Novo capítulo de Sunrise! Boa leitura!
Capítulo 4: Tattoo
Algumas semanas depois Felicity retornou para o
apartamento onde mora com Lily, um pouco diferente. Ela caminhava devagar e
possuía no braço direito um plástico grudado. Ali protegia uma tatuagem de uma
fênix. Para Fefe, a fênix simbolizava seu retorno a vida após o divórcio
conturbado e ainda esquecer o fato de ter sido traída. Era seu momento.
Entrando no apartamento, ela lava as mãos e o
rosto no banheiro e ainda ouve alguns gemidos vindos do quarto. Rapidamente
deduziu que era Lily e algum namorado que ela tenha conhecido na noite
anterior. Minutos depois saiu um rapaz de cabelo esvoaçante, rosto vermelho e
ofegante, olhos azuis lindos e abotoando a camisa.
-- Bom dia... – Cumprimentou o homem. – Vou me
retirar. Até algum dia!
-- Adeus!
Felicity entrou no quarto de Lily e a encontrou
nua, deitada de bruços e olhando para a amada.
-- Ainda não acredito que conseguiu tatuar seu
braço. – Lily abraçou com cuidado Felicity, por medo de machucar o braço.
-- Sempre quis... Desta vez minha vida vai
mudar, Lilian. Vai mudar pra melhor.
-- E vai mesmo, amorzinho. – Beijando a amada.
– Agora vou tomar um banho e ir trabalhar.
A galesa acredita que tudo poderá mudar em sua
vida, inclusive não descartava a possibilidade de voltar amar.
Horas depois da partida de Dianna Mackenzie,
Louise e Odile ficaram em casa conversando.
-- Minhas férias logo vão acabar e terei de voltar
para Sorbonne concluir meu semestre.
-- Pelo menos falta só um. – Odile olhava
fixamente para Lulu. Era inegável que a francesa sempre teve uma queda pela
melhor amiga. – Louise...
Odile segurava a mão de Louise e amaciava.
-- Se eu pedir algo, você não me nega?
-- Se estiver ao meu alcance, sim.
O próximo passo foi de Odile segurar o rosto de
Louise e a beijar de modo provocante.
-- Eu te amo, Louise. E não falo como minha
amiga, e sim como...
-- Amante? – Perguntou Louise, sorrindo e
afagando o rosto da outra. – Pensei que não curtia garotas, Odile.
-- Até gosto, mas quero que seja unicamente com
você.
Antes mesmo de trocar mais um beijo, o celular
toca e Odile atende. Era o namorado dela, Franz Beckenbauer.
-- Louise, não se importa em ficar sozinha?
Mozão quer me levar pra jantar e... e você sabe? E a Marie não pára mais no
apartamento e sim na casa do Uli.
-- Estou acostumada com a solidão. – Respondeu
enquanto servia um pouco de suco. – E vou ficar um pouco afogando a saudade que
tenho do B, depois desta primeira carta.
Quando Odile
foi embora, a garota pegou a carta e releu mais uma vez.
McLittle
Estas semanas que se passaram minha
saudade por você aumenta cada dia. Na carta anterior havia chegado em terras
italianas e notei a diferença. Sem você, pareço estar perdido. Explorei
regiões, lugares até então desconhecidos, estudei as histórias dali e outros
fatos. E também fiz amizades como de uma mulher chamada Anastacia. Ela é muito
espirituosa. Creio que vai gostar muito dela. Logo mando outra carta, meu amor.
Sinto sua falta. Do seu
amado B.
-- Também
sinto sua falta... – Disse Louise, até ouvir seu celular tocar e atendeu. –
Alô?
-- Ainda se
lembra de mim, pequena deusa?
-- Já-James? É
você mesmo?
-- Meu amor,
como sinto sua falta e...
-- Não fale
mais comigo, James. Nosso amor é complicado demais e quase arruinei seu
casamento. Adeus.
Enquanto isso
na Itália, Paul tirava mais fotos das paisagens sicilianas. Lembrou-se de
Louise. A estudante sempre dizia que queria conhecer Palermo. Enquanto mirava a
lente fotográfica, acabou avistando Anastacia, caminhando nas árvores e
escrevendo... Achara-a tão encantadora... E linda.
Não! Ela é só uma amiga, pensou consigo mesmo, culpando por
estar cobiçando outra mulher sendo que está comprometido com Louise.
As gravações
do programa de TV, BeatClub, estavam bem agitadas. Pete afinava sua guitarra e
pensava em Felicity. O
término com Annie não foi dos melhores.
-- Ainda
pensando na mulher casada? – Perguntou Roger Daltrey. – Duvido que ela largue o
marido pra ficar com você.
-- Eu vou ter
aquela mulher pra mim! Custe o que custar!
E Pete sente
que está cada vez mais perto de encontrar sua “amada rainha”.
Aquela tarde
se tornou a mais preguiçosa para Louise. Estavam na mesa muitos desenhos de
todos os tipos que ela mesma fez. Na realidade ela queria estar perto de uma
pessoa. Depois da ligação de James Stone, outra pessoa veio em sua mente.
Alice.
-- Minha alma
gêmea...
-- Oi, minha
pequena. Estou morrendo de saudades. Posso te ver?
-- Eu também
sinto sua falta, mozinho. Venha aqui.
Horas depois
Alice e Lulu estavam nuas, debaixo do edredom e se amando. Louise masturbava
Alice freneticamente e sugava o seio dela. A jornalista apertava o bumbum da
amada. Era tudo perfeito...
Semanas depois
Louise recebe mais uma carta do amado B, desta vez... com uma má notícia...
Dias antes...
Paul estava em
seu quarto, sem roupa e na escrivaninha de frente pra janela, onde pode ver a
lua cheia. Começou a escrever sua última carta.
Depois de
terminado de escrever, ele guarda no envelope e depois volta para a cama,
abraçando sua amada Ana por atrás e adormecendo.
Praticamente a
loira se trancou no quarto, chorando por dias. Odile e Marie tentaram
consolá-la e por fim não tiveram outra escolha a não ser... ligar para a alma
gêmea amada de Louise.
Enquanto isso
no outro lado da cidade, Felicity fumava seu cigarro sentada na cama perto da
janela e Micky Dolenz acariciava suas
pernas. O baterista dos Monkees estava desacompanhado de Emma, que visitava sua
amiga Dianna. Então ele havia ligado para a fotógrafa e ficado com ela no
apartamento, já que Lily havia viajado para Irlanda.
-- Você é um
pecado em forma de pessoa. – Disse Micky, subindo os dedos nas pernas dela,
chegando até a intimidade ela. – Como aquele chucrute pode ter deixado você?
-- Talvez eu não
fosse o pecado para ele. – Respondeu Fefe, deixando o cigarro apagado no
cinzeiro e afagando o cabelo de Micky.
-- Fefe,nós não escolhemos nossos pecados, eles que nos
escolhem. – Micky beijava e lambia as pernas da jovem. -- Só precisamos aceitá-los.
-- Mas ele tinha que fazer tudo aquilo comigo? Me
trair com ela durante a viagem? – Fefe quase se exaltou se não fosse Micky
tocando seu ventre, acalmando-a.
-- Sabe Fefe, eu nunca traí a Emma e estou
fazendo isso agora, é uma sensação gostosa, ao mesmo tempo ruim. Sei que vou
contar isso a ela e isso vai nos abalar. Acho que ele pensou dessa forma.
Fefe refletiu sobre isso. Talvez ela cometesse
um erro em ter casado com Gerd. As palavras de Micky surtiram um efeito nela
que a fizeram pensar sobre a traição sofrida e realmente se deu conta que seu
marido nunca a amou e tudo aquilo que viveram eram emoções fortes, uma paixão
louca e destruidora. Amor mesmo... ela sentiu com Micky e anteriormente com
Pete. Mesmo assim ela teve medo de estragar o casamento do baterista, como foi
estragado o seu.
-- Micky... reconquiste a Emma. – Pediu Fefe,
saindo da cama e caminhando até a porta do quarto. – Eu... nem sei o que estou
fazendo. Não devia ter feito isso.
-- Fefe! – Segurando a amada pelo braço e
prensando-a na porta. -- Não negue que não gostou do que fizemos, talvez só
brigaremos porque foi você e mais nada. Você reacendeu a chama do meu casamento.
Felicity beijou Micky com ternura e o levou
para a cama.
-- Fefe, ela me traiu com Nez. Se nosso
casamento acabar, acabou. Não fique preocupada com meu casamento, se concentre
em nós dois juntos.
Ela retirou a camisola, ficando nua diante dele e em
seguida abriu a braguilha da calça de Micky e abaixando a cueca, revelou o
membro enrijecido e em seguida iniciou o sexo oral prazeroso para Micky, que
passava a mão nos cabelos revoltosos de Fefe e olhava fixamente para a tatuagem
de fênix no braço dela.
-- Ahh... Felicity... mais... ahhhh..
Fefe continuou e ao mesmo tempo arranhava o tórax do amado.
-- Micky... – Parando o ato e deixando o baterista sentado
na cadeira. – Quero sentir você.
Ela se sentou no colo dele, de costas enquanto Micky gemia
e lambia as costas dela.
-- Felicity... você é linda, maravilhosa... oh...
Os movimentos começaram de forma lenta para o tesão de
ambos. Fefe se esqueceu de suas inibições e só se concentrava na voz de Micky,
tão erótica... Por trás daquele rapaz engraçado, existe um homem sensual como
ela havia previsto. Ela aumentou a velocidade e para animar, ela rebolava
sensualmente no colo dele, enquanto Micky apertava mais os seios dela.
-- Micky... meu deus! Eu te amo! – Ela exclamou.
-- Oh Felicity... Minha deusa de Gales... Aaaaaah!
O casal atingiu o orgasmo junto e ofegantes, foram para a
cama e se beijaram.
-- Minha deusa, meu pecado, eu amo você mais do
que tudo, mais que a música, mais que a minha vida até. – Dizia Micky enquanto
deixava Fefe aconchegada em seus braços.
-- Meu macaquinho maluco, amo-te com tudo que
tenho e tudo que sou. – Trocando mais um beijo com Micky.
Mais uma tarde de amor passada com ele.
No treinamento do time, Gerd praticava mais uma
jogada quando de súbito rememorou as coisas que aconteceram. A ida de Fefe para
o Glastonbury, a traição com Irene e Alice, o divórcio e por fim o amor de sua
vida ao seu lado. Por mais mágoa que causou para a ex-mulher, houveram momentos
que eles se gostavam. Como pessoas, amigos, parceiros... amantes. Seus pensamentos foram interrompidos quando
Franz e Sepp sugeriram sair a noite e beber, para esquecer os problemas e
depois seguirem para a concentração com a mannschaft
(seleção alemã) na semana seguinte.
Quando anoiteceu, eles foram para o pub,
beberam um pouco de cerveja e passaram o tempo conversando sobre as vidas que
levavam. Gerd outra vez relembrou o dia que ele e Felicity finalmente ficaram
juntos...
FLASHBACK ON
Três anos depois de Alice ter ido embora, Gerd viveu lances
amorosos que não duravam mais de uma noite. Dormiu com várias mulheres,
independendo se são famosas ou não. Porém, houve uma que ele desejava mais que
tudo, porém por conta de seu lado arisco, nunca conseguiu. Esta garota era
Felicity McGold, galesa alta de olhos castanhos claros, um olhar selvagem que
lembrava uma tigresa, muito estonteante. Ele a conheceu por meio de Sepp Maier,
que namorava Nora Smith, a melhor amiga dela. Desde então procurou a moça por
todos os lugares, até chegar ali no pub, onde um grupo chamado English Band se
apresentava no palco e tocava alguns covers. Naquele momento Felicity subiu ao
palco e cantou Purple Haze, do Jimi Hendrix.
Purple haze all in my brain
Lately things don't seem the same
Acting funny, but I don't know why
Excuse me while I kiss the sky
Purple haze all around
Don't know if I'm coming up or down
Am I happy or in misery?
Whatever it is, that girl put a spell on me
Help me, help me
Oh, I don't know
Purple haze was all in my eyes
Don't know if it's day or night
You've got me blowing, blowing my mind
Is it tomorrow or just the end of time
Who knows?
Help me, yeah
Come on know
Tell me, tell me
Quando terminaram, todos aplaudiram a banda e a vocalista
que é amiga e convidada especial. Ela voltou para a mesa onde estavam seu chefe
e os colegas da revista Rolling Stone alemã.
-- Aquela garota é muito...envolvente. – Comentou Gerd,
fascinado pela vocalista.
-- É verdade. – Concordou Franz, abraçando Odile. – E ela
tem uma bela voz.
O próximo ato viram que a baixista, Alana Watson, fala no
micronfone.
-- Pessoal, a English Band permite que alguém venha aqui no
palco, cantar conosco. Não tenham medo, deixem a timidez de lado e soltem a
voz!
Vários minutos se passaram e aí Gerd tomou mais um gole de
cerveja e decide:
-- Eu vou cantar agora!
-- O que? Não vai não! – Impediu Sepp.—Quantos copos você
bebeu, homem?
-- Foram três cervejas apenas e você sabe que eu canto bem.
– Se retirando da mesa e deixando os colegas da mannschaft atônitos.
O pessoal observou o jogador indo conversar com o trio. Ao
que parece eles aceitaram seu “vocalista”.
-- Aposto 500 libras que ele vai pagar mico diante da
banda e de todos! – Dizia Uli Hoeness, sacando o dinheiro.
-- Põe aí, Uli! 600 que ele vai cantar muito bem e ainda
ganhar a garota que cantou anteriormente. – Disse Franz, deixando as notas de
dinheiro na mesa.
-- Ele canta bem mesmo? – Duvidou Odile.
-- Ele gravou uma música uma vez e... bem... ele não foi
tão mal assim. – Garantiu o líbero, vendo o amigo no palco com a banda.
-- Senhoras e senhores! – Saudou o guitarrista Edward
Simons. – Temos um novo vocalista e ainda é famoso. Aplausos para Gerd Müller,
atacante do Bayern de Munique!
Mais aplausos e naquele momento Felicity quase cospe o
Martini e observa ele cantando... Foxy Lady!
Foxy, foxy
You know you are a cute little heart breaker
Foxy, yeah
And you know you are a sweet little lover maker
Foxy
I wanna take you home,haha, yeah
I won't do you no harm
You've got to be all mine, all mine
Ooh, foxy lady
Foxy, foxy
Now-a I see you come down on the scene
Oh, foxy
You make me wanna get up and-a scream
Foxy, oh baby listen now
I've made up my mind,
I'm tired of wasting all my precious time
You've got to be all mine, all mine
Ooh, foxy lady
Ooh, foxy lady, yeah yeah
You look so good, foxy
Oh, yeah, foxy
Yeah, give us some, foxy
Foxy lady
Foxy lady
Foxy lady
Todos se impressionaram com talento dele, até mesmo a
própria banda, que no fundo duvidava, perceberam a voz dele tão poderosa.
Felicity praticamente se encantou ali não só pela ousadia dele. Mas também Gerd
cantava a música favorita da fotógrafa depois foi “acordada” por Teddy Cooper,
seu colega.
-- O cara canta bem, para um jogador alemão.
-- É sim. – Mal conseguia falar por olhar pra ele. – Estou
sem palavras.
Ao fim da música, o público ovacionou Gerd e a banda e ele
retorna para a mannschaft na mesa. Felicity neste momento recebeu a mensagem de
texto de Nora, que estava com o namorado.
Ele fez questão de cantar pra você.
Ela não perdeu tempo e respondeu a mensagem.
Diga a ele que eu adorei!
Nora mostrou a mensagem para Gerd.
-- Eu disse que minha amiga ia adorar. – Comentou a escocesa.
Porém, algo aconteceu. Antes de Felicity subir ao palco,
ela recebe outra pessoa. Um rapaz de terno, acompanhado de outros três. O
desconhecido tinha um cabelo quase tigela, rosto sereno e sorria para a
fotógrafa. Ele a presenteou com uma caixa em forma de flor. O rosto de Gerd
mudou ao julgar o rapaz sendo o namorado dela.
-- Acho que entendi o motivo dela me rejeitar em alguns
momentos... – Disse por fim depois de beber mais um copo de cerveja e pedindo
mais.
Neste momento surge um dos quatro visitantes e ele
reconhece Nora.
-- Nora Smith!
-- George Harrison!
Agora era a vez de Sepp Maier botar pra fora a cerveja ao
saber que o cabeludo magro conhecia sua namorada.
-- Katze, quero lhe apresentar George Harrison, ex-namorado
e agora meu amigo!
-- Hallo! – Cumprimentou o goleiro titular, com o rosto
sério.
-- Olá! – George retribuiu o cumprimento, ignorando o jeito
meio rude do alemão. – Como vai, Nora?
George se sentou perto deles e a maior parte do tempo a
escocesa ria do que Harrison contava, deixando seu namorado alemão bastante
enciumado mas tentando segurar a vontade de socar o guitarrista.
Gerd bebia mais cerveja e observava a vocalista galesa,
sorrindo para o intruso de cabelo esquisito e junto com outros dois. Reconheceu
um deles, o ex-marido de sua paixão Irene Adler.
-- Ringo Starr! – Jogando o copo de chope contra o
baterista.
-- Ora ora, se não é o chucrute que roubou minha ex-mulher!
– Berrou Ringo, depois de ter se desviado do copo arremessado. – Ah, que pena
que ela não ficou com você depois do divórcio e sim com aquele quarentão!
-- Seu inglês maldito, eu vou terminar de quebrar o seu
nariz por todas aquelas noites que você atrapalhou meu sexo com a Irene!
-- Vem tentar, chucrute maldito! Eu vou arremessar a
bateria na sua cabeça. – Disse Ringo, pegando o bumbo e acertando Gerd no
tórax.
O inglês mesmo baixinho, socava fortemente o alemão mas
acabou sendo erguido por ele e jogado contra o palco. Edward e Harry tiraram
Alana dali e foram pros camarins. Os clientes saiam do pub e a briga continuava
da pior maneira. Os outros jogadores tentaram conter Gerd e enquanto os outros
rapazes seguravam Ringo. Algo impossível.
O alemão chutou o baterista e pegava o copo, quebrando nas
costas dele.
-- Hoje vai saber por que me chamam de “Der Bomber”!
John e Paul rapidamente empurram Gerd e o seguraram. Lennon
era mais forte e chutou o alemão. Aproveitando disso, Ringo pegou a caixa (item
da bateria) e jogou na cabeça de Gerd, que ainda se remexia mesmo segurado
pelos dois amigos.
-- Eu não agüento mais segurar esse alemão! – Disse Paul,
cedendo o braço e sendo empurrado por Gerd.
George Harrison também foi empurrado, mas por Sepp. Uli,
que até então só fazia apostas, acabou indo para a briga e quebra a garrafa na cabeça de Lennon.
-- Asgardiano dos infernos! Já basta a Marie, agora tirou
minha Rosie de mim! – Enfureceu Lennon, correndo em direção de Uli Hoeness e enchendo
de socos, fazendo-o sangrar.
Felicity e o dono do pub chamaram a polícia e questão de
segundos, cerca de cinco viaturas chegaram ao estabelecimento e os policiais
conteram os agressores. Ringo e Gerd, cansados e ainda enfurecidos, queriam
ainda brigar.
-- Te vejo no inferno, nazista! – Gritou Ringo, algemado e
embarcando na viatura junto com Harrison.
Gerd mal conseguia falar com as dores e Uli estava com os
olhos inchados dos socos de Lennon. Paul e John, junto com outros alemães foram
para o hospital. Franz foi o único que se salvou e tentou acalmar os ânimos do
treinador Joachim Löw e da comitiva alemã. Eles passaram a noite no quarto de
emergência. No dia seguinte, Felicity visitou o atacante alemão.
-- Olá, Jimi Hendrix da Baviera. – Sorria a fotógrafa,
ficando perto do jogador. – Como você está?
-- Ah... Olá, Foxy Lady. – Ele sorria. – Tentando sobreviver.
E você?
-- Um pouco chocada por conta de ontem mas estou bem no
sentido sem ferimentos nem nada. – Felicity pegou uma cadeira e sentou perto da
cama, tocando a mão de Gerd. – Sem querer ser curiosa, mas você conhecia o
Ringo?
-- Ele é o ex-marido de uma namorada que eu tive. Eles já
não se amavam mais e ficamos juntos, e ele sempre atrapalhava nosso sexo.
Rapidamente Felicity largou a mão de Gerd e disfarçou o
ciúme. Ela sabia quem ele se referia. Irene... Sempre ela...
Antes de falar algo, ela sente uma mão tocando seu ombro e
num salto, ela abre a cortina ao lado e vê Sepp, dormindo e falando o nome de
Nora.
-- Katzchen... Katzchen... Me ajude...
Nora aparece também no quarto e avistando Sepp, ela o
acorda com um beijo.
-- Katze!
-- Minha katzchen...—Sepp não conseguiu falar por conta do
tapa na cara que a namorada aplicou... e depois sendo beijado por ela.
Felicity e Gerd não acreditavam no que viam e discretamente
ela fecha a cortina, permitindo mais privacidade ao casal de gatos.
Ela viu a mão dele, bastante machucada.
-- Oh, tadinho... – Pegando a mão com escoriações e
colocando uma gaze na palma onde está o ferimento.
Na cama ao lado, Nora discutia com o namorado aos gritos.
-- COMO VOCÊ PODE BATER NO HARRISON? ELE NÃO FEZ NADA PRA
VOCÊ!
-- Katzchen, ele estava me provocando falando daquele jeito
com você.
-- Ele é só meu amigo Katze e agora ele está preso por
conta disso!
-- Farei questão de pagar a fiança dele. – Disse Sepp,
aceitando por fim que Harrison é mesmo amigo de sua namorada.
Os dois trocam um beijo e notam-se um silêncio na cama ao
lado. Nora abriu a cortina e viu uma cena no mínimo romântica e... ousada.
Felicity e Gerd se beijavam com ardor e a mão da fotógrafa tocava a parte
intima do jogador, mesmo debaixo do lençol. Gerd gemia mais e Felicity aumentava o toque
íntimo. Nora ia falar algo para impedir contudo, Sepp a impediu tampando a
boca. Uli, que estava na cama ao lado de Sepp, se encontrava sonolento por
conta da morfina. Como o efeito do remédio passou, ele se acordou aos poucos e
viu que a mão de Felicity subia e descia
rapidamente debaixo do lençol e constatou o que estava havendo.
Gerd emitiu o último gemido, atingindo seu orgasmo.
Felicity o beijou mais e quando parou, ela e o jogador se assustaram ao verem
os olhos curiosos do casal de gatos.
-- Ai meu deus! – Disfarçava seu embaraço e Gerd também,
bastante constrangido. – Err... Não é o que estão pensando.
-- Como não pensar em nada se você acabou de fazer ele
chegar lá? – Sepp dava risada e Nora balançava a cabeça de forma negativa,
indicando não ter gostado da safadeza de sua “tigresa”.
-- Fefe, você e esse alemão são mais ousados que Meredith
Grey e Derek Shepperd.
-- Vocês não viram nada! – Gerd tentava enganar seu amigo.
– E quem vai acreditar em vocês?
-- Hey! – Gritou Uli. – Eu também tudo. Principalmente
quando a mão dela foi ali!
Marie entrou no quarto e notou aquela agitação.
-- Meu Capitão Kirk! – Ela ficou perto dele. – O que
aconteceu?
-- Eu vi, kleine blume! – Berrou Uli e apontando para Gerd
e Fefe. – Sua amiga estava... tocando Gerd e ele gemia feito safado!
-- É mentira! Ele está doidão por conta da morfina!
A francesa viu a mão da amiga, suja...
-- Que indecência! Felicity e Gehard estamos num hospital! Tem
pessoas se recuperando aqui! – Repreendeu Marie, indignada.
-- Desculpe... Eu vou embora! Tchau para vocês! – Se
retirando do quarto, em direção ao banheiro. Contudo, ela retorna para o quarto
e lançando seu olhar para Gerd, ela diz: -- Me liga!
Horas depois, Marie e Uli estão sozinhos no quarto, já que
Gerd e Sepp ganharam alta.
-- Por que você não me toca um pouco? – Perguntou o
namorado, acariciando a mão de Marie.
-- Mas aqui? E se aparecer alguém? Não quero fazer como a
Fefe.
-- A diferença é que sua amiga não se importou se alguém
fosse ver. E aqui não tem ninguém.
Diante daquele pedido, Marie sorria maliciosamente e acatou
a vontade do namorado...
FLASHBACK OFF
Após a noite de diversão no pub, Sepp voltou
para casa, encontrando Nora preparando um sanduíche.
-- Katze! – Abraçou o namorado e o beijou. –
Tenho uma boa notícia!
-- O que é?
Depois Nora pegou a mão dele e o deixou no
ventre.
-- Vamos ter um filhote de gato!
-- Minha katzchen! – Beijando mais ainda a
amada pela felicidade em saber que vai ser pai pela primeira vez.
A noite encerrou bem para os gatos.
No outro dia, Felicity acordou um pouco
disposta. Na verdade ela tinha poucos planos para seu dia e sentia falta de
Lily. Elas trocavam mensagens todos os dias para manter contato uma com a outra. Lily
meu amor, volta logo, pedia Fefe em pensamentos mas foram interrompidos com
a campainha.
Animada, ela abre a porta e dá de cara com uma
das pessoas que ela menos esperava em receber em seu apartamento.
-- Olá, Felicity!
-- Bom dia e olá, Irene! – Disse Fefe, fechando
a cara. – O que você quer aqui? O que quer tirar de mim, além do meu marido? Ou
melhor, ex-marido?
-- Eu quero falar com você, Felicity. Me deixa
entrar!
-- Vai embora! Não quero saber de você! Não me
faça ser agressiva! – Já se preparando para fechar a porta quando Irene
empurrou com força a jovem e fechou a porta atrás de si.
-- Saia daqui!
-- Não sem antes de falar...
Felicity aplica uma chave de pescoço na
inglesa.
-- Vai sair da minha casa? Eu não quero te
machucar então saia!
-- Ah, então você sabe lutar? – Irene falava
com dificuldade mas conseguiu golpear de leve a barriga de Fefe, enfraquecendo
a mulher.
Felicity se afasta e em posição de lutadora,
tenta acertar socos em Irene que se desviava. Irene fazia o mesmo e não
conseguia por conta dos reflexos da outra. Porém, Irene percebeu numa tentativa
de Fefe, a chance de imobilizar a fotógrafa, agarrando um dos braços dela por
trás , impedindo de qualquer movimento usando seu próprio corpo como peso.
-- Me solta, Irene!
-- Agora você vai me escutar! – Ordenou Irene,
ainda com Felicity na parede. – Eu
quero... lhe pedir desculpas por arruinar seu casamento e...
Fefe usa mais movimentos bruscos para se soltar
mas a adversária a vira de frente para ela, prensando-a na parede... e a
beijou. A outra tentou empurrar a mulher forte e gritava dentro da boca dela.
Só se acalmou quando uma das mãos de Irene deslizou nos seus seios, apalpando e
depois na sua intimidade.
-- Você é poderosa e linda, Felicity... – Disse
Irene, passando a língua nos lábios da galesa de olhos castanhos. -- Eu estou
me sentindo culpada por tudo o que fiz e vim aqui me redimir. Meu namoro com
Robert foi abalado e eu descobri que estou esperando um filho dele.
-- Eu sinto muito Irene...—Fefe se arrepende
naquele momento de ter agredido a mulher. – Se eu soubesse que você está
grávida, não teria te agredido. Existe algo que eu... possa fazer?
--Não tudo bem,meu personal disse que é bom para o meu corpo se acostumar com essas
lutas... sobre Robert você conhece alguma fórmula que faça ele voltar?Tudo está
tão horrível sem aquele escocês chato. – Lamentou Irene, chorando.
-- Se eu soubesse... – Ela abraçava Irene e
afagava o rosto dela. – Salvaria meu casamento.
-- Tudo aconteceu antes do Gerd aparecer, ele
disse que precisava de espaço e eu dei e ele está em Edimburgo. – Se entregando
mais as lagrimas. -- Só quero que ele volte ou vou atrás dele... Mas ele não me
responde, não me atende...
-- Não fique assim... – Passando a mão no rosto
dela. – Daremos um jeito. Vamos para o quarto. Quero ter você hoje.
Felicity consolou mais Irene e a carregou em
seus braços, levando-a para o quarto. Deitou a mulher na cama e se entregaram
ao prazer naquela manhã...
Louise passou o resto da manhã e tarde chorando,
lamentando e relendo a carta de B. Procurou reavaliar sua vida e ver onde errou
até o celular tocar.
-- Alô? – Atendeu, tentando não chorar.
-- Oi, minha amada pequena! Como você está?
Louise se calou e Alice ouviu o choro da amada,
cortando seu coração.
-- Pequena, o que houve?
-- O B... Ele... ELE TERMINOU COMIGO POR CARTA!!!
– Berrava Louise. – Eu estou mal, Alice!
-- Pequena, agüenta aí! Eu vou no apartamento
te ver! Não faça nada, me espere!
Nem bem fechou uma hora e Alice aparece no
apartamento de Louise, trazendo pizza, sorvete, chocolate e DVDs da última
temporada de Grey’s Anatomy. Alice não gostou da aparência vista em sua alma gêmea.
Ela deixou as coisas na mesa e abraçou forte a amada.
-- Minha pequena, não chore mais. – Ela viu na
mão dela a carta. – Ele escreveu aí que terminou tudo?
-- Sim... – Mostrou a carta para a amada galesa
alta.
Louise
Não sei como expressar o que quero
dizer neste momento, pois isso vai magoá-la. Há cerca de algumas semanas desde
que cheguei na Itália, conheci uma mulher maravilhosa. O nome dela é Anastacia
Rosely. Acabamos nos conhecendo aos poucos, trocamos escrituras juntos e
inclusive passeamos juntos. Ali mesmo me
apaixonei. Tentei lutar contra isso mas é tão forte essa paixão... sou um canalha por estar terminando
com você dessa forma,mas seria muito pior se durante esta viagem eu estivesse
me enganando e te enganando sobre isso
McLittle, não quero que chore. Nossa
relação foi perfeita, amei estar ao seu lado nestes meses e as experiências
sexuais levarei comigo. E também sua ousadia, seu sorriso, seu encanto nunca me
esquecerei. Espero do fundo do coração que aceite nosso fim. Admito que estou
sendo canalha mais uma vez, um covarde em dizer isso por carta e não na cara.
Se quiser, quando nos reencontrarmos, pode me acertar um tapa ou um soco em meu
nariz. Não vou reagir nem nada. E McLittle, uma coisa que eu nunca seria capaz de fazer é
te enganar.
Aceito que sejamos amigos a partir de
agora. Torço por sua felicidade, minha eterna McLittle.
Ass: Paul Breitner, seu
amado B.
-- Ele conheceu minha ex-cunhada? – Questionou Alice,
se referindo a Anastacia Rosely, que foi casada com seu irmão, Jim.
-- Seria o universo me dando um tapa na cara
por ter ficado com Jim na época que ele era casado com ela? – Se perguntou
Louise, com essa quase conclusão.
-- Não pense dessa forma pequena,talvez o
destino queria isso pra todos nós. – Respondeu a galesa alta de olhos
azuis, afagando os cabelos louros revoltosos de Louise.
-- Eu vou tomar um banho... – Avisou. – Pode preparar
nosso jantar...
No banheiro, a menina chorava mais enquanto a
banheira se enchia de água quente. Ela fecha a torneira da banheira e fica ali,
emergida e se banhando. Ela tentou se afogar ali, mas impedida por Alice, que se
juntou a ela no banho.
-- Louise!O que está fazendo? Por que quer
fazer? Por causa de um homem?Tudo bem que ele terminou com você por carta e
acabou com você, mas se machucar por causa disso? Se eu te perdesse, como você
acha que eu ficaria? Você já parou pra pensar? Você é minha vida, minha
razão de viver e existir, eu não sou nada sem você!
A jornalista tirou a roupa, ficando nua e se
unindo a Louise na banheira, abraçando a loira por trás.
-- Não negue todo esse carinho que eu dou pra
você Lulu! – Puxando o rosto angelical da amada para um beijo quente. – Minha
musa, eu te amo!
-- Meu amor, quero ser sua para sempre. Não me
deixe! – Se aconchegando nos braços delicados de Alice. – Mas... e se seu
namorado McDreamy? Não quero ser um entrave para vocês.
-- Gerd é o amor da minha vida, mas você é
minha alma gêmea, nunca me abandone Lulu!
Elas fizeram amor na banheira, uma ensaboando o
corpo da outra, terminaram a noite jantando romanticamente e assistindo sua série
favorita. Pela madrugada, Alice levou Louise em seus braços para a cama, onde
mais movimentos prazerosos foram feitos. Embora Louise sendo menor, seu corpo
se encaixava perfeitamente com de Alice. Ambas são delicadas, apaixonadas e
ardentes. E também uma conhecia o corpo da outra. Não era preciso palavras.
Bastava o toque de uma e o corpo da outra reagia com prazer...
Alice ficou sentada na cama e deixou Louise em
seu colo, de forma erótica.
-- Meu amor, minha vida, serei sua pequena,sua
alma gêmea, eu devoto minha vida, tudo a você, Alice! Eu amo você mais do que
tudo, mais do que minha arte,minha família, minha existência!
Elas se amaram a noite toda...
Três dias depois...
Louise imprimia o e-mail recebido por Felicity,
contendo o endereço do ex-marido e a lista de suas coisas a serem recuperadas.
Ela pegou as caixas de papelão conseguidas pelas irmãs Greyhound deixando no
porta malas.
-- Odile, você me acompanha?
-- Tudo bem. – Aceitou de cara. – Eu ia ao
shopping, mas estou sem vontade.
Elas seguiram para o endereço com Louise
dirigindo e Odile orientando o caminho. Chegando lá, ela ficou diante da porta
e tocou a campainha. Segundos depois ela ouviu uma voz conhecida um pouco
abafada.
-- Deixa que eu abro a porta, McDreamy.
Parece a voz da Alice, pensou a
menina e quando a porta foi aberta, veio um choque.
-- Pequena! – Exclamou Alice, surpresa por ver
sua alma gêmea. – O que faz aqui?
-- O que você faz aqui na casa da Felicity? –
Questionou Louise, achando se tratar de um engano ou ilusão.
-- Eu moro aqui com Gerd.
-- Fefe foi casada com Gerd, você não sabia? –
Indagou Odile.
-- Por favor, entre e poderemos conversar
melhor,pequena.
Louise estava chocada e respirava com
dificuldade. Elas entraram na casa e a estudante avistou o dono da casa, usando
um abrigo vermelho e vestia uma camiseta.
-- A menina do Paul? – Perguntou Gerd.
-- Agora está explicado de onde te conhecia. –
Disse Lulu, acalmando suas palpitações. – Você foi marido da minha prima.
-- Isso vai ter que aparecer no meu novo filme.
– Disse Odile, pegando seu bloco de anotações personalizado e escrevendo os diálogos
ouvidos.
-- Pequena, se acalme. O que veio fazer aqui?
-- Eu vim pegar as coisas da Fefe. – Respondeu a
loira mais calma.
-- As coisas dela estão no escritório. – Gerd apontou
a porta do escritório onde se encontra os pertences da ex-mulher.
Louise retirou tudo sem reclamar e em silêncio. Apenas
verificando se algum fazia parte da lista. Retirou algumas coisas dali como o
vestido que ela usou na Oktoberfest e um disco de vinil do Jimi Hendrix.
-- Ela não vai levar esse disco? – Questionou Gerd,
vendo tudo.
-- Deixe-me ver... – Ela pegou a lista, olhou
atentamente e respondeu de forma seca. – Não consta na lista então não levo!
-- Acho que essas coisas a fazem se lembrar de
você. – Disse Alice.
Elas guardaram tudo no carro e Gerd entrega
para a prima de Fefe uma guitarra Fender preta.
-- É a guitarra da Felicity. Eu dei para ela de
aniversário quando namorávamos. – Disse Gerd. – Se ela quiser, pode vender que
não me importo.
-- É claro. – Ela pegou rapidamente o
instrumento. – Ela não se importa porque você é um bastardo!
-- O que?
Louise deixa a guitarra no carro e ainda em silêncio
embarcou e elas foram embora, sem se despedir do casal.
Chegando em casa, Louise chora no ombro de
Odile e sendo consolada pela francesa e sendo beijada por ela, deixando a
galesa jovem surpreendida.
-- Odile...
-- Lulu... eu sempre gostei de você e sempre te
olhei com outros olhos...
-- Eu não sabia que gostava de garotas...
-- Tenho duas amantes, Emma e Joanna, mas você é
minha paixão.
Odile levou Louise para a cama, tirando apressadamente a
roupa da mais jovem e em seguida fazendo sexo oral nela, fazendo Lulu gritar de
prazer. A estudante bagunçava o cabelo da francesa e depois jogou a amiga na
cama, tirando a roupa.
-- Hoje, você é minha, francesa! – Disse Louise, olhando
para a amiga com malicia.
Retribuiu o ato amoroso, deixando Odile mais excitada.
-- Lulu... ahhhh... amor, vamos fazer juntas?
A galesa entendeu o que a outra quis dizer. Louise deitou
por cima de Odile no sentido contrário e as duas ficaram naquela posição por vários
minutos até atingirem o orgasmo...
Odile adormeceu e Louise aproveitou para pegar
o celular e acessando seu blog, iniciou seu post.
Universo conspirou mesmo contra mim. Em várias formas.
Parece que a cada minuto recebo revelações que são capazes de me arrancar o ar.
Desta forma poderei morrer... O que não é uma má idéia. Não tenho motivos.
Quando uma parte de sua alma é perdida, você se sente atordoada, sem decisões
ou que pensar. Apenas se calar...
O que é mais sábio... Mas, e se o ódio falar mais alto?
Permito essa minha manifestação?
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