Vamos começar com nova fic da linha "Mix", a mistura das duas séries da Grindhouse, Oficial e What If. Triângulos amorosos, tretas e outras coisas. Boa leitura!
Capítulo 1: Naked Eye
O despertador do celular
tocou uma música, acordando o casal adormecido. Depois da noite anterior onde
eles comemoravam mais um jogo com vitória do Bayern, mereceram uma noite
intensa juntos. Acordaram juntos e resolveram tomar um banho juntos. Minutos
depois Felicity fritava mais uma vez a omelete que Gerd tanto gosta. Este
preparava o café e arrumava a mesa para os dois.
-- Tem certeza que terá de
ir para o festival? – Questionou Gerd, enquanto servia o café nas xícaras. –
Temos tão pouco tempo juntos.
-- Eu sei, amor. Na
verdade eu recusei. Contudo, uma das fotógrafas que ia cobrir o festival
adoeceu e sobrou para mim.
Embora casados há dois
anos, Gerd e Felicity ainda sofriam com as dificuldades de estarem juntos o
tempo todo, devido as suas profissões. Gerd é jogador de futebol e Felicity uma
fotógrafa da revista de música. Ela trabalhava em Londres quando conheceu o
jogador em mais uma das partidas pela Liga dos Campeões. Na época, Felicity
namorava Paul McCartney, um baixista e Gerd estava envolvido com Irene Adler,
uma das amigas de Felicity.
Terminada a refeição foram
se arrumar e ao mesmo tempo refletiam. Ambos compreendiam a situação. Felicity
se virou e encarando o marido.
-- Prometo que esse será um dos últimos festivais que vou
cobrir longe de você, amor. Vou morrer de saudades de estar nos seus braços, meu
amor e até por que... --- Passando o
dedo nos lábios do amado. – Ainda me deve aquela rapidinha.
Mal terminou de falar e os dois trocaram um beijo
ardente e a deitou na cama, erguendo a saia dela e de um modo criativo, usou os
dentes e uma mão para retirar a calcinha da amada.
-- Selvagem! – Exclamou Felicity, pegando a
calcinha da boca dele e jogando para o lado.
Ele deitou por cima dela, apenas abaixando o abrigo
e a cueca e em seguida a penetrando com cuidado.
-- Meu selvagem... aaaah... – Gemia a galesa,
abraçando o corpo do amado.
Ele também gemia alto e acelerava mais nas
estocadas até finalmente conseguirem atingir o ápice do prazer juntos.
Ofegantes, Gerd ficou
esparramado no corpo de Felicity e depois voltaram a se vestir. Ele a beijou
mais uma vez. E a levou para o aeroporto.
-- Vou sentir sua falta,
pequena. – Trocando mais um beijo.
-- Eu também, meu amor.
Volto daqui uma semana ou antes. Se cuida e faça mais gols!
-- Você também.
Agora só restava o casal
suportar a ausência para recuperar outra vez o amor que sentem um pelo outro.
Paul Breitner estava
algemado, sem roupa e com os olhos vendados. E ao mesmo tempo se deliciava com
jogo sedutor de sua amada, a estudante Louise McGold, do curso de Artes
Plásticas de Sorbonne. O homem gemia por sentir-se tocado em regiões bastante
sensíveis e o mesmo tempo com contato dos lábios macios da loira beijando seu
pescoço. Louise por fim retirou as algemas no pulso de Paul e a venda nos
olhos. O escritor de livros de viagem agarrou a garota, invertendo as posições
e retomando os movimentos.
Pela madrugada, a
estudante se acorda, deixando o namorado dormindo mais um pouco e voltando para
o mini ateliê que ela mesma construiu em seu apartamento, com quem divide com
mais três estudantes, Joanna Martin, Fanny Fitzwilliam e Elena Valdez. Nenhuma
delas estava na república, cada uma foi passar as férias com seus namorados,
deixando apenas Louise no alojamento... com o escritor Paul Breitner. Os dois
se conheceram na feira literária realizada pela universidade. Entre as estantes
de livros, ambos foram tomados pelo senso de rebeldia. Paul era um tanto
politizado e Louise era rebelde por natureza e expressava seus sentimentos na
pintura e desenhos.
Às vezes ela criava
esculturas de pessoas conhecidas. Não é a toa que Paul ganhou pelo menos umas
cinco pelas mãos artísticas da amada. Naquele momento, Louise não estava
esculpindo de novo o namorado e sim sua amiga galesa, a quem chama de “alma
gêmea”, a jornalista Alice Stone.
Paul tateou o lado vazio
da cama e se acordou. Se levantou e vestiu a cueca e seguiu para o mini ateliê,
encontrando a namorada trabalhando em meio ao gesso.
-- Ainda não terminou sua
obra? – Abraçando Louise por trás.
-- Falta pouco. Só uns
detalhes, como os olhos. – Respondeu a jovem, sem perder o foco. – Agora sim.
Terminado!
Paul admirou a escultura,
realmente Louise tem verdadeiro talento.
-- Sua alma gêmea vai
adorar!
-- Obrigada, B. – Louise
sempre se refere o namorado como Paul ou apenas “B”.
Ela lavou as mãos
rapidamente e depois voltou para o quarto.
-- Já pensou onde vai
passar as férias? – Questionou o escritor, massageando os braços dela.
-- Estou em dúvida entre
Londres, aqui mesmo em Paris ou Cardiff. Alice disse que posso usar a casa de
campo quando quiser.
-- Vem comigo para
Munique! – Sugeriu. – Tenho de entregar meu livro para o editor e você pode
ficar perto de seus amigos e amigas. Principalmente da francesa.
Louise pensou um pouco e
responde:
-- Tudo bem, vou com você.
E quando iremos partir?
-- Depois de amanhã.
-- Oh Paul! – Beijando o
namorado.
Eles repetiram os
movimentos e com mais vontade e desejo.
Gerd retornou do treinamento,
um pouco triste. Era o primeiro dia sem sua esposa. Contudo, estava decidido a
não ficar no estado de saudade. Verificou no celular e ligou para Irene Adler,
uma de suas ex-namoradas. Ele a visitou.
-- E sua esposa?
-- Ela volta semana que
vem. – Abraçando a inglesa e a beijando.
Tiveram uma tarde de amor
intensa e quando saiu da casa de Irene, ele ligou para Alice Stone, seu grande
amor. O mesmo se repetiu. Ela o recebeu em sua casa, bastante surpresa.
-- McDreamy...
-- Olá, Mein Himmel... – Agarrando
Alice e beijando-a.
Ele passou a noite com a
amada, esquecendo da saudade de Felicity.
Louise terminou de arrumar
as malas e resolveu ligar o notebook. Abriu sua conta no Blogger onde possui seu blog pessoal chamado Em
Algum Lugar Desse Mundo. Desde o ensino médio a estudante
passou a escrever suas confissões, sentimentos e por algumas vezes “licenças
poéticas” dentre outras coisas.
Através do universo sinto que algo virá para mim.
Algo que julgava estar bem ao meu lado. O que pode ser? Nem a música dos
Herman’s Hermint pode me responder. Será que é preciso esperar por um meteoro?
Apenas digo que minha visão não me engane. E não traga decepções. Eu quero
respostas... O sol sendo encoberto pela lua. A chuva num dia de verão. A neve
no natal. A música perfeita. A tonalidade de cor perfeita. Em algum lugar vou
saber encontrar.
Continua...
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