assustada
para tudo ali. Sem saber, alguém também caminhava atrás dela. Ao se virar,
levou um susto. Era ele.
-- Está com medo? – Gerd retirava o abrigo e a
camiseta, ficando apenas de sunga, touca na cabeça e mergulhando.
-- Eu... me sinto... paralisada...
-- Tenha calma. Vai dar tudo certo. –
Estendendo a mão para a aluna. – Eu te protejo, ursinha.
Louise deixou a toalha no banco e segurando mão
do professor, conseguiu entrar na água, sem se machucar.
-- Professor... – Louise tentava se equilibrar.
– Professor... me ajude!
-- Calma, Louise! – Segurando a menina nos
braços. – Ursinha, confie em
mim. Olhe pra mim.
A menina se tranqüilizou e teve vontade de
abraçar o homem ali. Começou os primeiros ensinamentos como segurar a
respiração dentro d’água por mais tempo, boiar na água e os movimentos dos
braços. Louise conseguiu superar as dificuldades. E isso durou cerca de duas
horas.
-- Vou lançar um desafio. – Anunciou Gerd, vendo
o progresso de Louise. – Se conseguir ficar boiando por cinco minutos, te dou
um beijo.
Louise quase se afoga, mas resmunga.
-- Isso é maldade, professor!
-- Não é não. – Ele sorria. – Cuidarei se
acontecer algo de errado.
Louise aceita o desafio e permaneceu na água,
sem tocar os pés no concreto e olhando para o teto.
-- Quantos minutos já se passaram?
-- Quatro minutos e trinta segundos...
Como forma de passar o tempo, conversou com o
professor.
-- Como está indo seu namoro?
-- Errr... Muito bem. – Ele estranhou a
pergunta e entrou na conversa. – Ainda pensa... naquele beijo?
-- Penso demais... – Ela sorria e olhava pra
ele.
Gerd se aproximou da menina, pousando a mão em
sua perna, alisando e apalpando um pouco o quadril. Os dedos subiram até o
pescoço alvo e amaciou os lábios dela.
-- Professor... – Ela gemia e lambia os dedos
dele.
Ele a abraçou e puxou-a para um beijo
excitante.
-- Professor... eu...
-- Calada! Apenas sinta...
Louise recebeu seu prêmio por aprender e ao que
parece, em breve ela receberá mais. Na saída, ela viu seu professor indo embora
e também olhou no caderno de notas o telefone dele. Sorriu mas no fundo ela
quer a companhia de duas pessoas que ela mais ama e principalmente agradecer a
motivação dela.
Meu amor, por você comecei a fazer aulas de
natação com seu amado alemão. Mas esquecemos dele, quero você e a Belle, meu
amorzinho.
E no fim da tarde, um carro parou perto do
parque e Lulu reconheceu de quem era. A janela se abriu, revelando Belle e
Alice. Lulu embarcou no carro e seguiram para a casa delas, que dividem juntas.
No quarto de Alice, as duas mulheres mais velhas tiravam o
uniforme da estudante e ao mesmo tempo a beijavam em todos os lugares sensíveis
e prazerosos. Deitaram na cama e iniciou uma masturbação mútua entre o trio
feminino. Louise era beijada mais pelas professoras e ao mesmo tempo retribuía
com mais carinho.
Quando pararam, Louise fez amor com Belle e Alice só
assistia, maravilhada vendo a pequena amante, sendo acariciada pela professora
de francês. Na vez de Alice, não foi igual. A galesa morena de olhos azuis
pegou um dos seus vibradores e o ativou, deixando perto da intimidade delicada
de Louise.
-- Ahhh... professora... Ahhhh meu deus... – Belle a
beijou, ouvindo os gemidos dentro da boca da francesa.
Alice também sugava ali e apalpava os seios da menina. Os
carinhos continuaram por mais tempo...
Minutos depois do ato, as três adormeceram, uma
abraçando a outra.
-- Eu amo vocês duas... – Disse Louise,
fechando os olhos.
No dia seguinte, a aluna entrou na sala,
encontrando Joanna consolando Odile.
-- O que houve, amiga? – Afagando os cabelos
dela.
-- Se eu soubesse que havia algo entre Franz e
Felicity... nunca teria me aproximado dele... mas não. Eu me apaixonei e eles
ainda se amam! – Disse Odile, ainda chorando.
-- Não chora mais, amiga! -- Louise beijou a
amiga na bochecha. – Hoje temos Literatura e depois Redação.
-- E amanhã Educação Física. – Completou
Joanna.
-- E depois da aula vamos pro shopping! –
Disseram as duas galesas, determinadas em cabular as duas aulas em consideração
a Odile.
E assim o fizeram. Antes de sair, Lulu cruzou
em seu armário pra guardar alguns livros e ali encontrou uma pequena caixa
preta e quando abriu, estava ali um anel prateado com o símbolo do personagem
Bomberman, segurando uma bomba e um bilhete.
Você merece mais do que um beijo. Uma lembrança
do nosso momento juntos com Bomberman.
Profº Müller
PS: ansioso para nossa aula de amanhã.
-- E eu também
estou ansiosa pra aula, professor. – Disse para si mesma, ainda pensando nele.
Aos poucos seu
medo de natação era superado graças ao professor, que se revelou adorável para
a aluna assustada.
Continua...

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