terça-feira, 6 de outubro de 2015

Sunrise (Grindhouse Mix - 1º Capítulo)

Olá pessoal!
Vamos começar com nova fic da linha "Mix", a mistura das duas séries da Grindhouse, Oficial e What If. Triângulos amorosos, tretas e outras coisas. Boa leitura!



Capítulo 1: Naked Eye

O despertador do celular tocou uma música, acordando o casal adormecido. Depois da noite anterior onde eles comemoravam mais um jogo com vitória do Bayern, mereceram uma noite intensa juntos. Acordaram juntos e resolveram tomar um banho juntos. Minutos depois Felicity fritava mais uma vez a omelete que Gerd tanto gosta. Este preparava o café e arrumava a mesa para os dois.

-- Tem certeza que terá de ir para o festival? – Questionou Gerd, enquanto servia o café nas xícaras. – Temos tão pouco tempo juntos.

-- Eu sei, amor. Na verdade eu recusei. Contudo, uma das fotógrafas que ia cobrir o festival adoeceu e sobrou para mim.

Embora casados há dois anos, Gerd e Felicity ainda sofriam com as dificuldades de estarem juntos o tempo todo, devido as suas profissões. Gerd é jogador de futebol e Felicity uma fotógrafa da revista de música. Ela trabalhava em Londres quando conheceu o jogador em mais uma das partidas pela Liga dos Campeões. Na época, Felicity namorava Paul McCartney, um baixista e Gerd estava envolvido com Irene Adler, uma das amigas de Felicity.

Terminada a refeição foram se arrumar e ao mesmo tempo refletiam. Ambos compreendiam a situação. Felicity se virou e encarando o marido.

-- Prometo que esse será um dos últimos festivais que vou cobrir longe de você, amor. Vou morrer de saudades de estar nos seus braços, meu amor e até por que... --- Passando o dedo nos lábios do amado. – Ainda me deve aquela rapidinha.

Mal terminou de falar e os dois trocaram um beijo ardente e a deitou na cama, erguendo a saia dela e de um modo criativo, usou os dentes e uma mão para retirar a calcinha da amada.

-- Selvagem! – Exclamou Felicity, pegando a calcinha da boca dele e jogando para o lado.

Ele deitou por cima dela, apenas abaixando o abrigo e a cueca e em seguida a penetrando com cuidado.

-- Meu selvagem... aaaah... – Gemia a galesa, abraçando o corpo do amado.

Ele também gemia alto e acelerava mais nas estocadas até finalmente conseguirem atingir o ápice do prazer juntos.

Ofegantes, Gerd ficou esparramado no corpo de Felicity e depois voltaram a se vestir. Ele a beijou mais uma vez. E a levou para o aeroporto.

-- Vou sentir sua falta, pequena. – Trocando mais um beijo.

-- Eu também, meu amor. Volto daqui uma semana ou antes. Se cuida e faça mais gols!

-- Você também.

Agora só restava o casal suportar a ausência para recuperar outra vez o amor que sentem um pelo outro.

Paul Breitner estava algemado, sem roupa e com os olhos vendados. E ao mesmo tempo se deliciava com jogo sedutor de sua amada, a estudante Louise McGold, do curso de Artes Plásticas de Sorbonne. O homem gemia por sentir-se tocado em regiões bastante sensíveis e o mesmo tempo com contato dos lábios macios da loira beijando seu pescoço. Louise por fim retirou as algemas no pulso de Paul e a venda nos olhos. O escritor de livros de viagem agarrou a garota, invertendo as posições e retomando os movimentos.

Pela madrugada, a estudante se acorda, deixando o namorado dormindo mais um pouco e voltando para o mini ateliê que ela mesma construiu em seu apartamento, com quem divide com mais três estudantes, Joanna Martin, Fanny Fitzwilliam e Elena Valdez. Nenhuma delas estava na república, cada uma foi passar as férias com seus namorados, deixando apenas Louise no alojamento... com o escritor Paul Breitner. Os dois se conheceram na feira literária realizada pela universidade. Entre as estantes de livros, ambos foram tomados pelo senso de rebeldia. Paul era um tanto politizado e Louise era rebelde por natureza e expressava seus sentimentos na pintura e desenhos.

Às vezes ela criava esculturas de pessoas conhecidas. Não é a toa que Paul ganhou pelo menos umas cinco pelas mãos artísticas da amada. Naquele momento, Louise não estava esculpindo de novo o namorado e sim sua amiga galesa, a quem chama de “alma gêmea”, a jornalista Alice Stone.

Paul tateou o lado vazio da cama e se acordou. Se levantou e vestiu a cueca e seguiu para o mini ateliê, encontrando a namorada trabalhando em meio ao gesso.

-- Ainda não terminou sua obra? – Abraçando Louise por trás.

-- Falta pouco. Só uns detalhes, como os olhos. – Respondeu a jovem, sem perder o foco. – Agora sim. Terminado!

Paul admirou a escultura, realmente Louise tem verdadeiro talento.

-- Sua alma gêmea vai adorar!

-- Obrigada, B. – Louise sempre se refere o namorado como Paul ou apenas “B”.

Ela lavou as mãos rapidamente e depois voltou para o quarto.

-- Já pensou onde vai passar as férias? – Questionou o escritor, massageando os braços dela.

-- Estou em dúvida entre Londres, aqui mesmo em Paris ou Cardiff. Alice disse que posso usar a casa de campo quando quiser.

-- Vem comigo para Munique! – Sugeriu. – Tenho de entregar meu livro para o editor e você pode ficar perto de seus amigos e amigas. Principalmente da francesa.

Louise pensou um pouco e responde:

-- Tudo bem, vou com você. E quando iremos partir?

-- Depois de amanhã.

-- Oh Paul! – Beijando o namorado.

Eles repetiram os movimentos e com mais vontade e desejo.

Gerd retornou do treinamento, um pouco triste. Era o primeiro dia sem sua esposa. Contudo, estava decidido a não ficar no estado de saudade. Verificou no celular e ligou para Irene Adler, uma de suas ex-namoradas. Ele a visitou.

-- E sua esposa?

-- Ela volta semana que vem. – Abraçando a inglesa e a beijando.

Tiveram uma tarde de amor intensa e quando saiu da casa de Irene, ele ligou para Alice Stone, seu grande amor. O mesmo se repetiu. Ela o recebeu em sua casa, bastante surpresa.

-- McDreamy...

-- Olá, Mein Himmel... – Agarrando Alice e beijando-a.

Ele passou a noite com a amada, esquecendo da saudade de Felicity.

Louise terminou de arrumar as malas e resolveu ligar o notebook. Abriu sua conta no Blogger onde possui seu blog pessoal chamado Em Algum Lugar Desse Mundo. Desde o ensino médio a estudante passou a escrever suas confissões, sentimentos e por algumas vezes “licenças poéticas” dentre outras coisas.

Através do universo sinto que algo virá para mim. Algo que julgava estar bem ao meu lado. O que pode ser? Nem a música dos Herman’s Hermint pode me responder. Será que é preciso esperar por um meteoro? Apenas digo que minha visão não me engane. E não traga decepções. Eu quero respostas... O sol sendo encoberto pela lua. A chuva num dia de verão. A neve no natal. A música perfeita. A tonalidade de cor perfeita. Em algum lugar vou saber encontrar.


Continua...


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